IMPOSTOS EM SÃO PAULO

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

BELA REGIÃO CAMPINAS: REPORTAGENS-Uma pérola de Reportagem Histórica

Faixa ressaltando que Kararaô estava em sintonia com a Eco-92

BELA REGIÃO CAMPINAS: REPORTAGENS: "Belo Monte, história antiga ferindo o coração da Amazônia Por José Pedro Martins Crianças indígenas no I Encontro dos Povos Indígenas no Xi..."

COMENTÁRIOS

Blogger Educomunicação Ambiental disse...
Li esta matéria hoje no Jornal da Cidade de Campinas...Zé Pedro, um grande amigo, nos dá uma pérola de história sobre o inicio das discussões sobre BELO MONTE. È para ler junto com as crianças. ODILA FONSECA

2-UMA POESIA DE UM MILITANTE NEGRO
DABAIXADA: POESIA MINHA CASA ... CONTRA A CONSTRUÇÃO DA HIDEL...: "MINHA CASA Aos que agridem minha terra Minha casa Meu lar 
Ergo minha voz  Minhas palavras Ecoaram pelo ar Clamando por guerreiros e guerreir..."

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

CÓDIGO FLORESTAL:ENTENDA O QUE ESTÁ EM JOGO!! Click no título para escutar a análise de SÉRGIO ABRANCHES sobre a licença de BELO MONTE

REFINÁRIA PECEM NO MEIO DA AMAZÔNA
 TEXTO (RETIRADO DA CARTILHA DO CÓDIGO FLORESTAL"SOS FLORESTAS: O CÓDIGO FLORESTAL EM PERIGO" enviado pela Dra. Bárbara Segal Professora Adjunta Departamento de Ecologia e Zoologia - CCB - Edificio Fritz Muller
Universidade Federal de Santa Catarina
Florianopolis, SC 88040-970 - Brasil
Tel. +55 48 3721-4739 -Fax +55 48 3721-5156


1-Pode não parecer, mas o Código Florestal tem a ver com a qualidade de vida de todos os brasileiros. Desde 1934, quando surgiu, o Código parte do pressuposto de que a conservação das florestas e dos outros ecossistemas naturais interessa a toda a sociedade. Afinal, são elas que garantem, para todos nós, serviços ambientais básicos – como a produção de água, a regulação do ciclo das chuvas e dos recursos hídricos, a proteção da biodiversidade, a polinização, o controle de pragas, o controle do assoreamento dos rios e o equilíbrio do clima – que sustentam a vida e a economia de todo o país. Além de tudo isso, é a única lei nacional que veta a ocupação urbana ou agrícola de áreas de risco sujeitas, por exemplo, a inundações e deslizamentos de terra. É o código que determina a obrigação de se preservar áreas sensíveis e de se manter uma parcela da vegetação nativa no interior das propriedades rurais. São as chamadas áreas de preservação permanente (APPs) e reserva legal.
VOCÊ SABIA?
Área degradada as margens do Rio Xingú

As APPs, ou áreas de preservação permanente, são margens de rios, cursos d’água, lagos, lagoas e reservatórios, topos de morros e encostas com declividade elevada, cobertas ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, e de proteger o solo e assegurar o bem estar da população humana. São consideradas áreas mais sensíveis e sofrem riscos de erosão do solo, enchentes e deslizamentos. A retirada da vegetação nativa nessas áreas só pode ser autorizada em casos de obras de utilidade pública, de interesse social ou para atividades eventuais de baixo impacto ambiental. A reserva legal é uma área localizada no interior da propriedade ou posse rural que deve ser mantida com a sua cobertura vegetal original. Esta área tem a função de assegurar o uso econômico sustentável dos recursos naturais, proporcionar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos, promover a conservação da biodiversidade, abrigar e proteger a fauna silvestre e a flora nativa. O tamanho da área varia de acordo com a região onde a propriedade está localizada. Na Amazônia, é de 80% e, no Cerrado localizado dentro da Amazônia Legal é de 35%. Nas demais regiões do país, a reserva legal é de 20%
Desmatamento sem Freio
Para entender a polêmica gerada em torno do Código Florestal, é precisovoltar no tempo e recapitular como se deu o processo de ocupação do solo no nosso país. Desde a chegada dos colonizadores ao Brasil, a natureza era vista como uma fonte de recursos sem fim e as florestas não passavam de “obstáculos” que impediam o avanço do desenvolvimento. Essa visão permanece até hoje em algumas regiões do país: é mais barato queimar, degradar e procurar outra área do que ficar e cuidar da terra e investir no aumento da produtividade. Foi o governo Getúlio Vargas que, em 1934, criou o Código Florestal, junto com os códigos de Água, Minas, Caça e Pesca e a primeira Conferência Brasileira de Proteção à Natureza – todos uma tentativa do Estado de ordenar o uso dos recursos naturais.
MEMÓRIA DO BLOG
2004 Furacão CATARINA atinge as costas do estado de Sta Catarina
2005 SECA NA AMAZONIA 
2007 - Enchentes e deslizamentos em Sta Catarina
2010 - Dep Aldo Rabelo faz uma caravana pelo Brasil junto a setores agropecuários e Sindicais    ligados a Confederação Nacional  da Agricultura
JULHO : A PROPOSTA DESFIGURANTE DO CÓDIGO FLOESTAL É APROVADA NA 
COMISSÃO MISTA DO CONGRESSO NACIONAL. ENCHENTES E DESLIZAMENTOS EM:
ANGRA DOS REIS, RIO DE JANEIRO, S.PAULO, ALAGOAS E PERNAMBUCO.
OBS: Alguns representantes do agronegócio começaram a se sentir pressionados.Mas em vez de tentar se adequar e conservar os recursos naturais, o que gerariacustos e investimentos, eles optaram por insistir no modelo baseado noretorno imediato e sem uma visão de sustentabilidade de longo prazo. Até hoje, um total de 36 projetos de lei já tentaram derrubar o Código Florestal.A mais recente investida teve início em 2009, com a criação de uma comissãoespecial na Câmara dos Deputados – com uma participação desproporcional da bancada ruralista – para analisar projetos de lei que, em sua essência, querem desfigurar a nossa legislação ambiental ao invés de buscar o seu aperfeiçoamento.
 http://www.ecodebate.com.br/2011/01/31/wwf-lanca-cartilha-que-mostra-riscos-de-mudancas-no-codigo-florestal/   

