IMPOSTOS EM SÃO PAULO

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

OS SERTÕES e a invenção de um Brasil Profundo

plantação de algodão por japoneses nos sertões - sec XXI
Euclides da Cunha, Os Sertões e a invenção de um Brasil profundo

Ricardo de Oliveira
Doutorando Univerdidade Federal do Rio de Janeiro
RESUMO
Há um século nascia Os Sertões, verdadeiro monumento da cultura literária brasileira. Indissociável à própria idéia de Brasil, o livro foi considerado, ao longo desse período, como obra essencialmente nacional, a desvelar um Brasil profundo e autêntico. No entanto, poucas vezes se questionaram as conflituosas relações entre os conceitos de sertão e nação existentes no pensamento de Euclides da Cunha. Neste sentido, propomo-nos aqui a discutir esse problema, tomando como ponto de referência boa parte do corpus textual euclidiano. Procuramos compreender como o escritor, ao mesmo tempo em que constrói o mito da brasilidade sertaneja, vivencia-o de forma singularmente dramática. 

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-01882002000200012&script=sci_arttext  
 ou veja imagens de um Brasil Profundo neste site :
http://desinformemonos.org/2011/03/transposicion-del-rio-san-francisco/
Palavras-chave: Euclides da Cunha; Os Sertões; identidade nacional.

EMBRAPA, AFINAL POR QUE ORIENTOU CIENTISTAS A NÃO PARTICIPAR DO SEMINÁRIO NA CÂMARA SOBRE O CÓDIGO FLORESTAL?

Especialistas falariam sobre trabalho que aborda a importância da floresta preservada para a agricultura
Alberto César Araújo/Folhapress
vista aerea do desmatamento em MT-soja

CLAUDIO ANGELO de Brasilia
Pesquisadores da Embrapa foram impedidos de participar de um seminário para debater o Código Florestal na última terça-feira, na Câmara dos Deputados.
Segundo o órgão, não houve veto, apenas uma "orientação" para que os cientistas evitassem falar "em nome da Embrapa" sobre o tema, já que oficialmente a empresa não tem ainda opinião sobre o assunto, ainda em discussão no governo.
Cientistas que apresentaram seus dados no seminário, porém, queixam-se de censura aos colegas.
A Embrapa é parte do grupo de trabalho constituído em julho pela SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) e pela ABC (Academia Brasileira de Ciências) para examinar as evidê ncias sobre as relações entre ambiente e agricultura.
O grupo revisou mais de 300 publicações científicas e finalizou um relatório que visa subsidiar a mudança no Código Florestal, a ser votada na Câmara em março. No encontro da última terça, convocado pela Frente Parlamentar Ambientalista, os pesquisadores da Embrapa apenas exporiam algumas conclusões do relatório. Foi o que fizeram outros membros do grupo de trabalho da SBPC, ligados a instituições como USP, Unicamp, Inpe e Ministério da Ciência e Tecnologia -que tampouco têm posição oficial sobre o tema, mas liberaram seus cientistas para falar.
TENSÃO
A Embrapa é subordinada ao Ministério da Agricultura, tradicional rival da área ambiental. A pasta apoiou a reforma no código em análise, proposta pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e criticada por ambientalistas. Segundo cientistas, algumas das conclusões do relatório da SBPC irritam o mini stério, como a recomendação de que áreas de preservação permanente não sejam reduzidas, como propõe Rebelo -já que a lei atual não lhes dá suficiente proteção. O fundador da Embrapa e ex-ministro da Agricultura Alisson Paulinelli, que integrou o grupo da SBPC, chegou a pedir para ser excluído dele por considerar o sumário executivo do relatório "faccioso". O sumário teve uma nova redação e está na página da SBPC na internet (http://www.sbpcnet.org.br/).

CORRENTES
As palestras de dois técnicos da Embrapa haviam sido acertadas na última sexta-feira com a SBPC. Eles apresentariam uma das principais conclusões do relatório: a de que a ausência de insetos polinizadores, como abelhas, provoca queda de produtividade de 40% a 100% em oito culturas comerciais (algodão, café, soja, maracujá, caju, pêssego, melão e laranja).
Como esses insetos se refu giam na vegetação nativa, existe um bom motivo econômico para o agricultor manter as matas. Na segunda-feira, porém, um dos pesquisadores, da Embrapa Meio Ambiente, em Jaguariúna (SP), mandou um e-mail ao grupo afirmando ter recebido ordem superior para não falar na Câmara. Um terceiro cientista, da Embrapa Florestas, recebeu, segundo testemunha,ligação de sua chefia horas antes do seminário com a ordem para que não comparecesse. O deputado federal e ex-ministro da Agricultura Reinhold Stephanes (PMDB-PR), que esteve no seminário, se ressentiu da ausência da Embrapa. "É um negócio meio surrealista", afirmou. "Para um debate desses dar certo, é preciso ter cientistas de várias [correntes]."
Procurados pela Folha, os pesquisadores não comentaram o caso.
instalação da Nestlé-90 ano da Folha

I SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SAÚDE AMBIENTAL MOÇÃO DE REPÚDIO A TKCSA EM SOLIDARIEDADE À POPULAÇÃO DE SANTA CRUZ E PELO DIREITO À SAÚDE(parte II) CAMPNHA:"Não deixe que a TKCSA ganhe a Licença Definitiva de Operação!"

 Em 17 de setembro de 2010 foi realizada a Missão de Solidariedade e Investigação de Denúncias"em Santa Cruz" constituída por técnicos, pesquisadores, legisladores, personalidades e militantes atuantes nas áreas de direitos humanos, meio ambiente e saúde, além de veículos de imprensa. A missão objetivou prestar solidariedade às comunidades de Santa Cruz que vêm sendo diretamente afetadas pelo agravamento da poluição industrial no território, causada pelo início das operações da  ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA), além de coletar informações para subsidiar a elaboração de um dossiê técnico a ser encaminhado a poderes públicos executivos, legislativos e judiciários. Pesquisadores da Fiocruz estiveram presentes e constataram com os integrantes da missão, dentre eles a deputada alemã no Parlamento Europeu Gabriele Zimmer (GUE/NGL – Esquerda Nórdica Verde) os graves riscos à saúde da população de Santa Cruz, em especial das condições de vulnerabilidade socioambiental das comunidades de baixa renda, localizadas nas áreas contíguas ao complexo siderúrgico, submetidas à poluição atmosférica. O território de Santa Cruz, localizado no município do Rio de janeiro, é marcado historicamente pela instalação de grandes complexos industriais baseados em uma matriz energética e em processos produtivos altamente poluidores, a exemplo dos graves impactos socioambientais causados pela falida Ingá Mercantil. A história de violação dos direitos sociais, ambientais, econômicos e culturais se mantém configurando-se em um território de sacrifício caracterizado pela moradia de comunidades de baixa renda, sem infraestrutura, onde se instalam fábricas poluentes, que através de seus resíduos, efluentes e emissões resultam na poluição hídrica, atmosférica e edáfica, trazendo impactos ambientais negativos à saúde ambiental. A TKCSA foi multada em R$1,8 milhão pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA) do Rio de Janeiro. É objeto de mais de nove ações civis públicas. Em 2 de dezembro, o Ministério Público do Estado do RJ, através de ação ajuizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO),denuncia a TKCSA por crimes ambientais, responsabilizando o diretor de projetos e o gerente ambiental da companhia. A empresa é alvo de diversas manifestações coletivas e de denúncias dos moradores, apesar destes sofrerem ameaças e intimidações. Não obstante, o poder econômico e a influência política do empreendimento ainda mantém a atual violação dos direitos ACESSE O TEXTO TODO CLICANDO NO TÍTULO DESTE POST
18 jun. 2010 ... SÃO PAULO - A Vale e a alemã ThyssenKrupp inauguraram hoje a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), em Santa Cruz, na zona oeste do Rio ...
oglobo.globo.com/.../thyssenkrupp-vale-inauguram-companhia-siderurgica-do-atlantico-916916977.asp - Em cache

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

POEIRA DE MINÉRIO ENCOBRE MORADORES DE SEPITIBA E MANGARATIBA-clic no título


Poeira de Minério que cobre a cidade
Poeira de Minério que cobre a cidade

Não deixe que a TKCSA ganhe a Licença Definitiva de Operação!

Estamos em uma campanha para impedir a licença de operação definitiva da siderúrgica TKCSA. Esta empresa está operando de maneira a tornar a vida das pessoas que moram no seu entorno – pescadores, mulheres, crianças, trabalhadores/as – um verdadeiro flagelo. Além de todos os problemas causados ao meio ambiente e a Baia de Sepetiba, a siderúrgica esta causando sérios danos à saúde (especialmente doenças respiratórias, infecções de olhos e pele) dos moradores do bairro de Santa Cruz. As pessoas estão sentindo literalmente “na pele” o preço de um suposto “progresso”…A TKCSA pertence à ThyssenKrupp (Alemanha) e à Vale. São duas empresas que sistematicamente desrespeitam os direitos humanos, passando por cima das pessoas e do meio ambiente. A ThyssenKrupp não faz na Alemanha o que faz aqui. Responsabilizamos o governo do Rio e seus secretários, Carlos Minc e Marilene Ramos, por permitir explicitamente que tudo isto aconteça, e por quererem dar a licença definitiva de operação para uma empresa que está impunemente violando a legislação ambiental, e passando por cima da vida.Pedimos que compareçam ao ato e assinem e repassem para o maior número de pessoas a petição. Leia a ficha completa desse conflito socio-ambiental no site do Mapa de Injustiça Ambiental e Saúde no Brasil:http://www.conflitoambiental.icict.fiocruz.br/index.php?pag=ficha&cod=109
Para mais informações:

