IMPOSTOS EM SÃO PAULO

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Governo previa impacto menor para despejo de rejeitos na foz do RIO DOCE

foto Ministério Meio Ambiente BR-2015
Nem poder público nem Samarco sabem direito o que aconteceu em MG; também não há consenso a respeito dos riscos das barragens remanescentes
Ainda não existem números que mostrem as reais consequências do rompimento da barragem da Samarco em Mariana (MG), no último dia 5. No entanto, algumas declarações de representantes do governo federal revelam que os responsáveis por tomar providências após a tragédia ainda não têm dimensão do que ocorreu nos últimos dias. Os dados preliminares de dispersão indicam que a pluma de lama chegará até 3 km ao norte e 6 km para o sul, porque as correntes marinhas ali seguem para o sul. A declaração é da ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente), que, na última quinta-feira (19), baseava-se em estudo da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) para prever se o arquipélago de Abrolhos (BA, 250 km ao norte da foz do rio Doce) e os manguezais de Vitória (ES, 120 km ao sul) seriam afetados.
Segundo o governo do ES, entretanto, a lama, já no primeiro dia, atingiu 3 km mar adentro e 10 km ao longo costa. Para esta terça-feira (24), até a última atualização desta reportagem, o município e o Estado do Espírito Santo ainda não haviam atualizado esses números. O governo federal estima que serão necessários mais 120 dias para continuar monitorando e, então, obter a real dimensão do desastre.
Já a Samarco opera com idas e vindas e, na semana passada, afirmou que apenas uma barragem se rompeu em MG — e não duas, como inicialmente havia dito. Segundo a empresa, a barragem do Fundão foi afetada, mas a de Santarém, não. O problema é que a segunda, conforme informou, não foi capaz de conter os rejeitos liberados pelo rompimento da primeira. Em comunicado, a Samarco afirma que a barragem de Santarém tem fator de segurança de índice 1,37, "o que significa que ele está 37% acima do ponto mínimo de equilíbrio". "A norma NBR 13028 prevê que, em uma condição normal de operação, o fator de segurança deve ser igual ou superior a 1,5, ou seja, com 50% acima do equilíbrio limite", diz a empresa.
Aos Fatos já mostrou que outras quatro estruturas têm potencial alto de destruição no caso de um novo desastre. A de Germano, sob responsabilidade da Samarco, apresenta danos estruturais. Na nota, a empresa diz que o fator atual de segurança do dique de Selinha, do complexo de Germano, é de 1,22 — o que significa que ele está 22% acima do equilíbrio mínimo, que é de 1,00
Responsabilidades
Por se tratar de jurisdição federal, o rio Doce deve ser monitorado e fiscalizado pela União. Amparo de vítimas, obras de recuperação e demais ações locais são de responsabilidade dos governos estadual e municipal, que também devem ser acionados pelo governo federal para tomar providências caso haja irregularidades.
Além disso, a Samarco está sujeita à lei nº 9.433, que estipula multa proporcional à gravidade de sua infração, de R$ 100 a R$ 10 mil. Impõe ainda que "sempre que da infração cometida resultar prejuízo a serviço público de abastecimento de água, riscos à saúde ou à vida, perecimento de bens ou animais, ou prejuízos de qualquer natureza a terceiros, a multa a ser aplicada nunca será inferior à metade do valor máximo cominado em abstrato". Uma semana depois do desastre, a presidente Dilma Rousseff anunciou que multará em R$ 250 milhões a empresa de forma preliminar.
Aos Fatos revelou neste mês que 29 barragens de rejeitos de mineração têm estrutura muito mais precária do que a que se rompeu em Mariana. Dessas, 18 possuem selo de alto dano potencial associado — ou seja, caso rompidas, poderão ter impacto semelhante ou maior do que o desastre ambiental gerado pela Samarco.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

MAIOR IMPACTO AMBIENTAL INDUSTRIAL DA HISTÓRIA DO MUNDO OCORRE NO ESPIRITO SANTO - ANO DE 2015


ANDRÉ RUSCHI·DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015
https://www.facebook.com/Barragens-de-Pedreira-e-Duas-Pontes-o-povo-diz-n%C3%A3o-308558439330648/