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

SÃO PAULO E SEUS 457 ANOS


Casarões de São Paulo no final do SÉCULO XIX

SÃO PAULO COMPLETOU  457 ANOS.  

HOMENAGEM NOSSA A ESTA CIDADE QUE ACOLHEU O MUNDO!!!!
Forum Social SP - 2011
SÉCULO XXI
PARTICIPE CONOSCO "UMA  OUTRA  SÃO PAULO É POSSÍVEL"
Entre no site 
FORUM SOCIAL SÃO PAULO
  http://forumsocialsp.org.br/
MEMÓRIA DO BLOG JANEIRO DE 2011
O titulo era - "a selva de pedra que abriga os índios".Não será ao contrário? "Os Índios que abrigam uma selva, de pedra...?" MARCOS TERENA

sábado, 22 de janeiro de 2011

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NA PERSPECTIVA FREIRIANA


O seminário “Educação a distância na perspectiva freiriana”, que seria realizado no dia 26 de janeiro foi transferido para o dia 18 de maio. Confira a programação completa no convite. Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público.


CORRESPONDÊNCIA 
DE Sheila Ceccon  
Oi Odila, como vai?
Agora em janeiro o IPF ( INSTITUTO PAULO FREIRE) está promovendo duas atividades autogestionadas, no contexto do Fórum Social de São Paulo: uma sobre Educação a Distância e outra sobre a Carta da Terra na Educação. Escevo para convidá-la, e a quem mais se interessar.  Não é necessário fazer inscrições nem tem qualquer custo.  Tod@s são bem vind@s!! Copiei abaixo o endereço, onde podem ser encontradas mais informações.
http://www.paulofreire.org/Noticias/NoticiaInstitutoPauloFreireDiscuteEducacaoADistanciaECartaDaTerraEmJaneiro
Sheila Ceccon

NOTÍCIAS QUE VALEM A PENA:

Blogueiros Progressistas recebem Miguel Nicolelis

O Movimento de Blogueiros Progressistas do RN receberá o neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis na próxima sexta-feira, 28 de janeiro. Nicolelis, recém-chegado ao twitter e cientista bastante engajado em causas sociais, falará sobre o tema “Redes sociais, participação política e desenvolvimento da ciência”. Mediado pelo jornalista Sérgio Vilar, o evento começará às 20 h, no auditório da livraria Siciliano. Para debater com Nicolelis, o professor José Luiz Goldfarb, da PUC-SP, também participará do evento através de videoconferência pela Internet. Além disso, todo seminário, que terá duração de duas horas, será transmitido via twitcam, através do perfil @blogprogRN.
mais informações » O QUE SÃO BLOGUEIROS PROGRESSISTAS?

domingo, 16 de janeiro de 2011

MUDANÇAS TAMBÉM NO COTROLE SOCIAL EM VISTA DA INCONTROLAVEL FORÇA DA NATUREZA. COMENTÁRIOS DO PROFESSOR EDUARDO STOTZ DO CENTRO DE ESTUDOS "VITOR MEYER"


 Repasso uma correspondência do Prof.Eduardo Stotz para a Rede de Educação Popular em Saúde. Já destaquei para mim os pontos que achei de profunda relevância. Penso que todos nós podemos refletir sobre  este assunto.