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIENCIA - Estudo sobre a REFORMA DO CÓDIGO FLORESTAL- click no título

 Cientistas divulgaram resumo executivo de estudo que aponta a reforma do Código Florestal como um retrocesso que poderá causar graves e irreversíveis consequencias ambientais, sociais e econômicas.Desde junho de 2010 um Grupo de Trabalho(GT) formado por cientistas trabalha na construção de um embasamento científico para subsidiar o debate sobre o Código Florestal. No último dia 07 de fevereiro, o resumo executivo deste GT constituído pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC e pela Academia Brasileira de Ciência - ABC foi tornado público no site da SBPC.Sua conclusão é clara: “retrocessos neste momento terão graves e irreversíveis consequências ambientais, sociais e econômicas”. Ao contrário, o estudo aponta, com base em informações técnicas que precisam ser consideradas no debate, que a “legislação ambiental brasileira, que já obteve importantes avanços, precisa de revisões para refletir, ainda mais, a importância e o potencial econômico de seu patrimônio natural único”.Contudo, sob alegação das duas instituições de necessidades de adequação de forma e de aprovação pelas respectivas presidências, o documento foi retirado do site da SBPC no dia seguinte da sua divulgação.
Dar publicidade ao documento e levar em consideração suas recomendações é crucial neste momento para reforçar entre os parlamentares a consciência da importância de aprofundar os debates, com participação de cientistas e da sociedade civil. O Substitutivo aprovado pela Comissão Especial se levado a plenário agora, será apreciado por um plenário onde 46% dos deputados não participaram dos debates sobre o Código Florestal. Neste cenário, a construção de uma legislação ambiental que avance na compatibilização da produção e conservação precisa ser novamente discutida à luz da ciência.
Veja alguns impactos previstos pelos cientistas caso sejam aprovadas as
alterações  pretendidas pelo Substitutivo ao Código Florestal.
Propostas de alteração (Substitutivo)Posição dos cientistas
1 – Redução da APP de 30 para 15 metros nos rios com até 5 m de largura. (Art. 4; I; a)Estas faixas compõem mais de 50% em extensão da rede de drenagem. Esta redução resultaria uma diminuição de 31% na área protegida pelas APPs ripárias.
2 – Alteração no bordo de referência das faixas marginais dos cursos d´água que passaria a ser desde a borda do leito menor ( e não a partir da margem mais alta como é no atual Código Florestal). (Art 4; I)2 - Esta alteração no bordo de referência significaria perda de 60% de proteção para essas áreas.
3 – Retirada dos “topos de morros, montes, montanhas e serras” da definição de APPs (conforme atual Código Florestal, Art. 2°; b)3 - Tanto quanto as áreas marginais a corpos d´água quanto os topos dos morros são áreas insubstituíveis em função da biodiversidade e do alto grau de especialização e endemismo da biota que abrigam e dos serviços ecossistêmicos essenciais que desempenham.
4 – Redução para fins de regularização ambiental da Reserva Legal na Amazônia Legal: em áreas de floresta para até 50% da propriedade e em áreas de cerrado em até 20%. (Art. 17)4 - Esta redução diminuiria o patamar desta cobertura florestal a níveis que comprometeriam a continuidade física da floresta, devido a alterações climática irreversíveis. Colocaria em risco espécies e comprometeria a funcionalidade e serviços ecossistêmicos e ambientais da região.
5 – Recomposição da Reserva Legal com espécies exóticas. (Art. 26)5 - Chama atenção para risco do uso de espécies exóticas na recomposição da RL: “o uso de espécies exóticas pode ser admitido na condição de pioneiras, como já previsto na legislação” (Código Florestal, Art. 44, III, § 2°). O uso de espécies exóticas permitido pelo Substitutivo compromete sua função (da RL) de conservação da biodiversidade e não assegura a restauração do ecossistema original.
6 – Compensação da Reserva Legal irregularmente desmatada por via de arrendamento de área sob regime de Servidão Ambiental ou Reserva Legal equivalente em importância ecológica e extensão no mesmo bioma. (Art. 26; II; §5°)6 - As compensações devem ser feitas na própria microbacia ou até na bacia hidrográfica, mas tendo como referência as características fitoecológicas da área a ser compensada e não o bioma, dada a alta heterogeneidade de formações vegetais dentro de cada bioma.