 Esta sopa de lama tóxica que desce no rio Doce e descerá por alguns anos toda vez que houver chuvas fortes e irá para a região litorânea do ES, espalhando-se por uns 3.000 km2 no litoral norte e uns 7000 km2 no litoral ao sul, atingindo três UCs marinhas – Comboios, APA Costa das Algas e RVS de Santa Cruz, que juntos somam uns 200.000 ha no mar.
Os minerais mais tóxicos e que estão em pequenas quantidades na massa total da lama, aparecerão concentrados na cadeia alimentar por muitos anos, talvez uns 100 anos.
RVS de Santa Cruz é um dos mais importantes criadouros marinhos do Oceano Atlântico.
1 hectare de criadouro marinho equivale a 100 ha de floresta tropical primária.
Isto significa que o impacto no mar equivale a uma descarga tóxica que contaminaria uma área terrestre de de 20.000.000 de hectares ou 200.000 km2 de floresta tropical primária.
E a mata ciliar também tem valor em dobro.
Considerando as duas margens são 1.500 km lineares x 2 = 3.000 km2 ou 300.000 ha de floresta tropical primária.
Voces não fazem ideia.
O fluxo de nutrientes de toda a cadeia alimentar de 1/3 da região sudeste e o eixo de ½ do Oceano Atlântico Sul está comprometido e pouco funcional por no mínimo 100 anos!
Conclusão: esta empresa tem que fechar.
Além de pagar pelo assassinato da 5ª maior bacia hidrográfica brasileira.
Eles debocharam da prevenção e são reincidentes em diversos casos.
Demonstram incapacidade de operação crassa e com consequências trágicas e incomensuráveis.
Como não fechar?
Representam perigo para a segurança da nação!
O que restava de biodiversidade castigada pela seca agora terminou de ir.
Quem sobreviverá?
Quais espécies de peixes, anfíbios, moluscos, anelídeos, insetos aquáticos jamais serão vistas novamente?
A lista de espécies desaparecidas foram quantas?
Se alguém tiver informações, ajudariam a pensar.
Barragens e lagoas de contenção de dejetos necessitam ter barragens de emergência e plano de contingência.
Como licenciar o projeto sem estes quesitos cumpridos?
Qual a legalidade da licença para operação sem a garantia de segurança para a sociedade e o meio ambiente?
Mar de lama... mas não seria melhor evitar que a lama chegasse ao mar?
Quem teve a brilhante ideia de abrir as comportas das barragens rio abaixo em vez de fechá-las para conter a lama e depois retirar a lama da calha do rio?
Temos uma cordilheira submarina que faz barreira nas correntes submarinas em frente ao local, formando um giro de 70 km de diâmetro que fará a contenção destes sedimentos nesta área específica que dimensionei.
É claro que os sedimentos chegarão aí sim, como têm chegado por mais de 120 milhões de anos.
Se o geólogo diz que não, o ecólogo diz que sim e sem dúvida!!!
Não sou leigo. Os fundamentos de convicção do geólogo são frágeis e pior, incompletos pois desconsideram a existência do oásis marinho que é a foz do Rio Doce e não deve saber dos efeitos que a cordilheira Vitória-Trindade têm no meio ambiente do oceano Atlântico e do continente da América do Sul..
E quanto às listas de espécies do rio agora extintas?
Não fala nada?
A caracterização físico-química dos sedimentos deveria estar descrita no EIA/RIMA de licenciamento do empreendimento.
Aqui no ES, sedimentos relacionados a pellets de minério de ferro têm revelado composição de cromo, cádmio, arsênio e mercúrio, sim.
Inclusive em lagoa da SAMARCO, lagoa de Maimbá entre Guarapari e Anchieta, já detectamos mercúrio. E o pellets da SAMARCO vem de MG pelo mineroduto.
E não se pode desvincular a responsabilidade da VALE.
Os metais pesados são cumulativos e persistentes na cadeia alimentar.
Portanto, no local de origem da maior cadeia alimentar do oceano atlântico é de se imaginar que o efeito cumulativo chegará no topo da cadeia alimentar.
É importante ter uma ideia do dimensionamento das coisas no tempo.
Pois este é o tempo de monitoramento e controle necessários.
Quem ainda pensa que o mar tem o poder de diluição da poluição?
Isto é um retrocesso da ciência de mais de 1 século!!!!!
Sendo Rio Federal a juridição é do governo federal portanto os encaminhamentos devem serem feitos ao MPF.
Fica a advertência para os olheiros das empresas: se essa coisa chegar ao mar o caso entra para juridição internacional. Lá tem prisão perpétua, pena de morte, sequestro de bens internacionais, etc.
André Ruschi


