IMPOSTOS EM SÃO PAULO

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

RELEVÂNCIA PARA TRAVESSIA NO ESCURO - click no título

Atravessar um túnel com iluminaçao, que é uma das sofisticadas construções humanas, hoje banalizadas, tornou se uma coisa corriqueira.... Mas estudos profundos sobre visões no escuro, como a cegueira, ou estudar suas ENERGIAS...isso sim vale a pena adentrar. Todo campo experimental vem dos ANDES. Brasil, Argentina e  Itália numa cooperação em  FÍSICA E ENERGIA.
 Superaremos Einstein ?! Lembramos também o sucesso do resgate dos MINEIROS  no  DESERTO DE ATACAMA no CHILE e as descobertas de novos mundos muito além de nossa galáxia,como imaginou George Lukás ( cineasta)
Mais informações: http://laboratorio.folha.blog.uol.com.br/
Chile
Novos mundos

sábado, 17 de setembro de 2011

sábado, 10 de setembro de 2011

ONDE ESTAVA EU HÁ 10 ANOS ATRÁS?

Toninho e Niemayer  no Casarão
Estava trabalhando para um Governo que ajudei a construir. Toninho foi amigo de todos! Toninho pensou a cidade durante 20 anos...lado a lado conosco.. QUEM O MATOU? Esta resposta dificilmente virá ao mundo da LUZ. Se vier, teremos hipóteses que não serão aceitas. Nossas memórias estão juntas... Para nós, como as duas torres do World Center-NY, naquele dia, desabava também nosso chão! Passou para a história como a referência ética...E foi nesta "TÚLIA" como era conhecido seu escritório, que todos nós acreditamos que este seria um novo CENTRO.

Monumento ao Prefeito Toninho 
MEMORIAL CONSTRUIDO NA AV. MACKENZIE,
LOCAL ONDE TONINHO FOI ASSASSINADO NA NOITE DO DIA 10 DE SETEMRO DE 2001
Dias depois de seu assassinato, produzi um audiovisual para a Secretaria de Saúde de Campinas: "FACES DA VIOLÊNCIA"... a trilha sonora do curta, foi do filme de Stanley Kubrick, "2001 ODISSÉIA NO ESPAÇO". Pensei que TUDO acontecia AO MESMO TEMPO. Anos depois uma filósofa americana, Suzan Sontag,  escreveria um livro exatamente com este título:TUDO AO MESMO TEMPO. As Escolas Públicas de Campinas, ainda em comoção na semana do assassinato , fizeram uma homenagem ao Prefeito Antonio da Costa Santos. Os desenhos das crianças estavam impactantes. O que mais me chamou a atenção  foi um desenho de um avião atingindo o WTC, o fogo,as explosões e um carro em baixo desta cena, pintada com lapis de cor - uma flexa indicava O CARRO DO PREFEITO. Mais uma vez o pensamento no mundo tinha um CENTRO ...TUDO AO MESMO TEMPO...e a partir daquele momento o mundo não seria mais o mesmo.

MEMÓRIAS DA TÚLIA
Maquete: autoria  Sandro Tonso
Maquete do conceito proposto para meu novo momento profissional, instalação na Casa de Toninho no espaço chamado TÚLIA.  "BEEROCAN"  é uma lenda indígena Carajá, onde dois irmãos em busca de novos caminhos teriam que encontrar o BURACO NO FUNDO DO RIO.A explosão do conhecimento, ao atravessarem este BURACO os leva a TERRAS ESTRANHAS. A maquete foi exposta pelo arquiteto Sandro Tonso, hoje Professor na UNICAMP  durante o evento na Fundação da Cidade, onde apresentei a "OLHO DA RUA" produções artísticas


Exposição e instalação na "Túlia"
O ano foi 1993! Toninho acabava de conseguir o tombamento do CASARÃO da FAZENDA PROENÇA dos Barões do Café. Passou a chamar "FUNDAÇÃO DA CIDADE".Aí está a mesa de trabalho na Túlia. As luzes. A exposição fotografica sobre o processo criativo da concepção da OLHO DA RUA produções artístcas.






