IMPOSTOS EM SÃO PAULO

terça-feira, 26 de julho de 2011

SIRVA SE A VONTADE ! O VENENO ESTÁ NA MESA_clic no título


OS AGROTÓXICOS E AS SEMENTES TRANSGÊNICAS
Prof. Athen Teixeira Filho, da UFPEL, Pelotas-RS, junho de 2011.
“Agrotóxico” é um tema sobre o qual poderíamos debater horas ou dias, manifestar opiniões favoráveis ou contra, recomendar o uso ou não, entretanto, independente deste fato, eles são o que são; venenos sintéticos de alta potencialidade produzidos pelo homem para “matar pragas”. Aliás, como negar o óbvio expresso no próprio nome? São biocidas – matam tudo o que tem vida!
Também é fato que “o mundo tem fome”, precisa ser alimentado e várias vezes ao dia. Não obstante, os informados sabem que a produção de alimento atende esta demanda global. Então, por que ainda tem gente morrendo de fome (de crianças ainda em úteros, suas mães, até velhos)? A resposta, tão simples quanto desumana, é que os governos/empresas não têm interesse/estrutura/não se preparam para a distribuição deste alimento produzido. Em alguns casos, como em grande parte da parcela de grãos que o agronegócio nacional produz, a preferência é de alimentar animais. Some-se a isto o fato de que, hoje, “grãos” não servem só para alimentar, mas passou a ser uma coisa chamada “commodity”, que equilibra ou desequilibra a “balança comercial”. É negócio!
A argumentação que discute diferenças entre “volume” e “quantidade” não passa de tergiversação e discurso ilusório. As doses são abusivas, criminosas, desproporcionais e só atendem os interesses delituosos das empresas.
“Pragas” surgem em ciclos biológicos naturais ou por conta do desfrute equivocado de plantios (mais comum), como nas lavouras comerciais (monocultivos) que destroem o equilíbrio predador/predado. Muitas “pragas”, assim como as “plantas invasoras”, são, na realidade, elementos próprios e fundamentais à vida de determinados biomas. Elas têm sua designação alterada visando enganar os menos atentos. Puro engodo de espertalhões.
Como professor de anatomia não possuo a melhor qualificação para dizer qual a forma adequada de plantar, mas já vi produtores familiares produzindo qualitativamente, sem agrotóxicos e devo salientar que este grupo não é pequeno. O interessante é que são combatidos e relegados à sua própria sorte, recebendo apoio irrisório – uma verdadeira afronta – por parte de programas governamentais. Intelectualmente é pobre, e até grotesco, argumentar que para produzir precisamos anexar ao alimento altíssimas doses de venenos e, ainda insano, fazer com que o próprio alimento disponibilize a peçonha – como a toxina Bt.
E aqui já alcançamos outro crime – os transgênicos!
Publicações demonstram que esta toxina Bt ultrapassa a barreira placentária, indo agredir a própria segurança do feto (Aris, Aziz & Leblanc, Samuel. Maternal and fetal exposure to pesticides associated to genetically modified foods in Eastern Townships of Quebec, Canada. Reproductive Toxicology. Article in Press). Percebam que esta mãe nem precisa ir até a lavoura para se contaminar, pois recebe o veneno em sua casa, embalado e com data de validade. Este “alimento” fantástico também é chamado de “commodity”!
Já está comprovado que os biocidas necessitam aumentar sua dose de aplicação, pois as “pragas” se tornam resistentes – estão nos envenenando cada vez mais e mais. Temos, também, a troca de biocidas. A CTNBio já recebeu pedido de pesquisa visando a aplicação do famoso “agente laranja”, pulverizado por mercenários sobre o Vietnam durante a guerra, e que foi responsável pela morte em agonia de milhares de pessoas, pela mal formação e também morte fetal de outros tantos indefesos/inocentes.
