IMPOSTOS EM SÃO PAULO

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Governo previa impacto menor para despejo de rejeitos na foz do RIO DOCE

foto Ministério Meio Ambiente BR-2015
Nem poder público nem Samarco sabem direito o que aconteceu em MG; também não há consenso a respeito dos riscos das barragens remanescentes
Ainda não existem números que mostrem as reais consequências do rompimento da barragem da Samarco em Mariana (MG), no último dia 5. No entanto, algumas declarações de representantes do governo federal revelam que os responsáveis por tomar providências após a tragédia ainda não têm dimensão do que ocorreu nos últimos dias. Os dados preliminares de dispersão indicam que a pluma de lama chegará até 3 km ao norte e 6 km para o sul, porque as correntes marinhas ali seguem para o sul. A declaração é da ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente), que, na última quinta-feira (19), baseava-se em estudo da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) para prever se o arquipélago de Abrolhos (BA, 250 km ao norte da foz do rio Doce) e os manguezais de Vitória (ES, 120 km ao sul) seriam afetados.
Segundo o governo do ES, entretanto, a lama, já no primeiro dia, atingiu 3 km mar adentro e 10 km ao longo costa. Para esta terça-feira (24), até a última atualização desta reportagem, o município e o Estado do Espírito Santo ainda não haviam atualizado esses números. O governo federal estima que serão necessários mais 120 dias para continuar monitorando e, então, obter a real dimensão do desastre.
Já a Samarco opera com idas e vindas e, na semana passada, afirmou que apenas uma barragem se rompeu em MG — e não duas, como inicialmente havia dito. Segundo a empresa, a barragem do Fundão foi afetada, mas a de Santarém, não. O problema é que a segunda, conforme informou, não foi capaz de conter os rejeitos liberados pelo rompimento da primeira. Em comunicado, a Samarco afirma que a barragem de Santarém tem fator de segurança de índice 1,37, "o que significa que ele está 37% acima do ponto mínimo de equilíbrio". "A norma NBR 13028 prevê que, em uma condição normal de operação, o fator de segurança deve ser igual ou superior a 1,5, ou seja, com 50% acima do equilíbrio limite", diz a empresa.
Aos Fatos já mostrou que outras quatro estruturas têm potencial alto de destruição no caso de um novo desastre. A de Germano, sob responsabilidade da Samarco, apresenta danos estruturais. Na nota, a empresa diz que o fator atual de segurança do dique de Selinha, do complexo de Germano, é de 1,22 — o que significa que ele está 22% acima do equilíbrio mínimo, que é de 1,00
Responsabilidades
Por se tratar de jurisdição federal, o rio Doce deve ser monitorado e fiscalizado pela União. Amparo de vítimas, obras de recuperação e demais ações locais são de responsabilidade dos governos estadual e municipal, que também devem ser acionados pelo governo federal para tomar providências caso haja irregularidades.
Além disso, a Samarco está sujeita à lei nº 9.433, que estipula multa proporcional à gravidade de sua infração, de R$ 100 a R$ 10 mil. Impõe ainda que "sempre que da infração cometida resultar prejuízo a serviço público de abastecimento de água, riscos à saúde ou à vida, perecimento de bens ou animais, ou prejuízos de qualquer natureza a terceiros, a multa a ser aplicada nunca será inferior à metade do valor máximo cominado em abstrato". Uma semana depois do desastre, a presidente Dilma Rousseff anunciou que multará em R$ 250 milhões a empresa de forma preliminar.
Aos Fatos revelou neste mês que 29 barragens de rejeitos de mineração têm estrutura muito mais precária do que a que se rompeu em Mariana. Dessas, 18 possuem selo de alto dano potencial associado — ou seja, caso rompidas, poderão ter impacto semelhante ou maior do que o desastre ambiental gerado pela Samarco.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

MAIOR IMPACTO AMBIENTAL INDUSTRIAL DA HISTÓRIA DO MUNDO OCORRE NO ESPIRITO SANTO - ANO DE 2015


ANDRÉ RUSCHI·DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015
https://www.facebook.com/Barragens-de-Pedreira-e-Duas-Pontes-o-povo-diz-n%C3%A3o-308558439330648/