Filhos e amigos prestigiam o evento
Varios amigos, Sindicalistas, participantes de Movimentos Sociais, filhos depois da apresentação do Teatro Sia Santa que criou a performance: BEEROCAN. O grupo musical Insanus que compos a trilha do audiovisual em parceria com Milton Jesus, hoje diretor de fotografia para TV e CINEMA. E a  TÚLIA, lugar mágico!



 EXCELENTE TEXTO DE WHASHINGTON NOVAES SOBRE O DIA 11 DE SETEMBRO 
http://leonardoboff.wordpress.com/2011/09/09/w-novaes-quando-cuidaremos-das-nossas-torres/ 
 HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA: Erick Hobsbawm:
http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,trocando-mitos-por-historia,771081,0.htm

domingo, 4 de setembro de 2011

JOÃO BRAÇO, GARIMPEIRO E O "CONVITE- POEMA" DE CARLOS RODRIGUES BRANDÃO

 A todas as pessoas amigas de perto e de longe,
Faz muitos (ou alguns) anos eu participei de dois festivais de inverno da UFMG, em Diamantina. Em um deles coordenei uma curiosa oficina sobre cultura. Parte de nosso trabalho de uma semana de julho foi uma atividade de exercícios de pesquisa-breve em Diamantina e arredores, envolvendo os mais diferentes temas, entre os mais diversos atores. Eu mesmo resolvi fazer o meu pequeno exercício de pesquisa local. Fui recomendado a ir a um povoado “do outro lado da serra”, que foi um antigo lugar de intensa exploração de diamantes. Seu nome: Mendanha. Foi o único lugar em toda a minha vida em que me deparei com uma ponte sobre o rio, com vários bancos encostados nas grades de um lado e do outro, sobre o rio Jequitinhonha. Ela era uma espécie de pequena praça de encontros e conversas. E lá, entre outras pessoas de passagem, encontrei um velho negro, garimpeiro de vida inteira. O tempo todo ele usou para si mesmo este nome: João Braço.Convivemos por quatro dias. Conversei muito com ele em sua minúscula casa. Ele mesmo sugeriu irmos juntos a um pequeno riacho próximo (mas não tanto) à sua casa. Lembro-me de sua figura, magra, ossuda e, no entanto, com mais de 90 anos, cheia de uma energia de vida que apenas uma gente assim preserva ao longo de tantos anos. Lembro-me dele colocando no alto da cabeça três peneiras de garimpeiro que ainda preservava, e apoiando sobre o ombro direito uma enxada própria para ofícios de pequena garimpagem.Estivemos várias horas na beira do riacho, ou sobre as areias, dentro dele. João Braço garimpou como – segundo ele – sempre fez, ao longo de mais de 70 anos. E me ensinava os pequenos segredos do ofício. Garimpei um pouco também, enquanto entre risos ele orientava a minha falta de jeito para o garimpo. Claro, não conseguimos diamante algum. E ele mesmo confessou que fazia anos não tirava das lavras sequer um pequeno diamante. Voltei com algo de um maior valor: várias fitas de entrevistas e mais um repertório de fotografias. Felizes tempos de “gravador de fita” e de “máquina fotográfica de filme”. Em meu livro: A Clara Cor da Noite Escura há algumas fotos dele e trechos de sua fala. Elaine de Lemos  participava então de um projeto meu da UNICAMP. O nome, poético, evocava um poema de Carlos Drummond de Andrade: O Sentimento do Mundo. Entre outros trabalhos de um tempo pós-projeto, ela resolveu reunir as fotos, alguns trechos das entrevistas de João Braço, alguns escritos meus e mais alguns estudos dela, e colocar tudo em um livro. Seu nome: João Braço – ensaios, fotos e escritos sobre um homem chamado João. Ele acaba de ser publicado  e o que acompanha esta mensagem  é a anúncio de seu lançamento. Será no dia 9 de setembro em Piracicaba. Quem puder, venha. Será uma alegria. Não sei se Elaine colocará o livro a venda em livrarias. No entanto ela e eu teremos em mãos uma quantidade suficiente para doar a algumas pessoas... e para vender a outras. Não combinamos ainda o seu valor. De minha parte (e espero que dela também) penso, como sempre, em uma venda de economia solidária. Algo em que o valor vale mais do que o preço. Assim que tivermos chegado a um acordo em uma nova mensagem avisarei a vocês. Por agora vivamos juntas/os a alegria de mais um livro criado a várias mãos, mentes e corações. E, mais ainda, um livro que é a imagem e é a memória deste velho garimpeiro a quem dediquei um dos poemas de Os Nomes – escritos sobre o outro. Um homem de quem, afora as lições pouco aprendidas  sobre o garimpo de diamantes, aprendi muito a respeito de um tesouro bem maior:  a vida. Abraço vocês com carinho, Carlos Brandão
O Planeta de Diamante está escondico!!