E como o organismo recebe um veneno deste tipo? Com morte celular e alterações gravíssimas.
Alguns hormônios difundem-se nos tecidos orgânicos em valores expressos em “fentogramas”, valor igual a 10-15, ou seja, 0,00000000000001. Registre-se que a quantidade de agrotóxicos – e produtos presentes em transgênicos – que ingerimos via alimentar é muito superior e, assim, entende-se que a ingestão destes geram sangramentos no sistema digestório, espessamento de mucosas de células intestinais, proliferação celular desregulada (o que pode levar à câncer), náuseas, alergias gravíssimas, dificuldade de aprendizado, entre outros”.
Os resultados de pesquisas em ratos mostraram que o Glifosato Roundup foi responsável pela desregulação hormonal e diminuição significativa da produção de testosterona, corroborando efeitos tóxicos sobre o sistema reprodutivo endócrino (Romano, Renata Marino; Romano, Marco Aurélio, Oliveira; Cláudio Alvarenga. Arch Toxicol. 2010, 84:309–317), assim como indutor de más formações fetais (Romano, R. M. et al. Chem. Res. Toxicol. 2010, 23, 1586–1595). E, se ocorre em testículos, pode-se inferir que os ovários sofram iguais efeitos, já que ambos têm a mesma origem embriológica. Realço que as conseqüências para as mulheres são muito mais terríveis, pois elas não renovam seus gametas que, uma vez agredidos ou alterados, as gestações terão altíssima possibilidade de gerar problemas (morte fetal, mal formações, etc.). Outros estudos já relacionaram o mesmo produto ao câncer de próstata.
Recente notícia repassada em 25 de maio de 2011 pelo noticiário alemão “Exakt – Das Nachrichtenmagazin” (http://www.mdr.de/exakt/8640261.html), com o título “Glifosato – O perigoso veneno de plantas” (Glyphosat – Das gefährliche Pflanzengift) relata, em agricultores, doses de 5.6mg/litro de glifosato na urina – esta dose é elevadíssima se comparada com o volume acima relatado de fentograma com que os hormônios atuam. Alguns acham que está bem, como o presidente da CTNBio, que disse que beber um copo deste biocida não traz problemas (http://diplomatique.uol.com.br/artigo.php?id=745). Esta defesa apaixonada e irracional deste produto não combina com a investidura do cargo, mas a exigida isenção não ocorre, nem por fingimento.Por fim, lembro que o DDT “veio para salvar a humanidade das pragas”, mas como praga/veneno em si mesmo, foi responsável pela morte de muitos, tem-se fortes suspeitas de ter contribuído pela diminuição na produção de espermatozóides da espécie humana, diminuição da própria qualidade de vida, matou animais silvestre – quase extinguiu a águia americana – ainda está presente em todo o planeta e serviu, de fato, só para enriquecer seus produtores. A mesmíssima coisa ocorre com o glifosato, e que não é biodegradável como mentiam as primeiras embalagens, e a Monsanto foi punida por isto.
Assim, mesmo que pudéssemos escrever muito mais, voltamos ao início. Agrotóxicos são o que são; biocidas gerando fortunas bilionárias aos seus produtores. E dane-se o mundo!
P.S. Notem que as crianças em gestação são extremamente agredidas, fato que parece não importar para alguns grupos, mas nada justifica tamanha sanha em busca de acúmulo financeiro.
Dr. Althen Teixeira Filho
Professor Titular
Universidade Federal de Pelotas
Instituto de Biologia
Disciplina de Anatomia dos Animais Domésticos
SOBRE O FILME: GENTILEZA DE GRACIELA PAGLIARO
O documentário “O veneno está na mesa”, de Silvio Tendler – lançado no dia 25/7, no Teatro Casa Grande – está disponível nos seguintes links (ajudem a divulgar!):