 Esta sopa de lama tóxica que desce no rio Doce e descerá por alguns anos toda vez que houver chuvas fortes e irá para a região litorânea do ES, espalhando-se por uns 3.000 km2 no litoral norte e uns 7000 km2 no litoral ao sul, atingindo três UCs marinhas – Comboios, APA Costa das Algas e RVS de Santa Cruz, que juntos somam uns 200.000 ha no mar.
Os minerais mais tóxicos e que estão em pequenas quantidades na massa total da lama, aparecerão concentrados na cadeia alimentar por muitos anos, talvez uns 100 anos.
RVS de Santa Cruz é um dos mais importantes criadouros marinhos do Oceano Atlântico.
1 hectare de criadouro marinho equivale a 100 ha de floresta tropical primária.
Isto significa que o impacto no mar equivale a uma descarga tóxica que contaminaria uma área terrestre de de 20.000.000 de hectares ou 200.000 km2 de floresta tropical primária.
E a mata ciliar também tem valor em dobro.
Considerando as duas margens são 1.500 km lineares x 2 = 3.000 km2 ou 300.000 ha de floresta tropical primária.
Voces não fazem ideia.
O fluxo de nutrientes de toda a cadeia alimentar de 1/3 da região sudeste e o eixo de ½ do Oceano Atlântico Sul está comprometido e pouco funcional por no mínimo 100 anos!
Conclusão: esta empresa tem que fechar.
Além de pagar pelo assassinato da 5ª maior bacia hidrográfica brasileira.
Eles debocharam da prevenção e são reincidentes em diversos casos.
Demonstram incapacidade de operação crassa e com consequências trágicas e incomensuráveis.
Como não fechar?
Representam perigo para a segurança da nação!
O que restava de biodiversidade castigada pela seca agora terminou de ir.
Quem sobreviverá?
Quais espécies de peixes, anfíbios, moluscos, anelídeos, insetos aquáticos jamais serão vistas novamente?
A lista de espécies desaparecidas foram quantas?
Se alguém tiver informações, ajudariam a pensar.
Barragens e lagoas de contenção de dejetos necessitam ter barragens de emergência e plano de contingência.
Como licenciar o projeto sem estes quesitos cumpridos?
Qual a legalidade da licença para operação sem a garantia de segurança para a sociedade e o meio ambiente?
Mar de lama... mas não seria melhor evitar que a lama chegasse ao mar?
Quem teve a brilhante ideia de abrir as comportas das barragens rio abaixo em vez de fechá-las para conter a lama e depois retirar a lama da calha do rio?
Temos uma cordilheira submarina que faz barreira nas correntes submarinas em frente ao local, formando um giro de 70 km de diâmetro que fará a contenção destes sedimentos nesta área específica que dimensionei.
É claro que os sedimentos chegarão aí sim, como têm chegado por mais de 120 milhões de anos.
Se o geólogo diz que não, o ecólogo diz que sim e sem dúvida!!!
Não sou leigo. Os fundamentos de convicção do geólogo são frágeis e pior, incompletos pois desconsideram a existência do oásis marinho que é a foz do Rio Doce e não deve saber dos efeitos que a cordilheira Vitória-Trindade têm no meio ambiente do oceano Atlântico e do continente da América do Sul..
E quanto às listas de espécies do rio agora extintas?
Não fala nada?
A caracterização físico-química dos sedimentos deveria estar descrita no EIA/RIMA de licenciamento do empreendimento.
Aqui no ES, sedimentos relacionados a pellets de minério de ferro têm revelado composição de cromo, cádmio, arsênio e mercúrio, sim.
Inclusive em lagoa da SAMARCO, lagoa de Maimbá entre Guarapari e Anchieta, já detectamos mercúrio. E o pellets da SAMARCO vem de MG pelo mineroduto.
E não se pode desvincular a responsabilidade da VALE.
Os metais pesados são cumulativos e persistentes na cadeia alimentar.
Portanto, no local de origem da maior cadeia alimentar do oceano atlântico é de se imaginar que o efeito cumulativo chegará no topo da cadeia alimentar.
É importante ter uma ideia do dimensionamento das coisas no tempo.
Pois este é o tempo de monitoramento e controle necessários.
Quem ainda pensa que o mar tem o poder de diluição da poluição?
Isto é um retrocesso da ciência de mais de 1 século!!!!!
Sendo Rio Federal a juridição é do governo federal portanto os encaminhamentos devem serem feitos ao MPF.
Fica a advertência para os olheiros das empresas: se essa coisa chegar ao mar o caso entra para juridição internacional. Lá tem prisão perpétua, pena de morte, sequestro de bens internacionais, etc.
André Ruschi


Estação Biologia Marinha Augusto Ruschi
Aracruz, Santa Cruz, ES 

sábado, 7 de novembro de 2015

O PROJETO "CONTINUM 2015" _ C.C.LOUIS BRAILLE_UMA GRANDE EXPERIÊNCIA I




Texto Odila Fonseca
Porque estou dizendo isso?
Foi lembrando nossa primeira experiência nas oficinas de argila com  o artista e ceramista Afrânio Montemurro que percebi que um dos participante, bem jovem, fotografava com seu celular. Essa imagem me fez lembrar o tempo que estudava cinema. Na pesquisa, entre outros me deparei com a produção da “ARTE FOTOGRÁFICA DE EVGEN BAVCAR”
o fotógrafo cego .  
Audiodecrição: Autoretrato de Evgen Bavcar com o artista e filósofo ao fundo. Usa óculos e chapéu de abas. Suas mãos aparecem segurando uma câmera e dá idéia de muitos clicks em frente um espelho. A foto é em preto e branco no centro e azul escuro nas laterais.

