IMPOSTOS EM SÃO PAULO

quarta-feira, 30 de março de 2011

QUALIDADE DE VIDA NUMA SOCIEDADE DE RISCOS

 A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE INCLUI A ESPIRITUALIDADE PARA AVALIAR A QUALIDADE DE VIDA 
A professora Anna Cristina Pegoraro de Freitas fez uma dissertação sobre a espiritualidade o sentido da vida na velhice tardia. Ela também coordena o projeto Mais idade com idosos, na PUC Minas  “Meu avô torto, médico, pesquisador competente, de especial sensibilidade musical, no dia em que completou 84 anos – já deprimido pela morte da esposa, disse-me, ao cumprimentá-lo: “Espero que você não chegue aos 80!”. Isso tem 25 anos. Nunca me esqueci. Ele sentiu o peso do preconceito e da solidão. Vivamente me lembro de suas palavras a cada comentário maldoso em relação aos velhos que escuto, principalmente aos muito velhos. O peso do preconceito é grande. E quem tem menos de 80 anos tem a responsabilidade de tentar ao menos rever seus valores com relação à velhice. Só assim, acredito, poderemos colaborar para a mudança de paradigmas sociais, históricos e culturais.Ainda na família, muitos anos depois do fato relatado acima, minha mãe desenvolveu a doença de Alzheimer e morreu há dois, aos 79, depois de 10 anos de muito sofrimento. Acredito ser dispensável falar do meu interesse em compreender a velhice e tentar não somente estudá-la e pesquisá-la, mas, principalmente, percebê-la e senti-la. Foi o que tentei fazer por minha mãe inúmeras vezes, quando ela não mais podia: sentia frio por ela, calor, fome e tudo o mais possível por ela. Penso que apenas quando nos abrimos para a percepção e para o sentimento do outro é que podemos começar a elaborar alguma ação transformadora para colaborar em seu benefício. A velhice, até muito pouco tempo, era tida como algo humilhante e vergonhoso, um tabu que se tentava não falar, nem comentar. A escritora Simone de Beauvoir comenta em seu livro A velhice, escrito em 1970, que quando dizia que estava desenvolvendo um ensaio sobre a velhice quase sempre as pessoas exclamavam: ‘Que ideia! Mas você não é velha!. Que tema triste...’” Ela diz em seguida: “Aí está justamente por que escrevo: para quebrar a conspiração do silêncio”.
Saiba mais...
A arte como expressão espiritual
Esse é o texto de introdução da dissertação de mestrado em ciências da religião da PUC Minas de Anna Cristina Pegoraro de Freitas, de 54 anos, sobre Espiritualidade e sentido de vida na velhice tardia . Em quase 200 páginas, ela mostra o sentido de espiritualidade adotado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). “Espiritualidade é o conjunto de todas as emoções e convicções de natureza não material que pressupõem que há mais no viver do que pode ser percebido ou plenamente compreendido, remetendo o indivíduo a questões como o significado e o sentido da vida, não necessariamente a partir de uma crença ou prática religiosa. Reconhecendo sua importânica para a qualidade de vida, a OMS incluiu a espiritualidade no âmbito dos domínios que devem ser levados em conta na avaliação e promoção de saúde em todas as idades”, diz.
O interesse pelo envelhecimento da população sempre esteve presente na vida da psicóloga, mas aumentou com a doença da mãe. Professora da disciplina Psicologia da vida adulta à velhice nas quatro unidades da PUC Minas (Coração Eucarístico, Betim, Barreiro e Contagem), Anna Cristina coordena o projeto Mais idade com idosos, da Pró-reitoria de Extensão, e representa a universidade no Conselho Municipal do Idoso, da Secretaria Municipal de Saúde.

