IMPOSTOS EM SÃO PAULO

sábado, 31 de outubro de 2009

OS BALAIOS DO SACI E SUAS TOCAS LÁ NO SÍTIO_Saci e a cultura caipira:


Quem trabalha e se envolve com Educação Socioambiental não pode deixar de conhecer ...
http://www.turmadosaci.com/
Criado pelo designer Ronaldo J. dos Santos, este website propõe-se como conclusão do curso de Pós-graduação em Design da Faculdade de Comunicação e Artes do SENAC, ano de 2004. O projeto consiste em um website educativo sobre mitos e lendas do folclore nacional. Os personagens são desenhados como se fossem personagens de histórias em quadrinhos. Direcionado a crianças de 7 a 10 anos, o website mostra a origem dos principais mitos folclóricos do Brasil, tem jogos e atividades, informação sobre a fauna e flora brasileiras, envio de cartões virtuais, entre outros.
http://www.lobato.com.br/
Síítio pertencente à Monteiro Lobato Licenciamentos, mantido e orientado pela família do escritor.
http://www.ancsaci.com.br/
Sítio da Associação Nacional dos Criadores de Saci. Em Botucatu, sede da Ancs, já foram realizados três festivais anuais do Saci.
 wqsaci.vilabol.uol.com.br/WeQtSACI/Index.htm   
Um trabalho sobre cultura popular, dirigido a estudantes e que pode ser enriquecido por qualquer pessoa. Elaborado por Ana Maria Martins de Souza.
criadoresdesacis.blig.ig.com.br   
Blog da "Saciação" de Amigos e Criadores Interioranos de Sacis – SACIS, de São José do Rio Preto. O grupo é formado por jornalistas, médicos, psicólogos, músicos, escritores e artistas, entre outros.
http://www.confraria.art.br/
A Confraria é uma produtora de curta-metragens e se propõe documentar a tradição oral do interior de São Paulo, com seus mitos e lendas, por meio do registro das práticas sociais e entrevistas com a população (em construção).
http://http://www.ailhadoceu.com.br/
Site de Educação Ambiental, com ilustrações, quadrinhos e animação. Desenvolvido a partir de princípios definidos pelo cineasta e ambientalista Céu D'Elli.
Seres assombrosos: http://www.ailhadoceu.com.br/yandu1.html
Imagens e causo de Saci: http://www.ailhadoceu.com.br/saci/saci.html
http://www.tempodebrincar.com.br/
A Cia Tempo de Brincar nasceu com a união da atriz Elaine Buzato ao Músico e Compositor Valter Silva.
Com um trabalho de pesquisa e criação a partir da Cultura Popular Brasileira em suas diversas manifestações como a música, o teatro, os contos, lendas e mitos, as festas e crenças, a Cia Tempo de Brincar criou os espetáculos Tempo de Brincar, Cantigas de Amor para um Coração e Histórias Folias e Cantigas de Natal, todos destinados não só ao público infantil, mas a crianças de todas as idades
http://www.vilaesperanca.org/?cat=1/
http://www.myspace.com/quartetopere
http://www.myspace.com/grupoperere
http://www.eosaciurbano.wordpress.com/
http://www.flickr.com/thiagovazart
Síntese do trabalho do artista Thiago Vaz
Thiago Vaz é: grafiteiro, Ilustrador, educador, comunicador e produtor cultural. Trabalha com artes visuais desde 97, hoje é formado em comunicação social pela Faculdade Editora Nacional (FAENAC).
Em ilustração e comunicação, o artista Thiago Vaz atua como colaborador da editora: Momento Editorial. Que publica as revistas: A Rede (tecnologia para a inclusão social) e Wireless mundi (a revista da mobilidade social). Na educação, Vaz trabalha como instrutor de artes na Instituição Lar Espirita Bezerra de Menezes (LEBEM), que realiza oficinas lúdicas que complementam a educação das crianças e adolescentes nos bairros pobres das periferias dos municípios de Mauá e Ribeirão Pires.
Na Cultura, Vaz colabora com a Respeitada ONG Ação Educativa, atuando no Núcleo de Grafite do centro de juventude, cultura e mobilização social da ONG. Todo dia 27 de março o núcleo de grafite, organiza o mais importante evento de grafite no qual se comemora o dia nacional do Grafite, sempre em Homenagem ao dia da morte do pioneiro dessa arte no Brasil, o artista Alex Valauri.
Hoje, o tema central de seu trabalho é o folclore popular brasileiro ou o reconhecimento e a valorização do patrimônio cultural-nacional. Que vão desde intervenções com personagens tais como o saci-urbano até os grafites com referências da arte indígena, indicando sempre o povo que a faz em sua cultura ancestral. Para tal efeito o artista fez recentemente na Amazônia, uma pesquisa sobre esta arte para ilustrar a matéria “Floresta digital”, que será publicada em Wirelles Mundi (a revista da mobilidade digital).