Então é aqui que começo meu desafio em coordenar a Oficina de Literatura no Centro Cultural Louis Braille depois de termos passado momentos intensos com outros artistas na produção dos sentidos e do AUTORETRATO através da arte. Manoel de Barros sempre esteve comigo toda vez que tive que conversar em público. Agora não é diferente. Então vou dialogar com ele aqui. 
“(...) A expressão reta não sonha.
Não use o traço acostumado.
A força de um artista vem de suas derrotas.
Só a alma atormentada pode trazer para a voz um formato de pássaro.
Arte não tem pensamento:
O olho vê, a lembrança revê, e a imaginação transvê.
É preciso transver o mundo. (...).”Manoel de Barros
ESCUTE “AUTORETRATO” POR DE MANOEL DE BARROS


A vida do filósofo e  fotógrafo cego Evgen Bavcar, inspirou esta fotografia, que numa cumplicidade entre eu e o jornalista Fernando de Santis nos desencadeou a possibilidade dos participantes do Projeto CONTINUM 2015, vivenciarem e nos levar a vivenciar também situações inusitadas gerando possibilidades de PERFORMATAR o que é considerado uma crença da impossibilidade.
   
Audiodescrição: Câmera subjetiva registra um jovem branco e cego de cabelos curtos e negros. Ele mantém uma câmera fotográfica profissional nas mãos e olha através da objetiva. Aparenta fotografar um objeto. Atrás, um homem claro, de óculos, barba e bigode, observa em posição atenta o ato de fotografar do jovem. A coloração da foto é sépia. O jovem chama-se Walyson Silva Pereira.

POR ONDE PASSEARAM NOSSOS PENSAMENTOS E LEITURAS
Que figura é essa? O VIOLEIRO 1899



Óleo sobre tela de Almeida Junior. Caipira cantando e tocando viola para uma moça.
A obra o “Violeiro” é destaque na Pinacoteca do Estado de SP. Nesta obra o artista nos mostra uma cena cotidiana do interior paulista tendo como cenário uma janela de madeira de uma casa de pau-a-pique. Observamos na tela uma figura de um caipira sentado do lado esquerdo no batente da janela. Veste camisa xadrez, calça clara, um chapéu e toca uma viola. Junto dele há uma mulher encostada do lado direito na parte de fora da casa. Essa mulher trajada da mesma forma simples que o homem, traz no pescoço um lenço vermelho e branco, que segura pelas pontas com as duas mãos, contrastando com sua blusa vermelha de bolinhas brancas. Ao mesmo tempo que escuta a moda de viola a mulher parece cantar com o violeiro, sugerindo uma cena descontraída do cotidiano destas pessoas.
A direita o mesmo quadro  na Pinacoteca do Estado de S.Paulo tem uma cena de  uma educadora mostrando detalhes do quadro para um grupo de pessoas.
CEM ANOS DEPOIS!
Assim como Almeida Junior foi importante artista que retratou a visão rural , Ivan Vilela, músico cantador e violeiro professor, dizem que é um último retardatário do que aconteceu na Semana de Arte Moderna de 1922 , através da viola e as sonoridades que consegue de sua viola e inseparável companheira quase 100 anos depois. Diz José de Souza Martins que a Semana de Arte Moderna deixou um débito para com a viola, violeiros e o dialeto caipira(s)., como o nheengatu do português sertanejo, catiras e cateretês.

RADIO IVAN VILELA
Ivan Vilela - Ouvir Música
“fim de tarde
ave maria tocando na igreja
carro de boi cantando
que mais precisa
pra falar a voz de dentro”

“balança burrinho
levando o jacá
se doer minha saudade
não se esqueça:
-volte já!”

“na festa
o som é festa
e o som que
faz a festa
se esvai e leva a festa”

“De que me adianta viver na cidade
Se a felicidade não me acompanhar
Adeus paulistinha do meu coração
Lá pro meu sertão eu quero voltar
Ver a madrugada quando a passarada
Fazendo a alvorada começa a cantar
Com satisfação, eu arreio o burrão
Cortando o estradão, eu saio a galopar
E vou escutando o galo berrando
Sabiá cantando no jequitibá”

"...elas trazem ou levam consigo
emoções fortes, angústias, anseios,
paixões,etc; principalmente etc."
“Gabi
Gabriela
Cabriela
Cabriolinha”

“num forró de pé-de-serra
alpercatas se arrastando
morena, triângulo, sorriso
meu coração de alegria

zabumba o baião”


Óleo sobre tela de Almeida Junior. Estudo de caipira cortando fumo. Contrapõe o confronto entre o homem do campo e da cidade,onde homens engenheiros e empreendedores apontam para um futuro inevitável enquanto os camponeses na sua cultura genuína estão fadados ao desaparecimento embora simbolizem a força e a bravura






O MESTIÇO - Obra de Candido Portinari  1934 - tátil-  destaca a figura de um homem forte mestiço que mostra a mistura das etinias do Brasil. O homem é robusto de braços cruzados, com ar séro,teve suas mãos ampliadas em relação ao resto do corpo. Ao fundo vemos o céu euma paisagem rural estruturada por linhas geométricas que dividem o espaço, onde é possível perceber uma montanha, uma casa e algumas plantações de bananeiras ao lado direito do observador da obra.

