IMPOSTOS EM SÃO PAULO

sábado, 24 de dezembro de 2011

RECEITA DE ANO NOVO - CARLOS DRUMOND DE ANDRADE


Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser, novo até no coração das coisas menos percebidas 
(a começar pelo seu interior) novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegrama?).
Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar que por decreto da esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.
COMENTÁRIOS:



Antônio Carlos Vieira disse..
Feliz 2012 para você, seus familiares e seus leitores.
1 de janeiro de 2012 01:09



Obrigada Antonio pela sua carinhosa participação.Abraços Odila Fonseca

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

DANDO UMA PAUSA PARA CONTINUAR A GIRAR A VIDA !!!! MEUS 70 ANOS!!!

Meu filho Gustavo oferecendo o bolo. Minha neta Leticia teria assoprado tudo!?  Mas, Odila ficou com a impressão que foi ela que apagou!
Domingo ! Dia 11 de dezembro de 2011! Com apenas um sopro as setenta velinhas se apagaram! Pensei : Hoje sou a "matriarca eleita!"  Consegui unir meus filhos,minhas noras meus netinhos. Consegui! E estavamos todos muitos felizes! Li Manoel de Barros, que com seus 100 anos, ainda poetisa absurdez.Compartilho, neste espaço, que é dedicado a todos que por aqui passarem:
" Fosse bem: que as minhas palavras gorgeassem!"
"Os rios gostam de entardecer entre os pássaros;"
" Previlégio dos ventos : Semear borboletas!"
"Visões descobrem descaminhos para as palavras"
Quem não vê o extase do chão é cego"
"Quisera dar ao nada uma voz enlouquecida!"
Neste dia aprendi, lendo Manoel de Barros no seu último livro, a palavra ARREBOL ... 
 "Um dia ele nos contou que assistira a estréia do "ARREBOL"... 
e encabulada perguntei se alguém já tinha ouvido a palavra "arrebol". Alicia sabia ! Então fiquei sabendo e pratiquei minha humildade: Vivendo e aprendendo! Essas citações foram retiradas do livro de Manoel de Barros - "ESCRITOS EM VERBAL DE AVE" onde na contra capa le se a despedida de seu melhor amigo de infância:
" De manhã deixamos Bernardo em sua sepultura.... a tarde o deserto já estava em nós"
Conheci neste dia ,também, um dos ilustradores de livros do Manoel
NOTÍCIAS: A PREMIAÇÃO TOPBLOG 2011 ESTÁ NESTE LINK
Não coseguimos chegar em primeiro lugar mas conseguimos estar entre os 30 melhores.Parabéns para nós todos que contribuimos para a construção deste espaço de EDUCOMUNICAÇÃO. Uma das conquistas de 2011, foi saber que a acessibilidade do nosso Blog ultrapassou 40 mil acessos. Temos uma comunidade que ultrapassa 200 pessoas. Um dos trabalhos da ECA para alunos de arte foi citado no portal da USP.Confira nossas conquistas acessando:
Que 2012 seja para nós um ano de muita amorosidade e CONEXÕES NOVAS


Figueira centenária: Força das raízes, vida longa nosso símbolo
ASSIM COMEÇAMOS: Em 1885, Fazenda do Mato Dentro de Baixo- Atual Fazenda Brandina- Sede da FEAC .Primeiro momento- o nascimento do BLOG Educomambiental
 2- E a torcida de nossa querida Ionara,professora, bióloga e sobretudo amiga desde o nascimento do BLOG. Encaminhou pelo FACEBOOK este recado:

COMENTÁRIOS

 Ionara Urruti Moura
                                                      
 "De Ionara Urruti Moura
queridonaaaaaaa amei ver a citaçao do blog na ECA!!! UAU! Poderosa...Voce que é a mãe da criança, a gente participou do parto, é certo, mas o filho foi criado por vc....e muito bem. Eu quero ser sempre a madrinha querida e coruja...Beijo grande. Ah tua caixa postal de e mail devolveu dois emaisl que te mandei agora...e mandei também pro Professor João Luiz e pro Sandro..."
RECOMENDAÇÕES\:
Luna Di Primo  disse... tudo muito lindo, aqui, parabens por chegar e comemorar os 70 com essa alegria... nada mais bonito que uma pessoa sem ou que sabe absorver as amarguras e transformá-las em mensagens silenciosas de positividade... parabens tambem por tao belo blog... a luz que se encontra aqui é fantástica...bjuuu
13 de janeiro de 2012 