Vivência Convivendo com idosos tanto em casa como na PUC Minas, Anna Cristina começou a pesquisar até chegar à dissertação, que teve como objetivo principal “compreender como a vivência da espiritualidade influencia na elaboração do sentido de vida na velhice, utilizando-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa. Para embasar a análise, a revisão da literatura abordou os conceitos de velhice em diferentes momentos da história – e a velhice como um estágio do desenvolvimento humano.”
Na pesquisa empírica, os dados foram coletados por meio da história oral com oito mulheres entre 80 e 100 anos. “As narrativas geraram três temas principais: velhice, espiritualidade e sentido de vida, que foram desdobrados em categorias. A análise permitiu, em síntese, concluir que a espiritualidade se mostrou um fator fundamental para a elaboração do sentido de vida na velhice tardia. Sempre, em todas as dificuldades, a espiritualidade está presente como fator indispensável não só no enfrentamento das mesmas, como também – e principalmente – como colaboradora de sentido para suas vidas.”Segundo ela, o grupo pesquisado também demonstrou que se pode viver uma velhice tardia com qualidade de vida, dependendo do estilo de cada um, da prática espiritual e da consciência temporal, ou seja, é possível manter uma vida com sentido
 MEMÓRIA DO BLOG
Tayandô:
Saudaçoes! Carissimos amigos e companheiros afro-Amazonicos; comunico a passagem de Dona Eremita de Mestre Uirapuru, no dia 16 de abril as 16:00hs. Dona Eremita sempre foi uma ferrenha defensora da religião tradicional dos Caruanas. Mãe dedicada, guerreira, solidaria....humana. Parte sem deixar herdeiros...e mais uma biblioteca viva que desaparesce de nossas vidas. A Tocaia de Caruanas Nossa Senhora da Conceição, encontra-se comovida com o desaparecimento desta experiente, iremos realizar o ritus sagrados de passagem , abertura do linho do fundo e o canto da guariba no mes de maio.Pedimos a Nhand'Jara que ela retorne à ARAQUIÇAUA - "a terra do sem males".
Honras e glorias a Dona Eremita de Mestre Uirapuru. 
Luiz Augusto Cunha
. Mestre da Pajelança

ATUAL - MSG - 019 - FILHOS DO SOL- DIA DA TERRA.pps, 5.9 MB
II SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE QUÂNTICA E QUALIDADE DE VIDA


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terça-feira, 22 de março de 2011

DIA DA ÁGUA: ÁGUA NÃO É MERCADORIA!


Rio dos Sinos

Além de todos os Movimentos Sociais: BELO MONTE, R.S.FRANCISCO,  PAIQUERÊ, RIO MADEIRA,
RIO TIETE,RIO PARAÍBA   AQUÍFERO GUARANI,  RIO DOS SINOS,  
O MOVIMENTO DOS POVOS RIBEIRINHOS TEM LUTADO PELA PRESERVAÇÃO D´AGUA, 
aquífero G
NÃO COMO   MERCADORIA ,
MAS COMO DIREITO HUMANO  
E DO PLANETA...
VER AQUÍFERO EM:
 http://www.aguasdogandarela.org/page/quadrilatero-aquifero (copie e cole)
Rio S.Francisco           
Foto João Zinclar







Sobre limites de poluentes para você beber, comentado pelo Prof. Wanderley Pignati.
 DOCUMENTÁRIO:"ENTRE RIOS"
ENTRE RIOS from Santa Madeira on Vimeo.

MEMÓRIA DO BLOG
O Presidente Barack Obama deixou o Brasil ontem. Muitos dizem que não se sabe ao certo o que veio fazer no Brasil. Um jornalista disse hoje pela manhã que  se falou muito em SUCO de LARANJA.  Uma coisa é certa. O Brasil foi o palco usado  para detonar a guerra contra a Líbia. Lembrei me de Rachel de Queiróz neste conto, que em abril de 2009, publiquei  aqui no BLOG:  Lembrando tempos de livros, livrarias e laranjais .
O conto foi publicado na Revista  ' O CRUZEIRO' no final da segunda guerra mundial, quando o Brasil servia de BASE AMERICANA  Leia para entender... Este artigo tem a ver com mariners americanos que estacionados no Ceará... corriam atras das TANGERINES GIRLS. Meninas cearenses que apanhavam laranjas no quintal. Os meninos do local foram deixados em troca dos MARINERS.... e ve se a cena repetir... a guerra, o Brasil os EUA...é a nossa história !!!

CINEMA NO BLOG :"OBAMA,VENHA COMIGO A CATARGO"