 
Confira o Resumo Executivo do Estudo sobre o Código Florestal

Veja aqui mais informações que foram publicadas sobre o assunto
Cientistas criticam novo Código Florestal
Ministra ataca relatório de Aldo para Código Florestal
Novo Código Florestal deve ser feito com base na ciência, defendem SBPC e ABC
Código Florestal e o novo legislativo federal
 Marco Maia quer criar câmara de negociação para discutir Código Florestal
VEJA O BLOG E O SITE ABAIXO: 
  http://www.codigoflorestalbr.blogspot.com/
http://www.observatoriosocial.org.br/portal/images/stories/publicacoes/revista_especial_por.pdf

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

FSM Dacar 2011 - Ciranda_SOBERANIA ALIMENTAR-click no título

FSM Dacar 2011 - Ciranda: "–A QUESTÃO ALIMENTAR NO MUNDO- via google
Situação política no Ministério da Cultura tem repercussão internacional


MEMÓRIA DO BLOG
http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/em-tempo/o-rei-o-discurso-e-o-radio - Bing: "O rei, o discurso e o rádio — Instituto Ciência Hoje
Motivada pelo filme ‘O discurso do rei’, que se passa em uma época em que o rádio ocupava papel de destaque na sociedade, Keila Grinberg conta a história desse que foi o ...



LIXO EXTRAORDINÁRIO 
http://www.wastelandmovie.com/ 
ASSISTA AQUI.










terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

65 ANOS DE COMPUTAÇÃO

História do computador 
No livro "Introdução à Programação com Ada 95", o autor Arthur Vargas Lopes conta que as avós dos computadores eram as máquinas de somar no início do século 17. Em meados de 1800, criou-se uma conhecida como "difference engine" que definiu o conceito de computador digital mecânico controlado por programa, que incorporava uma unidade aritmética, uma unidade de armazenamento, mecanismos para leitura e gravação de cartões perfurados para impressão".Segundo o museu Computer History Museum, o censo de 1890 nos Estados Unidos, com cerca 63 milhões de habitantes, não teria terminado antes de 1900 se não fosse criada a máquina de tabulação que lia dados gravados em cartões perfurados. Inspirado na ideia, em 1934, o computador Mark 1, projetado na Universidade de Harvard, multiplicava dois números de 23 dígitos em seis segundos - um computador atual faz o mesmo em menos de um segundo.
Depois do Eniac, nasceu o Edvac com memória binária - como são os computadores atualmente -, marcando o aparecimendo dos modernos computadores digitais. O Edvac, diferentemente do antecessor, usava a mesma memória para armazenar dados e programas sem a necessadade de alterações na parte física (espécies de manivelas). Em seguida, veio o Univac, primeiro computador comercial. "Antes, os computadores eram essencialmente usados em ambientes acadêmicos e de pesquisa", explica Maria Cristina. "Países, bancos, grandes coorporações tinham interesse nele, já que fazia cálculos funcionando em diferentes contextos", completa.A demanda pelo computador crescia em meados de 1950. Na época, os interessados reservavam horas para usá-lo. Até que vieram os mainframes, que poderiam ser comprados por preço mais acessível, mas deveriam ser mantidos em salas refrigeradas. Para aplicações acadêmicas, foram criados os minicomputadores e, em seguida, os microcomputadores e os computadores pessoais (PCs). Até chegarmos ao que conhecemos hoje.

COMENTÁRIOS

Donizeti disse...Muito boa a postagem. É importante conhecermos esta ferramenta que revolucionou a forma de vida e comunicação e trabalho das pessoas. Beijos!!! 14 de fevereiro de 2011 13:28
 A INTERNET REVOLUCIONOU O MUNDO:ELEGE SE E DEPÕE GOVERNATES!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

A QUEDA ! O MUNDO DEPOIS DO MOVIMENTO SOCIAL NO MUNDO ÁRABE

DIA 11 DE FEVEREIRO DE 2011 VENCE O POVO!!!!!
Neste dia, o mundo assistiu um processo iniciado pelos jovens.
Com o uso da internet pelos jovens,o PODER instalado há séculos nestas sociedades começa a cair.O "TOP SECRET" 
documentos de como se decidem a submissão e a colonização de povos vem a tona com o o fenomeno do WikLeaks.Interessante documentário histórico das práticas de dominação americana no mundo. 