- Amigos e amigas, envio alguns comentários a respeito da situação que atinge duramente a região serrana do estado do RJ. Esta mensagem foi enviada para um amigo que se encontra nos EUA, que vive um dos seus piores invernos. Claro, os eventos extremos se tornaram mais frequentes, são provavelmente o indicador da forma assumida pelo aquecimento global nesse momento. Dado que o controle da natureza é impossível, o que se pode -- e deve -- fazer é modificar a forma de controle social. O que requer uma difícil, complexa e longa luta política a ser desenvolvida.
 Analisemos brevemente o retrato da catástrofe deste verão de 2011 na região serrana do estado do Rio de Janeiro. As imagens, como sempre, dão uma idéia da tragédia, mas o cotidiano é sempre muito pior. Há falta de água, de comida, de assistência médica num contexto em que as pessoas estão desorientadas e desesperadas.
 Uma apreciação a partir das notícias permite constatar a recorrência histórica dos mesmos velhos e conhecidos problemas. Com exceção dos proprietários de casa e veranistas que estavam em áreas como o Vale do Cuiabá, a quase totalidade das vítimas fatais e não fatais das catástrofes na zona serrana é composta de pessoas pobres. Quanto maior a pobreza e o isolamento social, menos de sabe do que se passa, como ocorre na zona rural onde muitos pesquiadores da área da Saúde Coletiva tem realizado seu trabalho de campo há anos, preocupados com a questão dos agrotóxicos. A imagem humana da tragédia que chega de lá está nessa foto da Folha de São Paulo de hoje, que vocês pode acessar no link http://www1.folha.uol.com.br/fsp/
 A análise das causas sociais também é uma iniciativa da Folha em sua edição de hoje, diante da omissão da imprensa carioca para apontar os responsáveis pelos loteamentos irregulares, em áreas de risco, etc. Estudos da UERJ desde 2008 encomendados pela Secretaria estadual do Meio Ambiente e ações da promotora Anaíza Helena Malhardes Miranda em Teresópolis são apontados pela reportagem como exemplos de que havia a possibilidade de atitudes preventivas e/ou corretivas. Nomes são citados, como o do ex-prefeito mafioso Mario Tricano e do grileiro urbano Maximiano Alves, "proprietário do bairro de Caleme", uma das áreas onde a catástrofe foi maior. O sistema é complexo, mas sabemos que a pobreza na base e  inexistência de um sistema de prevenção no topo dão o cotorno de sua forma aproximada.  

A destruição das propriedades dos mais ricos pode abrir espaço para o questionamento de aspectos dessa estrutura. O fato do Rio de Janeiro sediar Copa do Mundo e Jogos Olímpicos pode influenciar também. Contudo, duvido que se mexa embaixo. É mais fácil e barato intervir no topo. Os pobres poderão perder tudo novamente, mas pelo menos não contarão mais na mortalidade por causas externas. (Não é assim na Bélgica? Muitos pensam: por que teremos de ser comparados sempre ao Haiti ou aos países africanos?)
 Assim, nova presidenta diz que não vai, mas é enorme a possibilidade de que, passado o verão,  (quase) tudo continuará como dantes no  quartel de Abrantes.
 De meu lado, penso que a catástrofe também pode abrir espaço para outras alternativas, como a da emergência de movimentos sociais dos moradores, técnicos e pesquisadores capazes de romper o isolamento em que se encontram as vítimas e colocar em questão este modo de adiar o enfrentamento dos problemas estruturais. Eduardo Stotz 
Centro de Estudos Victor Meyer 
http://www.centrovictormeyer.org.br/

VER MAIS EM:

 http://contextolivre.blogspot.com/2011/01/inundacoes-nao-sao-provocadas-pelo.html
AVISO IMPORTANTE:
AOS PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE
O Ministério da Saúde disponibiliza o cadastro de voluntários para socorro às vítimas da catástrofe ocorrida no Estado do Rio de Janeiro. Os interessados devem se cadastrar no site:
http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=5781

PS: Os profissionais serão chamados conforme a necessidade de seus serviços.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

SOLIDARIEDADE PLANETÁRIA

Região Serrana do Rio de Janeido
"Um momento de oração  em nome dos que estão perdendo, em minutos, vidas, projetos de vida, lares, sentido de viver. Precisamos, todos, mudar nossa relação com a Terra, nossa casa maior. Pelo que se sabe, retornarmos a um ponto de conforto, de estabilidade e capacidade de auto-regulação, não será mais possível. Mas, podemos minorar os dramas e recuperar muito, se assim assumirmos como importante.Reciclar,  reutilizar, recuperar.Plantar.Cuidar. AbraçoInez Maria Inez Padula Anderson.Médica

SÃO PAULO 7 DE JANEIRO 2011
SOLIDARIEDADE
Cruz Vermelha recebe doações de roupas e alimentos e o HEMORIO doação de sangue. Dinheiro também pode ser depositado para ajudar as vítimas das chuvas na Região Serrana do estado. AJUDA Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) do Rio vai enviar caminhões-pipa aos município de Teresópolis e Friburgo, que sofrem com problemas na distribuição de água. O Ginásio Esportivo Pedro Jahara, em Teresópolis, tornou-se, do dia para a noite, o lar os sobreviventes do maior desastre natural da história da cidade. O Instituto Estadual de Hematologia do Rio de Janeiro (Hemorio) faz campanha para doação de sangue para que seja enviada às cidades atingidas pelas chuvas. O Hemorio fica na Rua Frei Caneca, 8, no centro da capital fluminense, e funciona das 7h às 18h, todos os dias, inclusive sábados, domingos e feriados. Telefone para casos de dúvidas é 0800-282-0708.
A Cruz Vermelha do Rio recebe donativos para os desabrigados na sede da entidade, na Praça Cruz Vermelha 10, no Centro do Rio. Os itens de maior necessidade são água mineral, alimentos de pronto consumo (massas e sopas desidratadas, biscoitos, cereais), leite em pó, colchões, roupa de cama e de banho e cobertores. A Prefeitura de Teresópolis abriu uma conta bancária para receber doações. A “SOS Teresópolis – Donativos” está disponível na agência 0741 do Banco do Brasil e o número da conta é 110000-9.
SERVIÇO
DOAÇÃO DE SANGUE
HemoRio
Rua Frei Caneca, 8, Rio de Janeiro, Centro Telefone: 0800-282-0708
DOAÇÃO DE DINHEIRO
“SOS Teresópolis – Donativos”
Banco do Brasil Agência 0741-2 -Conta Corrente: 110000-9
DOAÇÃO DE ALIMENTOS E ROUPAS
Cruz Vermelha
Praça Cruz Vermelha 10 - Centro do Rio

