IMPOSTOS EM SÃO PAULO

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Um círculo vicioso mortal

Estamos todos sentados em cima de paradigmas civilizacionais e econômicos falidos. É o que nos revela a atual crise global com suas várias vertebrações. Nada de consistente se apresenta como alternativa viável a curto e a médio prazo. Somos passageiros de um avião em vôo cego. O que se oferece, é fazer correções e controles à la Keynes, que, no fundo, são mudanças no sistema mas não do sistema. Mas é este sistema que comparece como insustentável, incapaz de oferecer um horizonte promissor para a humanidade. Por isso, a demanda é por um outro sistema e um outro paradigma de habitar este pequeno, velho, devastado e superpovoado planeta. É urgente porque o tempo do relógio corre contra nós e temos pouca sabedoria e parco sentido de cooperação. Em razão dos interesses dos poderosos que não fazem o necessário para evitar o fatal, as soluções implementadas mundo afora vão na linha de “mais do mesmo”. Mas isso é absolutamente irracional pois foi esse “mesmo” que levou à crise que poderá evoluir para uma tragédia completa. Estamos, pois, enredados num círculo vicioso letal. Dois impasses estão à vista, gostem ou não os economistas, “os salvadores” do mundo: um humanitário e outro ecológico. O primeiro é de natureza ética: a consciência planetária, surgida à deriva da globalização, suscita a pergunta: quanto de inumanidade e de crueldade aguenta o espírito humano ao verificar que 20% das pessoas consome 80% de toda a riqueza da Terra, condenando o resto à cruz do desespero, encurralada nos limites da sobrevivência? Esta aceitará o veredito de morte sobre ela? Ela resiste, se indigna e, por fim, se rebelará por instinto de sobrevivência O ideal capitalista de crescimento ilimitado num planeta limitado parece não ser mais proponível ou só sob grande violência. O segundo é o limite ecológico. O capitalismo criou a cultura do consumo e do desperdício cujo protótipo é a sociedade norte-americana. Generalizar esta cultura – cálculos foram já feitos – precisar-se-iam de duas ou mais Terras semelhantes à nossa, o que torna o propósito irrealizável. Por outra parte, encostamos nos limites dos recursos e serviços da Terra e os ultrapassamos em 40%. Todas as energias alternativas à fóssil, mantido o atual consumo, atenderia somente 30% da demanda global. Como se depreende, dentro do mesmo modelo, somos um sapo sendo lentamente cozido sem chances de saltar da panela. Há três propostas criativas: a da economia solidária que não mais se guia pelo objetivo capitalista da maximização do lucro e de sua apropriação individual. A do escambo com as moedas regionais. A terceira é a da biocivilização e da Terra da Boa Esperança, do economista polonês que dirige um centro de pesquisa sobre o Brasil em Paris: Ignacy Sachs. Ela confere centralidade à vida e à natureza, tendo o Brasil como o lugar de sua antecipação. As três são possíveis mas não acumularam ainda força suficiente para ganhar a hegemonia. Talvez elas nos poderiam salvar. Mas teremos tempo hábil? Bem dizia Gramsci: “o velho não acaba de morrer e o novo custa em nascer”. Não se desmonta uma cultura de um dia para outro. Quem está acostumado a comer bife de filé dificilmente se resignará a comer ovo. Meu sentimento do mundo diz que vamos ao encontro de uma formidável crise generalizada que nos colocará nos limites da sobrevivência. Chegando a água ao nariz, faremos tudo para nos salvar. Possivelmente seremos todos socialistas, não por ideologia mas por necessidade: os parcos recursos naturais serão repartidos equanimemente entre os humanos e os demais viventes da comunidade de vida. Santo Agostinho sabiamente ensinou que dois fatores ocasionam em nós grandes transformações: o sofrimento e o amor. Devemos aprender já agora a amar e a sofrer por esta única Casa Comum a fim de que possa ser uma grande Arca de Noé que albergue a todos.
Então será, sim, a Terra da Boa Esperança, um sinal de um Jardim do Éden ainda por vir.
Leonardo Boff é autor de Comer e beber juntos e viver em paz. Vozes 2008.