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

"ESTOU FAZENDO O QUE AQUI???? " UM ARTIGO DE QUEM ESTÁ POR DENTRO_RIO- DAKAR_SENEGAL

Mocambos Notícias - Diretamente do 11º Fórum Social Mundial em Dacar - Senegal

O Brasil negro que a TV insiste em mostrar e nós nos esforçamos para acreditar! Enviado pela nossa correspondente Marcia Adão Aproveitando o gancho dessa matéria, quero comentar o “comentário” de um dos jornalistas da folha que está aqui em Dakar: “estou fazendo o quê aqui? Era para eu estar no Egito!”. Um branco, com cara de asco ao olhar para os africanos ao seu redor. Para mim foi impossível argumentar qualquer coisa com aquela criatura cheirando a leite, pois não poderia deixar me contaminar com suas visões de pequeno burguês, num momento tão mágico como foi a marcha.Tenho lido alguns registros de colegas jornalistas que, assim como eu, estão aqui cobrindo o evento. Nada contra a alvura que o Brasil insiste em mostrar para o mundo, mas se somos o segundo país em população afro, cadê os negros jornalistas? Aonde está nossa representatividade.Partir para minha febre africana e vivenciei entre mulheres, crianças e homens negros um momento, mesmo que fosse por algumas horas, de harmonia entre irmãos de cor e de história. Uma espiritualidade sem medida ou palavras. Ainda não consegui colocar no papel toda mágica existente numa jornada entre povos de várias etnias na busca de um mundo melhor. Foi a melhor marcha que já participei em minha vida.Hoje na sala de imprensa evitei outros comentários parecidos. Tive medo que tudo viesse a baixo. Todos correndo atrás do Lula e a população local indignada com o andamento que este fórum está tomando. Os povos de África estão esperando por mais ação e menos discurso. Faz-se necessário uma compreensão das necessidades dessa gente. Um olhar mais humanizado. Somente estando aqui para perceber o que realmente está acontecendo. Vivenciando seu dia-a-dia, nas dificuldades locais, como necessidades básicas de um transporte público de qualidade e humano, de uma saúde pública, porém eficiente, projeto de moradia popular. Coisas que, nós, brasileiros, temos e não sabemos como manter por pura ignorância - ou comodismo - de participação política. As escolas locais são públicas e boas, no entanto, há necessidade de comer para sobreviver – digo sobreviver e não viver – é maior que qualquer coisa imaginável.Enquanto a classe C brasileira faz filas para comprar TV’s de LCD ou LED em uma mega promoção para ver BBB11 o Fórum Social Mundial era para ser uma gota de esperança nas discussões humanitárias ao redor do mundo. Segundo Abdoulaye Kane, economista e jornalista senegalês, Senegal hoje vive a “Febre Europeia”. Todos querem um pedacinho de Dakar. Todos – os chamados primeiro mundo- tem!Pensando bem, isso parece ser real. Não há um só banco nacional. As indústrias são todas estrangeiras. A capital vive uma grande explosão da construção civil. O centro é um verdadeiro canteiro de obras. A maior rede de TV do país é do governo que governa com rédeas curtas ao comando colonialista. Quem é rico e quem é pobre em Dakar?Pergunta pra lá de cretina. Mesmo com uma boa formação, os que escolhem ficar no país, têm que se contentar com uma vida modesta, porém sobreviveu,  ou partir para Europa ou América e tentar uma nova vida. Os que vêm de fora prestar serviços nas grandes corporações aqui presentes, Itália, Espanha,  Alemanha, França e outros, vivem uma vida de luxo que é totalmente inacreditável para realidade local.Quando quiseres fazer turismo. Deixe de ser preconceituoso e invista em Dakar. Venha ver o que os países ricos fazem com África. Depois me diga o que você realmente pensa sobre as cotas. Sobre divisão de renda. Sobre humanidade. Hoje eu estou aprendendo muito com o povo senegalês. Amanhã quero aprender com você!Boa noite,
Pois “un outre monde est possible”
PS. Hoje eu paguei 38,00 reais (nossa moeda) em um prato simples de arroz com molho de cebola apimentado. Servido em um prato de plástico com uma colher que outra pessoa havia usado. Voltei a pé do centro até universidade pois já não tinha mais dinheiro para pegar um taxi e o ônibus não posso usar sozinha. Uma mulher senegalesa nunca anda sozinha nesse país. Eu tenho cara de senegalesa, todos dizem isso para mim o tempo todo. Amanhã tem mais bastidores. Material pautado só quando voltar, pois a internet aonde estou e muito lenta e só dá para passar um e-mail por noite kkkk por isso esse e-mail é coletivo kkkk beijos cheio de saudades de vcs.
PS2. Tem filminhos e muitas fotos
Ps3. domingo, único dia que pude ver a única TV da casa ligada passava um filme americano com legenda em árabe kkkkk vcs nem queiram saber que loucura foi a experiência.
Ps4. Hoje, antes das orações da família, consegui ouvir uma rádio de Guine Bissau, para quem não sabe Bissau é uma colônia portuguesa. Sendo assim a transmissão estava em português. O rádio é o maior veículo de comunicação de todo o país. Eles possuem algumas rádios livres, outras comerciais e muito poucas governamentais.
Ps5. mais um dia de comida apimentada kkkk  vou me mudar para Bahia assim que chegar!
Na TV, negro vive no país das maravilhas Trama das nove da Globo ignora questão racial com personagem mulherengo e bem-sucedido de Lázaro Ramos

