IMPOSTOS EM SÃO PAULO

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

MITOLOGIA DOS ÍNDIOS DA AMAZONIA,AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E O DESENVOLVIMENTO

 "A Vulnerabilidade do Ser".

Imagem do livro-Crédito: Cortesia de Claudia Andujar
COPENHAGUE, 17 de dezembro (Terramérica) - Na mitologia dos Baniwa, Yanomami e desânimo, os grupos étnicos que habitam o estado do Amazonas, que faz fronteira com a Colômbia e a Venezuela, são as explicações e advertências sobre as alterações climáticas. Segundo André Baniwa, vice-prefeito do município de São Gabriel da Cachoeira, os efeitos do tempo e foram fornecidos pelos homens das grandes potências. Esses fenômenos já ocorreram no passado distante da humanidade, quando viu o colapso da convivência harmoniosa entre os seres humanos, animais e natureza. Baniwa nascido na comunidade RUPIT Tucumã no alto rio Içana, e entre 2005 e 2009 foi vice-presidente da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN). O mito da criação, que também se refere ao fim do mundo para os Yanomami, menciona a "cair do céu", na qual os seres humanos tempo submersa em águas das cheias, em guerra com os seres mágicos. Essa imagem é o seu maior medo, como a premiada fotógrafa suíça Claudia Andujar, que trabalha com o grupo há 30 anos. Para os Yanomami, que pode acontecer se a humanidade não se inverter o actual processo destrutivo, e também dizer Baniwa.
José María Lana, morador do Alto Rio Preto, Desana representante e membro da actual direcção da FOIRN, diz que os sinais de advertência de que os mitos já são visíveis.
O sol queima diferente hoje. O período de floração é alterado. As chuvas, que caíram em abril e maio, agora estavam concentrados em julho e agosto. A piracema "- a desova dos peixes - ocorre em um local diferente.
Tudo isso interfere com a reprodução das espécies animais e vegetais, alterando os tempos de ciclo dos povos da floresta e interferir com seus rituais tradicionais, que estão intimamente ligadas aos ciclos naturais.
Davi Yanomami afirma que a fumaça produzida pela atividade humana está causando um grande dano tal. Esta xamã e líder das minorias étnicas, prêmios internacionais para a defesa dos povos indígenas que vivem em Watoriki, no estado de Roraima, na fronteira com a Venezuela. De indústrias, bombas, a combustão do petróleo e também o veneno invisível que deixa a terra em mineração, a poluição é a causa da doença, diz Yanomami. Muitos deles são presentemente desconhecidos para os xamãs, que até recentemente era métodos disponíveis para gerir as grandes males que se abateu sobre estes grupos. Esses alertas são liberados por esses líderes, durante décadas, mas ainda não há plena capacidade de ouvir, talvez devido à dificuldade em compreender a visão tradicional dos grupos, carregado de simbolismo e linguagens associadas. Ainda mais consciente de que os cidadãos das cidades da dependência humana com a natureza e as florestas, os povos indígenas têm muito a ensinar e pode levar uma reflexão sobre o modelo de desenvolvimento adotado até agora. Em setembro, representantes desses grupos se reuniram na cidade de Manaus para elaborar a carta dos povos indígenas na Amazônia brasileira sobre a mudança climática, parte do documento a delegação deste país na conferência sobre mudança climática foi realizada em Copenhague, por iniciativa de carbono Reduções de Emissões do Desmatamento e Degradação Florestal (REDD). A carta expressa a posição desses grupos sobre o assunto e consiste em propostas de ações de mitigação, especialmente no que diz respeito à preservação da Amazônia ea contribuição do conhecimento tradicional a novas estratégias para conter perturbações climáticas. É bem estabelecido que as terras indígenas são mais eficientes para evitar o desmatamento e seqüestro de carbono. Os líderes reivindicam o direito à restituição integral de suas terras e para os beneficiários de pagamentos por serviços ambientais e à comercialização de créditos de carbono no REDD, poderia ser uma das poucas conquistas da Conferência 15 Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-15). Além disso, solicitou recursos para conter o desmatamento são regulados de forma adequada às particularidades culturais dos diferentes grupos étnicos e se destinam a fortalecer suas organizações e apoiar os seus programas e projetos de preservação da biodiversidade e conhecimentos tradicionais. A floresta é vida. A vida é floresta. Se você removê-lo, basta destruir a vida humana. Ela mantém o pilar de água pura, fundamental para a manutenção da vida no planeta. Para eles, a floresta tem lugares sagrados, habitado por seres "superiores" que têm a capacidade de "curar o planeta", e para equilibrar os efeitos do aquecimento global, mudanças climáticas e doenças. André Baniwa diz que a tecnologia eo dinheiro nos enganar. O valor está na harmonia entre os seres humanos e entre estes ea natureza. Espera-se que as ações da COP-15, que começou em 7 de dezembro e termina na sexta-feira, considera que estas raças dizer assim por muito tempo.
* Marina Barbosa, uma professora de antropologia da Universidade Católica de São Paulo e especialista em desenvolvimento. Integra a delegação brasileira na COP-15. Este documento é publicado pela rede latino-americana de jornais Terramérica. Aquecimento AMBIENTE-BRASIL: mitologia indiana e mundial
Por Marina Barbosa
Prazo para desmatar mais
Por Marina Silva