Duas mãos “veem” o quadro O MESTIÇO de Portinari, durante a oficina de literatura. O material está em Braille e as fotos dos quadros estão convertidas em material tátil. Abaixo mais uma figura do material educativo da Pinacoteca. Duas mãos negras estão sobre o quadro fazendo a leitura da escultura da Moema .
Outro tema que abordamos além das histórias cantadas e contadas como a do livro de Ivan Vilela  “CANTANDO MINHA HISTÓRIA” e o premiado de ficçãoque aborda a história da menina Marie-Laure que vive em Paris  e fica cega aos seis anos, quando seu pai constrói uma maquete do bairro que moram, para que ela memorize seus caminhos. O cenários se dá durante a segunda guerra mundial. Uma história de amor e bondades entre ela e o jovem órfão Werner que atua no front. Seu talento era montar rádios e descobrir fontes de transmissão. 

Foi assim que, Debora Cristina de Carvalho, cria sua ficção durante sua participação na oficina de literatura com o título “ONDE FOI QUE COLOQUEI O MEU CHAPÉU?” apresentado já em brille para concorrer ao prêmio literatura na Fundação Brille de Blumenau - SCFundação Cultural de Blumenau,  Concurso “Dedos que Leem”
Rua: XV de Novembro, nº 161
Bairro: Centro – CEP: 89010-001
Blumenau – Santa Catarina – Brasil

MÃOS QUE LEEM Audiodescrição: texto em brille ocupa uma página,conténdo o conto da ficção “ ONDE COLOQUEI MEU CHAPÉU?”  de autoria de Débora Cristina de Carvalho

Audiodescrição: Mão de idosa branca passa o dedo indicador sobre a folha de papel do livro da Pinacoteca do Estado de SP, PEPE, onde,em alto relevo, está a escultura de Moema. Tres mãos  aparecem seguindo os gestos. Duas mãos são de mulheres negras e a outra de mulher branca orientando as mãos negras.

AUTORETRATO na “Oficina de Argila”
Trabalhos feitos pelos participantes do Projeto CONTINUM 2015 
Oficina de Argila coordenada por Afrânio Montemurro 
Centro Cultural Louis Braille e Secretaria da Pessoa com Deficiência 
Prefeitura de Campinas  

terça-feira, 3 de novembro de 2015

BETINHO - A ESPERANÇA EQUILIBRISTA - HOJE TERIA 80 ANOS

Betinho
O filme, "Betinho - A Esperança Equilibrista", já reservou muitas boas notícias para a Documenta Filmes e o Diretor Victor Lopes, mas a emoção da apresentação do filme para os que participam dos Comitês da Ação da Cidadania que existem até hoje, certamente superou todas as outras emoções! Daniel Souza e Victor Lopes falaram com a plateia sobre o filme e a realidade de até hoje os Comitês da Ação da Cidadania serem ativos, provando que a ideia original de Betinho, que misturou solidariedade e protagonismo, deixou sementes que continuam florescendo! Convidaram ao palco D. Terezinha, uma das entrevistadas do filme, que entendeu a mensagem de Betinho de braços abertos, cercado de cestas básicas, dizendo: “Agora é com vocês!”. Ela nos conta que quando ouviu essa frase de Betinho teve a certeza de que a AIDs, que já havia levado seus dois irmãos, estava fechando o ciclo com esse cidadão que ela tinha aprendido a amar e admirar. Entre tantos momentos de emoção que Victor Lopes foi capaz de revelar com seus entrevistados, o suspiro de D. Terezinha nos inspira, nos leva a sair do cinema carregados da capacidade de ser solidário, de poder se colocar no lugar de cada um e assim no lugar de todos. O brinde, para os que estiveram no Odeon nessa exibição especial do filme, foi uma máscara de Betinho. O Odeon ficou com cara de “anônimos” mas, para quem conheceu Betinho, de fato eram “sinônimos” de um personagem da nossa história recente, que faz falta nos conturbados dias de hoje. Foi um encontro que, além dos Comitês, reuniu colaboradores de hoje e de todos os tempos do Ibase, ONG fundada por Betinho, da ABIA Associação Brasileira contra AIDS que nos levou a ser referência no mundo para o tratamento da AIDS, da Ação da Cidadania e colaboradores da campanha numa sinfonia de saudade. De uma torcida para que a democracia brasileira avance, com lideranças de verdade, transparentes, corajosas, nunca prisioneiras dos problemas, mas que ao contrário, que carregam uma capacidade de dar um salto por cima deles e descobrir novos caminhos para trabalhar a justiça social. Afinal, sobrou para nós, continuar essa história.
(*) Nádia Rebouças é Colunista de Plurale, colaborando com artigos sobre Sustentabilidade. É Coordenadora do Comitê de comunicação da Ação da Cidadania e consultora de comunicação para transformação.