PS. Escrevo esta mensagem na mesma noite em que leio na internet que astrônomos descobriram um planeta a 4.000 anos luz da Terra formado apenas de carbono. E imaginam que o carbono estará nele compactado de tal maneira que talvez ele seja todo “um planeta de diamante”.

sábado, 3 de setembro de 2011

ANTROPOCENO: UMA NOVA ÉPOCA GEOLÓGICA DEFINIDA PELA AÇÃO DO HOMEM


O economista e sociólogo Ignacy Sachs
Os estudos de inúmeros cientistas indicam que as mudanças climáticas, a acidificação dos oceanos, a erosão dos solos e as ameças à biodiversidade são reflexos das ações da humanidade. Seria possível então classificar o atual momento do planeta como uma nova época geológica moldada pelo ser humano? Essa decisão será tomada pela Comissão de Estratigrafia da Sociedade Geológica de Londres em conferência no próximo ano, na Austrália. A comissão inglesa definirá se a Terra continua no Holoceno (atual época geológica), iniciado com o fim da última glaciação, há cerca de 10 mil anos, ou se as mudanças ocorridas são suficientes para demarcar a influência humana, iniciando-se uma nova época, o Antropoceno, decisão já adotada pela Sociedade Geológica Norte-Americana.Os principais argumentos para a aceitação do ingresso no Antropoceno proposto pelos cientistas e as perspectivas para a Conferência Rio+20, que acontecerá em 2012, serão debatidos no seminário "A Rio+20 e a Entrada no Antropoceno", no dia 12 de setembro, às 11h30, na Sala de Eventos do IEA.Em relação à Rio+20, o seminário discutirá o papel que a conferência desempenhará perante a pressão social por escolhas ecologicamente viáveis, na formulação de propostas e na capacidade que seus representantes devem ter para modificar um quadro cujas consequências já se fazem sentir na intensificação dos eventos extremos.Os expositores do seminário serão: o economista e sociólogo Ignacy Sachs, professor emérito da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, da França; o ambientalista Fabio Feldman, consultor, ex-presidente do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas; o economista Ricardo Abramovay, professor titular do Departamento de Economia da FEA e do IRI-USP; e o geógrafo Wagner Costa Ribeiro, professor titular da FFLCH-USP e coordenador do Grupo de Pesquisa de Ciências Ambientais do IEA. A coordenação do evento caberá a Abramovay. A denominação Antropoceno foi popularizada pelo geoquímico holandês Paul Crutzen, Prêmio Nobel de Química em 2002, para determinar as mudanças no planeta ocasionadas pelo homem a partir do início da Revolução Industrial.O seminário é uma realização do Grupo de Pesquisa em Ciências Ambientais do IEA e do Núcleo de Economia Socioambiental (Nesa) da FEAUSP.
Local: Sala de Eventos do IEA, Rua Praça do Relógio, 109, Bloco K, 5º andar, Cidade Universitária, São Paulo. Transmissão: ao vivo pela internet em www.iea.usp.br/aovivo.
Informações: com Inês Iwashita (ineshita@usp.br), telefone (11) 3091-1685.

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