IMPOSTOS EM SÃO PAULO

quarta-feira, 27 de abril de 2011

CONTRIBUIÇÕES E ARGUMENTOS DE CIENTISTAS PARA O CÓDIGO FLORESTAL _ click no título para baixar o livro

Cientistas ligados à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e à Academia Brasileira de Ciências (ABC) apresentaram na segunda-feira (25/4), em Brasília, o documento O Código Florestal e a Ciência – Contribuições para o Diálogo. A publicação reúne argumentos da comunidade científica para o aprimoramento do debate em torno do projeto de lei que propõe a alteração do Código Florestal.O documento será entregue a ministros, deputados e senadores, que se preparam para votar em breve o projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados e que institui mudanças significativas na principal lei de proteção às florestas brasileiras.De acordo com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, o projeto que altera o Código Florestal (PL 1876/99 e outros) será incluído na pauta do plenário nos dias 3 e 4 de maio.Segundo a SBPC e a ABC, o Brasil dispõe de milhares de doutores, detém o conhecimento na área de sensoriamento remoto e modelagem computacional, lidera o mundo no monitoramento das coberturas e usos dosolo e tem excelênciareconhecida nas pesquisas agropecuária e florestal. “Isso faz da ciência uma peça fundamental no quebra-cabeça que precisa reunir técnicos, produtores rurais, ambientalistas, parlamentares e a sociedade civil nas discussões que nortearão o diálogo sobre o Código Florestal”, disse Helena Nader, presidente da SBPC.O grupo de trabalho organizado pelas duas entidades científicas reuniu 12 pesquisadores nas áreas de agronomia, engenharia florestal, ciências da terra, hidrologia, meteorologia, biologia, ciências sociais, genética, biotecnologia, economia ambiental e direito.Os especialistas avaliaram os mais importantes pontos propostos para a revisão do Código e fizeram análises específicas, mas sempre buscando conexões por meio da interdisciplinaridade. Nesse processo, apoiaram-se na literatura científica sobre o tema.O grupo de trabalho também consultou outros especialistas de diversas instituições de pesquisa e ouviu gestores públicos e parlamentares para a coleta de opiniões que balizaram a formulação do texto a ser apresentado para a sociedade brasileira. O documento estará disponível nos sites da SBPC e da ABC.  
Mobilização da comunidade científica 
A revisão do Código Florestal brasileiro tem provocado sérias preocupações na comunidade científica e suscitado diversas manifestações. Com uma possível aprovação do relatório que propõe mudanças na legislação ambiental, o Brasil estaria “arriscado a sofrer seu mais grave retrocesso ambiental em meio século, com consequências críticas e irreversíveis que irão além das fronteiras do país”, segundo carta redigida por pesquisadores ligados ao Programa BIOTA-FAPESP e publicada em julho de 2010  na revista Science.  As novas regras, segundo eles, reduzirão a restauração obrigatória de vegetação nativa ilegalmente desmatada desde 1965. Com isso, “as emissões de dióxido de carbono poderão aumentar substancialmente” e, a partir de simples análises da relação espécies-área, é possível prever “a extinção de mais de 100 mil espécies, uma perda massiva que invalidará qualquer comprometimento com a conservação da biodiversidade”. A comunidade científica, de acordo com o texto, foi “amplamente ignorada durante a elaboração” do relatório de revisão do Código Florestal. A mesma crítica foi apresentada em carta enviada pela SBPC e ABC, em junho de 2010, à Comissão Especial do Código Florestal Brasileiro na Câmara dos Deputados. Em agosto, o BIOTA-FAPESP realizou o evento "Impactos potenciais das alterações do Código Florestal Brasileiro na biodiversidade e nos serviços ecossistêmicos". Pesquisadores reunidos avaliaram possíveis impactos que as alterações do Código Florestal terão sobre grupos taxonômicos específicos (vertebrados e alguns grupos de invertebrados), bem como em termos de formações (Mata Atlântica e Cerrado) e de serviços ecossistêmicos (como ciclos biogeoquímicos e manutenção de populações de polinizadores).
Mais informações: www.sbpcnet.org.br e www.abc.org.br   26/04/2011  Agencia Fapesp

