IMPOSTOS EM SÃO PAULO

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Área de Proteção ambiental do Município de Caldas - Santuário Ecológico da Pedra Branca


Esta è afinal uma notìcia muito feliz. Continuo achando que podemos tomar dias de janeiro para vivermos juntas e juntos com o Luis Antönio e mais alguem da Prefeitura de Caldas, e de outras instituicões, uma jornada de estudos e tomadas de decisões. Estou na Argentina. Ficarei aqui atè dia 19 de novembro, entre congressos, uma "caravana pedagògica" e um curso sobre pesquisa na Universidade de Lujan. Volto ao Brasil dia 19. Se náo tiver que ir ao Rio de Janeiro, ficar com netos, irei pra Rosa dos Ventos. Mas entre 26 de dezembro e 15 de marco viverei uma "experiencia Hans". Dois meses e meio sem sair de Caldas. Acreditem! Um abraço amigo, Carlos



Amigos e amigas,

O Jornal de Caldas de hoje trouxe uma matéria, "Tribunal de Justiça garante constitucionalidade da lei da APA." Trata-se de matéria de grande importância para o município de Caldas, pois fala que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais negou, por unanimidade - 13 desembargadores, o pedido de inconstitucionalidade da Lei 1.973/ 2006 que regulamenta o uso e ocupação do solo na Área de Proteção ambiental do Município de Caldas - Santuário Ecológico da Pedra Branca. Esse pedido fora feito por diversas mineradoras que atuam dentro da área.  O relator do processo, desembargador Geraldo Augusto salientou a importância da proteção ambiental declarando que É absolutamente relevante q questão da proteção ambiental, medida de interesse coletivo, transindividual, pois todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, de uso do povo e essencial á qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. Parabéns a todos e todas que vem torcendo pela APA. Um acontecimento como esse merece ser comemorado. Um grande abraço. Tomiko

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

SIMBOLOS E MITOS NA MUDANÇA DE REGRA E CAMINHOS DA DEFESA INDIGENA

O MASTRO E OS TRES PODERES
Brasília – Um grupo de ativistas da organização não governamental (ONG) Greenpeace e índios de diversas etnias iniciaram hoje (1º) a semana de Mobilização Nacional Indígena com um protesto pacífico no mastro da Bandeira Nacional, na Praça dos Três Poderes. Seis ativistas da ONG escalaram o mastro e estenderam uma faixa com o rosto de um indígena, a 70 metros de altura, e outra, a 50 metros de altura, com a frase Nossos Bosques Têm Mais Vida. O mastro tem 100 metros de altura.
“O Greenpeace está aqui para prestar solidariedade à luta dos indígenas pela garantia de seus direitos e pela garantia da terra, devido ao ataque que a bancada ruralista vem articulando na tentativa de diminuir os direitos conquistados pela população indígena na Constituição de 1988”, disse o coordenador da campanha Amazônia, do Greenpeace Brasil, Rômulo Batista.
Cerca de 200 índios cantaram ao pé do mastro protestando contra a PEC 215, que está em tramitação desde 2000. A proposta retira do Poder Executivo a atribuição exclusiva de homologar terras indígenas. De acordo com o texto, o Congresso Nacional passa a ter competência para aprovar a demarcação das terras tradicionalmente ocupadas pelos índios e ratificar as demarcações homologadas.
Segundo o coordenador do Movimento Indígena da Bahia (MIB), Zeca Pataxó, os índios estão reunidos para dizer não à PEC 215. “Sabemos que se a demarcação de terras ficar com o Congresso, não terá mais terra demarcada para os índios” por causa da bancada ruralista, disse o líder indígena. Sonia Guajajara, do Maranhão, uma das coordenadoras da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), explicou que o ato marca o início da semana de mobilização e luta em defesa dos direitos territoriais dos povos indígenas. “Estamos colocando a cara indígena em Brasília. Ainda há uma grande demanda de terras a serem demarcadas em vários estados. Isso traz um clima de insegurança para os povos indígenas e também incita os conflitos agrários”, disse Sonia.
O protesto foi acompanhado por dois policiais militares e 12 homens do Corpo de Bombeiros para o caso de algum ativista do Greenpeace cair do mastro. “Não há crime nenhum. A Bandeira Nacional está incólume, não foi danificada”, disse o tenente-coronel Gouveia, da Polícia Militar, que pediu aos índios que não apontassem arco e flecha para os policiais.
Edição: Graça Adjuto
Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil
POR QUE OS ÍNDIOS SÃO TÃO IMPORTANTES PARA O BRASIL?
Além de por direito constitucional - hoje, não na colonia, os indigenas tem direitos.Tem deveres. Mas segundo as regras sociais modernas, eles tem diferenças.E são essas diferenças que são importantes. Enquanto nosso Ministro da Economia discursa - hoje - que devemos frear consumos, os índigenas tem outros parametros civilizatórios. A sociedade indigena tem o COMUM ( COM_UM) acima do SÓ UM.  Para ilustrar a grande diferença entre no link abaixo e veja o livro digital -AMAZONIA SOB PRESSÃO. Resta-nos saber, entender e tomar posição diante destes fatos
 
NA ROTA DOS BANDEIRANTES TUDO PODE SER DESTRUIDO.... COM TANTO QUE DE PASSAGEM ... A QUE MESMO?
Aqui em S.Paulo, digo no Estado, nós temos simbolos que prezamos muito. os BANDEIRANTES por exemplo.: Olavo Bilac fez um poema épico: CAÇADORES DE ESMERALDA. Este poema épico foi meu "castigo de férias" por notas baixas!
"FOI EM MARÇO,
QUASE A ENTRADA DO OUTONO,
QUANDO A TERRA
EM SEDE REQUEIMADA,
BEBERA LONGAMENTE
AS ÁGUAS DA ESTAÇÃO.
....
 QUE BUSCANDO ESMERALDAS E PRATA 
 FERNÃO DIAS PAES LEME PARTIU PARA O SERTÃO" 
 
.... e por aí conta toda a saga dos bandeirantes, que tragicamente morriam de febre,delirando com cacos de vidro verde, certos de que tinham encontrado as esmeraldas! Nesta manhã - 2 de outubro de 2013 - um símbolo grande da cidade de S.Paulo foi "maculado". O símbolo é uma escultura desenhada pelo artista ítalo-brasileiro - Victor Brecheret. Qual foi a mácula? O protesto contra a PEC 215.
NOTÍCIA NA IMPRENSA PAULISTANA
"O Monumento às Bandeiras, na zona sul da capital paulista, amanheceu pichado nesta quarta-feira, 2. As inscrições são contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de número 215, que muda regras para a demarcação de terras indígenas."