AGROTÓXICOS : O MODELO DO AGRONEGÓCIO NO BRASIL

J.P.Stédile
"A difusão do uso de agrotóxicos no Brasil não tem a ver com necessidade agronômica. Está totalmente relacionada à etapa atual do capitalismo, à qual a nossa sociedade está subordinada", enfatizou o coordenador do Movimento Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, na palestra Campanha Nacional contra os Agrotóxicos e o contexto político atual, realizada na ENSP, na segunda-feira (12/12). O coordenador do MST ressaltou que nos últimos dez anos o uso de venenos no Brasil cresceu muito e há três anos ficou ainda pior. Atualmente, o país é apontado como o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Stédile, que esteve na Escola para divulgar a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida, enfatizou que é possível produzir alimentos saudáveis sem utilizar agrotóxicos: com a agroecologia.
Prof.Antonio Ivo na abertura do evento
A mesa de abertura contou com a participação do diretor da ENSP, Antônio Ivo de Carvalho, do presidente da Associação dos Servidores da Fundação Oswaldo Cruz (Asfoc), Paulo César de Castro, e do coordenador do Movimento Sem Terra, João Pedro Stédile. O diretor da Escola destacou a importância de receber o coordenador de um movimento social tão expressivo quanto o MST, com grande responsabilidade diante da sociedade civil e da classe política. Antônio Ivo falou sobre a história da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca e de sua importância na formação do ideal de saúde e da construção do SUS e destacou o comprometimento para uma agenda de formação voltada para o desenvolvimento de um curso de mestrado sobre a temática. O presidente da Asfoc, Paulo César de Castro, o Paulão, ressaltou a importância do estreitamento das relações com as instituições públicas no sentido de fortalecer a campanha. Dando início à palestra Campanha Nacional contra os Agrotóxicos e o contexto político atual, coordenada pelo pesquisador do Centro de Estudos em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/ENSP) Marcelo Firpo, o coordenador do MST, João Pedro Stédile, falou sobre a vocação política da Fiocruz em participar de movimentos sociais e ressaltou que o SUS é uma revolução para a população pobre no Brasil. Em seguida, Stédile entrou na temática dos agrotóxicos e explicou a formação da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida, que tem como objetivo ampliar o debate com a população sobre a falta de fiscalização do uso, do consumo e da venda de agrotóxicos, a contaminação dos solos e das águas, bem como denunciar os impactos dos venenos na saúde dos trabalhadores das comunidades rurais e dos consumidores das comunidades urbanas. Segundo ele, era preciso criar uma campanha nacional contra o uso de agrotóxicos que representasse todas as forças progressistas do nosso país. "Conseguimos reunir um leque de forças que nenhuma outra campanha já conseguiu. A partir dos debates, nos demos conta de que a difusão do uso de agrotóxicos no Brasil não tem a ver com uma necessidade agronômica, ela está totalmente relacionada à etapa atual do capitalismo à qual a nossa sociedade está subordinada". De acordo com o coordenador, esse capitalismo assumiu uma nova fase com aquilo que conhecemos por globalização e está preocupado apenas em produzir lucros a qualquer custo. "Gerou-se no Brasil uma aliança de classes composta por grandes empresas transnacionais, as mesmas que fornecem o veneno e a matriz tecnológica, e isso não é uma questão de coincidência. Esse modelo agrícola baseado no uso de agrotóxicos produz um PIB anual de 140 bilhões", explicou ele. Stédile falou também sobre os grandes proprietários de terra - citados por ele como a burguesia agrária moderna - e sobre a influência dos meios de comunicação de massa, que também fazem parte dessa aliança. De acordo com ele, cabe aos meios de comunicação reproduzir a ideologia proposta por essa aliança de classes, que indica que o modelo baseado no uso de agrotóxicos é bom, único e legítimo. O coordenador explicou que tudo concorreu para a produção do modelo do agronegócio, e culminou num modelo de produção que tem como características a produção em grande escala, o monocultivo - agricultura baseada em um só produto - e a introdução de sementes transgênicas. Segundo o coordenador do MST, atualmente o Brasil está totalmente refém do monocultivo, 85% das terras do país são dedicadas à produção de soja, milho, cana de açúcar e gado. No âmbito da introdução das sementes transgênicas, Stédile afirmou que o uso da técnica nas sementes objetiva apenas que a empresa tenha propriedade genética da semente. "Todas as experiências com sementes orgânicas não são para melhorar a produtividade ou a saúde da população, por exemplo, elas são combinadas com o uso de agrotóxicos que as empresas que investem na introdução de sementes transgênicas produzem. As sementes transgênicas foram um condicionante para o aumento do uso de herbicida. Isso ajuda a explicar o aumento do uso de agrotóxicos no Brasil, totalmente combinado com o modelo econômico do agronegócio", denunciou. O coordenador lembrou, ainda, que qualquer ação do capital e toda ação humana gera contradições e que, nessa linha de raciocínio, o modelo do agronegócio também tem suas contradições.  