COMENTÁRIOS: 1 - 5 - 2011
1-Excelente blog esse da http://educomambiental.blogspot.com  inclusive aderi a petição para opinar sobre a matriz energetica do Brasil  Lucila M. Assumpção
 2-Desculpem a falta de modéstia. Dois dos cientistas são da Embrapa Meio Ambiente de Jaguariuna e um dos quadros da UniAngatu. Celso cmanzatto@cnpma.embrapa.br  
3-PARABÉNS CELSO!!!! SEM FALSA MODÉSTIA MESMO! É COMPETÊNCIA DA EQUIPE DA EMBRAPA. ABS, RACHEL
4- Paulo disse...Estas medidas todas de proteção do meio ambiente e consequente prejuízo aos pequenos agricultores deveriam ser tomadas em etapas. Acha-se um meio termo entre 30 metros e NADA, estabelece-se um prazo em que ainda poderiam usar a área e, findo o mesmo, chegariam ao desejado hoje pelos ecologistas. Sem tanto stress...    27 de abril de 2011 08:52 
5 - Todos nós - da UniANGATÚ - estamos orgulhosos da contribuição de vocês Celso!!!! Obrigada! Odila Fonseca
6-É com grande satisfação que disponibilizo abaixo o endereço onde vocês podem fazer o download do Livro
http://www.sbpcnet.org.br/site/arquivos/codigo_florestal_e_a_ciencia.pdf  

O livro é o resultado do Grupo de Trabalho criado pela SBPC e a Academia Brasileira de Ciências em julho de 2010, para analisar e avaliar as alterações propostas ao Código Florestal. Desde julho o grupo, coordenado pelo Dr. José Antônio Aleixo da Silva, do Departamento de Ciência Florestal/UFRPE & Secretário da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC, se reuniu presencialmente inúmeras vezes, ouviu tod@s os setores interessados, inclusive Deputados Federais diretamente envolvidos com a questão e discutiu dezenas de horas via internet (mensagens e utilizando ferramentas como DropBox e My Space), para chegar a este texto. Na minha opinião este GT reflete a necessidade cada vez mais premente de cientistas participarem ativamente de discussões de temas de interesse para o dia a dia de tod@s @s brasileir@s, com evidentes consequências para a atual e as futuras gerações.  
Atenciosamente Carlos A. Joly

quinta-feira, 21 de abril de 2011

TERRA E LIBERDADE,DESDE TIRADENTES!


DIA 21 DE ABRIL
Cerca de 6.000 ambientalistas e populares, vestidos de branco, formaram um cordão humano durante uma manifestação pela implantação do Monumento Natural da Serra da Moeda, nesta quinta-feira (21), em Minas Gerais. O protesto é organizado pelo movimento "Abrace a Serra da Moeda", que pede a proteção por lei da região, que fica em Brumadinho. As pessoas caminharam até o mirante para fazer a manifestação.
  Comemorar a história de uma luta que tem se mostrado complicada

COMENTÁRIOS:
Blogger Kleber Godoy disse...
Oi,Gostei muito da postagem!!Abraços...Kleber

terça-feira, 19 de abril de 2011

EMBRAPA: ARROZ COM FEIJÃO ORGÂNICOS,EXPERIÊNCIA?