ANDRÉ GURGEL É UM FENÔMENO. MAIS DO QUE VIVER NUM PAÍS EM QUE NÃO HÁ RACISMO, TRANSITA PELAS ALTAS ESFERAS COMO SE FOSSE INVISÍVEL

MAURICIO STYCER _ ESPECIAL PARA A FOLHA
André Gurgel, um dos protagonistas de "Insensato Coração", é um designer famoso. Bem-sucedido, é a principal estrela de um escritório de design e sofre assédio para prestar seus serviços para uma concorrente.Premiado e paparicado, é objeto da curiosidade da imprensa, aparece em capas de revistas e cultiva a fama de mulherengo. Em um único capítulo da novela, sem fazer esforço, apenas exalando seu charme, André Gurgel foi capaz de conquistar três mulheres.
Já levou uma mulher para a cama de seu apartamento, por insistência dela, e a dispensou depois do sexo sem deixar que ela dissesse qual era seu nome. Até agora, todas que cruzaram seu caminho, fossem clientes, repórteres, colegas de academia ou paqueras da balada, quiseram transar com ele.
Para conquistar a única mulher que resiste um pouco a ele, Carol (Camila Pitanga), contratou os serviços de um iate e a levou para passear em alto-mar. Ao final do encontro, por conta de um acidente, foi a uma delegacia onde a irmã de Carol estava detida. Exigiu que um policial avisasse o delegado da sua presença e, isso feito, conseguiu que a garota fosse liberada. Em pelo menos dois capítulos, André foi visto nu tomando banho. A primeira vez, depois do passeio de iate e da carteirada na delegacia. Enquanto Carol se banhava para dormir, em casa, André tomava uma chuveirada antes de ir para a balada conquistar mais uma mulher. Na segunda vez, o banho ocorreu depois de dispensar uma moça e antes de sair com outra, que o aguardava. Não bastassem todas as suas qualidades e talentos, ele ainda é negro. Vivido por Lázaro Ramos, o personagem não sofre qualquer preconceito ou discriminação por conta disso. Passados 15 capítulos, não houve uma única cena, um único personagem que mencionasse a questão racial na trama. André Gurgel, em resumo, é um fenômeno. Mais do que viver num país em que não há racismo, transita pelas mais altas esferas como se fosse invisível. Como em "A Roupa Nova do Rei", não há ninguém ao redor do personagem com coragem de dizer que ele é negro. Gilberto Braga e Ricardo Linhares usaram esse mesmo artifício com o casal gay de "Paraíso Tropical" (2007). Como observou o colega Alcides Nogueira, "podia ser tanto um casal de gays quanto um casal de símios, porque não era nada". Ao tratarem como natural o que não é natural, os autores podem até ter a intenção de transmitir uma mensagem de cunho educativo: "Assim é que deveria ser, assim é que os negros deveriam ser vistos, assim é que os gays deveriam ser tratados". Como na fábula de Hans Christian Andersen, porém, correm o risco de ser confrontados por alguma criança capaz de enxergar que "Insensato Coração" se passa no país das maravilhas.
Toda vez que morre um ancião na África, morre com ele toda uma história de uma nação.
Márcia Adão
mtb 29732
(19) 91732822

