IMPOSTOS EM SÃO PAULO

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Emir Sader entrevista José Mujica, presidente do Uruguai


 DE MARCOS ARRUDA, NOSSO COLABORADOR :"Quem ouviu a estrevista ficou maravilhadx. Antes mesmo de ouvir, eu já recomendo. Se lembram da fala dele no evento presidencial durante a Rio+20? Foi sensacional. Apenas 10min, mas disse tudo que era preciso, para denunciar e para anunciar!" 
COMENTÁRIOS DE - Eni Ilis Rivelino eniilis@yahoo.com.br 
  _ Boa noite! 
Acabo de assistir a entrevista do Emir Sader com o Mujica e não resisto comentar contigo. Assumo minha ignorância e também aprendo muito ouvindo essas vozes.  Vi nesta entrevista que a pessoa existe e encara a realidade. Em esfera pública. E nós que  já somos tão acostumados a ocultá-la na esfera privada, que  tipo de cidadãos nos tornamos? o que ele falou da cultura (+- as mudanças p/ serem verdadeiras, precisam ocorrer na esfera cultural e não somente material) é assim , pois se a mentalidade não se sensibilizar para diferentes formas, tudo é mais do mesmo né? como ele fala do consumismo, um romance novo para passar coisas que já estão ai ... E a postura? Nada de estadista e olhar de cima e hierarquia! Fala de humildade! Lembrei do Plínio Marcos, que disse que o que há são só as pessoas, ou seja, presença e nisso abertura para o mundo , para o outro para melhor se sentir e aceitar a vida e promove-la (como no filme 'Vermelho como o Céu ' né?) e como Milton Santos já disse também, as coisas estão acontecendo. ... Nem todos foram reduzidos em identidades do sistema e, em consequência, redutores dos outros né? Resistir é ser e não nos deixaram saber quem somos mas a vida é mais forte e resistimos e vamos aprendendo né? Grata e que bons ventos nos levem!

RESPOSTA:  Querida Eni, pedi licença sua para transcrever aqui seu comentário. Como você trouxe uma reflexão tão interessante na perspectiva social e conectou a nossa experiência de vida ao citar minha palestra na Livraria Cultura , no evento CINE PSICANÁLISE, sobre o filme VERMELHO COMO O CÉU  que acabou desdobrando-se em CONVERSAS ESCRITAS sobre a ação de conversar e relacionar-se,da qual você contribuiu... incluindo com desenhos enquanto conversávamos. Afinal vocês é uma artista plástica! 
Odila Fonseca e Luciene L.Jardim
Obrigada, Odila Fonseca
P.S:1-    Trailer do filme: - “VERMELHO COMO O CÉU” – http://youtu.be/Y-DClxApUoo

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

ESPECIAL BIOTA-EDUCAÇÃO IX- AMBIENTES ANTRÓPICOS - (Urbanos e Rurais)


Enviado em 06/12/2013
O nono e último encontro do Ciclo de Conferências Biota-FAPESP Educação, realizado em São Paulo no dia 21 de novembro, tratou dos ambientes alterados pela ação humana, como cidades e áreas agrícolas, que embora bastante degradados ainda abrigam uma grande diversidade de espécies de plantas e animais. No campus da USP da Cidade Universitária, por exemplo, vivem dezenas de espécies de aves, a apenas oito quilômetros do centro de São Paulo. Entre elas está o jacuaçu (Penelope obscura), uma ave característica da mata atlântica que emite sons semelhantes ao cacarejo das galinhas. Hoje, no entanto, um dos grandes problemas para a sobrevivência desses animais em ambientes urbanos é que as áreas arborizadas estão cada vez menores, devido, entre outras razões, ao crescimento desordenado das cidades. No Brasil, 85% da população vive atualmente em áreas urbanas. Já as áreas destinadas à agropecuária também podem esconder uma alta variedade de animais silvestres -- mamíferos, peixes, anfíbios e aves --, geralmente não valorizados, como os da cidade. Algumas aves já estão adaptadas às matas próximas às plantações, como o papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva), a curicaca (Theristicus caudatus) e a maria-faceira (Syrigma sibilatrix). Estima-se que até 60% das espécies de aves originais desses ambientes vivam em paisagens agrícolas alteradas. Para saber mais sobre esse universo biológico escondido entre prédios e plantações e os desafios relacionados a sua conservação, assista ao resumo das palestras do último encontro do Ciclo de Conferências, que contou com a participação das bióloga Elizabeth Höfling, do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP), e Roseli Buzanelli Torres, do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), e o agrônomo Luciano Martins Verdade, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da USP.
LEIA O ARTIGO EM : http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/12/18/os-selvagens-asfalto/