ERA UMA VEZ...UM SACI...NUM SÍTIO LÁ LONGE...



Por que "raloins", duendes e gnomos?

Nós, brasileiros, temos nossos próprios mitos, que não ficam nada a dever a esses importados, comerciais, que são usados para anestesiar a auto-estima do nosso povo. Respeitamos os mitos dos outros, mas não queremos que eles sejam usados pela indústria cultural como predadores dos nossos. Cada vez mais, muitos brasileiros começam a compreender isso. Uma prova foi o evento "O Grito do Saci", realizado nos dias 5, 6 e 7 de setembro, em São Luiz do
Paraitinga, Estado de São Paulo, que atraiu muita gente e foi uma catarse geral, uma lavação de alma. Outra prova é a onda de adesões que a Sosaci (Sociedade dos Observadores de Saci) vem recebendo de vários pontos do país. O Saci, a Iara, o Boitatá, o Curupira, o Mapinguari e muitos outros brasileiros legítimos estão aí para serem festejados, sem espírito comercial, como nossos legítimos representantes no mundo do imaginário popular e infantil.Viva essa turma boa!Por isso, nós, abaixo-assinados, solicitamos que o Ministério da Cultura abrace esta causa de valorização da cultura brasileira, instituindo o 31 de outubro como "Dia do Saci e seus Amigos".Se você concordar, coloque seu nome, identidade, profissão e cidade em que mora e recomende este sítio a seus amigos. http://www.sosaci.org/abaixo-assinado.htm  


quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Réquiem para a TRANSPOSIÇÂO do S.Francisco

O dobre dos sinos e o jejum têm o peso de uma profecia. Esses símbolos querem dizer que a transposição do São Francisco não se concluirá. (Fotos João Zinclar)               É NATURAL que chefes de Estado tenham o sonho de vincular sua memória a uma grande obra perene. Brasília é o monumento que imortalizou Juscelino Kubitschek. Imagino que Lula, nordestino que passou sede no semiárido, carregou pote d'água na cabeça, possa estar sonhando em se ligar pessoalmente com o nordestino rio São Francisco, símbolo da integração nacional, transformando o grande sertão da seca num abençoado oásis graças a um gigantesco projeto de transposição de suas águas. O projeto nada deveria à Transamazônica nem a Itaipu. Isso explica, quem sabe, sua apaixonada tenacidade em querer levar adiante essa obra apesar das inúmeras reações contrárias de parte do Judiciário, do Ministério Público, da mídia, dos cientistas, do episcopado católico, das organizações sociais, dos atingidos pelas obras: camponeses, quilombolas, grupos indígenas.Na sua excursão ao longo do projetado canal, levando aos palanques Ciro Gomes, além da candidata Dilma Rousseff, não faltou, da parte do presidente, o irado recado para os que ele considera obstáculos à transposição. Enquanto isso, chamou a atenção de muitos o gesto do bispo da Barra, dom Luiz Cappio, ordenando o dobre de finados na catedral enquanto Lula perambulava por aquela cidade.Os sinos são a secular e inconfundível marca da cultura cristã nos templos das grandes metrópoles e nas pequeninas capelas do interior. Acompanham alegrias e esperanças, tristezas e angústias da comunidade nos eventos maiores do lugar ou marcam, com seu toque lúgubre, a morte dos entes queridos e o Dia de Finados. Conhecendo pessoalmente os sentimentos desse homem, que não hesitou em colocar a sua vida pelo povo ribeirinho, bem como pela revitalização do rio, posso dizer que esse gesto, o do dobre dos sinos, bem como o do jejum, tem o peso de uma profecia. Esses símbolos querem dizer que a transposição do São Francisco não se concluirá. Morrerá. Descansará em paz. Réquiem, então, para ela! Muita gente está convencida da inviabilidade desse megaprojeto. Eis as razões. A transposição pretende guindar continuamente, em um desnível de 300 metros, 2,1 bilhões de m3 da água mais cara do mundo para o Nordeste, que, por sua vez, já acumula 37 bilhões de m3 a custo zero. Se o problema da seca do Nordeste não se resolve com esses 37 bilhões de m3 armazenados, irá ser resolvido com 2,1 bilhões de m3 da transposição? Uma certeza muitos têm: os 70 mil açudes do Nordeste construídos nesses cem anos demonstram que lá não falta água. O que falta é a distribuição dessa água. Basta implantar um vigoroso sistema de adutoras, como o proposto pela Agência Nacional de Águas, por meio do "Atlas do Nordeste", que foi abafado pelo governo. Trata-se de levar água por meio de uma malha de tubos e adutoras a toda a população difusa do semiárido para o abastecimento humano, sem a transposição. Enquanto a transposição atenderia 12 milhões de pessoas em quatro Estados, segundo dados oficiais, o projeto alternativo atenderia 44 milhões em dez Estados. Custo: metade do preço da transposição. Nesse emaranhado de conflitos, existe um esperançoso toque de sino. Enquanto, de um lado, ainda prevalece a indústria da seca (a transposição aí se inscreve), que rende uma fortuna para os políticos e empresários e mantém o povo na situação do flagelado retirante, segundo a expressão lírica de Luiz Gonzaga, de Portinari, de Graciliano Ramos, de João Cabral de Melo Neto etc., do outro lado está surgindo uma nova consciência nas comunidades populares carregada de esperança libertadora.Trata-se da convivência com o semiárido. Como os povos do gelo, das ilhas e do deserto vivem bem na convivência com seu habitat, assim esse povo começa a descobrir a extraordinária riqueza de vida do Nordeste. A questão não é "acabar com a seca", mas de se adaptar ao ambiente de forma inteligente. Nessa linha, um pedreiro sergipano inventou a tecnologia revolucionária das chamadas cisternas familiares de captação da água de chuva para o consumo humano. Em mutirão, já foram construídas 290 mil cisternas como parte de um projeto de 1,3 milhão de cisternas para captação de água da chuva. Está chegando, pois, a transfiguração do povo e da terra construída de baixo para cima, no respeito e na convivência; libertando-se dos projetos faraônicos devastadores, impostos autoritariamente de cima para baixo. Esse humilde toque de sino, alegre e festivo, já se pode ouvir com nitidez, pois essa mudança, cheia de vida e esperança, é um fato no grande sertão nordestino.
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Dom Tomás Balduino *
Mestre em teologia e pós-graduado em antropologia e linguística. Bispo emérito de Goiás. Ex-presidente da Comissão da Pastoral da Terra
Acompanhe também a luta das populações RIBEIRINHAS no Vale do Rio Ribeira
http://terrasimbarragemnao.blogspot.com/