sexta-feira, 18 de março de 2011

Revolta dos Operários na Usina Hidrelétrica de Jirau_Click no título

Nota do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) sobre a revolta dos operários na Usina Hidrelétrica de Jirau, em Rondônia
Greve dos operários da Usina de Santo Antônio, no rio Madeira, Rondônia
Nesta semana acompanhamos a revolta dos operários na Usina Hidrelétrica de Jirau contra as empresas que controlam a barragem. Existem informações de que os mais de 15 mil operários da obra estão em situação de superexploração, com salários extremamente baixos, longas jornadas e péssimas condições de trabalho, que existe epidemia de doenças dentro da usina e não existe atendimento adequado de saúde, que o transporte dos operários é de péssima qualidade, sofrem com a falta de segurança e que mais de 4.500 operários estão ameaçados de demissão. Esta é a realidade da vida dos operários.
Esta situação tem como principal responsável os donos da usina de Jirau, o Consórcio formado pela transnacional francesa Suez, pela Camargo Corrêa e pela Eletrosul. As revoltas dos operários dentro das usinas tem sido cada vez mais frequentes e isso é fruto da brutal exploração que estas empresas transnacionais impõem sobre seus trabalhadores.
Há pouco tempo houve revolta na usina de Foz do Chapecó, também de propriedade da Camargo Corrêa, em 2010 houve a revolta dos operários da usina de Santo Antonio e agora temos acompanhado a revolta dos operários da usina de Jirau.
As empresas construtoras de Jirau são as mesmas que foram denunciadas em recente relatório de violação de Direitos Humanos, aprovado pelo Governo Federal, que constatou que existe um padrão de violação dos direitos humanos em barragens e de criminalização, sendo que 16 direitos têm sido sistematicamente violados na construção de barragens. Os atingidos por barragens e os operários tem sido as principais vítimas.
A empresa Suez, principal acionista de Jirau, é dona da Barragem de Cana Brava, em Goiás, e Camargo Corrêa é dona da usina de Foz do Chapecó, em Santa Catarina. Essas duas hidrelétricas também foram investigadas pela Comissão Especial de Direitos Humanos em que foi comprovada a violação. Estas empresas tem uma das piores práticas de tratamento com os atingidos e com seus operários.
Em junho de 2010, o MAB já havia alertado a sociedade que em Jirau havia indícios e denúncias, que circularam na imprensa local, de que as empresas donas da Usina de Jirau haviam contratado ex-coronéis do exército para fazer uma espécie de trabalho para os donos da usina de Jirau e não seria surpresa se estes indivíduos contratados pelas empresas promovessem ataques ou sabotagens contra os operários e atingidos, para jogar uns contra os outros e/ou criminalizar nossas organizações e sindicatos.
A revolta dos operários é reflexo desse autoritarismo e da ganância pela acumulação de riqueza através da exploração da natureza e dos trabalhadores. Prova desse autoritarismo e intransigência é que estas empresas se  negam a dialogar com os atingidos pela usina e centenas de famílias terão seus direitos negados. As consequências vão muito além disso, pois nesta região se instalou os maiores índices de prostituição e violência.
Em 2011, O MAB completa 20 anos de luta e os atingidos comemoram a resistência nacional, mas também denunciam que estas empresas não tem compromisso com a população atingida e nem com seus operários. Recebem altas taxas de lucro que levam para seus países e o povo da região fica com os problemas sociais e ambientais.
O MAB vem a público exigir o fim da violação dos direitos humanos em barragens e esperamos que as reivindicações por melhores condições de trabalho e vida dos operários sejam atendidas.
Água e energia não são mercadorias!
Coordenação Nacional Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)
ANÁLISE DO CIENTÍSTA POLÍTICO SERGIO ABRANTES:


O Grupo de Pesquisa de Ciências Ambientais do Instituto de Estudos Avançados da USP comunica e convida:
BELO MONTE: IMPACTOS E ALTERNATIVAS DE GERAÇÃO DE ENERGIA
24/03/2011 das 14h00 às 17h30
Auditório Oswaldo Fadigas
Av. Prof. Luciano Gualberto, Trav. 3, número 71
Prédio do CCE/USP – Cidade Universitária, São Paulo, SP
transmissão ao vivo na web em www.iptv.usp.br
não há necessidade de inscrição prévia

O evento pretende discutir alternativas de geração de energia no Brasil, o que se torna fundamental diante do crescimento econômico verificado recentemente.
É preciso buscar meios de ampliar a oferta de energia, para a inclusão social ou para viabilizar o modelo exportador de commodities que perdura no país?
Além disso, qual a melhor forma de gerar energia frente aos desafios da conservação ambiental, um dos maiores legados do Brasil ao mundo e às gerações futuras?
Para discutir esses aspectos foram convidados especialistas que apresentarão seus pontos de vista relacionados ao licenciamento ambiental e aos aspectos técnicos que a hidrelétrica de Belo Monte, na Amazônia, acarretará, se for construída.