Estação Biologia Marinha Augusto Ruschi
Aracruz, Santa Cruz, ES 

sábado, 7 de novembro de 2015

O PROJETO "CONTINUM 2015" _ C.C.LOUIS BRAILLE_UMA GRANDE EXPERIÊNCIA I




Texto Odila Fonseca
Porque estou dizendo isso?
Foi lembrando nossa primeira experiência nas oficinas de argila com  o artista e ceramista Afrânio Montemurro que percebi que um dos participante, bem jovem, fotografava com seu celular. Essa imagem me fez lembrar o tempo que estudava cinema. Na pesquisa, entre outros me deparei com a produção da “ARTE FOTOGRÁFICA DE EVGEN BAVCAR”
o fotógrafo cego .  
Audiodecrição: Autoretrato de Evgen Bavcar com o artista e filósofo ao fundo. Usa óculos e chapéu de abas. Suas mãos aparecem segurando uma câmera e dá idéia de muitos clicks em frente um espelho. A foto é em preto e branco no centro e azul escuro nas laterais.

Então é aqui que começo meu desafio em coordenar a Oficina de Literatura no Centro Cultural Louis Braille depois de termos passado momentos intensos com outros artistas na produção dos sentidos e do AUTORETRATO através da arte. Manoel de Barros sempre esteve comigo toda vez que tive que conversar em público. Agora não é diferente. Então vou dialogar com ele aqui. 
“(...) A expressão reta não sonha.
Não use o traço acostumado.
A força de um artista vem de suas derrotas.
Só a alma atormentada pode trazer para a voz um formato de pássaro.
Arte não tem pensamento:
O olho vê, a lembrança revê, e a imaginação transvê.
É preciso transver o mundo. (...).”Manoel de Barros
ESCUTE “AUTORETRATO” POR DE MANOEL DE BARROS


A vida do filósofo e  fotógrafo cego Evgen Bavcar, inspirou esta fotografia, que numa cumplicidade entre eu e o jornalista Fernando de Santis nos desencadeou a possibilidade dos participantes do Projeto CONTINUM 2015, vivenciarem e nos levar a vivenciar também situações inusitadas gerando possibilidades de PERFORMATAR o que é considerado uma crença da impossibilidade.
   
Audiodescrição: Câmera subjetiva registra um jovem branco e cego de cabelos curtos e negros. Ele mantém uma câmera fotográfica profissional nas mãos e olha através da objetiva. Aparenta fotografar um objeto. Atrás, um homem claro, de óculos, barba e bigode, observa em posição atenta o ato de fotografar do jovem. A coloração da foto é sépia. O jovem chama-se Walyson Silva Pereira.