quinta-feira, 21 de julho de 2011

O CENÁRIO PARA "AVATAR II" ESTÁ PRONTO. É A DESTRUIÇÃO DO GRANDE RIO XINGÚ : click no título

Avatar- estudo

 A ficção científica de James Cameron, no primeiro episódio de Avatar, foi gerado de vários estudos incluindo este epsódio de guerra a esquerda e o de Miguel Nicolelis   neurocientista brasileiro.. Desnecessário dizer ou falar sobre suas pesquisas.Acabou de lançar um livro que quero comprar. O MUNDO MUITO ALÉM DO NOSSO EU. O cenário do RIO XINGÚ assemelha se a esta grande invasão. Chegam mais de 700 máquinas pesadíssimas através do Porto Paraense e alcançarão o GRANDE RIO XINGÚ. 






Avatar de James Cameron

estudos Avatar



A hora é do grito do GUERREIRO DA PAZ chamando  todas as forçar do Universo.A letra e a música são do grande XAMÃ do Rio Grande do Sul Orestes Grokar. Antes do inicio da "gravação das CENAS" de AVATAR II conclamemos o Universo.Que o pensamento tecnológico e do processo da expansão civilizatória não seja a derrota do pensamento humano.


LEIA TODA A HISTÓRIA DOS 20 ANOS DE LUTA NO RIO XINGÚ CONTRA A UHE
1- http://socialismo.org.br/portal/questoes-agrarias/107-artigo/1129-vinte-anos-de-luta-contra-uhe-belo-monte 
2- http://socialismo.org.br/portal/economia-e-infra-estrutura/100-entrevista/1665-belo-monte-e-a-expressao-e-o-significado-do-governo-lula-sarney


terça-feira, 19 de julho de 2011

Como em AVATAR AS MÁQUINAS chegam para alcançar o GRANDE RIO!_ clic no título













 O que acontece no Rio XINGú não é ficção científica.... é um processo CIVILIZATÓRIO destruidor pela e para a tecnologia ,não a favor da humanidade.

domingo, 3 de julho de 2011

"ROSA DOS VENTOS" : O PARAISO É AQUI !

Carlos R.Brandão
 Encontrei me com Carlos Brandão, na rua, em Campinas. Convidou a todos nós para uma visita ao Sitio Rosa Dos Ventos, no sul de Minas. Ainda estava "embriagado de felicidade" com as últimas atividades no SITIO . Ele estará nos próximos meses navegando, com seus alunos, através do  RIO S.FRANCISCO.
Bom ambiente de aula! Repasso a carta da Claudia

   
               "Rosa dos Ventos"