A Era das Pandemias e a desigualdade

“Tratar essa pandemia gripal como espetáculo pontual é um equívoco. As pandemias vieram para ficar e suscitam dois debates estruturais”
O mundo está diante das primeiras "pestes globalizadas", cuja velocidade de contágio, sem precedentes, é inversamente proporcional à lentidão da política e do direito.A aceleração do trânsito de pessoas e de mercadorias reduz os intervalos entre os fenômenos patológicos de grande extensão em número de casos graves e de países atingidos, ditos pandemias. Assim, tratar a pandemia gripal em curso como um espetáculo pontual é um grande equívoco.As pandemias vieram para ficar e suscitam ao menos dois debates estruturais: as disfunções dos sistemas de saúde pública dos países em desenvolvimento e a inoperância da Organização Mundial da Saúde (OMS).Na ausência de quebra de patentes de medicamentos e de vacinas, perecerá um grande número de doentes que, se tratados, poderiam ser salvos. O mundo desenvolvido terá então, deliberadamente, deixado morrer milhões de pobres.Sob fortes pressões políticas, a OMS tem divulgado com entusiasmo doações de tratamentos e descontos aos países menos avançados na compra do oseltamivir, o famoso Tamiflu, fabricado pela Roche, até então o único tratamento eficaz contra o vírus A (H1N1). Mas essa pretensa generosidade é absolutamente insignificante diante da possível contaminação de um terço da humanidade.A apologia do Tamiflu tem levado milhares de pessoas à compra do medicamento pela internet ou a cruzar fronteiras para obtê-lo em países vizinhos. O uso indiscriminado do medicamento deve ser combatido com vigor, tanto pela probabilidade de consumo de produto falso quanto por fazer com que rapidamente o vírus se torne resistente também ao oseltamivir, o que ocorreu em casos recentes. Ainda mais grave: as constantes mutações do vírus tornam o mundo refém da indústria de medicamentos.A OMS deve operar para que paulatinamente os Estados assumam o leme, com todos os custos que isso implica, do investimento em pesquisa ao serviço de saúde pública.O direito não pode ser desperdiçado: o Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio, negociado no âmbito da Organização Mundial do Comércio, criou a licença compulsória, dita quebra de patente, para, entre outros casos, os de urgência. Ora, pode ocorrer algo mais urgente do que uma pandemia?No entanto, quebrar a patente do Tamiflu, embora imprescindível, é apenas uma ponta do iceberg. É preciso que os Estados desenvolvam as condições para produzi-lo.O mesmo ocorre em relação à insuficiência de kits para diagnóstico: com a progressão da pandemia, é provável que não sejamos capazes sequer de contar os mortos, ou seja, aqueles que comprovadamente foram vítimas desse vírus.A prevenção da doença traz um problema adicional, que é a pressa: os mais nefastos efeitos da vacina contra o A (H1N1) ocorrerão nos primeiros países a generalizá-la, que serão, infelizmente, os latino-americanos, até agora os mais atingidos pela doença.Assim, a deplorável desigualdade econômica mundial distribui também desigualmente o peso das urgências sanitárias. Os pobres portam o fardo mais pesado, eis que a pandemia gripal vem juntar-se a outras doenças endêmicas, como paludismo, tuberculose e dengue, cuja subsistência deve-se às adversas condições de trabalho e de vida, sobretudo em grandes aglomerações urbanas, não raro em condições de habitação promíscuas, numa rotina que favorece largamente a contaminação.Caso o fenômeno se agrave, novas restrições, além do controle do Tamiflu, podem ser necessárias, a exemplo da limitação de reuniões públicas e aglomerações, que já foi adotada em países próximos, como a Argentina.A pandemia pode trazer, ainda, a estigmatização de grupos de risco ou de estrangeiros, favorecendo a cultura da insegurança, pois o medo é tão contagioso quanto a doença.Por tudo isso, urge revisar o papel da OMS no sistema internacional e retomar o debate sobre a criação de um verdadeiro sistema de vigilância epidemiológica no Brasil, apto a regular a eventual necessidade de restrições a direitos humanos e a organizar a gestão das pandemias com a maior transparência possível.Caso contrário, seguirá atual o que escreveu Albert Camus, em 1947, no grande romance "A Peste": "Houve no mundo tantas pestes quanto guerras. E, contudo, as pestes, como as guerras, encontram sempre as pessoas igualmente desprevenidas".
Sueli Dallari é professora titular da Faculdade de Saúde Pública da USP. Deisy Ventura é professora do Instituto de Relações Internacionais da USP. (Folha de SP, 31/7)