É comum os agricultores da Região Centro-Oeste no Planalto Central considerarem É comum os agricultores da Região Centro Oeste no Planalto Central considerarem o cultivo de feijão de primeira safra, ou safra das águas, como muito vulnerável ao fungo causador do mofo branco e à praga mosca branca, que transmite o vírus do mosaico dourado. Embora ambas as doenças possuam geralmente maior incidência na segunda ou terceira safra da leguminosa, elas podem ser bastante graves também nas lavouras nesta época do ano. Contudo, esse risco encontra-se sob controle no campo de estudos agroecológicos da Embrapa Arroz e Feijão. Nesse local, o centro de pesquisa vem conduzindo há oito anos, em parcelas experimentais, avaliações acerca do cultivo orgânico de feijão sem que ocorra a infestação dessas duas doenças. Segundo a Embrapa Arroz e Feijão, trata-se de áreas cujo solo foi corrigido com calcário e rocha fosfática e que o feijoeiro vem sendo plantado na primeira safra. Após a colheita dos grãos, em meados de fevereiro/março, são semeados adubos verdes como sorgo, crotalária, mucuna e guandu. Essas espécies servem para reciclar e fixar nutrientes no solo e, no período de florescimento, são cortadas, permanecendo os restos culturais até a safra de verão seguinte (novembro), quando o feijão com inoculantes é semeado em plantio direto.De acordo com a Embrapa Arroz e Feijão, esse sistema de cultivo orgânico não demandou até o momento a introdução de fertilizantes formulados. A produtividade é satisfatória e gira em torno de 2,4 mil quilos por hectare neste ano. Em relação à ausência de problemas com a mosca branca, acredita-se que, por ser a primeira safra e haver outras culturas de grãos hospedeiras, não há infestação nas lavouras de feijão. Já sobre o mofo branco, o não surgimento da doença é atribuído a fatores como época de plantio, condições climáticas, plantio direto e estande de plantas, que não geram condições propícias para a proliferação do fungo. Conforme a Embrapa Arroz e Feijão, não foram diagnosticadas outras doenças nas parcelas e, fora a mosca branca, os ataques de outras pragas, apesar de causarem desfolha, foram controlados pelos próprios inimigos naturais na lavoura e não chegaram a comprometer a produtividade do feijoeiro. Quanto às plantas daninhas, o controle vem sendo realizado por meio de capinas. Pelos resultados parciais até o momento, os experimentos com feijão orgânico de primeira safra podem desmistificar várias concepções, dentre elas, a de que o plantio anual da leguminosa na mesma área acarreta prejuízos. Os trabalhos no campo de estudos agroecológicos da Embrapa Arroz e Feijão são coordenados pelos pesquisadores Agostinho Didonet e Enderson Ferreira.: divulgada dia 17 de janeiro de 2011  Roselene Chaves

quinta-feira, 14 de abril de 2011

SOBERANIA ALIMENTAR : não a privatização das sementes

Petição pelas Sementes Livres - não à privatização das sementes! 
APELO EUROPEU "SEMEAR O FUTURO, COLHER A DIVERSIDADE"

A diversidade das sementes cultivadas é fruto de milhares de anos de trabalho humano em todo o planeta. É um bem comum e pertence a todos os seres humanos. A garantia do acesso a essa diversidade é fundamental para a nossa alimentação diária e para alcançarmos a soberania alimentar. Na maioria das regiões do mundo os agricultores e as agricultoras continuam a produzir, a trocar e a vender as suas próprias sementes.A União Europeia decidiu alterar as suas leis sobre as sementes em 2011.A indústria das sementes quer proteger as suas variedades com direitos de propriedade intelectual e com patentes. Além disso, pretende um maior controlo sobre ou mesmo a proibição de todas as variedades de sementes não registadas seleccionadas e usadas por gerações de agricultores e de hortelões. Dez empresas, entre as quais a Bayer, a Monsanto, a Syngenta e a Limagrain, controlam já 67% do mercado mundial de sementes. Elas querem conquistar o resto do mercado e assim impor as suas variedades registadas ao resto do mundo, variedades essas que geralmente só se desenvolvem à custa de fertilizantes químicos, de pesticidas e de irrigação. Contudo, a homogeneidade genética das variedades industriais será incapaz de alimentar o mundo no futuro. Nós devemos poder contar com uma grande diversidade de sementes regionais capazes de se adaptarem às mudanças climáticas.As negociações sobre as novas leis europeias das sementes estão a decorrer à porta fechada, entre os representantes da indústria das sementes e os burocratas da UE. Nestas circunstâncias, não se pode esperar um resultado positivo. Para influenciar as novas leis sobre as sementes, temos de aumentar o esclarecimento da generalidade dos cidadãos sobre os objectivos que lhes são vitais.
Reclamamos:
✔ o direito a produzir livremente, sem necessidade de licenças, as nossas próprias sementes a partir das nossas colheitas, a voltar a semeá-las e a dá-las a outros;
✔ a promoção das variedades regionais de sementes, através do apoio aos homens e às mulheres que conservam e melhoram variedades de agricultura biológica;
✔ a proibição de tecnologias de modificação genética na agricultura;
✔ a proibição de patentes sobre as plantas;
✔ uma nova lei para a introdução de novas variedades de sementes, que exclua as sementes geneticamente modificadas e as que exijam utilização intensiva de químicos;
✔ acabar com os insumos de elevado teor energético na produção agrícola, que são a consequência das monoculturas, do transporte a longas distâncias, bem como do cultivo de plantas que requerem fertilizantes químicos e pesticidas.
CLICK NO TÍTULO DA  POSTAGEM OU COPIE E COLE:  
 http://gaia.org.pt/civicrm/petition/sign?sid=1

quarta-feira, 13 de abril de 2011

A TERRA É AZUL !