Dizem que fotografar é eternizar olhares, e era isso que faríamos no feriado de
Corpus Christi na cidade de Goiás; mas, olhares sem rédeas, acostumados a sonhar contemplando as lonjuras do horizonte, dessa vez resolveram, de fato, percorrê-lo até esbarrar nas montanhas do sul de Minas.E entre montanhas, um lugar chamado Poços de Caldas com suas praças sempre povoadas que mais parecem cenários de filme com final feliz. Um lugar quentinho onde água saída das entranhas da Terra nos proporciona um banho relaxante; mãos trabalhadeiras que na feira de economia e pessoas solidárias expõem seus frutos coloridos e saborosos aos olhos. Um trem suspenso nos trilhos do tempo e do espaço carrega o testemunho de ânsias desnudando o gosto doce da calmaria.Um pouco mais e chegamos a Caldas onde música e poesia nos brindou com mágicos momentos no barracão das artes e no arraial a temperatura do caldo é medida por pontas de dedos, talvez ingênuos, ou apressados em servir,
entardecer no Sítio
ir.De Caldas a Pocinhos do Rio Verde é um pulo que de alegria se faz ao descortinar, ainda mais, a beleza da natureza. E quase chegando ao pico é possível apreciar a obra dos ventos arquitetos que uma rosa nos fez. Uma gente diferente habita esse lugar, deve ser outra espécie de ser humano ou aquela ainda por descobrir em todos. Uma gente despida de egoísmo e dispostos a cooperar.Caminhando por essas alturas, reflito o tamanho pequeno da pedra invisível que sou e desvendo imensidões de mim.
O ‘paraíso perdido’ se encontra lá. Lá onde as pessoas se ajudam, lá onde o sorriso é verdadeiro, lá onde o frio esquenta a alma, lá onde os sentidos são despertados da sonolência corriqueira, lá onde até bonecos são tratados pelas crianças por “senhor” em sinal de respeito, lá onde Brandão é superlativo de brandura, lá onde tem um morro só para as estrelas e nós, teimosos, insistimos em subir para colher um pouco de luz, lá onde sempre cabe mais uns, lá onde na cozinha se faz muito mais que refeições, lá onde aprendemos que abelha não é sinônimo de ferroada e sim de mel, lá onde Mel também é nome de cachorro, lá onde a dança circular desenha a essência de nossos seres, lá onde um senhor chamado Generoso faz vinho e revela nas dobras das mãos o envelhecer de seus infindáveis esforços em driblar a solidão, lá onde o vinho nos embriaga de virtude e poesia, lá onde filósofo ensina, aprende e produz queijos, lá onde a coleta seletiva e coletiva funciona, lá onde a neblina brinca com as montanhas de manhã cedinho nos fazendo sentir no céu, lá se chama Rosa dos Ventos e é lá que eu quero voltar...Chega a hora da despedida e percebo que mais que eternizar olhares, cenas futuras se formam e na fotografia desses dias muito há o que revelar.Despeço-me carregada de encanto, deixando ao longe apenas a sensação gostosa do verdadeiro acolhimento. Cláudia Rodrigues de Paula Inverno de 2011