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

NÚMERO CABALÍSTICO 11-1-11... UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA EM SÃO PAULO-CAPITAL ! A MESMA CIDADE QUE SERVIU DE CENÁRIO PARA O FILME "ENSAIOS SOBRE A CEGUEIRA" de F.MEIRELLES

ONZE DE JANEIRO DE 2011
A TRAGÉDIA ANUNCIADA
"O CLIMA JÁ MUDOU EM SÃO PAULO"

Numa quinta feira de novembro de 2010, exatamente dia 25 de novembro de 2010,a  jornalista Marina Tavares escreveu, com este título:"O CLIMA JÁ MUDOU EM SÃO PAULO", no BLOG  DO PROGRAMA  CIDADES E SOLUÇÕES:( veja a matéria)
http://globonews.globo.com/platb/cidadesesolucoes/2010/11/25/o-clima-ja-mudou-em-sao-paulo/
"No segundo programa da série especial sobre os impactos das mudanças climáticas no Brasil, mostramos o plano de ação montado para que São Paulo evite os piores cenários do aquecimento global. O aumento da temperatura nos últimos anos e as chuvas intensas mostram que a cidade já está sofrendo com as mudanças climáticas.Conheça o supercomputador climático que está sendo montado em Cachoeira Paulista, SP. Com ele, o Brasil torna-se o 6º país do mundo em capacidade de realizar previsões de alto nível em seu próprio território. E os bastidores do recém-criado Painel Brasileiro de Mudança Climática, que reúne 200 cientistas: ver Cidades e Soluções, Vídeos, clima tags ciência do clima"
           Mais uma vez São Paulo PAROU!  Seguradoras não vão mais pagar os danos causados pelas enchentes. O Governador recém eleito do Estado de São Paulo, doa R$ 1.000,00 aos afetados pelas enchentes. Transportes de todas as espécies - sobre pneus - estacionam se ao longo das rodovias que dão acesso a cidade. Vindos de Brasília, onze caminhões lotados com presentes de chefes de Estado ao ex Presidente da República Lula, em caravana, tentam entrar em São Paulo no dia 11-1-11.
Área de Mineração Foto Folha de SP
Mineradoras no Vale do Rio Paraíba do Sul, no Estado de S.Paulo, avançam sobre reservas florestais, numa atividade IRREGULAR  causando, não só inundações, mas uma infiltração  poluidora no Rio Paraíba do Sul, nas regiões já abandonadas pelo extrativismo de areias.Como diz um dito popular chines: "As Caravanas passam e os cães ladram!!!!"                                                         Odila Fonseca

MEMÓRIA DO BLOG

Sta Catarina- Enchentes de 2008

Em 2008, este Blog colocou a mensagem " ENSAIOS SOBRE A CEGUEIRA". Na verdade eu acabara de assistir ao Filme de Fernando Meirelles que havia sido  lançado no Brasil. A difícil adaptação do livro de José Saramago "ENSAIOS SOBRE A CEGUEIRA"  me fez ver que nossas tragédias planetárias são atemporais.  Eu falava da enorme castrofe televisada em Sta Catarina. Nossa amiga e companheira de curso (que gerou este BLOG), Sheila Ceccon, nos escreveu uma carta e na ocasião a ex Senadora Marina da Silva havia escrito também uma carta: Podemos ve las no nosso arquivo:
 1- http://educomambiental.blogspot.com/2008/12/ensaio-sobre-cegueira-conta-histria-de.html
 2- http://educomambiental.blogspot.com/2008/12/duas-professoras-e-dois-dilogos-sobre.html
 3- Em setembro de 2008 o BLOG http://www.ilhasrioparaiba.blogspot.com/  já pedia um SOS ao Rio Paraíba do Sul
 Depois,na seqüencia vieram as cidades do Rio,Niterói e outras do nordeste....

domingo, 9 de janeiro de 2011

POR QUE MORREM AS ABELHAS? A QUEM INTERESSA O USO EM LARGA ESCALA DE AGROTÓXICO?