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

AS LARANJAS E O SHOW


Na região de Capivari, interior de São Paulo, quando alguém exagera, tem uma expressão que diz: "Pare de Show!"É patético ver alguns senadores(as), deputados(as) e outros tantos "ilustres" se revezarem nos microfones em defesa das laranjas da Cutrale. Muitos destes, possivelmente, já foram beneficiados com os "sucos" da empresa para suas campanhas, ou estão de olho para obter "vitaminas" no próximo pleito. Mas nenhum deles levantou uma folha para denunciar o grande grilo do complexo Monções. As laranjas, e não poderia ser planta melhor, são a tentativa de justificar o grilo da Cutrale e de outras empresas daquela região. Passar por cima das laranjas é passar por cima do grilo e da corrupção que mantém esta situação há tanto tempo.Não é a primeira vez que ocupamos este latifúndio. Eu mesmo ajudei a fazer a primeira ocupação na região, em 1995, para denunciar o grilo e pedir ao Estado providências na arrecadação das terras para a Reforma Agrária. Passados quase 10 anos, algumas áreas foram arrecadadas e hoje são assentamentos, mas a maioria das terras continua sob o domínio de grandes grupos econômicos. E mais, a Cutrale instalou-se lá há 4 ou 5 anos, sabendo que as terras eram griladas e, portanto, com claro interesse na regularização das terras a seu favor. Para tanto, plantou laranjas! Aliás, parece ter plantado um laranjal em parte do Congresso Nacional e nos meios de comunicação. O que não é nenhuma novidade!Durante a nossa marcha Campinas-São Paulo, realizada em agosto, um acidente provocou a morte da companheira Maria Cícera, uma senhora que estava acampada há 9 anos lutando para ter o seu pedaço de terra e morreu sem tê-lo. Esta senhora estava acampada na região do grilo, mas nenhum dos ilustres defensores das laranjas pediu a palavra para denunciar a situação. Nenhum dos ilustres fez críticas para denunciar a inoperância do Executivo ou Judiciário, em arrecadar as terras que são da União para resolver o problema da Dona Cícera e das centenas de famílias que lutam por um pedaço de terra naquela região, e das outras milhares de pessoas no país.Poucos no Congresso Nacional levantam a voz para garantir que sejam aplicadas as leis da Constituição que falam da Função Social da Terra: a) Produzir na terra;
b) Respeitar a legislação ambiental e
c) Respeitar a legislação trabalhista.
Não preciso delongas para dizer que a Constituição de 1988 não foi cumprida. E muitos falam de Estado Democrático de Direito! Para quem? Com certeza estes vêem o artigo que defende a propriedade a qualquer custo. Este Estado Democrático de Direito para alguns poucos é o Estado mantenedor da propriedade, da concentração de terras e riquezas, de repressão e criminalização para os movimentos sociais e para a maioria do povo.Para aqueles que se sustentam na/da "pequena política", com microfones disponíveis em rede nacional, e acreditam que a história terminou, de fato, encontram nestes episódios a matéria prima para o gozo pessoal e, com isso, só explicitam a sua pobreza subjetiva. E para eles, é certo, a história terminou. Mas para a grande maioria, que acredita que a história continua, que o melhor da história sequer começou, fazem da sua luta cotidiana espaço de debate e construção de uma sociedade mais justa. Acreditam ser possível dar função social à terra e a todos os recursos produzidos pela sociedade. Lutam para termos uma agricultura que produza alimentos saudáveis em benefício dos seres humanos sem devastação ambiental. Querem e, com certeza terão, um mundo que planeje, sob outros paradigmas que não os do lucro e da mercadoria, a utilização das terras e dos recursos naturais para que as futuras gerações possam, melhor do que hoje, viver em harmonia com o meio ambiente e sem os graves problemas socias. A grande política exige grandes homens e mulheres, não os diminutos políticos - não no sentido do porte físico - da atualidade; a grande política exige grandes projetos e uma subjetividade rica - não no sentido material - que permita planejar o futuro plantando as sementes aqui e agora. Por mais otimista que sejamos, é pouco provável visualizar que "laranjas" possam fazer isso. Por Gilmar Mauro*
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*Gilmar Mauro é integrante da coordenação nacional do MST.