Yuri Gagarin
Eu morava em Bogotá, Colombia, no dia 12 de abril de 1961. Estudava no Colégio de la Assunción. Neste dia, que nunca mais saiu de minha mente , emoção e  medo tomaram conta de todos nós alunos !!!!! Pela manhã, durante a aula de química, a professora  levantando o Jornal " El Tiempo", nos explicou o fenomeno Yuri Gagarin. Herói da União Sovietica. Lindo! De olhos azuis e sorridente disse naquela manhã : "A TERRA É AZUL".  Há cinquenta anos atrás, por incrível que pareça a TERRA ERA AZUL Vale a pena conhecer um pouco desta história que tanto me emocionou!
     "Nos 108 minutos entre lançamento e retorno à superfície, a Vostok 1 pôs o cosmonauta no espaço e imediatamente na história.“A Terra é azul”, disse Gagarin de uma altitude de 300 quilômetros ao controle da missão. Quatro anos antes a então União Soviética havia lançado o primeiro satélite, o Sputnik. Depois, o primeiro animal, a cadela Laika. Com o primeiro homem, a corrida espacial parecia ganha logo após ter começado, restando aos Estados Unidos ambicionar chegar primeiro à Lua, o que conseguiram em 1969. Mas em abril de 1961 a notícia era Gagarin, uma celebridade internacional instantânea, que passou boa parte dos sete anos seguintes – até sua morte em acidente com um caça Mig – em viagens pelo mundo como representante maior do programa espacial soviético. No Brasil, esteve no mesmo ano, no fim de julho e início de agosto, quando foi recebido por multidões em Brasília, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Na época, não havia relações diplomáticas entre o Brasil e a União Soviética, o que não impediu de ser saudado como herói. O filho de fazendeiros recebeu do então presidente Jânio Quadros a Ordem do Cruzeiro do Sul, concedido a personalidades estrangeiras.Poucos se lembram de Alan Shepard ou Scott Glenn, que subiram ao espaço em seguida, mas Gagarin foi tão popular a ponto de o nome Yuri ser preferido para batizar legiões de meninos pelo mundo nos anos seguintes, inclusive no Brasil. A imagem do sorridente cosmonauta virou propaganda máxima de um país e um regime que lutava para vencer a pobreza ao mesmo tempo em que disputava a liderança política mundial com os Estados Unidos."
Para celebrar os 50 anos do voo de Gagarin, o escritor e cineasta inglês Christopher Riley, pesquisador visitante na Universidade de Lincoln, no Reino Unido, produziu First Orbit, que pode ser assistido pela internet, pelo endereço www.firstorbit.org.
O filme usa imagens feitas pelas tripulações da Estação Espacial Internacional e contou com ajuda da Agência Espacial Europeia para recriar a viagem histórica da Vostok 1 e mostrar o planeta de forma como Gagarin pode tê-lo admirado em 1961.Para comemorar a data, estão previstos outros 444 eventos em 70 países, de acordo com o Yuri’s Night, projeto mantido por um grupo internacional para celebrar o 12 de abril de 1961.
O Planetário da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, o Clube de Astronomia Louis Cruls, em Campos dos Goytacazes (RJ), e o Clube de Astronomia de Fortaleza são alguns dos grupos brasileiros que comemorarão a data. Mais informações:
www.yurisnight.net

quinta-feira, 7 de abril de 2011

QUEREMOS OPINAR SOBRE A MATRIZ ENERGÉTICA DO BRASIL

Amigos(as), Acabei de ler e assinar este abaixo-assinado online: «Queremos opinar sobre a Matriz Energética do Brasil» 
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N8478
Pessoalmente, concordo com este abaixo-assinado e acho que você também pode concordar. Assine o abaixo-assinado e divulgue para seus contatos.Obrigado, Odila Fonseca 
leia o texto: http://www.scielo.br/pdf/ea/v21n59/a18v2159.pdf