POR ONDE PASSEARAM NOSSOS PENSAMENTOS E LEITURAS
Que figura é essa? O VIOLEIRO 1899



Óleo sobre tela de Almeida Junior. Caipira cantando e tocando viola para uma moça.
A obra o “Violeiro” é destaque na Pinacoteca do Estado de SP. Nesta obra o artista nos mostra uma cena cotidiana do interior paulista tendo como cenário uma janela de madeira de uma casa de pau-a-pique. Observamos na tela uma figura de um caipira sentado do lado esquerdo no batente da janela. Veste camisa xadrez, calça clara, um chapéu e toca uma viola. Junto dele há uma mulher encostada do lado direito na parte de fora da casa. Essa mulher trajada da mesma forma simples que o homem, traz no pescoço um lenço vermelho e branco, que segura pelas pontas com as duas mãos, contrastando com sua blusa vermelha de bolinhas brancas. Ao mesmo tempo que escuta a moda de viola a mulher parece cantar com o violeiro, sugerindo uma cena descontraída do cotidiano destas pessoas.
A direita o mesmo quadro  na Pinacoteca do Estado de S.Paulo tem uma cena de  uma educadora mostrando detalhes do quadro para um grupo de pessoas.
CEM ANOS DEPOIS!
Assim como Almeida Junior foi importante artista que retratou a visão rural , Ivan Vilela, músico cantador e violeiro professor, dizem que é um último retardatário do que aconteceu na Semana de Arte Moderna de 1922 , através da viola e as sonoridades que consegue de sua viola e inseparável companheira quase 100 anos depois. Diz José de Souza Martins que a Semana de Arte Moderna deixou um débito para com a viola, violeiros e o dialeto caipira(s)., como o nheengatu do português sertanejo, catiras e cateretês.

RADIO IVAN VILELA
Ivan Vilela - Ouvir Música
“fim de tarde
ave maria tocando na igreja
carro de boi cantando
que mais precisa
pra falar a voz de dentro”

“balança burrinho
levando o jacá
se doer minha saudade
não se esqueça:
-volte já!”

“na festa
o som é festa
e o som que
faz a festa
se esvai e leva a festa”

“De que me adianta viver na cidade
Se a felicidade não me acompanhar
Adeus paulistinha do meu coração
Lá pro meu sertão eu quero voltar
Ver a madrugada quando a passarada
Fazendo a alvorada começa a cantar
Com satisfação, eu arreio o burrão
Cortando o estradão, eu saio a galopar
E vou escutando o galo berrando
Sabiá cantando no jequitibá”

"...elas trazem ou levam consigo
emoções fortes, angústias, anseios,
paixões,etc; principalmente etc."
“Gabi
Gabriela
Cabriela
Cabriolinha”

“num forró de pé-de-serra
alpercatas se arrastando
morena, triângulo, sorriso
meu coração de alegria

zabumba o baião”


Óleo sobre tela de Almeida Junior. Estudo de caipira cortando fumo. Contrapõe o confronto entre o homem do campo e da cidade,onde homens engenheiros e empreendedores apontam para um futuro inevitável enquanto os camponeses na sua cultura genuína estão fadados ao desaparecimento embora simbolizem a força e a bravura






O MESTIÇO - Obra de Candido Portinari  1934 - tátil-  destaca a figura de um homem forte mestiço que mostra a mistura das etinias do Brasil. O homem é robusto de braços cruzados, com ar séro,teve suas mãos ampliadas em relação ao resto do corpo. Ao fundo vemos o céu euma paisagem rural estruturada por linhas geométricas que dividem o espaço, onde é possível perceber uma montanha, uma casa e algumas plantações de bananeiras ao lado direito do observador da obra.

Duas mãos “veem” o quadro O MESTIÇO de Portinari, durante a oficina de literatura. O material está em Braille e as fotos dos quadros estão convertidas em material tátil. Abaixo mais uma figura do material educativo da Pinacoteca. Duas mãos negras estão sobre o quadro fazendo a leitura da escultura da Moema .
Outro tema que abordamos além das histórias cantadas e contadas como a do livro de Ivan Vilela  “CANTANDO MINHA HISTÓRIA” e o premiado de ficçãoque aborda a história da menina Marie-Laure que vive em Paris  e fica cega aos seis anos, quando seu pai constrói uma maquete do bairro que moram, para que ela memorize seus caminhos. O cenários se dá durante a segunda guerra mundial. Uma história de amor e bondades entre ela e o jovem órfão Werner que atua no front. Seu talento era montar rádios e descobrir fontes de transmissão. 