Coordenação: Wagner Costa Ribeiro, IEA e FFLCH/USP

Debatedores:
Andrea Zhouri, UFMG
Celio Bermann, IEE/USP
Frederico Mauad, EESC/USP
GENTILEZA Profs Heleno Correa e Barbara Segall
NOTÍCIAS DIA 21 de marco de 2011
Conflitos em Jirau

Força Sindical e UGT protestam em SP em frente a Camargo Corrêa 

A Força Sindical e a UGT farão amanhã (dia 22), às 15h, protesto em frente o escritório da Camargo Corrêa, em São Paulo. As centrais sindicais exigem melhores condições de trabalho para os funcionários de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), como a Usina Jirau, situada em Rondônia. “Queremos providências sobre a situação de trabalho degradanteenvolvendo os operários das obras do PAC. Não podemos permitir que trabalhadores vivam, ainda, em situação análoga à escravidão no País”, afirma o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho que também vai entrar com requerimento na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados cobrando explicações da direção da Camargo Corrêa sobre os problemas trabalhistas e irregularidades nas obras de Jirau. 

MEMÓRIA DO BLOG
Em 2009 este artigo colocava a VULNERABILIDA ambiental e as questões sobre estas 
construções: quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

"MITOLOGIA DOS ÍNDIOS DA AMAZONIA,AS ALTERAÇÕES CLI...":

MOVIMENTO ATINGIDOS POR BARRAGENS
  http://www.mabnacional.org.br/ 
http://www.mabnacional.org.br/?q=category/tema/encontro-das-mulheres-atingidas-por-barragens-brasilia-2011

quarta-feira, 16 de março de 2011

JAPÃO,DEPOIS DAS ILUSÕES PERDIDAS.TRANSMUTANTES FLORES, SEMENTES E SERES VIVOS SE ALTERAM


 Haiti: população nega se a aceitar sementes trangenica
LISBOA, 9 de Março de 2011 - Um estudo recente, encomendado pela coligação No Patents On Seeds e publicado hoje em Munique, revela que o Instituto Europeu de Patentes (IEP) tem a intenção de conceder mais patentes sobre as sementes, plantas e alimentos resultantes de processos de criação convencionais. O relatório denuncia que a divisão de análise do IEP informou, em Janeiro deste ano, a empresa de sementes Seminis, uma subsidiária da empresa norte-americana Monsanto que não há objecções de fundo ao seu pedido de obtenção de uma patente sobre tomates criados com métodos convencionais (EP1026942). O IEP mandou pareceres semelhantes a outros candidatos.
o que será da alimentação?
Centro Oeste Brasi









“Se esta tendência não for travada, dentro de poucos anos não haverá sementes no mercado que não estejam protegidas por patentes. Corporações como a Monsanto, Syngenta ou Dupont decidirão então quais as plantas cultivadas e quais os  alimentos vendidos na Europa e o respectivo preço,” diz Cristoph Then, um dos porta-vozes da coligação No Patents On Seeds.As conclusões do estudo surpreendem, dado que em Dezembro de 2010, baseado no precedente criado pelas patentes pedidas para Brócolo e Tomate, o Comité de Recurso do IEP deliberou que em geral os processos para a criação convencional de plantas não são patenteáveis. Uma decisão final sobre o caso do Brócolo é esperado nas próximas semanas. No entanto, a investigação recente mostra que é expectável que as patentes sobre plantas, animais, sementes e os alimentos provenientes dos mesmos vão continuar a ser concedidas na Europa. Segundo a interpretação da lei por parte do IEP, os processos de criação continuam a ser excluídos da protecção por patentes, mas paradoxalmente os produtos que resultam destes processos são patenteáveis.
“A proibição legal sobre patentes na área da criação convencional de plantas foi esvaziada pela prática corrente do Instituto Europeu de Patentes,” afirma Kerstin Lanje da Misereor, uma organização Católica para o desenvolvimento. “Mesmo antes da decisão final sobre a patente do Brócolo, o IEP continua o seu lóbi a favor das multinacionais. Estas grandes corporações terão carta branca para abusar sistematicamente as leis das patentes para obter controlo sobre todos os níveis da produção de alimentos. Isto também terá impacto nas pessoas nos países do Sul, que já hoje sofrem as consequências do aumento continuado do custo da alimentação.”
Segundo o estudo da No Patents On Seeds, não menos de 250 pedidos de obtenção de patente para organismos geneticamente modificados e cerca de 100 pedidos para plantas criadas convencionalmente foram registados junto do IEP em 2010. Os pedidos de patentes relativas à criação convencional de plantas estão a aumentar de ano para ano, liderados pela Monsanto, Syngenta e Dupont. Adicionalmente, cerca de 25 pedidos de patentes relativas à criação de animais deram entrada no IEP. Em 2010, este concedeu cerca de 200 patentes sobre sementes obtidas com e sem engenharia genética.Governos como o alemão, organizações não-governamentais, associações de agricultores e criadores independentes na Europa e no mundo têm contestado a concessão de patentes sobre plantas e animais. A coligação No Patents On Seeds pretende intensificar o seu lóbi para uma redefinição da legislação europeia  sobre patentes. Neste sentido é hoje lançado um novo apelo de subscrição da petição internacional contra as patentes sobre a vida , da qual a Campanha pelas Sementes Livres4 em Portugal é uma das primeiras signatárias.
Contactos
No Patents On Seeds: Christoph Then, Tel +49 151546380,
info@no-patents-on-seeds.org; Kerstin Lanje, Kerstin.Lanje@misereor.de; Ruth
Tippe, Tel + 49 1728963858, rtippe@keinpatent.de
Campanha pelas Sementes Livres: Lanka Horstink, sementeslivres@gaia.org.pt, +351
910 631 664