Stédile citou como uma das contradições do modelo o largo uso de veneno, o que afeta em grande escala a saúde pública. "Temos hoje no país 1 milhão de casos de câncer por ano. Se continuarmos nesse caminho, a tendência é a de que cerca de 400 bilhões de pessoas por ano morram de câncer causado principalmente pelos agrotóxicos. Isso é uma contradição e a população precisa se dar conta para agir antes que seja tarde demais", alertou. Apontado também como outra contradição do modelo do agronegócio está o desequilíbrio do planeta: o agrotóxico elimina a biodiversidade. De acordo com o coordenador, a região sudeste do país está condenada a sofrer cada vez mais enchentes, fruto do desequilíbrio causado pelo modelo, pois o modelo de agronegócio afeta também as condições climáticas. "Esperamos que a população entenda que essas contradições podem gerar a construção de outro modelo de produção para a agricultura brasileira. É totalmente possível produzir alimentos saudáveis sem utilizar agrotóxicos, fazendo uso apenas da agroecologia. Ao contrário do que muitos dizem, produzir baseado em agroecologia não é mais caro e com certeza é muito mais saudável em todos os pontos", afirmou. Por fim, Stédile explicou que, com o objetivo de entender o que há por trás dos agrotóxicos e suas consequências, foi construída a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida. A campanha pretende criar um processo de conscientização da sociedade sobre a ameaça dos agrotóxicos; denunciar e responsabilizar as empresas que produzem e comercializam agrotóxicos; convencer a sociedade sobre a necessidade de mudança do atual modelo agrícola, que produz comida envenenada; criar um espaço de construção de unidades entre ambientalistas, camponeses, trabalhadores urbanos, estudantes, consumidores e todos aqueles que prezam pela produção de um alimento saudável que respeite o meio ambiente; além de explicitar a necessidade e o potencial que o Brasil tem de produzir alimentos diversificados e saudáveis para todos, em pleno convívio com o meio ambiente, com base em princípios agroecológicos. "O principal objetivo da campanha é proibir o uso de agrotóxicos em todo o território brasileiro", concluiu Stédile.
ENSP, publicada em 13/12/2011 - Tatiane Vargas
SUGESTÃO DE LEITURA : EDITORA FIOCRUZ
LIVROS
É Veneno ou É Remédio?-agrotóxicos,saúde e ambiente
Frederico Peres e Josino Costa Moreira (Orgs.)
A obra traz importante contribuição para o debate sobre a real necessidade do uso de agrotóxicos nos processo de produção agropecuários, enfatizando a premência de garantir a qualidade de vida das populações humanas que, todos os anos, expõem-se aos efeitos nocivos desses agentes, consumidos indiscriminadamente ao redor do mundo. Discutem-se aqui os principais desafios enfrentados pelo setor saúde e pelos órgãos ambientais, relacionados ao monitoramento de possíveis efeitos negativos à saúde humana e à qualidade ambiental. Apresentam-se também iniciativas bem-sucedidas de enfrentamento dessa questão, por parte de profissionais das mais diversas áreas do saber.
VER SUMÁRIO Este livro está disponível na íntegra em formato PDF sem custos para acesso:
Capa ; Iniciais ; Prefácio e Apresentação ; Capítulo 1 ; Capítulo 2 ; Capítulo 3 ; Capítulo 4 ; Capítulo 5 ; Capítulo 6 ; Capítulo 7 ; Capítulo 8 ; Capítulo 9 ; Capítulo 10 ; Capítulo 11 ; Capítulo 12 ; Capítulo 13 ; Capítulo 14 ; Capítulo 15 ; Capítulo 16 ; Capítulo 17 .
ISBN: 85-7541-031-8. 2003. 384p., il. ESGOTADO. DISPONÍVEL EM PDF
LEIA TAMBÉM SOBRE A SOJA CONVENCIONAL:
http://www.agorams.com.br/jornal/2012/01/cultivares-de-soja-convencional-ultrapassam-resultados-comerciais/

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

IMPACTOS DOS MEGAEMPREENDIMENTOS: NA PAREDE ESTÃO A ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA (ENSP) A ABRASCO (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SAÚDE COLETIVA) E A TRANFORMAÇÃO SOCIAL BRASILEIRA .