Foto: N. Roddis-Reuteurs
Censo Agropecuário mostra que 56% dos estabelecimentos onde houve utilização de agrotóxicos não receberam orientação técnica.Confira artigo de Raquel Maria, para a revista do MST.O Censo Agropecuário de 2006, divulgado apenas em 2010 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), revelou alguns dos impactos do uso de agrotóxicos em larga escala no Brasil.O país é o que mais utiliza produtos químicos no campo, e quem os administra são trabalhadores que, em sua maioria, não foram capacitados para essa ativividade insalubre.
Contexto
Desde o começo da Revolução Verde, tem-se debatido o uso de agrotóxicos e suas implicações para o ambiente e a saúde humana. Ao que tudo indica, caminhamos para a aceitação de sua utilização, estabelecendo regras que garantam a proteção das diferentes formas de vida expostas aos biocidas – seria o paradigma do uso seguro, também aplicável a outros agentes nocivos, como o amianto.A legislação brasileira para a regulação dos agrotóxicos se constrói sob o paradigma do uso seguro. A Lei n° 7.802/89 e o Decreto nº 4.074/2002 atribuem aos ministérios da Agricultura, Meio Ambiente e Saúde a competência de “estabelecer diretrizes e exigências objetivando minimizar os riscos apresentados por agrotóxicos, seus componentes e afins” (Art. 2º, inciso II). Entre elas estão a obrigatoriedade do registro dos agrotóxicos, após (re)avaliação de sua eficiência agronômica, sua toxicidade para a saúde e sua periculosidade para o meio ambiente; o estabelecimento do limite máximo de resíduos aceitável em alimentos e do intervalo de segurança entre a aplicação do produto e sua colheita ou comercialização; a definição de parâmetros para rótulos e bulas; a fiscalização da produção, importação e exportação; as ações de divulgação e esclarecimento sobre o uso correto e eficaz dos agrotóxicos; a destinação final de embalage ns etc.
No que diz respeito aos trabalhadores, o Ministério do Trabalho determina que os empregadores realizem avaliações dos riscos para a segurança e a saúde e adotem medidas de prevenção e proteção. Esta Norma (NR 31 da Portaria 3214/78) sublinha ainda o direito dos trabalhadores à informação, ao determinar que sejam fornecidas a eles instruções compreensíveis sobre os riscos e as medidas de proteção implantadas, os resultados dos exames médicos e complementares a que foram submetidos assim como das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho etc.
Sustentável?
Mas no contexto em que vivemos hoje é possível fazer valer o uso seguro dos agrotóxicos? 
Vejamos alguns dados.
Em primeiro lugar, é preciso saber a magnitude do uso do agrotóxico no Brasil: somos o país que mais consumiu químicas agrotóxicas no mundo em 2008. Foram 673.862 toneladas – o que corresponde a cerca de 4 quilos de agrotóxicos por habitante. Isto rendeu US$ 7,125 bilhões para a indústria química (Sindag, 2008). São 470 ingredientes ativos, apresentados em 1.079 produtos formulados (Meirelles, 2008).
Diante desse quadro, para garantir o uso seguro dos agrotóxicos, seria preciso fiscalizar 5,2 milhões de estabelecimentos agropecuários, que ocupam uma área correspondente a 36,75% do território nacional. São 16.567.544 pessoas dedicadas ao setor – incluindo produtores, seus familiares e empregados temporários ou permanentes –, o que corresponde a quase 20% da população ocupada no Brasil. Além deles, também seria necessário acompanhar a proteção dos trabalhadores nas categorias de usos não agrícolas, como os comerciantes destes produtos e os funcionários das fábricas. Isso, claro, sem mencionar os moradores do entorno das indústrias e todos os consumidores de alimentos, que podem ser contaminados com doses diárias de veneno.
É nessa hora que pesam as deficiências das políticas públicas. Não faltam exemplos sobre as dificuldades de implementação do receituário agronômico ou notícias sobre o uso de produtos ilegais. Mais que isso, há que considerar as condições políticas para adotar a legislação reguladora: tome-se aqui, por exemplo, a ação incisiva do segmento ruralista no sentido de dificultar a reavaliação pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de agrotóxicos já banidos por diversos países, inclusive a China – como é o caso do metamidofós e do paration metílico.
Qualificação profissional
Além disso, outra dificuldade para adotar medidas mitigadoras de risco e protetoras da saúde que é, de acordo com o IBGE, a grande maioria dos produtores rurais é analfabeta e mais de 80% têm baixa escolaridade. Há também um recorte de gênero: entre as mulheres, que respondem por cerca de 13% dos estabelecimentos agropecuários, o analfabetismo chega a 45,7%, enquanto entre os homens, essa taxa é de 38,1%. As regiões Norte (38%) e Nordeste (58%) concentram os maiores percentuais. Não se pode considerar a priori que baixa escolaridade signifique pouco conhecimento: há extenso e fecundo saber popular e tradicional entre os diferentes grupos de trabalhadores do campo, mas não exatamente em relação aos agrotóxicos, produto da civilização ocidental urbano-industrial.Agravando esta condição de vulnerabilidade, acrescente-se que há mais de 1 milhão de crianças com menos de 14 anos de idade ocupadas com a agropecuária e quase 12 milhões de trabalhadores temporários, o que dificulta a capacitação e o acúmulo de experiência profissional.Outro dado importante é que a assistência técnica continua muito limitada, sendo praticada em apenas 22% dos estabelecimentos – aqueles cuja área média é de 228 hectares. O Censo Agropecuário de 2006 mostra que mais da metade dos estabelecimentos onde houve utilização de agrotóxicos não recebeu orientação técnica (785 mil ou 56,3%). O pulverizador costal, que é o equipamento de aplicação que apresenta maior potencial de exposição aos agrotóxicos, é o utilizado em 973 mil estabelecimentos. As embalagens vazias são queimadas ou enterradas em 358 mil estabelecimentos e 296 mil estabelecimentos não utilizaram nenhum equipamento de proteção individual. E nos que utilizaram, a maioria adotou apenas botas e chapéu.
“Uso seguro”
Para implementar de maneira consequente e responsável o paradigma do “uso seguro” dos agrotóxicos, seria preciso conceber um vultoso e complexo programa, que incluiria a alfabetização dos trabalhadores; a sua formação para o trabalho com agrotóxicos; a assistência técnica; o financiamento das medidas e equipamentos de proteção; a estrutura necessária para o monitoramento, a vigilância e assistência pelos órgãos públicos; e a ampliação da participação dos atores sociais no processo de tomada de decisões, entre outros. 
Quanto tempo, recursos e vidas demandaria isso?
A intervenção para o uso seguro teria ainda que desenvolver estratégias específicas para os diferentes contextos em que o risco se materializa, considerando, por exemplo, que apenas a soja consumiu a metade destas 673 mil toneladas, seguida pelo milho com 100 mil e a cana com 50 mil toneladas. Ou seja, só nestes cultivos do agronegócio já teríamos cerca de 70% do consumo de agrotóxicos no país. Quais as estratégias para viabilizar o uso seguro neste setor?
Talvez caiba aqui a analogia do “brinquedo perigoso demais para ficar na mão de criança”: precisamos reconhecer que, por enquanto, não temos condições de fazer o uso seguro. E como as consequências dos agrotóxicos para a vida também são graves, extensas, de longo prazo e algumas irreversíveis ou ainda desconhecidas, não seria o caso de priorizar a eliminação do risco, como quer a legislação trabalhista? Não estaria na hora de ouvir ambientalistas, movimentos sociais, trabalhadores e profissionais de saúde que vêm, há décadas, falando e fazendo agroecologia?
Raquel Maria Rigotto
* Médica, professora do Departamento de Saúde Comunitária da Faculdade de Medicina da UFC. Coordenadora do Núcleo TRAMAS. 
Conselheira Titular do Conselho Nacional de Saúde, representante FBOMS (Fórum de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento). 
E para quem quiser ver o efeito dos agrotoxicos sobre as abelhas clique aqui
2-PARA ENTENDER A DIOXINA click abaixo
2-http://www.gpca.com.br/gil/art96.htm  