Notas ao editor
1. O relatório do estudo da coligação No Patents On Seeds “Seed monopolists increasingly gaining market control” pode ser baixado aqui:
www.no-patents-on-seeds.org 

2. No Patents On Seeds foi criada pela Greenpeace, No Patents on Life!, Swissaid e Misereor, entre outros. www.no-patents-on-seeds.org
3. Carta/petição ao Parlamento Europeu e Comissão Europeia disponível em http://gaia.org.pt/node/15909

4. A Campanha pelas Sementes Livres é uma iniciativa europeia com núcleos na maioria dos Estados-Membros da União Europeia. Em Portugal a campanha é dinamizada entre outros pelo Campo Aberto, GAIA, Movimento Pró-Informação para
Cidadania e Ambiente, Plataforma Transgénicos Fora e Quercus. A Campanha visa conquistar, defender e promover o direito à criação própria de sementes com vista à promoção e protecção da diversidade de espécies agrícolas regionais, os interesses dos pequenos agricultores e criadores e dos agricultores ecológicos e ainda para garantir a segurança e soberania alimentares de todos os povos. Defende uma agricultura ecológica de base camponesa e de baixa intensidade onde não têm lugar a manipulação genética nem as patentes sobre plantas e animais.
www.sosementes.gaia.org.pt

____________
A Campanha pelas Sementes Livres visa conquistar, defender e promover o direito
à criação própria de sementes com vista à promoção e protecção da diversidade de
espécies agrícolas regionais, os interesses dos pequenos agricultores e
criadores e dos agricultores ecológicos e ainda para garantir a segurança e
soberania alimentares de todos os povos.

Para qualquer assunto relacionado com a campanha (incluindo desinscrição), contactar sementeslivres@gaia.org.pt

GAIA - Grupo de Acção e Intervenção Ambiental
Lisboa, 15 Portugal
 O nome de arquivo não foi especificado.
Horta do Monte. Projecto Comunitário.
www.hortadomonte.blogspot.com
+351 960148643
Inês Clematis
--
Dagmar Silnara Camargo
CONRAD-RS
51 91187341