Pedagoga e Senadora pelo PV-AC
A impunidade ganhou mais tempo. Mesmo com a previsão legal de prazo de até 30 anos para recuperar áreas de preservação permanente e da reserva legal já desmatadas, o governo deu mais três anos para que os proprietários façam a regularização ambiental de suas áreas sem serem incomodados pela fiscalização.
Apesar da boa intenção do título -Programa Mais Ambiente-, o decreto recém-editado pelo governo acaba por promover, na prática, uma anistia ampla, geral e irrestrita a todos os que desrespeitaram a legislação ambiental até agora. Entre as muitas causas do desmatamento, uma das mais fortes é a impunidade. E, lamentavelmente, o decreto acaba por lhe dar alento, favorecendo sem distinção quem desmatou nos últimos 15 anos. E que poderá continuar a desmatar hoje, sabendo que, se aderir ao programa, não pagará multa pela área desmatada.
Tal decisão compromete as iniciativas de regularização ambiental dos Estados que não criaram a "suspensão de multas". Além disso, vai na contramão do Superior Tribunal de Justiça, que vem julgando em favor da obrigatoriedade dos produtores de recuperar as áreas desmatadas acima do permitido, mesmo quando isso ocorreu antes da compra do imóvel rural.Talvez esse seja o problema. Desde 2004, quando começou a ser implementado o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia, o Estado brasileiro vem ampliando a sua capacidade de fiscalização. Com isso, o desmatamento vem caindo ano a ano, o que é bom para a sociedade, mas incomoda alguns.Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), a maior parte dos proprietários rurais não deverá aderir ao programa, na expectativa de que o Código Florestal seja alterado em 2010. Opinião compartilhada pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. Para ele, apesar do novo prazo, o agricultor, o pecuarista e o próprio governo terão dificuldades para cumprir as "exigências".Ganhar tempo, nesse caso, não significa mais prazo para o agricultor adequar-se às leis ambientais, o que seria desejável se não fosse desnecessário, pois o Código Florestal já contempla essa situação.Na prática, está dada a senha para a bancada ruralista manter a pressão para desmontar a legislação ambiental, duramente conquistada após a Constituição de 1988.Ao ceder, mais uma vez, o governo perde a oportunidade de caminhar na direção correta. E coloca sob forte suspeita o compromisso anunciado de reduzir o desmatamento em 80% na Amazônia e em 40% no cerrado -pontos centrais da meta de redução de emissões de gases-estufa apresentada agora em Copenhague.
Por Marina Silva
Pedagoga e Senadora pelo PV-AC

Enquanto isso na Dinamarca a afirmação da Ministra da Casa Civil já determina o que se vai fazer no próximo Governo...e esta fala não foi um "ato falho" como quis dizer o Jornal da GLOBO:
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1176513-7823-DILMA+ROUSSEFF+COMETE+ERRO+AO+DISCURSAR+EM+COPENHAGUE,00.html

2 comentários:

Anônimo disse...

é bem interessante o assunto que voces debatem porque é bem complexo e completo

Anônimo disse...

é bem interessante esse assunto