sábado, 24 de outubro de 2009

Cutrale, símbolo do agronegócio internacionalizado



O EPISÓDIO DA ocupação pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) de uma das fazendas "invadidas" pela empresa Cutrale, de terras públicas da União na região de Iaras (SP), suscitou todo tipo de especulações na imprensa e, sobretudo, motivou os parlamentares ruralistas a pedirem uma nova CPI do MST e da reforma agrária.Sobre o caso, ficou evidente a manipulação da mídia ao veicular a cena da derrubada de pés de laranja pelas famílias. Reprisado insistentemente em todos os programas, por todos os canais de televisão, foi o suficiente para demonizar todas aquelas pobres famílias que estão há mais de cinco anos debaixo de lonas pretas esperando o direito de trabalhar na terra. Vandalismo!
A chamada "grande" imprensa não quis continuar pesquisando as outras denúncias de depredação de máquinas e "roubos" de casas de empregados, pois ficou evidente o circo armado pelo serviço de inteligência da Polícia Militar (PM), em conluio com a empresa, para criar um clima desfavorável às famílias. Logo, todas as autoridades, colunistas,políticos e assemelhados foram para a mídia esbravejar: vandalismo, vandalismo! Sem pensar e se perguntar quem teria feito de fato aquilo. As famílias negam que tenham furtado qualquer objeto e destruído tratores. Aliás, para destruir tratores, precisariam, convenhamos, de uma certa dose de força bruta. E mais. Por que não se fez uma investigação? Uma simples perícia iria identificar que aqueles tratores estavam desmontados há muito tempo pela oficina de reparos da empresa, existente na fazenda.Mas tudo isso é manobra dispersiva. Primeiro, para esconder que na região há 200 mil hectares de terras da União que vêm sendo sistematicamente griladas. E griladas por empresas cujos donos circulam por altas rodas da socialite paulistana. Mas mesmo assim o Incra já recuperou mais de 20 mil hectares que hoje assentam famílias de trabalhadores. Segundo, para esconder que a Cutrale "comprou" a área há apenas 5 anos, sabendo que não havia titulação, que havia um processo na Justiça por reintegração de posse pelo Incra. Por que então a Cutrale apostou em comprar terras baratas e griladas e enchê-las de laranja? Graças a seu poder de influência na sociedade brasileira e paulista.A Cutrale é o símbolo do processo de concentração de terras, produção e capital ensejado por esse modelo de subordinação da agricultura brasileira aos interesses do capital internacional.
Omissão
Ninguém da "grande" imprensa noticiou que a Cutrale possui nada menos do que 30 fazendas em São Paulo e Minas Gerais, totalizando 53.207 hectares. E que, destes, seis fazendas com 8.011 hectares são classificadas pelo Incra, no recente cadastro de 2003, como improdutivas; portanto, passíveis de desapropriação. Entre as 30 fazendas não consta a área grilada de Iaras, pois não é de sua propriedade (veja tabela abaixo).Uma colunista teve coragem de noticiar os vínculos partidários e as polpudas verbas gastas pela empresa nas campanhas eleitorais, em apoio a todos os partidos. O fato é que a Cutrale é símbolo desse modelo de agronegócio subordinado ao capital internacional. Uma empresa de origem familiar do interior de São Paulo se vincula ao mercado externo, se associa com a Coca-Cola e passa a controlar, em poucos anos, a maior parte do mercado de laranja do Brasil e 30% de todo o mercado mundial de sucos.Hoje, cerca de 90% do suco produzido no Brasil é exportado.
Monopólio
Em poucos anos, o setor se transformou, de muitas e médias agroindústrias e de milhares de pequenos e médios produtores de laranja, num setor altamente oligopolizado. Hoje são apenas quatro grupos que controlam toda laranja: Cutrale (mais ou menos 60%);Citrosuco; Louis Dreifus Commodities - LD(francesa); e Citrovita, da Votorantim. A Cutrale tem esse poder todo porque possui uma empresa associada (joint venture) à Coca-Cola mundial nos EUA, de quem é fornecedora exclusiva em escala mundial. Por isso sua condição de empresa "Ltda.", pois já é parte (menor) do monopólio mundial da Coca-Cola. Numa reportagem de 2003, a insuspeita revista Veja denunciou a empresa Cutrale de ter subsidiária nas ilhas Cayman, como forma de aumentar seus lucros, ou quem sabe de evasão fiscal... e saiba Deus mais o quê.
Exploração
 Essas empresas passaram a comprar terras e assim garantem uma base da produção de laranja suficiente para impor preços e condições draconianas aos pequenos e médios agricultores que antes produziam laranja para um mercado concorrencial. Os trabalhadores dos laranjais são superexplorados com salários ridículos, pagos por produção, sem nenhum direito trabalhista.O resultado de todo esse processo foi que milhares de pequenos e médios agricultores tiveram que abandonar a produção de laranja. Entre 1996 e 2006, foram destruídos, segundo o Censo Agropecuário do IBGE, somente em São Paulo, nada menos do que 280 mil hectares de laranjais.Mas a Globo não fez nenhuma reportagem. Nem o serviço de inteligência da PM de São Paulo se preocupou em filmar porque os pequenos e médios agricultores estavam destruindo seus laranjais!Os parlamentares ruralistas realmente não têm consciência de sua classe - da burguesia rural. Em vez de defendê-la, ficam sempre puxando o saco da burguesia internacional. Razão tinha mesmo o nosso saudoso Florestan Fernandes: faltou-nos uma revolução burguesa nesse país, que pelo menos lhe desse sentido de classe e consciência de nação.
Ariovaldo Umbelino de Oliveira é doutor em Geografia, professor da
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - Departamento de
Geografia Humana - da Universidade de São Paulo (USP). É estudioso dos
movimentos sociais do campo e da agricultura brasileira e autor de vários livros.
Brasil de Fato - edição 347 - de 22 a 28 de outubro de 2009