segunda-feira, 14 de março de 2011

JAPÃO_A ilusão japonesa de domar o átomo nuclear - PARTE III

FUKUSHIMA contaminação
 Os japoneses redescobrem a energia nuclear "ruim", provocando o declínio da ilusão de ter domado o átomo. Na cabeça de muitos japoneses, um povo ferido por Hiroshima e Nagasaki, havia se enraizado a ideia de que ser pró-energia atômica era sinônimo de pacifismo .
A reportagem é de Renata Pisu, publicada no jornal La Repubblica, 13-01-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Os japoneses estavam confiantes, convictos de que apenas eles saberiam domar a fera nuclear e torná-la inócua. Eles haviam sido os únicos que viveram o trágico "day after" depois dos bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki, que se despertaram feridos e contaminados, talvez marcados para sempre, nas gerações por vir, pelos efeitos ainda desconhecidos das radiações. Assim, por excesso de otimismo e talvez de arrogância, quiseram construir na sua terra que treme todos os dias inúmeras centrais nucleares para resolver, de uma vez por todas, o seu problema energético.Certamente, tanta audácia e tanta confiança na energia nuclear eram acompanhadas por uma tentativa orgulhosa de remoção da megamorte sofrida por causa da Bomba H. Domar a fera era considerado uma espécie de reconquista. Mas a fera havia se voltado contra eles, desta vez mais feroz do que nunca.A atitude dos japoneses com relação à energia nuclear me foi explicada pelo cientista Sadao Ichikawa, diretor do laboratório de genética da Universidade de Saitama, que nasceu dois anos antes da explosão da bomba atômica e que se tornou, depois, um dos mais apaixonados defensores do uso pacífico da energia nuclear. "Todos estávamos convictos de que, pelo fato de o Japão ser o único pais do mundo a sofrer por causa da energia nuclear, devíamos ser os primeiros a usá-la para fins pacíficos. Nas manifestações, o slogan gritado por todos era: 'Chega de armas nucleares. Empenhemo-nos pela energia nuclear!'. Foi assim que, entre nós, na cabeça das pessoas, enraizou-se a convicção de que ser pró-energia atômica equivale a ser pacifista. Na Europa e nos EUA, as pessoas sabem que há uma relação entre uso militar e uso civil da energia nuclear, mas aqui o fato de serem relacionáveis e relacionados nem toca as consciências. Eu também não tinha nenhuma dúvida disso. Comecei a estudar os efeitos das radiações nas espigas de milho e me sentia como que investido de uma missão: o átomo faria milagres". Mas ele não fez milagres, e Ichikawa tornou-se um antinuclear convicto, um "verde", graças a uma florzinha, a “Comellina comunis”, que ele submeteu a radiações nucleares, notando que ela mudava de cor, de azul tornava-se rosa. Ao redor de 10 das 55 centrais ativas no Japão, Ichikawa semeou essas florzinhas, e, por cinco anos, estudantes, donas de casa e aposentados as monitoraram: estavam todas rosas, sempre rosas, como pequenos Geiger vivos que deixavam patente a ameaça invisível. "A flor era um mutante, e então entendi que não existe uso pacífico da energia nuclear, há apenas uso perigoso. Queremos nos tornar mutantes? Ou talvez já o sejamos?". Esse é o pensamento do professor Ichikawa, que prega a estratégia da florzinha, não ouvido e também zombado, em um país em que a energia nuclear tornou-se uma indústria, parte integrante do sistema, uma força da conservação e, principalmente, um enorme negócio.
Dos acidentes devido à energia nuclear no Japão, sempre se falou pouco, mas a Agência para a Energia, praticamente um poderoso ministério, não conseguiu fazer passar em silêncio o grave escândalo daqueles trabalhadores chamados no Japão de "os ciganos da energia nuclear" cerca de 20 mil pessoas encarregadas dos trabalhos de limpeza dentro das centrais, contratados por um máximo de três meses por empresas de serviços que, por sua vez, subcontratam outras empresas e assim por diante, para que, no fim, se perca todo rastro. Todos os trabalhadores têm uma placa pessoal para o controle da exposição às radiações, e pode ocorrer que um operário, tendo alcançado o seu limite de horas de exposição, seja "confiado" a uma outra central, onde lhe é dada uma nova placa. Ninguém controla. Basta que o operário mude de nome, e, se adoecer com um tumor por causa da exposição excessiva às radiações, ninguém é responsável, respondem na Agência para a Energia – e responderam para dezenas e dezenas de casos – que não sabe nada de nada dessas pessoas. Hoje, quando novamente a energia nuclear é percebida como uma tragédia, os japoneses talvez se deram conta de que, entre os "mutantes" atingidos por radiações bélicas e os filhos dos seus filhos – todos chamados de "hibakusha", isto é, os bombardeados pelo átomo mau – e todos aqueles que na época de paz foram bombardeados pelo átomo bom das centrais nucleares, não há nenhuma diferença. Não se viu um "cogumelo". O que se viu, no entanto, foi a onda do tsunami.
FUKUSHIMA

Para ler mais:
Fonte: IHU
MEMÓRIA DO BLOG: 
Argumentos contra as usinas nucleares