quarta-feira, 21 de outubro de 2015

NAS ÁGUAS DOS RIOS EU VOU.... PROJETO QUER DESCOBRIR AS CENTENAS DE RIOS QUE SÃO PAULO ENTERROU - Cidade Azul Rio Verde / Blue City Verde River




O que é? O Cidade Azul é uma ideia que foi colocada em prática em uma semana para trazer a tona uma parte de São Paulo que estava enterrada há muito tempo. Para fazer com que o cheiro, o som e o frescor originais das centenas (sim, é isso mesmo) de rios que cortam a cidade cheguem ao maior número de pessoas possível, o projeto começou com uma série de áudio guias, mas esse é só o começo.
Águas aprofundadas
O mapa que ilustra o Cidade Azul mostra uma extensa malha de rios que correm por baixo da cidade é algo impossível de “desver”, mas difícil de assimilar. Uma vez que você fica sabendo que um recurso tão fundamental quanto a água sempre esteve presente, bem embaixo dos seus pés e a no máximo 300 metros de profundidade, não tem como continuar a olhar o ambiente artificial que criamos aqui do mesmo jeito. O objetivo do projeto é impactar as pessoas espalhando evidências que esses rios existem e correm por lugares onde não antes não era considerada nem a possibilidade de um dia eles terem existido, ao ponto de elas se sentirem estimuladas a passar essa informação adiante. Para que isso funcione, a proposta do Cidade Azul é oferecer uma experiência sensorial como um atalho para a uma mudança da percepção que temos do ambiente urbano.


Denis Russo Burgierman foi impactado pela presença inibida dos rios paulistanos quando escreveu sobre o assunto para o Isso não é normal. O jornalista conta que passou os últimos anos explorando locais estranhos da cidade, como becos e ruas sem saída que foram desenhados seguindo os caminhos dos rios. O Beco do Batman, por exemplo, é um desses lugares que só existem porque os moradores construíram suas casas de costas para o Rio Verde. Seu envolvimento com o assunto levou Barbara Soalheiro, fundadora da Mesa e Cadeira, a convidá-lo para fazer parte da equipe que colocaria o projeto na rua em cinco dias, seguindo o método de “aprender fazendo” praticado na empresa. A iniciativa de começar o projeto partiu da Carolina Ferrés, que já também já havia trabalhado com o tema quando desenvolveu o Viva o Rio Pinheiros. A dupla Luís de Campos Júnior e José Bueno, do Rios e Ruas, também foi chamada devido ao seu histórico de envolvimento com a malha fluvial de São Paulo. Além deles, participaram dessa etapa inicial profissionais de diferentes especialidades que auxiliaram na criação do site, o logo, o nome e o áudio guia, que foi gravado sob um edredom usado para isolamento sonoro.
A gente acha que tem um poder essa caminhada, de mudança, de entender a dinâmica da cidade. No momento que a gente conseguir convencer todo mundo a querer esses rios, aí a gente vai pensar em políticas públicas.
Denis Russo Burgierman
O roteiro sugerido pelo áudio guia, o primeiro de uma série, segue o caminho do Rio Verde sugerindo que o ouvinte preste atenção nos sinais da presença das suas águas correndo pela região da Vila Madalena. Intervenções com lambe-lambes e tinta azul também foram feitas para incentivar as pessoas que passam por ali a também seguir o percurso do rio. Depois de fazer o áudio guia, eles usaram as redes sociais para juntar gente que quisesse passar por essa experiência e gravaram o vídeo abaixo.Outra cidade onde os rios escondidos pela infraestrutura urbana estão passando por um processo de recuperação e descoberta é São Francisco, nos EUA. O projeto Ghost Arroyos também busca chamar a atenção para as águas esquecidas que cruzam o centro do município traçando suas linhas sinuosas sobre o asfalto e espalhando auto-falantes pelo caminho com sons fluviais e histórias contadas por habitantes locais. Entender a cidade de outro jeito faz parte do processo que o Cidade Azul quer desencadear a partir da descoberta daquilo que abrimos mão em nome da ideia de desenvolvimento urbano vigente que via os rios como obstruidores do seu progresso. Mas isso é só a primeira etapa. O projeto pretende fazer com que os rios corram novamente livres e limpos, integrando e transformando a paisagem urbana.
É um projeto de longuíssima duração, queremos descobrir os rios agora no sentido figurado e depois no sentido literal. Parece impossível, mas eu acredito que é inevitável.
Denis Russo Burgierman
Uma campanha de arrecadação de recursos para viabilizar as próximas ações do Cidade Azul está atualmente em busca de apoiadores no Catarse. Cada uma das seis pessoas que participam ativamente do projeto está trabalhando em uma tarefa. Carolina, por exemplo, está cuidando da divulgação e acaba de voltar de Austin, onde a iniciativa foi finalista da competição Place by Design no SXSW Eco 2015. Denis está escrevendo o roteiro de um longa metragem e Paula Dib está mais envolvida com o crowdfunding. O plano é que até o final do ano mais um áudio guia seja finalizado e enquanto isso o Cidade Azul também já está articulando a reintegração de seis rios que estão mais próximos de voltar a fazer parte da cidade. Também há parcerias pontuais, como a produção do áudio guia do rio Itororó, que tem apoio da Red Bull, e um outro trabalho que está sendo feito em conjunto com a atual administração do Mirante 9 de Julho. O sonho final seria trazer esses cursos d’água à tona. Transporte sobre as águas, ciclovias acompanhando o curso dos rios e jardins são algumas das possibilidades trazidas por esse “destampamento”. A crise hídrica fez muita gente perceber a importância da água e ver que os rios não são apenas acidentes geográficos que precisam ser remendados para comportar a expansão da cidade. É um bom momento para trazê-los de volta para as conversas sobre São Paulo e, quem sabe, não nasce aí uma vontade de vê-los correr de novo, com vida, cheiro e som.
20 DE OUTUBRO DE 2015 Cidade Azul Rio Verde / Blue City Verde River