Ribeiro de Almeida
Olá Odila, tudo bem?
Podemos conversar com o pessoal da Zoologia do Instituto de Biologia. Acredito que além da poluição química, há uma nova poluição, a poluição eletromagnética (telefones celulares, internet sem fio; TV Digital, etc). Vej
a o artigo abaixo do jornal ingles:http://www.telegraph.co.uk/news/uknews/1548692/Bees-killed-by-mobile-phone-signals.html
Isso explicaria os efeitos recentes, visto que a poluição química vem desde a Revolução Verde (década de 50).Um forte abraço,Celso(*)

(*) Celso Ribeiro de Almeida é Professor de Pós-Graduação do Curso “Ecologia e Gestão Ambiental”  do CEUNSP

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

QUANDO TUDO NO ENTORNO COMEÇA A MORRER É POR QUE NOSSA VIDA ESTÁ AMEAÇADA - PARTE II

 Silenciosamente, bilhões de abelhas estão morrendo, colocando toda a nossa cadeia alimentar em perigo. Abelhas não fazem apenas mel, elas são uma força de trabalho gigante e humilde, polinizando 90% das plantas que produzimos.
Vários
estudos científicos mencionam um tipo de agrotóxico que contribui para o extermínio das abelhas. Em quatro países Europeus que baniram estes produtos, a população de abelhas já está se recuperando. Mas empresas químicas poderosas estão fazendo um lobby pesado para continuar vendendo estes venenos. A única maneira de salvar as abelhas é pressionar os EUA e a União Europeia para eles aderirem à proibição destes produto letais - esta ação é fundamental e terá um efeito dominó no resto do mundo. Não temos tempo a perder - o debate sobre o que fazer está esquentando. Não se trata apenas de salvar as abelhas, mas de uma questão de sobrevivência. Vamos gerar um zumbido global gigante de apelo à UE e aos EUA para proibir estes produtos letais e salvar as nossas abelhas e os nossos alimentos. Assine a petição de emergência agora, envie-a para todo mundo, nós a entregaremos aos governantes responsáveis:
https://secure.avaaz.org/po/save_the_bees/?vl
As abelhas são vitais para a vida na Terra - a cada ano elas polinizam plantas e plantações com um valor estimado em US$40 bilhões, mais de um terço da produção de alimentos em muitos países. Sem ações imediatas para salvar as abelhas, poderíamos acabar sem frutos, legumes, nozes, óleos e algodão.
Nos últimos anos, temos visto um declínio acentuado e preocupante a nível global das populações de abelhas -
algumas espécies de abelhas estão extintas e outras chegaram a 4% da população no passado. Cientistas vêm lutando para obter respostas. Alguns estudos afirmam que o declínio pode ser devido a uma combinação de fatores, incluindo doenças, perda de habitat e utilização de produtos químicos tóxicos. Mas um importante estudo independente recente produziu evidências fortes culpando os agrotóxicos neonicotinóides. A França, Itália, Eslovênia, e até a Alemanha, sede do maior produtor do agrotóxico, a Bayer, baniram alguns destes produtos que matam abelhas. Porém, enquanto isto, a Bayer continua a exportar o seu veneno para o mundo inteiro. Este debate está esquentando a medida que novos estudos confirmam a dimensão do problema. Se conseguirmos que os governantes europeus e dos EUA assumam medidas, outros países seguirão o exemplo. Não vai ser fácil. Um documento vazado mostra que a Agência de Proteção Ambiental dos EUA já sabia sobre os perigos do agrotóxico, mas os ignorou. O documento diz que o produto da Bayer é "altamente tóxico" e representa um "grande risco para os insetos não-alvo (abelhas)".
Temos de fazer ouvir
as nossas vozes para combater a influência da Bayer sobre governantes e cientistas, tanto nos EUA quanto na UE, onde eles financiam pesquisas e participam de conselhos de políticas agrícolas. Os reais peritos - apicultores e agricultores - querem que estes agrotóxicos letais sejam proibidos, a não ser que hajam evidências sólidas comprovando que eles são seguros. Vamos apoiá-los agora. Assine a petição abaixo e, em seguida, encaminhe este alerta:
https://secure.avaaz.org/po/save_the_bees/?vl
Não podemos mais deixar a nossa cadeia alimentar delicada nas mãos de pesquisas patrocinadas por empresas químicas e os legisladores que eles pagam. Proibir este agrotóxico é um caminho necessário para um mundo mais seguro tanto para nós quanto para as outras espécies com as quais nos preocupamos e que dependem de nós.
Com esperança,
Alex, Alice, Iain, David e todos da Avaaz 