Ciência e Tecnologia
Heitor Scalambrini Costa   
Ter, 15 de Março de 2011 
Usina Nuclear de Angra 1Usina Nuclear de Angra 1Os atuais padrões de produção e consumo de energia estão apoiados nas fontes fósseis (petróleo, gás natural e carvão mineral), o que gera emissões de poluentes locais, gases de efeito estufa e põem em risco o suprimento a longo prazo do planeta, por serem finitas. É preciso mudar esses padrões, incentivar a economia de energia e estimular o uso das energias renováveis (solar, eólica e biomassa). Nesse sentido, o Brasil apresenta uma condição bastante favorável em relação ao resto do mundo.
Não existe uma fonte de energia que só tenha vantagens. Não há energia sem controvérsia, mas a nuclear, pelo poder destruidor que tem qualquer vazamento de radiação, não deve ser utilizada para produzir eletricidade, ao menos em nosso país, onde existem tantas outras opções.
Fica evidenciado que, desde 2005, a indústria nuclear intensificou seu agressivo lobby em diversos países da região, com forte influência nos setores legislativos e da política energética, tentando impor a implantação de usinas, sob o falso argumento de que a energia nuclear é uma fonte "limpa", segura e contribui para combater o aquecimento global.
Com a retomada discutível e equivocada do Programa Nuclear Brasileiro, reiniciando as obras de construção de Angra 3, e os planos do Ministério de Minas e Energia de instalar no Nordeste usinas nucleares – a região do Brasil com maior potencial eólico e solar -, nada mais atual que discutir as razões contrárias a instalação de usinas nucleares no território nacional.
A opção nuclear para geração de energia elétrica no Brasil e no Nordeste, em particular, não permite resolver os atuais problemas energéticos, e contribuirá para com outros problemas sem solução à vista.
A seguir são apresentadas, sucintamente, as razões para rejeitar as usinas nucleares, vistas sob os seguintes aspectos:
- segurança energética,
- econômico,
- ambiental,
- social,
- riscos,
- proliferação e militarização nuclear,
- sustentabilidade energética,
- democracia.
 http://socialismo.org.br/portal/ciencia-e-tecnologia/59-artigo/1921-argumentos-contra-as-usinas-nucleares

    domingo, 13 de março de 2011

    JAPÃO: OUTRA VEZ A BOMBA ! PARTE II

    Tribpulação que bombardeou Nagasaki
    A Bomba A chamada " Litlle Boy"
    Ontem pela TV assisti, comovida , a da frota de navios de guerra americanos, imponentemente cruzando o oceano pacífico que durante a segunda guerra mundial  foi palco de cruentas batalhas entre EUA X JAPÃO 
    Pensei : " que bom que passados 66 anos do terrível 6 de agosto de 1945, o Presidente Americano ordena com o consentimento do governo japones, ajuda humanitária ao Japão neste momento do terrível desastre natural, ainda que tenha sido previsível.. A ameaça pela explosão da Usina Nuclear (click no título para assistir) rememorou este triste episódio da II Guerra...
    Solidariedade ao povo japonês que tanto tem contribuido pela nossa nação brasileira.

    Destruição do templo - Bomba A 1945
    Terremoto 2011

    Cúpula de Gembarú simboliza o extermínio
    Nova explosão em fukushima 1
    13/03/2011 11:54 - Enviado por joão pedro
     As autoridades japonesas admitiram nova explosão na central nuclear Fukushima 1 e também admitiram que é possível que os núcleos de dois reatores ja estejam em processo de fusão. yuko edano disse que não há meios de se saber o que ocorre no coração dos reatores e que já há a probabilidade de uma terceira explosão na central onde se encontram 6 reatores as empresas de energia Tokyo Electric Power e Tohoku Electric Power vão implementar cortes programados e rotativos de fornecimento em suas áreas de atuação para evitar um blecaute mais amplo afirmou neste domingo 13 o ministro da Energia do Japão Banri Kaieda.

    sábado, 12 de março de 2011

    JAPÃO: OUTRA VEZ A BOMBA !













































     11/03/2011 09:14 - Enviado por Rogério Leite
    Cinco horas após o megaterremoto que atingiu a costa leste do Japão, a região da ruptura já contabiliza pelo menos 35 aftershocks de grande magnitude, a maioria deles ultrapassando 6.0 graus. A maior réplica foi registrada 35 minutos após o evento maior, às 03h25 pelo horário de Brasília, a 19.7 km de profundidade.Devido à grande intensidade e características da falha, são esperados novos fortes tremores nas próximas horas e nos próximos dias, mas que deverão diminuir de intensidade à medida que ocorra estabilização do local. No entanto, réplicas ainda deverão ocorrer por um longo período, que poderá ser superior a um ano.Se o tremor dessa sexta-feira não for recalculado e tiver sua magnitude mantida em 8.9, a diferença de energia liberada entre esse evento e o terremoto do Chile em 2010, de 8.8 graus, será de 1,4 vezes. Em relação ao terremoto do Haiti, em 2009, que atingiu 7.0 magnitudes, esse sismo é 707 vezes mais forte.Um terremoto de 8.9 graus de magnitude libera a mesma energia que a detonação de 16 mil bombas atômicas similares a que destruiu Hiroshima em 1945, ou a explosão de 335 milhões de toneladas de TNT. 