DIA 8 12-11 - Palestra e debate com o professor e pesquisador da ENSP/Fiocruz Hermano A. de Castro.Na quinta-feira dia 8, às 18:30h, realizaremos no CeCAC . Palestra e debate sobre o Impacto dos "megaempreendimentos" de produção e exportação de produtos básicos - commodities agrícolas, minerais e metálicas - nas condições de vida,trabalho e saúde do povo - e, como exemplo marcante, o caso da Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA) - com o pesquisador e professor da ENSP/Fiocruz Hermano Albuquerque de Castro, que está sendo processado por essa transnacional. Para subsidiar o debate indicamos os textos abaixo, além de uma das cartas de solidariedade e apoio de várias entidades a Hermano (anexo) e a indicação de dois vídeo Videos:Saúde dos moradores de Santa Cruz pode estar em risco por causa da CSA – rj tv de 29.6.2011 http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1550150-7823-SAUDE+DOS+MORADORES+DE+SANTA+CRUZ+PODE+ESTAR+EM+RISCO+POR+CAUSA+DA+CSA,00.html
Desenvolvimento  a Ferro e Fogo :

http://www.youtube.com/watch?v=5--nTG9q0A4
Textos:Transnacionais e Violação dos direitos humanos:

 o caso  da Companhia Siderúrgica do Atlântico e o “desenvolvimento” da Baía de Sepetiba  -  coloca a construção do polo siderúrgico das regiões de Santa Cruz e da baía Sepetiba dentro de um contexto mais geral: o desenvolvimento do capitalismo brasileiro inserido na nova divisão internacional do trabalho.Texto completo no Link:
http://www.pacs.org.br/uploaded_files/20090226180610_printed_massacritica_TWFzc2EgQ3LDrXRpY2EgVEtDU0EgTsK6NDEucGRm.pdf
(...) É neste cenário de riquezas ambiental, social e cultural, mas também empobrecido e credor de uma dívida social e ambiental crescente, que os governos municipal, estadual e federal, juntamente com o empresariado nacional e internacional, estão construindo um imenso pólo siderúrgico e um complexo portuário voltado para a exportação de commodities minerais e produtos siderúrgicos. O complexo siderúrgico será composto pela Companhia Siderúrgica do Atlântico - TKCSA, já em construção e que pretende ser a maior siderúrgica da América Latina; a Companhia Siderúrgica Nacional – CSN que aumentará a sua capacidade produtiva e a Gerdau que investirá ampliação da capacidade produtiva da Gerdau Cosigua e a construção da nova usina de aços especiais - Gerdau Aços Especiais Rio. Para o escoamento de minério de ferro e produtos siderúrgicos serão construídos na região, ao todo, oito portos privados: da TKCSA, da CSN, da Usiminas, da Gerdau, da BHP Billinton, da Brazore, o Porto Sudeste da LLX Logística e para a ampliação do porto de Itaguaí. (...) Reafirma-se aqui o caráter do modelo de desenvolvimento que se pretende aprofundar no Brasil que lhe confere o papel de exportador de commodities agrícolas, minerais e metálicas, baseadas em processos produtivos de uso intensivo de recursos naturais e de exploração de força de trabalho. Nesta “nova” divisão do trabalho, os países que são destino dessas commodities especializam-se na produção de aços especiais com maior valor agregado, produzidos a partir dos produtos semi-acabados provenientes dos países do Sul, caracterizada por um processo de inserção externa subordinada dos países do Sul aos países do Norte. (...) A estratégia do
grande capital está clara para a região sudeste que concentra 65% do PIB brasileiro. Sua ação busca criar canais cada vez mais rápidos e eficazes para exportação de commodities minerais e agrícolas. São os minerodutos, os alcoodutos, as ferrovias e os portos com seus terminais de carvão, minério de ferro, produtos agrícolas. (...) Brasil: “crescimento” econômico para quem? Em que condições?(Boletim do CeCAC) Texto completo no Link:
http://www.cecac.org.br/MATERIAS/brasil-crescimento_economico_para_quem-20.5.11.htm
A reconfiguração da economia mundial condiciona as transformações na formação econômico-social brasileira, na estrutura econômica brasileira, que caracterizamos em 2006 como um "processo de regressão a uma situação colonial de novo tipo", iniciado em meados da década de 1980.O deslocamento de parte significativa da produção industrial imperialista para a Ásia/China criou uma forte procura por produtos básicos, principalmente minérios, alimentos e petróleo e norteou a especialização do Brasil na produção de commoditiespara exportação. Este tipo de produção vem se transformando no setor dinâmico da economia brasileira, processo que significou aprofundar a condição do Brasil de país dominado no sistema imperialista mundial.Segundo a ABRASCO (Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva), o "Dr. Hermano Albuquerque de Castro, membro do Grupo Temático de Saúde e Ambiente da ABRASCO e docente da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz), é amplamente reconhecido por sua competência técnicocientífica, postura ética e compromisso social. O pesquisador agiu corretamente ao alertar para a necessidade de investigações mais apuradas - para melhor definir as substância(s) lançada(s) na atmosfera pela empresa e os potenciais danos à saúde advindos dessa exposição - e de um constante monitoramento ambiental e da saúde da população do entorno. A TKCSA é o maior "empreendimento" do grande monopólio transnacional de origem alemã Tyssen Krupp (com participação da Vale do Rio Doce, com parte de financiamento pelo BNDES, além de isenções fiscais) no Brasil instalada na região de Santa Cruz (na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro) e Baía de Sepetiba, com produção e exportação de chapas de aço de baixa qualidade, a serem beneficiadas na Alemanha e nos EUA para a preparação de aços especiais, de maior valor agregado.
Centro Cultural Antonio Carlos Carvalho - CeCAC
Av. 13 de maio, 13 salas 1901 e 1903 - Centro - Rio de
Janeiro/RJ
Horário de funcionamento: das 14 às 18h - tel: (21) 2524-6042  Sítio:
www.cecac.org.br    