Foi assim que, Debora Cristina de Carvalho, cria sua ficção durante sua participação na oficina de literatura com o título “ONDE FOI QUE COLOQUEI O MEU CHAPÉU?” apresentado já em brille para concorrer ao prêmio literatura na Fundação Brille de Blumenau - SCFundação Cultural de Blumenau,  Concurso “Dedos que Leem”
Rua: XV de Novembro, nº 161
Bairro: Centro – CEP: 89010-001
Blumenau – Santa Catarina – Brasil

MÃOS QUE LEEM Audiodescrição: texto em brille ocupa uma página,conténdo o conto da ficção “ ONDE COLOQUEI MEU CHAPÉU?”  de autoria de Débora Cristina de Carvalho

Audiodescrição: Mão de idosa branca passa o dedo indicador sobre a folha de papel do livro da Pinacoteca do Estado de SP, PEPE, onde,em alto relevo, está a escultura de Moema. Tres mãos  aparecem seguindo os gestos. Duas mãos são de mulheres negras e a outra de mulher branca orientando as mãos negras.

AUTORETRATO na “Oficina de Argila”
Trabalhos feitos pelos participantes do Projeto CONTINUM 2015 
Oficina de Argila coordenada por Afrânio Montemurro 
Centro Cultural Louis Braille e Secretaria da Pessoa com Deficiência 
Prefeitura de Campinas  

terça-feira, 3 de novembro de 2015

BETINHO - A ESPERANÇA EQUILIBRISTA - HOJE TERIA 80 ANOS

Betinho
O filme, "Betinho - A Esperança Equilibrista", já reservou muitas boas notícias para a Documenta Filmes e o Diretor Victor Lopes, mas a emoção da apresentação do filme para os que participam dos Comitês da Ação da Cidadania que existem até hoje, certamente superou todas as outras emoções! Daniel Souza e Victor Lopes falaram com a plateia sobre o filme e a realidade de até hoje os Comitês da Ação da Cidadania serem ativos, provando que a ideia original de Betinho, que misturou solidariedade e protagonismo, deixou sementes que continuam florescendo! Convidaram ao palco D. Terezinha, uma das entrevistadas do filme, que entendeu a mensagem de Betinho de braços abertos, cercado de cestas básicas, dizendo: “Agora é com vocês!”. Ela nos conta que quando ouviu essa frase de Betinho teve a certeza de que a AIDs, que já havia levado seus dois irmãos, estava fechando o ciclo com esse cidadão que ela tinha aprendido a amar e admirar. Entre tantos momentos de emoção que Victor Lopes foi capaz de revelar com seus entrevistados, o suspiro de D. Terezinha nos inspira, nos leva a sair do cinema carregados da capacidade de ser solidário, de poder se colocar no lugar de cada um e assim no lugar de todos. O brinde, para os que estiveram no Odeon nessa exibição especial do filme, foi uma máscara de Betinho. O Odeon ficou com cara de “anônimos” mas, para quem conheceu Betinho, de fato eram “sinônimos” de um personagem da nossa história recente, que faz falta nos conturbados dias de hoje. Foi um encontro que, além dos Comitês, reuniu colaboradores de hoje e de todos os tempos do Ibase, ONG fundada por Betinho, da ABIA Associação Brasileira contra AIDS que nos levou a ser referência no mundo para o tratamento da AIDS, da Ação da Cidadania e colaboradores da campanha numa sinfonia de saudade. De uma torcida para que a democracia brasileira avance, com lideranças de verdade, transparentes, corajosas, nunca prisioneiras dos problemas, mas que ao contrário, que carregam uma capacidade de dar um salto por cima deles e descobrir novos caminhos para trabalhar a justiça social. Afinal, sobrou para nós, continuar essa história.
(*) Nádia Rebouças é Colunista de Plurale, colaborando com artigos sobre Sustentabilidade. É Coordenadora do Comitê de comunicação da Ação da Cidadania e consultora de comunicação para transformação.