Comentários:
1-Evandro Vieira Ouriques
Conferir o vídeo 'Cientista afirma que vírus foi fabricado' Vejam este produto do interesse e poder auto-referenciados. Recebi da profa. Regina de Assis. Com amor e alegria, Evandro
Link do vídeo:http://www.youtube.com/watch?v=0K2LdGUca9w&eurl=http%3A%2F%2Fterritoriojpps%2Ening%2Ecom%2Fvideo%2Fcientista%2Dafirma%2Dque%2Dvirus%2Dfoi&feature=player_embedded Cientista afirma que vírus foi fabricado

2 ANEPS E MOVIMENTOS DE SAÚDE-PARÁ
O anis estrelado é o extrato-base (75%) da produção do comprimido Tamiflu.Donald Runsfield,Secretário de Defesa no governo BUSH,compra 90% da produção mundial do anis estrelado da China, desde 1997, quando surgiram os primeiros casos de gripe aviária H5N1(uma das variáveis do H1N1)... seria por acaso???

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Amazonia:Estudo sobre a Fragmentação da Floresta

Fragmentação passada a limpo Biólogo discute estudo que há 30 anos avalia impacto do isolamento de trechos de mata na Amazônia .Trecho isolado de mata estudado no Projeto Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais, que procura entender como a fragmentação da floresta afeta o equilíbrio ecológico na Amazônia (fotos: PDBFF).Trinta anos de pesquisa permitiram confirmar os impactos da fragmentação na floresta amazônica. Entre os efeitos visíveis desse processo, estão uma maior mortalidade de árvores grandes, a mudança na composição da vegetação, o aumento da quantidade de cipós e alterações na dinâmica do carbono. As conclusões são do Projeto Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais, promovido em parceria entre o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e o Instituto Smithsonian (SI), dos Estados Unidos. A iniciativa é considerada o estudo de maior impacto já realizado sobre a fragmentação de florestas tropicais. Um resumo dos resultados desse projeto foi apresentado pelo biólogo americano William Laurance, pesquisador do SI, no primeiro dia da 61ª reunião anual da SBPC, que acontece esta semana em Manaus. Segundo Laurance, além da longa duração, o grande diferencial do estudo é a possibilidade de controle das variáveis envolvidas. “Em 1979, quando o projeto começou, a área era coberta por floresta, ou seja, nós sabemos o que tinha lá antes e isso é muito importante”, avalia. “Além disso, hoje sabemos que o local está praticamente livre da caça e da extração de madeira.” O objetivo do projeto é entender como o isolamento de pequenos trechos da mata afeta o equilíbrio ecológico na Amazônia. O trabalho não é simples. Cerca de 62 mil árvores com diâmetro maior que 10 cm são monitoradas regularmente desde o início do estudo e, a cada cinco anos, aproximadamente, é realizado