E-mail: cecac@terra.com.br
 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

TERRA,VIDA E FUTURO GUARANI-KAIOWÁ

O Conselho da Aty Guasu e organizações de apoio e solidárias aos povos indígenas convidam para a Semana em Defesa da Terra, Vida e Futuro Guarani-Kaiowá, a realizar-se no período de 05 a 08 de dezembro de 2011, na cidade de São Paulo. Confira a programação de atos, debates, lançamento e homenagens:
- Dia 5 - Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, Plenário Juscelino Kubitschek.Av. Pedro Álvares Cabral, 201 - São Paulo – SP.
19hs: As lideranças acompanharão o Prêmio Santo Dias de Direitos Humanos oferecido para a advogada de Direitos Humanos Michael Mary Nolan e farão a leitura do Manifesto do Conselho Aty Guasu, elaborado no último 27 de novembro de 2011, no Mato Grosso do Sul.
- Dia 6 - Câmara Municipal de São Paulo, na Sala Tiradentes
Viaduto Jacareí, 100 - Bela Vista (próximo ao metrô Anhangabaú).
18hs30min: Entrevista coletiva com lideranças Guarani Kaiowá representantes da Aty Guasu
19hs30min: Lançamento do Comitê Nacional em Defesa da População Indígena de Mato Grosso do Sul, com a presença de representantes do Comitê, lideranças Guarani Kaiowá e da Dra. Lucia Helena Rangel, do Departamento de Antropologia da Faculdade de Ciências Sociais e do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da PUC-SP.
- Dia 7 - Centro da Cultura Judaica
Rua Oscar Freire, 2.500 - (próximo ao metrô Sumaré)
20hs30min: Exibição do Documentário “À Sombra de um Delírio Verde”, seguido de debate com as lideranças Guarani Kaiowá do MS.
- Dia 8 - Sesc Consolação
Avenida Paulista, 119 (próximo ao metrô Brigadeiro)
18hs30min: Homenagem e voz ao Povo Guarani Kaiowá durante o lançamento do Relatório de Direitos Humanos da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos.
Organização:
Conselho da Aty Guasu, Cimi SP, Cimi MS, CPT, Pastoral Indigenista de São Paulo, Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, Museu da Cultura e Programa Pindorama de estudantes indígenas da PUC-SP, Instituto Terra Trabalho e Cidadania.