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Minha Experiência de Ditadura_Hidrelétrica Belmonte_A Pegada


PELA IMPORTÂNCIA ESSA POSTAGEM FOI RECOLOCADA NO DIA 5 DE DEZEMBRO DE 2009:
Estou tendo uma experiência de enfrentamento da ditadura no Brasil em pleno 2009. É realmente assombroso o andamento do licenciamento prévio da hidrelétrica de Belo Monte, que poderá sair nesta segunda.É diferente ouvir na televisão algo como "o governo garante agilidade no licenciamento das obras do PAC" de estar na frente do tanque de guerra. A comunidade acadêmica precisa tentar escapar das cortinas promovidas pela manipulação na mídia, por isso estou divulgando o resultado dos trabalhos de 42 pesquisadores (dentre os quais me incluo) que analisaram as 20.000 páginas do EIA/RIMA deste empreendimento. Os trabalhos estão disponíveis online e os endereços estão apresentados abaixo. Peço que divulguem dentre os seus contatos que possam se interessar por esta questão. Chamo a atenção para o resumo executivo, que pode ser lido sem grande custo de tempo. Atenciosamente,
Dr. Hermes Fonseca de Medeiros
Professor Adjunto
Faculdade de Ciências Biológicas
Universidade Federal do Pará - Campus de Altamira
Rua José Porfírio, nº 2515, no Bairro de São Sebastião
Fone: (093)35150264
Resumo Executivo em português*
http://www.internationalrivers.org/files/Resumo%20Executivo%20Painel%20de%20Especialistas_out2009.pdf
Pareceres Técnicos
http://www.internationalrivers.org/files/Belo%20Monte%20pareceres%20IBAMA_online%20(3).pdf
DIA 2 DE DEZEMBRO DE 2009
Passados alguns dias,as consequências aparecem na Imprensa:O polêmico e complexo processo de licenciamento do projeto da Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), já começa a abalar o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). O diretor de licenciamento do órgão ambiental, Sebastião Custódio Pires, deixará o cargo.Vale apena completar a leitura depois de ter acompanhado as pesquisas do Dr. Hermes Fonseca de Medeiros,da UFPA acima