um censo para avaliar parâmetros como o crescimento e a morte das plantas. A pesquisa é realizada em uma área de 1.000 km 2 cuja diversidade de espécies é uma das maiores do mundo. Para efeito de comparação, lugares conhecidos por sua grande biodiversidade, como a ilha de Barro Colorado, no Panamá, e La Selva, na Costa Rica, abrigam cerca de 100 espécies por hectare. Na Amazônia, esse número chega a quase 300 por hectare. Apesar disso, Laurance afirma que 97% das espécies da área do projeto foram identificadas. O esforço de identificação é essencial, já que permite saber como cada espécie é afetada pelas mudanças decorrentes da fragmentação. Efeito de borda. Um dos sete acampamentos que o Projeto Diversidade Biológica de Fragmentos Florestais mantém na Amazônia.Os resultados indicam que mudanças decorrem, principalmente do chamado efeito de borda – processo de criação de novas áreas de contato da floresta com ambientes modificados, como pastagens e capoeiras. "Perto das bordas há maior perda de árvores grandes e crescimento de espécies menores”, conta Laurance. “As principais hipóteses para explicar o fato estão ligadas a mudanças no padrão dos ventos que atingem as árvores, na incidência de luz, que facilita o crescimento de espécies que normalmente não ocorrem no interior de florestas sombreadas, e a mudanças no microclima, como a prevalência de condições mais secas." A taxa de criação de novas bordas na floresta amazônica varia entre 20 mil e 50 mil km por ano. O processo é motivado por fatores já conhecidos: plantio de soja, exploração da madeira e projetos de expansão da infraestrutura, como a construção de estradas e hidrelétricas. "A área que estudamos está a apenas 80 km de Manaus, cidade cuja população praticamente dobrou nos últimos 20 anos", conta José Luís Camargo, biólogo do Inpa e coordenador científico do projeto. Camargo lembra que a área é também alvo de projetos de ocupação planejados pela Superintendência da Zona Franca de Manaus, responsável pela administração da região. O problema, segundo pesquisador, não é a ocupação em si, mas a forma como é feita. "A produção poderia ser feita por sistemas agroflorestais, de menor impacto para o ecossistema. Mas essa não é a previsão". lamenta. A ameaça não impede o planejamento de novas pesquisas. "Estamos começando a investigar o impacto da fragmentação em plântulas, que provavelmente são ainda mais vulneráveis às mudanças", diz Laurance. Os estudos contribuirão para manter a região do projeto no primeiro lugar da lista de locais que mais geraram conhecimento sobre florestas tropicais no Brasil e no mundo. Mariana Ferraz Ciência Hoje / RJ 14/07/2009
Confira a cobertura completa da 61ª Reunião Anual da SBPC