venda de produtos
oficina na praç
"Um pouco mais e chegamos a Caldas onde música e poesia nos brindou com mágicos momentos no barracão das artes e no arraial"
CARTA RECEBIDA DO CARLOS BRANDÃO
Gente amiga e querida, de perto e de longe,
Estou enviando esta mensagem coletiva apenas porque o que vivemos na ROSA DOS VENTOS no feriado de Corpus Christi, e mais em  Caldas e em Poços de Caldas, foi de uma tal feliz e fecunda intensidade, que quando acabou de acontecer, na manhã (gelada a 3 graus negativos) em que a casa ficou vazia (ou quase), eu me perguntava: "aconteceu mesmo?"
Vivemos em apenas quatro dias, dias que pareciam mais um conto de milagres do que uma realidade.Chegamos a ser 45 pessoas dormindo lá e, entre quem chegava e saía, fomos mais de 60 pessoas por lá. Como sempre, gente vinda de perto e de longe (e de muito longe). Gente "da casa" e gente que apareceu por lá pela primeira vez.Foram encontros e re-encontros felizes e, alguns, inesperados mesmo.Em três ou quatro dias, reunindo gente que se conhecia e gente que nunca se viu, vivemos o seguinte:Uma inesperada oficina de abelhas nativas e seu reconhecimento na mata;Uma oficina de fabrico de queijo mineiro coordenada pelo filósofo Flora;Uma oficina de dança do ventre, coordenada por Sandra;Um fecundo novo encontro do grupo do Tao;O lançamento de um cd-livro de Henry, um filósofo-cantor e mais Paulo, um engenheiro florestal-poeta que nos maravilharam (uma apresentação no Brracão das Artes em Caldas, e um repeteco na Casa Azul da Rosa dos VentosUm espetáculo inesquecível de mamulendos com Chico Simões ("na hora!");A esperada Feira de Economia Solidária em Poços de Caldas (com roda de conversa minha debaixo de sol em manhã gelada);
A festa do arraial em Caldas;Duas caminhadas até o Morro das Estrelas (uma com todas as estrelas e outra com toda a chuva);Duas reuniões do Centro Mutirão de Educação Popular e Economia Solidária, que estamos criando por lá.
Será que faltou alguma coisa?
E mais muita conversa, muito encontro e re-encontro. Alguns almoços de jantares de comidas conhecidas e desconhecidas. E mais gente que teve coragem de ir no rio Verde e tomar banho de cachoeira. E mais rodadas de violão e cantorio na varanda.  E mais o frio que chegou depois da chuva, e foi de -3 graus na madrugada de segunda pra terça.Enfim, dias breves que pareceram um tempo quase sem-fim.Estamos programando uma série de encontros de estudos de economia solidária da equipe que vai "tocar o Mutirão". Se mais alguém tiver vontade de vir estar conosco, veja um outro e-mail em que escreverei a propostaPor agora pensamos encontros de pelo menos um dia inteiro de estudos conjuntos nestas datas: 6 e 7 de agosto; 27 e 28 de agosto.Estamos programando com Marcos Arruda e outras gentes um outro encontro ampliado ao redor de economia solidária. Falta definir data e mais arranjos. Uma alternativa seria ao redor do 7 de setembro, que cai numa quarta. Outra seria o 12 de outubro, quando estarei no Pontal do Tirângulo Mineiro. Outra seria em volta do 15 de novembro, que cai numa terça.Avisaremos toda a gente sobr este encontro e outros mais.
O site www.sitiodarosadosventos.com.br está sendo re-criado para se tornar inclusive mais interativo. Esperem com calma mineira.
Entre 13 e 31 de julho estarei no "outro lado de Minas Gerais". Estarei entre Pirapora e Manga, viajando "São Francisco rio abaixo", com uma equipe de professores(as) da USP e da UFU e de alunas. A viagem faz parte de nosso projeto Etnocartografias do Rio São Francisco (no trecho mineiro). Deverei estar por alguns dias sem bons contatos de celular e de internet.
Devo voltar dia 1 de agosto. Teremos então reuniões novas na Rosa dos Ventos e no Pontal. Estamos criando juntos um projeto de educação junto a assentamentos e acampamentos de reforma agrária da região do Pontal do Triângulo. A proposta envolve o Campus do Pontal, em Ituiutaba, O Instituto Federal Tecnológico do Sul de Minas (em estudos) e o nosso Centro Mutirão.  
Por agora, que fique um abraço amigo em meu nome e no de toda a "Gente da Rosa dos Ventos"
Carlos Brandão.
O que é paz cresce por si mesmo
João Guimarães Rosa

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A MORTE, OS ÍNDIOS E NOSSA AMERÍNDIA EM 2011

O Relatório de Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil- 2010 traz, mais uma vez, um triste dado envolvendo as crianças indígenas: o número de mortalidade infantil, que cresceu 513% se comparado a 2009, quando 15 casos foram registrados. Destaca-se a situação desoladora do povo Xavante da Terra Indígena Parabubure, no Mato Grosso, onde 60 crianças morreram vítimas de desnutrição, doenças respiratórias e doenças infecciosas, o que equivale a 40% do total de nascimentos no período.A situação em Mato Grosso é recorrente. Em 2008 e 2009 – somando-se os dois anos, este mesmo relatório apontou a morte de 33 crianças. O fato é conseqüência do descaso e do abandono em que vivem os indígenas do país, sendo as crianças a população mais vulnerável.
COMENTÁRIOS:
Bete zuza disse...Como a Funai e a Funasa deixam isto acontecer, isto é um descalabro
um abraço.Bete
Continue lendo em:  
1- http://www.cimi.org.br/?system=news&action=read&id=5656&eid=257
2- Índice de mortalidade infantil de povoados indígenas cresce 513% entre 2009 e 2010, diz ONG Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/06/30/indice-de-mortalidade-infantil-de-povoados-indigenas-cresce-513-entre-2009-2010-diz-ong-924806101.asp#ixzz1QprZjg5x 
E MAIS:VEJA A LUTA PELA VIDA NO RIO XINGÚ