Pressão por licença derruba dois no Ibama
O polêmico e complexo processo de licenciamento do projeto da Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), já começa a abalar o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). O diretor de licenciamento do órgão ambiental, Sebastião Custódio Pires, deixará o cargo.
A reportagem é de Leonardo Goy e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 02-12-2009.
Segundo o Ibama, a mudança foi uma decisão interna e se dará por meio de ato administrativo. Mas as mudanças não param por aí. O coordenador-geral de Infraestrutura de Energia Elétrica do Ibama, Leozildo Tabajara da Silva Benjamin, pediu para deixar o posto e teve sua exoneração confirmada ontem.
Tanto Pires quanto Benjamin trabalhavam no licenciamento da Hidrelétrica de Belo Monte. Segundo informações de um importante funcionário do Ibama, que preferiu não se identificar, os dois estão de saída por causa das pressões do governo para acelerar o licenciamento da usina.
De acordo com essa fonte, ainda há divergências na área técnica do Ibama quanto à viabilidade ambiental da obra. Mesmo assim, diz esse funcionário, há muita pressão para que a licença seja assinada logo.
Exemplo disso foi a atitude do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, no mês passado, ao anunciar uma data - dia 16 de novembro - para a publicação da licença ambiental. O Ibama negou que o processo estivesse terminado e até agora não há um parecer conclusivo. O fato é que há uma série de interrogações que ainda não foi esclarecida, alertam ambientalistas.
Com potência instalada de 11,2 mil megawatts (MW), a Usina de Belo Monte é o último grande projeto de geração de energia a ser iniciado dentro do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas trata-se de um projeto polêmico, principalmente no que se refere aos seus impactos sociais. As comunidades indígenas que vivem na região do Xingu são contra a obra, assim como organizações sociais e ambientais. Até o cantor britânico Sting, em companhia do cacique Raoni, fez recentemente críticas à obra.
Ontem, o projeto foi debatido em audiência pública promovida pelo Ministério Público Federal, com a presença de representantes de pelo menos seis comunidades indígenas (araras, jurunas, caiapós, xavantes, xipaias e xicrins).O debate sobre prós e contras, porém, acabou sendo esvaziado pelo governo. Não foi enviado para a audiência nenhum representante dos órgãos de governo mais diretamente relacionados à obra como o Ibama, que está licenciando o projeto, nem da Eletrobrás, responsável pelo estudo de impacto ambiental, nem do Ministério de Minas e Energia ou da Fundação Nacional do Índio (Funai).
A ausência de autoridades relacionadas diretamente à obra incomodou os procuradores. A vice-procuradora-geral da República, Deborah Duprat, disse que, "se não é possível conversar, o caminho que nos resta é o judicial".Na mesma linha, o procurador da República no Pará, Ubiratan Cazetta, disse que a não participação da Eletrobrás, Ibama e outros órgãos importantes na audiência faz parte de uma estratégia do governo "de esconder informações". "Falta vontade de dialogar", disse Cazetta.

CENSO AGROPECUÁRIO, ALIMENTOS E AGRICULTURA FAMILIAR



O último censo agropecuário trouxe verdades incômodas, que atiçaram a ira do agronegócio brasileiro. Afinal, a pobre agricultura familiar, com apenas 24,3% (ou 80,25 milhões de hectares) da área agrícola, é responsável “por 87% da produção nacional de mandioca, 70% da produção de feijão, 46% do milho, 38% do café , 34% do arroz, 58% do leite, 59% do plantel de suínos, 50% das aves, 30% dos bovinos e, ainda, 21% do trigo. A cultura com menor participação da agricultura familiar foi a soja (16%). O valor médio da produção anual da agricultura familiar foi de R$ 13,99 mil”, segundo o IBGE. Quando se fala em agricultura orgânica, chega a 80%. Além do mais, provou que tem peso econômico, sendo responsável por 10% do PIB Nacional. Acontece que a agricultura familiar, além de ter menos terras, tem menos recurso público como suporte de suas atividades. Recebeu cerca de 13 bilhões de reais em 2008 contra cerca de 100 bilhões do agronegócio. Portanto, essa pobre, marginal e odiada agricultura tem peso econômico, social e uma sustentabilidade muito maior que os grandes empreendimentos. Retire os 100 bilhões de suporte público do agronegócio e veremos qual é realmente sua sustentabilidade, inclusive econômica. Retire as unidades familiares produtivas dos frangos e suínos e vamos ver o que sobra das grandes empresas que se alicerçam em sua produção. Mas, a agricultura familiar continua perdendo espaço. A concentração da terra aumentou e diminuiu o espaço dos pequenos. A tendência, como dizem os cientistas, parece apontar para o desaparecimento dessas atividades agrícolas.Porém, saber produzir comida é uma arte. Exige presença contínua, proximidade com as culturas, cuidado de artesão. O grande negócio não tem o “saber fazer” dessa agricultura de pequenos. E, bom que se diga, não se constrói uma cultura de agricultura de um dia para o outro. A Venezuela, dominada secularmente por latifúndios, não é auto suficiente em nenhum produto da cesta básica. Exporta petróleo para comprar comida. Chávez, ao chegar ao poder, insiste em criar um campesinato. Mas está difícil, já que a tradição é fundamental para haver uma geração de agricultores produtores de alimentos.O Brasil ainda tem – cada vez menos – agricultores que tem a arte de plantar e produzir comida. No Norte e Nordeste mais a tradição negra e indígena. No sul e sudeste mais a tradição européia de italianos, alemães, polacos, etc. É preciso ainda considerar a presença japonesa na produção de hortifrutigranjeiros nos cinturões das grandes cidades. Preservar esses agricultores é preservar o “saber fazer” de produtos alimentares. Se um dia eles desaparecerem, o povo brasileiro na sua totalidade sofrerá com essa ausência. Para que eles se mantenham no campo são necessárias políticas que os apóiem ostensivamente, inclusive com subsídio, como faz a Europa.
Do contrário, se dependermos do agronegócio, vamos comer soja, chupar cana e beber etanol.