domingo, 4 de outubro de 2015

ISOLADOS OU LIVRES? BRAVOS OU FELIZES

 CARTA DO SÍTIO : por Carlos Rodrigues Brandão, antropólogo

"Estou vindo do Congresso Brasileiro de Agroecologia, em Belém do Pará. Éramos mais de 3500 pessoas, entre índios, negros quilombolas e brancos acadêmicos. Um dos temas tratados com longa seriedade foi o dos territórios populares, Neste campo uma fala do Alfredo Wagner foi muito esclarecedora. E os depoimentos de indígenas, quilombolas, povos da floresta, militantes dos movimentos dos sem-terra e camponeses orgânicos constituíram o melhor do Congresso.  Nós chegamos com nossas teorias. Eles com os dramas de suas vidas. Bem-vindos os congressos e semelhantes em que as vozes vindas da terra dialogam com as que chegam das universidades. 
Um dos temas tratados de passagem foi a dos “índios isolados”, “índios arredios”, “índios brabos”, e outros nomes que nós, brancos da cidade e os índios integrados damos a eles.  Serão mais de 90 povos habitantes da floresta. Crianças que nunca terão visto uma boneca (sobretudo uma Barbie), e nem um i-ped. Mulheres e homens que pouco sabem, ou nada sabem de nós... os outros. E, se sabem, será que terão de nós o mesmo imaginário mítico que nós temos dos supostos ETs. Seres que, se existem,  imaginamos que habitarão algum território estelar muito distante desta pequenina poeira no Cosmos, a quem damos o nome de Planeta Terra? A recente descoberta da NASA a respeito da existência de “água salgada” em Marte foi um dos mais impactantes anúncios da Mídia nos últimos dias. E eu fico imaginando que neste tempo em que estendemos caríssimos aparatos aos domínios distantes do Universo,em busca do retorno de uma única mensagem que nos anuncie que não estamos sozinhos, temos, aqui mesmo no Brasil, inúmeras gentes, famílias, povos, etnias de quem nada sabemos. E lhes damos nomes como “arredios”, “isolados”, “brabos”. Mas... “arredios quem? cara pálida?” E nos pomos a discutir o que seria melhor para “eles”. Nós que separamos de nosso território porções enormes de “reservas naturais” para a manutenção intocada de plantas e de animais, porque não ousaremos fazer o mesmo em nome dessa gente ainda sem um nome (nosso)? Conversamos no Congresso em Belém sobre o sofrimento de pessoas, famílias e comunidades expulsas de suas terras, não pela voragem do agronegócio, mas porque seus belos territórios ancestrais foram demarcadas como “parques” ou “reservas naturais”.  Isto é, territórios onde dos cenários da vida um único ser vivo não pode estar presente... o ser humano.  E não são poucos os territórios naturais onde povos ancestrais lutam pelo direito de ali permanecerem em “reservas extrativistas”. Afinal, uma só empresa de pasto-de-gado ou de plantio-de-eucaliptos (desertos verdes) destrói mais “natureza” em um ano do que uma comunidade indígena, quilombola ou camponesa em toda uma existência. Que a lembrança da presença, entre nós e longe de nós, destas comunidades de “índios livres” (de nós) nos ajude a abri o coração, a mente e  o imaginário. Que a notícia de suas simples existências “no coração da floresta”  (intacta até hoje... lá onde eles vivem) nos ajude a pensar se somos nós quem devemos ir a eles para ensinar alguma coisa, ou se devemos esperar que eles venham, quando e como quiserem, a nós, para nos ensinar sobre como conviver com a Vida sem precisar destruí-la para viver.
Carlos Brandão
Rosa dos Ventos."