domingo, 26 de julho de 2009

Conferência Nacional_Saúde e Meio Ambiente: Vamos cuidar da Gente!_II

A destinação do lixo urbano é uma atribuição constitucional das prefeituras, mas apenas 7% dos 5.564 municípios brasileiros têm coleta seletiva. Com isso, no ano passado, pelo menos 175,5 mil toneladas de
resíduos de plástico, papel, madeira, vidro, alumínio, cobre, pilhas, baterias e outros componentes elétricos - e até as cinzas provenientes da incineração de lixos municipais - tiveram de ser importadas. Entre janeiro e junho deste ano, foram importadas outras 47,7 mil toneladas. Mesmo importando, as 780 empresas de reciclagem brasileiras, hoje, atuam com 30% da capacidade ociosa por falta de matéria-prima, segundo a Plastivida Instituto Socioambiental dos Plásticos. Um exemplo: mais de 40% do PET reciclado é absorvido pela indústria têxtil na fabricação de fios e fibras de poliéster - duas garrafas se transformam em uma blusa. O Brasil teria condições de abastecer essa indústria, não desperdiçasse 50% do PET no lixo comum. A falta do material fez disparar o preço da tonelada no mercado interno, equiparando-se ao valor do importado, entre R$ 700 e R$ 900. Resultado: enquanto sobravam garrafas boiando no poluído Rio Tietê, as recicladoras tiveram de importar 14 mil toneladas de plástico para reciclagem no ano passado, 75% mais do que em 2007. O mesmo ocorre com resíduos de alumínio, que lideram a importação, usados na indústria automobilística - só no ano passado, o Brasil importou 92,7 mil toneladas do material retirado do lixo de outros países. "Se existisse uma política nacional de reciclagem não seria preciso Bolsa-Família. O dinheiro do lixo renderia aos brasileiros o mesmo benefício, além de emprego", ironiza o presidente do Instituto Brasil Ambiente, Sabetai Calderoni, autor do livro "Os Bilhões Perdidos no Lixo" e consultor da Organização das Nações Unidas e do Banco Mundial para a área ambiental. "Só faz sentido o Brasil importar esse material porque as redes de captação e separação não funcionam. Faltam PET e outros resíduos no mercado nacional." As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
Em 2008, Brasil importou 175,5 mil toneladas de lixo.
O Brasil importou, oficialmente, mais de 223 mil toneladas de lixo desde janeiro de 2008, a um custo de US$ 257,9 milhões. No mesmo período, deixou de ganhar cerca de US$ 12 bilhões por não reciclar 78% dos resíduos sólidos gerados em solo nacional e desperdiçados no lixo comum por falta de coleta seletiva - o país recicla apenas 22% do seu lixo. A indústria nacional, que reutiliza os reciclados como matéria-prima na fabricação de roupas, carros, embalagens e outros, absorve mais do que o país consegue coletar e reciclar. Daí a necessidade de importação.

EUA exportam 80% dos seus resíduos eletrônicos
Cerca de 80% do lixo eletrônico dos Estados Unidos é exportado para países pobres, principalmente para a China. Parte desembarca no Brasil. O alerta é da Silicon Valley Toxics Coalition, entidade que monitora empresas de tecnologia na costa oeste americana, segundo a qual parte das companhias da Califórnia tem acordos para a venda de computadores e tecnologias de segunda mão para o mercado brasileiro. Nem todos, porém, são reaproveitados e, na realidade, são lixo. Com produção anual de 400 milhões de toneladas de lixo e leis ambientais cada vez mais duras, os países ricos enfrentam um dilema: o que fazer com essa produção sem precedentes de resíduos e aparelhos praticamente descartáveis? Dados da Agência Ambiental dos EUA revelam que o custo de tratar localmente o lixo produzido é dez vezes superior ao custo de exportá-lo aos países mais pobres, principalmente os itens tecnológicos. Nos EUA, existem 500 milhões de computadores obsoletos, além de 130 milhões de celulares que são jogados no lixo por ano. Além do Brasil, México, Coreia do Sul, China, Índia, Malásia e Vietnã recebem esse material. Empresas passaram a ser criadas para explorar o mercado ilegal, sobretudo na Europa. Diplomatas brasileiros confirmaram que em alguns carregamentos nem seguros são feitos. "Se a carga cair no mar, melhor", diz um deles. Segundo a entidade Basel Action, de 50% a 80% do lixo eletrônico produzido nos EUA é exportado e 90% vai para a China - que ainda produz 1 milhão de toneladas de lixo eletrônico por ano. Nelson Sabogal, vice-secretário da Convenção de Basileia, que regula o comércio de produtos perigosos, admite que é impossível saber a quantidade de lixo ilegalmente transportada pelo mundo. "Buscamos fechar acordos com empresas de tecnologia para garantir que esse lixo possa ser reaproveitado. Só assim podemos parar essa tendência."
As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
Sobre o Mega Aeroporto de Viracopos-Campinas-SP veja os vídeos
http://www.youtube.com/watch?v=7eoupxztCVU
http://www.youtube.com/watch?v=rjghQ0rlFDI

sábado, 25 de julho de 2009

Conferência Nacional_Saúde e Meio Ambiente: Vamos cuidar da Gente!


1ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE AMBIENTAL
A ação humana sobre a natureza tem causado impactos cada vez mais graves sobre a saúde humana e os ecossistemas do planeta. Associada a um panorama de desigualdades sociais e econômicas, a degradação ambiental aponta para conseqüências que já vivemos no presente: o esgotamento dos recursos naturais; os processos acelerados de desertificação; a intensificação de eventos climáticos extremos; a crise urbana relacionada à carência de serviços de saneamento básico, habitação, transporte e segurança pública; poluição química de ambientes urbanos e rurais; e a emergência e reemergência de doenças.
Estes problemas são interdependentes, seus impactos vão além das fronteiras locais e seus efeitos são produzidos e sentidos pelas populações. A busca de soluções para este quadro diversificado requer a formulação e gestão de políticas públicas interdisciplinares, integradas, intersetoriais, participativas e territorializadas. Neste sentido, surge a 1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental, a ser realizada em três etapas (municipais, estaduais e nacional), tendo como tema ?A saúde ambiental na cidade, no campo e na floresta: construindo cidadania, qualidade de vida e territórios sustentáveis?.
A 1ª Conferência em Saúde Ambiental é uma iniciativa dos Conselhos Nacionais de Saúde, Cidades e Meio Ambiente atendendo às deliberações das Conferencias Nacional de Saúde (13ª), Cidades (3ª) e de Meio Ambiente (3ª). Instituída por meio de Decreto Presidencial, tem como lema: Saúde e Ambiente: vamos cuidar da gente! e como tema
A saúde ambiental na cidade, no campo e na floresta: construindo cidadania, qualidade de vida e territórios sustentáveis.
As etapas municipais serão realizadas até o dia 30 de agosto e as estaduais e do Distrito Federal até 30 de outubro. A etapa nacional da 1ª CNSA ocorrerá no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília-DF, de 15 a 18 de dezembro de 2009.
Este canal de comunicação visa disponibilizar informação atualizada de todo o material de interesse à organização e realização das Etapas Municipais (e ou Intermunicipais), Estaduais e do Distrito Federal e da Etapa Nacional da 1ª CNSA.
Maiores informações, favor entrar em contato: (61) 3213 8434 ou
cnsa@saude.gov.br .
Fonte:
http://189.28.128.179:8080/cnsa
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Congresso Iberoamericano de Educação Ambiental - Set.2009_Argentina

Dia 17/9 : CONFERENCIA CENTRAL
"Política y Educación Ambiental: el proceso educativo y la construcción de sustentabilidad".
Los crecientes conflictos ambientales a escala global, regional y local han evidenciado la necesidad de incorporar las Políticas Ambientales en un lugar central de las agendas de gobiernos. Si bien se asume que uno de sus componentes necesarios es la Educación Ambiental (EA), aún es limitado el desarrollo de políticas educativo-ambientales latinoamericanas y legislación específica en este campo.Desde este eje temático se indagará sobre las relaciones entre política y educación ambiental en un sentido amplio, que implica participación ciudadana y acciones de gobierno democráticas.Esta conferencia busca reflexionar y discutir sobre:
Los avances alcanzados y las tendencias actuales en función de las agendas políticas gubernamentales en EA y su contribución a la sustentabilidad.
Evaluar los avances y debilidades observados en los gobiernos para la implementación de políticas de EA.Realizar propuestas y recomendaciones destinadas a los gobiernos nacionales iberoamericanos para la implementación de políticas públicas de EA.
http://www.6iberoea.ambiente.gov.ar/

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Cobertura do Enconto IV Pan-Amazonico - julho 09