ABAIXO ASSINADO REPUDIA CRIMINALIZAÇÃO DO MST

Contra a violência do agronegócio e a criminalização das lutas sociais
As grandes redes de televisão repetiram à exaustão, há algumas semanas, imagens da ocupação realizada por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em terras que seriam de propriedade do Sucocítrico Cutrale, no interior de São Paulo. A mídia foi taxativa em classificar a derrubada de alguns pés de laranja como ato de vandalismo.Uma informação essencial, no entanto, foi omitida: a de que a titularidade das terras da empresa é contestada pelo Incra e pela Justiça. Trata-se de uma grande área chamada Núcleo Monções, que possui cerca de 30 mil hectares. Desses 30 mil hectares, 10 mil são terras públicas reconhecidas oficialmente como devolutas e 15 mil são terras improdutivas. Ao mesmo tempo, não há nenhuma prova de que a suposta destruição de máquinas e equipamentos tenha sido obra dos sem-terra.Na ótica dos setores dominantes, pés de laranja arrancados em protesto representam uma imagem mais chocante do que as famílias que vivem em acampamentos precários desejando produzir alimentos.
Bloquear a reforma agrária
Há um objetivo preciso nisso tudo: impedir a revisão dos índices de produtividade agrícola – cuja versão em vigor tem como base o censo agropecuário de 1975 – e viabilizar uma CPI sobre o MST. Com tal postura, o foco do debate agrário desloca-se dos responsáveis pela desigualdade e concentração para criminalizar os que lutam pelo direito do povo. A revisão dos índices evidenciaria que, apesar de todo o avanço técnico, boa parte das grandes propriedades não é tão produtiva quanto seus donos alegam e estaria, assim, disponível para a reforma agrária.
Para mascarar tal fato, está em curso um grande operativo político das classes dominantes objetivando golpear o principal movimento social brasileiro, o MST. Deste modo, prepara-se o terreno para mais uma ofensiva contra os direitos sociais da maioria da população brasileira.O pesado operativo midiático-empresarial visa isolar e criminalizar o movimento social e enfraquecer suas bases de apoio. Sem resistências, as corporações agrícolas tentam bloquear, ainda mais severamente, a reforma agrária e impor um modelo agroexportador predatório em termos sociais e ambientais como única alternativa para a agropecuária brasileira.
Concentração fundiária
A concentração fundiária no Brasil aumentou nos últimos dez anos, conforme o Censo Agrário do IBGE. A área ocupada pelos estabelecimentos rurais maiores do que mil hectares concentra mais de 43% do espaço total, enquanto as propriedades com menos de 10 hectares ocupam menos de 2,7%. As pequenas propriedades estão definhando enquanto crescem as fronteiras agrícolas do agronegócio.Conforme a Comissão Pastoral da Terra (CPT, 2009) os conflitos agrários do primeiro semestre deste ano seguem marcando uma situação de extrema violência contra os trabalhadores rurais. Entre janeiro e julho de 2009 foram registrados 366 conflitos, que afetaram diretamente 193.174 pessoas, ocorrendo um assassinato a cada 30 conflitos no primeiro semestre de 2009. Ao todo, foram 12 assassinatos, 44 tentativas de homicídio, 22 ameaças de morte e 6 pessoas torturadas no primeiro semestre deste ano.
Não violência
A estratégia de luta do MST sempre se caracterizou pela não violência, ainda que em um ambiente de extrema agressividade por parte dos agentes do Estado e das milícias e jagunços a serviço das corporações e do latifúndio. As ocupações objetivam pressionar os governos a realizar a reforma agrária.É preciso uma agricultura socialmente justa, ecológica, capaz de assegurar a soberania alimentar e baseada na livre cooperação de pequenos agricultores. Isso só será conquistado com movimentos sociais fortes, apoiados pela maioria da população brasileira.
Contra a criminalização das lutas sociais
Convocamos todos os movimentos e setores comprometidos com as lutas a se engajarem em um amplo movimento contra a criminalização das lutas sociais, realizando atos e manifestações políticas que demarquem o repúdio à criminalização do MST e de todas as lutas no Brasil.
Ana Clara Ribeiro
Ana Esther Ceceña
Boaventura de Sousa Santos
Carlos Nelson Coutinho
Carlos Walter Porto-Gonçalves
Claudia Santiago
Claudia Korol
Ciro Correia
Chico Alencar
Chico de Oliveira
Daniel Bensaïd
Demian Bezerra de Melo
Fernando Vieira Velloso
Eduardo Galeano
Eleuterio Prado
Emir Sader
Gaudêncio Frigotto
Gilberto Maringoni
Gilcilene Barão
Heloisa Fernandes
Isabel Monal
István Mészáros
Ivana Jinkings
José Paulo Netto
Lucia Maria Wanderley Neves
Luis Acosta
Marcelo Badaró Mattos
Marcelo Freixo
Maria Orlanda Pinassi
Marilda Iamamoto
Maurício Vieira Martins
Mauro Luis Iasi
Michael Lowy
Otilia Fiori Arantes
Paulo Arantes
Paulo Nakatani
Plínio de Arruda Sampaio
Reinaldo A. Carcanholo
Ricardo Antunes
Ricardo Gilberto Lyrio Teixeira
Roberto Leher
Sara Granemann
Sergio Romagnolo
Virgínia Fontes
Vito Giannotti
Assine também: http://www.petitiononline.com/boit1995/petition.html
Atualizado e Publicado em 22 de outubro de 2009