MEMÓRIA DO BLO - Veja na postagem
 http://educomambiental.blogspot.com/2010/12/nossa-sobrevivencia-depende-da.html

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

FORUM SOCIAL MUNDIAL_2011 - EXTENDIDO-click no título


Participe a Distância entrando no site http://openfsm.net//projects/fsm-extendido/project-home

Este é o primeiro comunicado de convite para o IX Encontro Latino-Americano de Organizações Populares Autônomas (ELAOPA), que ocorrerá em janeiro de 2011 no Brasil, em São Paulo.
No último ELAOPA se escolheu São Paulo para ser o local do IX encontro, como forma de incentivar uma maior participação de organizações do norte, nordeste e centro-oeste do Brasil e também das organizações mais ao norte da América Latina.
O ELAOPA ocorre desde 2003 e, nas edições anteriores, contou com a participação de organizações populares autônomas do Uruguai, Chile, Argentina, Brasil, Bolívia, Colômbia, Honduras, Peru, México e Espanha.
Ocorrerá em 22, 23 e 24 de janeiro, na cidade de Jarinú, Grande São Paulo, no Centro de Formação Cidade Campo (CFCC) do MST


inscrições e informações em http://www.elaopa.org/
 http://video.msn.com/?mkt=pt-br&vid=0d8d2204-b091-42eb-bde1-b881ce537139&src=SLPl:share:blogger&from=sharepermalink-blogger

sábado, 1 de janeiro de 2011

PRIMEIRO DIA DE UMA NOVA DÉCADA_1-1-11

Dilma em revista as tropas
HOJE É UM NOVO DIA, DE UM NOVO TEMPO QUE COMEÇOU... VAMOS GUARDAR O DISCURSO DE COMPROMISSO DA PRESIDENTA DILMA
Baixe o áudio do discurso de Dilma ao Congresso .Um inesquecível 1º de janeiro !
DISCURSO DE POSSE: (Gentileza do Professor Heleno Corrêa,que dançou,cantou e vibrou na praça dos TRES PODERES!)
"Suportei as adversidades mais extremas infligidas a todos que ousamos enfrentar o arbítrio. Não tenho qualquer arrependimento, tampouco ressentimento ou rancor. Muitos da minha geração, que tombaram pelo caminho, não podem compartilhar a alegria deste momento. Divido com eles esta conquista, e rendo-lhes minha homenagem.Esta dura caminhada me fez valorizar e amar muito mais a vida e me deu sobretudo coragem para enfrentar desafios ainda maiores. Recorro mais uma vez ao poeta da minha terra:
 "O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem"(Presidenta Dilma Rousseff, no discurso de posse no Congresso Nacional; 01/01/2011

AS 13 DIRETRIZES DO GOVERNO DILMA.