Encontro de Belém lança manifesto e Prepara o V Forum Social Pan-Amazônico
1-Propostas de alianças regionais dão início ao processo que terá Encontros Sem Fronteiras e uma edição centralizada em 2010
2-Manifesto do Fórum Social Pan-Amazônico
3-III Fórum Social Mundial das Migrações (FSMM) acontece entre os dias 11 e 13 e pela segunda vez, ocorre na cidade espanhola. O próximo país a acolher o evento será o Equador, em 2010
4-Documento final do Encontro realizado en Belém, de 14 a 17 de Julio de 2009
A utopia do desenvolvimento ameaça a floresta
5-Abraçado por parcela significativa da esquerda que hoje participa do comando de Estados Nacionais, o desenvolvimento em curso arrasa recursos naturais Especial: resistência no Rio Madeira
Repetindo a história de um século atrás, como na implantação da Linha de ferro Madeira - Mamoré (conhecida como a Ferrovia do Diabo), o governo entrega as transnacionais a exploração de recursos naturais e humanos da Amazônia ?
6-Diversidade amazônica mostra que é preciso paciência e persistência para uma aliança que permita combater discriminações e violências contra as mulheres na regiãoA tríplice resistência da mulher negra
Suely Carneiro expõe a particularidade da situação da mulher negra e defende que é preciso enegrecer o feminismo brasileiro e radicalizar o conceito de democracia nas lutas sociais
FSPA faz pacto entre comunicação e cultura
7-Coletivos e comunidades dos 9 países da Pan-Amazônia são convidados a promover práticas e diálogos sobre comunicação compartilhada e cultura circular e andante
Vídeos do Encontro Pan-Amazônico http://www.ciranda.net/article3057.html
Confira a cobertura audiovisual feita por Cepepo, Mocambos e Ciranda e publicada no site http://www.wsftv.net/
8-Carta pide el cese el hostigamiento judicial contra Santiago Manuin
http://www.ciranda.net/article3061.html
9-Organizaciones peruanas quieren que se retire a los efectivos de la policía que rodean el hospital donde se encuentra internado uno de los líderes más importantes de las comunidades aguaruna-huambisa
10-O que é bom para o Brasil nem sempre é bom para as Guianas
11-Atuação do Brasil tem forte influência sobre a vida das Guianas, seja pela IRSA, seja pela atuação na OMC, no G20, diz sindicalista Que cese la persecución de Terezita Antazú!
12-Organizacíones peruanas advierten de la ilegitimidad de una negociación que el gobierno pretende dar en condiciones de persecución de los dirigentes. Leer la carta colectiva.
13-O sonho de uma aliança contra o racismo

14-Ameaçados pela mercantilização de seus recursos, povos indígenas da Amazônia peruana resistem ao massacre das leis e armas de Alan Garcia.Milho, arroz, trigo, farinha, água? Não tem mais, nem pagando!
15-Peça de teatro no Encontro Pan-Amazônico mostra drama das populações indígenas e convida movimentos sociais a que desmascarem a ideologia do desenvolvimento
16-Transmissão em Belém: jornada pelos povos da Amazônia Peruana
(transmissão encerrada dia 17)
17-Laboratório de Comunicação Compartilhada transmite seminário de 3 dias do Fórum Social Pan-Amazônico dedicado à luta indígena contra a entrega de patrimônio natural a corporações multinacionais:
a-Especial Resistência em Honduras - http://www.ciranda.net/spip/mot161.html
b-Especial Resistência no Peru - http://www.ciranda.net/spip/mot160.html
O Evento:14-07-09

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Dia dos amigos:Uma homenagem


Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos se não fora
A mágica presença das estrelas!
( Mario Quintana)

terça-feira, 14 de julho de 2009

Das Pedras,uma poesia de Cora Coralina

Das Pedras
Ajuntei todas as pedras que vieram sobre mim.Levantei uma escada muito alta e no alto subi. Teci um tapete floreado e no sonho me perdi. Uma estrada,um leito,uma casa,um companheiro. Tudo de pedra. Entre pedras cresceu a minha poesia... Minha vida...
Quebrando pedra se plantando flores.
Entre pedras que me esmagavam
Levantei a pedra rude dos meus versos.
Cora Coralina