domingo, 6 de fevereiro de 2011

FSM_2011-ACOMPANHE TAMBÉM O FORUM DE S.PAULO-click aqui


(Carta Capital )DACAR, SENEGAL – A 11ª e
o Fórum Social Mundial foi aberta neste domingo (6) em Dacar, capital do Senegal, com a agenda de debates renovada pelos protestos pró-democracia noNorte da África e no Oriente Médio. Ao final da tradicional marcha de abertura, entre os arredores da grande mesquita local (95% dos senegaleses são mulçumanos) e a Universidade de Dacar, onde acontece o encontro, ativistas de Tunísia e Egito dividiram o palco com personalidades como o presidente da Bolívia, Evo Morales, e o senegalês de origem tunisiana Taoufik Ben Abdallah, um dos responsáveis por levar o Fórum pela segunda vez à África. Em discurso emocionado, o advogado tunisiano Trifi Bassem, ativista pelos direitos humanos em seu país, disse que a revolta popular que derrubou o ditador Ben Ali, em janeiro, pode inspirar outros povos que vivem sob regimes autoritários a se mobilizarem. A queda do ditador pôs fim à repressão de 23 anos baseada "em tiros de bala, cacetetes e gás lacrimogênio", disse ele. Em entrevista à Carta Maior, Bassem, que integra uma delegação de 20 tunisianos presentes em Dacar, afirmou que "subiu ao palco para transmitir um pouco da energia e do sonho que tenho pela libertação do povo do meu país". Para ele, "o formidável e interessante no Fórum é que todo mundo se encontra, troca experiências, idéias e sonhos, os mesmos sonhos que o povo tunisiano sonhou".No mesmo tom, o representante do Egito disse que seu povo "mostrou que tem coragem para pagar o preço da liberdade". Ele, que há dois dias estava na praça Tahrir, palco dos protestos contra o presidente Hosni Mubarak, no centro do Cairo, explicou que a "revolução" não cessará enquanto tudo não ficar "preto no branco". "O bravo povo egípcio mostrou que tem coragem para pagar o preço da liberdade. Mais de 300 pessoas já morreram nesta luta suja. Não sei o que vai acontecer amanhã, mas o passo da revolução vai continuar", concluiu.
Conflitos, alternativas e Lula no FórumFalando em nome da organização do Fórum, Taoufik Ben Abdallah tem afirmado que o encontro refletirá os conflitos no mundo árabe e tratará das alternativas populares e democráticas e dos valores universais. Entre as atividades em planejamento, um grupo de ativistas ligados à imprensa alternativa promete para esta segunda-feira (7) um link ao vivo entre Dacar e a Praça Tahrir, no Egito. A programação oficial ainda não foi divulgada, mas as 1.205 organizações inscritas no evento já contam em mãos com um cronograma provisório e cuidam elas mesmas de anunciar suas atividades. O Fórum Social Mundial de 2011 deve receber participantes de 123 países, além da Palestina e Curdistão, entre os dias 6 e 11 de fevereiro. A expectativa do Comitê Organizador é que 50 mil pessoas se reúnam para as atividades. Os temas a serem debatidos envolvem gastos militares, crise alimentar, desenvolvimento, agricultura familiar, saúde, seguridade social, acesso à água e a saneamento. O ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva participará do Fórum deste ano ao lado do presidente do Senegal, Abdou Layewade. Ambos estarão na mesa "A África na geopolítica mundial", marcada para acontecer nesta segunda-feira (7), das 12h30 às 15h30 locais (2h a mais de fuso em relação à Brasília). A presidenta Dilma Rousseff não virá ao Senegal e está sendo representada pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.

Marcha de abertura

As lutas pró-democracia no Norte da África e no Oriente Médio marcaram forte presença na marcha de abertura do Fórum. "Ficamos surpresos com tudo o que aconteceu lá", afirmou Hanane Gareh, representante da Confederação Democrática do Trabalho do Marrocos (CDT), a maior central sindical do país. "Quando um povo se levanta e passa a lutar por seus direitos, não há como não os apoiar. Ninguém imaginava que isso podia acontecer no Egito e na Tunísia", disse ela à Carta Maior, enquanto carregava uma bandeira da CDT.