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

ENTRE ! A OBRA ESTÁ ABERTA, UMA INSPIRAÇÃO EM AMÉLIA TOLEDO

“ENTRE. A OBRA ESTÁ ABERTA”    -  Texto Odila Fonseca

 É aqui que encontramos AMÉLIA TOLEDO uma artista contemporânea, nascida no interior de São Paulo. Identifico-me muito com o universo desta artista plástica. O pai era pesquisador e médico e a mãe artista. Por essas razões vai criança para a Alemanha, Suíça, França Áustria. É alfabetizada aos seis anos em alemão. Portanto Amélia Toledo não tinha o mesmo “ERMO” do olho de Manoel de Barros. Tem o olhar da pesquisa, da ciência e da tecnologia.
Quando a Europa mergulhava na 2ª Guerra Mundial Amélia Toledo volta para o Brasil e vai estudar na Escola alemã “Olinda Shule” que por questões políticas da guerra passou a chamar-se Visconde de Porto Seguro. Embora tenha frequentado vários ateliers de artistas de relevância na época o determinante para a criação de uma das suas maiores obras, o “Parque das Cores do Escuro” foi o diagnóstico de que ficaria cega. A perspectiva da CEGUEIRA desencadeou um processo criativo tão intenso que gerou o tema: PARQUE DAS CORES DO ESCURO.  E é a partir daí que projeta o Parque na Vila Maria e no Ibirapuera e outros.
Vila Maria
Parque Ibirapuera -SP
Vila Maria-SP
Parque Ibirapuera-SP

Patricia Ribeiro***, artista e professora, especializou-se em semiótica psicanalítica CLÍNICA DA CULTURA na PUC -Ba, toma como referencia esse trabalho de Amélia Toledo para desenvolver seu pensamento:
“Sabemos, também que, em todo o indivíduo que, por qualquer motivo, o sentido falhe, seu corpo, espontaneamente, potencializa seus outros veículos de mediação com o mundo. No “Parque das Cores do Escuro”, Amélia Toledo exercita sua imaginação de modo a encontrar nova maneira de elaborar as cores na ausência de luz.”
...   ...   ...   ...   ...  ...
Para dialogarmos com as obras de Amélia Toledo, nos apoiaremos no modelo tetra elementar proposto pelo filósofo francês, Gaston Bachelard, e a imaginação das matérias - raiz do conceito de Imaginação Material por ele desenvolvido, que reconhece no fogo, na terra, na água e no ar, as principais fontes poéticas do imaginário comum, que, por sua vez, é capaz de dividir em muitas outras imagens poéticas através das experiências individuais no mundo”.
Em “A poética dos livros de ouro: Amélia Toledo, generosidade e gratidão” o psicanalista João Frayze Professor de artes na USP, pesquisa o impacto da obra de arte desta artista nos sentimentos e na alma dos visitantes que adentraram, tocaram e deixaram suas impressões nos mais de 32 livros de ouro na primeira grande retrospectiva de suas obras, expostas no SESI, em 1999.
Na busca por alguma obra de Amélia Toledo antes do evento que eu iria participar, a vendedora ofereceu-me, folheando o livro “Das Viagens de Juca pela Natureza”, dizendo:
 _ Nossa! E eu que sempre quis fazer geologia!
Pensei comigo, como seria bom que ela acreditasse no seu sonho e seguisse o roteiro do gato Juca de Amélia Toledo. Mas eu tinha um objetivo naquele momento e entrei no auditório levando comigo esta conversa e mais este impacto da obra de Amélia.

Concluo com este texto pensando ser possível a existência do diálogo entre a experiência tátil e o desenvolvimento da imaginação poética... em qualquer pessoa como é possível “ver” nos jardins de Amélia Toledo ou na literatura de Manoel de Barros


domingo, 2 de agosto de 2015

CECIL - O LEÃO MORTO BRUTALMENTE POR CAÇADORES - SUA CABEÇA VALE MILHARES DE DOLARES NO MERCADO.