ENTRE ELAS, 'FAVORECER A DEMOCRATIZAÇÃO DA MÍDIA'

1-Expandir e fortalecer a democracia política, econômica e socialmente. 2-Crescer mais, com expansão do emprego e da renda, com equilíbrio macroeconômico, sem vulnerabilidade externa e desigualdades regionais. 3- Dar seguimento a um projeto nacional de desenvolvimento que assegure grande e sustentável transformação produtiva do Brasil. 4-defender o meio ambiente e garantir um desenvolvimento sustentável.5 -Erradicar a pobreza absoluta e prosseguir reduzindo as desigualdades. Promover a igualdade, com garantia de futuro para os setores discriminados na sociedade. 6- O Governo de Dilma será de todos os brasileiros e brasileiras e dará atenção especial aos trabalhadores. 7- Garantir educação para igualdade social, a cidadania e o desenvolvimento. 8- Transformar o Brasil em potência científica e tecnológica. 9 -Universalizar a Saúde e garantir a qualidade do atendimento do SUS. 10 -Prover as cidades de habitação, saneamento, transporte e vida digna e segura para os brasileiros. 11-Valorizar a cultura nacional, dialogar com outras culturas, democratizar os bens culturais e favorecer a democratização da comunicação. 12- Garantir a segurança dos cidadãos e combater o crime organizado.
13- Defender a soberania nacional. Por uma presença ativa e altiva do Brasil no mundo.( www.presidencia.gov.br/ )
COMENTÁRIOS 
Minha homenagem a um dos membros de minha família torturado e  morto pela ditadura militar
Gentileza de Maria Sylvia Nogueira de Toledo ( Brasil) do levantamento da  minha ÁRVORE DA VIDA: " LUTOU E MORREU PARA LIBERTAR O BRASIL DA DITADURA MILITAR DO GOLPE MILITAR DE 1964"

 
Foto retirada dos arquivos do DOPS ( Dep.da Ordem Pública e Social) CARLOS EDUARDO PIRES FLEURY,Companheiro de Frei Tito e outros. Preso na fronteira com o Paraguai, ao retornar ao Brasil,depois de ter sido negociado diante do episódio da troca de prisioneiros políticos e o embaixador da Alemanha no Brasil:von Holleben.
Valeu primo!  Continuamos por aqui.!!!! Odila Fonseca
HOJE DIA 22 DE JANEIRO DEU NA REVISTA "CARTA O BERRO"
SOB O TÍTULO " PARA NÃO ESQUECER JAMAIS" 
Militante do MOVIMENTO DE LIBERTAÇÃO POPULAR  (MOLIPO).
Nasceu em 5 de janeiro de 1945, em São Paulo, capital, filho de Hermano Pires Fleury Jr. e Maria Helena Dias Fleury.Foi morto aos 26 anos. Estudante de Filosofia da Universidade de São Paulo e do curso de Direito da Pontifícia Universidade Católica.Preso em setembro de 1969 e, banido do Brasil em junho de 1970, juntamente com outros 39 presos políticos, quando do seqüestro do embaixador da Alemanha no Brasil, von Holleben.Em 1971, retornou ao Brasil clandestinamente e foi morto em condições não esclarecidas, no dia 10 de dezembro do mesmo ano.Seu corpo foi registrado no IML/RJ com o nome falso de Nelson Meirelles Riedel, professor, de 26 anos, pela Guia n° 235, da 23ª D.P.A necrópsia afirma que "foi encontrado morto no interior de um veículo", tendo sido baleado. Foi assinada pelo Dr. Elias Freitas; não havendo nome do 2° legista.Fotos de perícia de local do ICE/RJ, mostram Carlos Eduardo baleado no banco traseiro de um carro Dodje Dart CB4495. O laudo de perícia de local indica morte violenta (homicídio), ocorrida na Praça Avaí, n° 11, no Bairro de Cachambi.O cadáver de Carlos Eduardo foi retirado do IML por seu irmão, Paulo Pires Fleury, sendo sepultado no Cemitério da Consolação, em São Paulo, por seus familiares.No arquivo do DOPS/SP foi encontrada a seguinte informação, de n° 850, do Ministério da Aeronáutica-4ª Zona Aérea, datada de 2 de dezembro de 1971, oito dias antes de sua morte:"traz ao nosso conhecimento, entre outras coisas, que através de reconhecimento fotográfico, foram identificados diversos banidos já em atividades no Brasil, entre os quais Carlos Eduardo Pires Fleury."A nota oficial divulgada pelos órgãos de segurança dizia que a morte de Fleury, ocorrida em tiroteio no bairro de Caxambi, teria sido por volta de 4 horas da madrugada. Mas, para quem conhecia os hábitos de Fleury, é difícil acreditar nessa possibilidade, principalmente porque estava vivendo em total clandestinidade. A notícia não dava conta da existência de outros militantes no tiroteio, o que não esclarece como estaria Fleury sentado no banco traseiro de um carro (onde ele aparece morto) se não havia ninguém que dirigisse tal carro.O relatório do Ministério da Aeronáutica mantém a mesma versão dizendo que foi alvejado e faleceu posteriormente no dia 10 de dezembro de 1971.

OUTRO COMENTÁRIO
Ananyr - apf@portoweb.com.br -
  (Rede de Educação Popular em Saúde) disse: 
 Odila,Pela primeira vez tive a oportunidade de visitar o blog e assisti ao vídeo "A maior flor do mundo". Maravilhoso pela delicadeza do Saramago, pela universalidade do tema e pela dedicação de quem colocou a técnica a serviço da sensibilidade. Acho que é disso que precisamos no mundo - tecnologias duras e leves criando uma vida melhor para tod@s.Feliz 2011, 12, 13, 14...Ananyr Porto Fajardo Porto Alegre, Brasil  :
Para acessar o vídeo comentado : http://www.youtube.com/watch?v=-KTL94Rl7CI  ou verificar na coluna a direita