    MEMÓRIA DO BLOG 


    A indústria automobilística COREANA Hyudai, começa a ocupar uma grande área no interior do Estado de S.Paulo,na cidade
    de Piracicaba.










    terça-feira, 8 de março de 2011

    MULHERES

    Mulher da vida, minha irmã
    Cora Coralina
    De todos os tempos.
    De todos os povos.
    De todas as latitudes.
    Ela vem do fundo imemorial das idades e carrega a carga pesada dos mais torpes sinônimos, apelidos e apodos:
    Mulher da zona,
    Mulher da rua,
    Mulher perdida,
    Mulher à-toa.
    Mulher da Vida, minha irmã.
    Pisadas, espezinhadas, ameaçadas.
    Desprotegidas e exploradas.
    Ignoradas da Lei, da Justiça e do Direito.
    Necessárias fisiologicamente.
    Indestrutíveis.
    Sobreviventes.
    Possuídas e infamadas sempre por
    aqueles que um dia as lançaram na vida.
    Marcadas. Contaminadas,
    Escorchadas. Discriminadas.
    Nenhum direito lhes assiste.
    Nenhum estatuto ou norma as protege.
    Sobrevivem como erva cativa dos caminhos,
    pisadas, maltratadas e renascidas.
    Flor sombria, sementeira espinhal
    gerada nos viveiros da miséria, da

    pobreza e do abandono,
    enraizada em todos os quadrantes da Terra.
    Um dia, numa cidade longínqua, essa
    mulher corria perseguida pelos homens que
    a tinham maculado. Aflita, ouvindo o
    tropel dos perseguidores e o sibilo das pedras,
    ela encontrou-se com a Justiça.
    A Justiça estendeu sua destra poderosa e
    lançou o repto milenar:
    “Aquele que estiver sem pecado atire a primeira pedra”.
    As pedras caíram e os cobradores deram s costas.
    O Justo falou então a palavra de eqüidade:
    “Ninguém te condenou, mulher... nem eu te condeno”.
    A Justiça pesou a falta pelo peso do sacrifício e este excedeu àquela.
    Vilipendiada, esmagada.
    Possuída e enxovalhada,
    ela é a muralha que há milênios detém as urgências brutais do homem para que
    na sociedade possam coexistir a inocência, a castidade e a virtude.
    Na fragilidade de sua carne maculada esbarra a exigência impiedosa do macho.
    Sem cobertura de leis e sem proteção legal, ela atravessa a vida ultrajada
    e imprescindível, pisoteada, explorada,
    nem a sociedade a dispensa
    nem lhe reconhece direitos
    nem lhe dá proteção.
    E quem já alcançou o ideal dessa mulher,que um homem a tome pela mão,
    a levante, e diga: minha companheira.
    Mulher da Vida, minha irmã.
    No fim dos tempos.
    No dia da Grande Justiça do Grande Juiz.
    Serás remida e lavada de toda condenação.
    E o juiz da Grande Justiça a vestirá de branco em novo batismo de purificação.
    Limpará as máculas de sua vida humilhada e sacrificada
    para que a Família Humana possa subsistir sempre,
    estrutura sólida e indestrurível da sociedade,
    de todos os povos,
    de todos os tempos.
    Mulher da Vida, minha irmã.
    Declarou-lhe Jesus:
    “Em verdade vos digo  que publicanos e meretrizes vos precedem no Reino de Deus”.
    Evangelho de São Mateus 21, ver.31.
    Poesia dedicada, por Coralina, ao Ano Internacional da Mulher em 1975.
    Marcelo Alvo Odila. Já que gostou do conto veja este video do Galeano La Vida Según Galeano  Mujeres

    http://twitter.com/11 hours ago:
    Abaporu chega amanhã ao Brasil para ser exposto no Palácio do Planalto - O Globo