  
Assassinato do leão Cecil desencadeia pedidos de proibição de importação de troféus na UE (Guardian) (em inglês)
http://www.theguardian.com/environment/2015/jul/27/killing-of-cecil-the-lion-prompts-call-for-eu-ban-on-importing-lion-trophies
A caça de Cecil durou 40 horas e foi de uma brutalidade sem tamanho: os caçadores atraíram o leão para fora do parque protegido onde vivia, acertaram ele com uma flecha e o deixaram sofrer durante toda a noite. Eles mataram Cecil na manhã seguinte e, ilegalmente, arrancaram o aparelho de GPS antes de decapitar e esfolar o leão para fazer o troféu. O Zimbábue e outros países não vão reprimir crimes como este, nem mesmo regulamentar melhor a caça, a menos que os lucros da atividade sejam ameaçados. Portanto, se os Estados Unidos e a Europa proibirem a importação de troféus animais provenientes de países que não adotam práticas sustentáveis de caça, garantiremos a sobrevivência dos leões no planeta.
Para aumentar a tragédia, cerca de doze filhotes de Cecil agora correm risco de serem abatidos por outros leões, algo comum quando os machos do grupo morrem.

terça-feira, 28 de julho de 2015

GRANDE FESTIVAL DE DANÇA DE JOINVILLE COM ACESSIBILIDADE

     



COM A PRESENÇA DA REFERÊNCIA NACIONAL  EM AUDIODESCRIÇÃO  LIVIA MOTTA
Prezados(as),
é com grande alegria que enviamos o link do programa ACESSIBILIDADE JÁ, que pela 2ª vez, cobriu tudo o que se refere a acessibilidade no festival de dança de Joinville. O programa acessibilidade já, é idealizado e apresentado  por pessoas com deficiência visual e produzido por Lenon Portes da Memorize produções, com total apoio da AJIDEVI. O apresentador Danilo Loques, que desta vez não pode estar a frente do programa, deixou o comando para a repórter Lisi Teles e o mais novo integrante da equipe, Lheandro Pereira que também tem deficiência visual e deu um show nas entrevistas. O festival de dança de Joinville, é o maior do mundo em seu gênero, o principal evento cultural de Joinville e com certeza um dos mais importantes de Santa Catarina e do sul do país.A exemplo do ano passado, quando o festival, através da organização, muito bem feita pelos membros do instituto festival de dança de Joinville, trouxe alguns recursos de acessibilidade para todos os presentes no evento, dando assim uma importância para todas as pessoas, independente de sua condição física, este ano da mesma forma o fez, e o acessibilidade já, não ficou de fora e cobriu o evento, inclusive entrevistando a Lívia Mota, referência em audiodescrição no Brasil, Rute Souza, intérprete de libras, referência no assunto em Joinville, Ely Dinis, presidente do Instituto Festival de Dança, que falou da importância dos recursos e da alegria de mais uma vez estar incluindo a todos no festival, Rodrigo Coelho, vice prefeito e presidente da Fundação cultural de Joinville, muito comprometido com a causa das pessoas com deficiência e o ministro da educação, Renato Janine Ribeiro, que disse ser de muita importância os recursos de acessibilidade que o festival de Joinville está trazendo às pessoas com deficiência.
    Então, não perca, acesse o link:
https://www.youtube.com/watch?v=cZZLhbar1T8&feature=youtu.be
Veja o programa acessebilidade já, as entrevistas com o ministro da educação, com o vice prefeito de Joinville, com o presidente do instituto festival de dança, com a audiodescritora lívia mota e muito mais!

domingo, 26 de julho de 2015

A MORTE TAMBÉM PODE DANÇAR.UMA HOMENAGEM A MATILDE, NOSSA AMIGA!

Cega Matilde ve o girassol com as mãos. 
Acabei de saber, Matilde, que você nos deixou dançando. Fazendo o que sempre gostou. Estavamos trabalhando juntas no projeto do Centro Cultural Louis Braille - "CONTINUM". Entusiasmada, você me ensinou a ver o símbolo do nosso trabalho -  O GIRASSOL. Nosso Blog dedica a você a última postagem: DE QUE COR SÃO AS FLORES?  

As mãos de Matide vendo o Girassol
  
   - "A cor do girassol? É aveludada, macia com pétalas no entorno de um circulo com textura dura mas não pontuda. Ele é lindo!" disse Matilde.
- "E o artista que mais pintou girassóis foi Van Gogh", disse Isabelle, completando o pensamento da Matilde. Levamos também sementes de girassol crua  torradas.Assim demos sabor a cor amarela.
Nota do Centro de Estudos Brasileiro da Saúde CEBES-CAMPINAS
Companheiras e companheiros
Acabei de ser informado através de uma amiga em comum sobre o falecimento de nossa amiga e companheira de lutas, Matilde Alves Pontes, que foi conselheira do Conselho Municipal de Saúde pelo segmento de usuários entre 2011 e 2014, e permanente militante dos direitos das pessoas com deficiência e pelo SUS.
O velório começou hoje às 11:00 e o sepultamento será às 16:00, no Cemitério Parque das Flores, na Av Deputado Luís Eduardo Magalhães, 1505, Jardim São Judas Tadeu. Saudações, Paulo Mariante

Realmente uma notícia muito triste! Matilde era um exemplo para todos nós!
Que Deus conforte sua família e amigos!
Abraços ​Silvia Nicolau