Gareh não considera, porém, que os conflitos possam atingir o Marrocos – uma monarquia constitucional. Segundo ela, as liberdades civis e políticas são garantidas no país, em que haveria disputa entre os partidos e abertura para protestos e greves. "Mas isso não significa que não haja muito o que melhorar", ressalta ela. Algo demonstrado, por exemplo, na luta do povo saharaui pela independência do Saara Ocidental frente ao Marrocos, que controla a área desde a década de 1970, após a saída da Espanha.
Mulheres na marcha
Em uma marcha marcada pela grande presença das mulheres africanas, ativistas apresentaram outros temas que serão discutidos no Fórum. A jornalista brasileira Terezinha Vicente, militante da Ciranda da Comunicação Independente e da Marcha Mundial das Mulheres, apontou a violência contra a mulher como uma questão essencial, sobretudo na África. "Em vários países africanos em conflito, o estupro é uma arma de guerra. Em outros, a prostituição é um saída contra a pobreza", disse Terezinha, que aponta que 70% dos pobres do mundo são mulheres – ou seja, "a pobreza é feminina", pontuou.O agricultor e criador Ibrahime Balde, da região de Kolda, sul do Senegal, reafirmou sua luta por melhores condições para se produzir em seu país. Dono de dois hectares de terra, ele tem um objetivo claro: "Eu quero o mesmo que os agricultores europeus possuem, o mesmo desenvolvimento", afirmou à Carta Maior. Para disso, escolheu militar em uma organização da sociedade civil de sua localidade, apesar das sugestões para que se envolvesse com a política tradicional. "É o que me dizem, mas eu não gosto dela".Um outro tema presente na marcha, em faixas e nas camisas dos militantes, foi a educação. Magueye Soue, membro do Grupo para o Estudo e a Educação da População, uma ONG senegalesa, contou que sua entidade possui parceria com as Nações Unidas e mantém, entre outros projetos, pesquisas sobre desnutrição de crianças. "O Fórum será uma oportunidade para conhecer outros projetos parecidos", disse ele.Já a finlandesa Fanny Bergmann, voluntária na associação Action Enfance Senegal, afirmou que é difícil falar sobre um Fórum que ainda iria começar, mas espera avanço nos debates e iniciativas contra a exploração do trabalho infantil – infelizmente ainda tão comum em Dacar. Na capital senegalesa, Fanny, que é estudante de Literatura Francesa, dá aulas de inglês e artes École Associative de Ndiagamar, dedicada a crianças carentes nesse subúrbio pobre da cidade, onde vivem 70 mil pessoas.
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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

CONVOCATÓRIA_ 08/02 Grande ato em Brasília contra Belo Monte_clik no título

Contra as mega-hidrelétricas na Amazônia!Mais de meio milhão de pessoas já assinaram as petições contra Belo Monte, que serão entregues no Palácio do Planalto!Na terça-feira, dia 8 de fevereiro, centenas de indígenas, ribeirinhos, ameaçados e atingidos por barragens, lideranças e movimentos sociais da Bacia do Xingu e de outros rios amazônicos estarão em Brasília para protestar contra o Complexo Belo Monte e outras mega-hidrelétricas destrutivas na região. Também irão exigir do governo que rediscuta a política energética brasileira, abrindo um espaço democrático para a participação da sociedade civil nos processos de tomada de decisão.Convocamos todos os nossos parceiros e amigos, e todos aqueles que se sensibilizam com a luta dos povos do Xingu, a se juntar a nós, porque, mais que o nosso rio, está em jogo o destino da Amazônia.A concentração para o ato ocorrerá às 9hs, no gramado em frente à entrada do Congresso Nacional. Após o protesto, uma delegação de lideranças entregará à Presidência da República uma agenda de reivindicações e as petições contra Belo Monte.
Participe, e ajude a convocar!
Movimento Xingu Vivo para Sempre - MXVPS
Conselho Indigenista Missionário - Cimi
Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB
Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira - COIAB
Instituto Socioambiental - ISA
AVAAZ
Contatos:
Renata Pinheiro – MXVPS (93) 9172-9776
Cleymenne - Cimi (61) 9979-7059
Maíra – Cimi (61) 9979-6912
Assine a Petição
Pare Belo Monte: não à mega usina na Amazônia
https://secure.avaaz.org/po/pare_belo_monte/?vl
PareBeloMonte
http://twitter.com/parebelomonte
 www.xinguvivo.org.br  

MEMÓRIA DO BLOG
Marilda Oliveira deixou um novo comentário sobre a sua postagem "HOJE COMEÇA A SEMANA D´AGUA - O MUNDO CADA VEZ COM...":
Realmente é assustador… a omissão governamental que omissa e conivênte nada faz para proteger o patrimônio brasileiro.
http://mudancaedivergencia.blogspot.com/2011/02/principe-charles-e-os-aquiferos.htmlhttp://mudancaedivergencia.blogspot.com/2010/12/aquifero-guarani.html
http://mudancaedivergencia.blogspot.com/2010/07/aquifero-guarani-1-o-brasil-nao-esta.html
http://www.ecodebate.com.br/2011/02/09/pesquisas-mostram-contaminacao-por-metais-pesados-no-rio-sao-francisco/