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

CAIÇARAS E ABELHAS_HISTÓRIAS QUE MUDAM O MUNDO


Estamos (Coletivo Jovem Caiçara, Rede Cananéia e Sala Verde Cananéia) participando de uma campanha na qual inscrevemos um vídeo que produzimos em parceria com a Cooperafloresta (Associação dos Agricultores Agroflorestais de Barra do Turvo/SP e Adrianopolis/PR). A campanha é do Museu da Pessoa e chama-se "Histórias de Que Mudam o Mundo", estão concorrendo vídeos de até 1 minuto que mostram histórias marcantes de vida das pessoas. O que estamos concorrendo é o vídeo "Abelhas e gente..." que conta a história de Seu Zé Baleia, um pessoa iluminada que vive em harmonia com a natureza e se dedica ao trabalho de criação de abelhas junto com agrofloresta.
"Somos Todos Diferentes"
Bum Bum Bole Taare Zameen Per
http://www.youtube.com/watch?v=TaUG18VvrfM
Mais informações:http://www.taarezameenpar.com/
O filme foi aclamado pelo público na Mostra Geração 2008.
Sinopse: Ishaan tem oito anos, é cheio de imaginação e gosta muito de desenhar e brincar. Solitário, tem como amigos os cães e os peixes do aquário. Suas brincadeiras passam por poças d'água e pipas. Ele não presta nenhuma atenção nas aulas e, antes de ser reprovado por preguiça e rebeldia, seus pais o transferem para uma escola interna. Num primeiro momento, o garoto se sente abandonado e sofre com a separação. Mas o professor de arte Nikumbh percebe a existência de um problema e, na busca da solução, devolve a alegria e a auto-confiança de Ishaan.
Biografia do diretor:
Nasceu em 1965, na Índia. Começou sua carreira no cinema como ator mirim em
1973. Seu primeiro papel de protagonista adulto veio com Qayamat Se Qayamat Tak (1988), de Mansoor Khan. Um dos mais conhecidos e requisitados atores de Bollywood, interpretou o papel principal em Lagaan (2001), de Ashutosh Gowariker, indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Esta é sua estréia na direção de longas metragens.
Mostra: Mostra Geração
Titulo Original: Taare Zameen Par
Titulo em Inglês: Stars on Earth
Classificação:10
Direção:Aamir Khan
Roteiro:Amole Gupte
Elenco:Aamir Khan, Darsheel Safary, Tanay Cheda
Fotografia:Setu
Montagem:Deepa Bhatia
Música:Shankar Ehsaan Loy
País:Índia
Ano:2007
Duração:165min

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

JORNAL "FRUTO DA TERRA" ganha reconhecimento internacional


Sheila, estamos emocionados e emocionadas aqui no Brasil. Parabéns!

"Odila,internet é mesmo uma coisa incrível, né? Veja só onde o Jornal "Fruto da Terra" foi parar ... ganhamos o mundo !!! Fomos muito além do que poderíamos imaginar.E fazer parte deste grande movimento "do bem" que é a Carta da Terra, é MUITO BOM. Um grande abraço.Sheila"

"Un programa municipal en Brasil está usando la"Carta de la Tierra"
 La Carta de la Tierra ha sido un instrumento importante en los esfuerzos de educación ambiental de las escuelas de la ciudad de Atibaia. Fruto de la Tierra, un programa educativo ambiental (Programa de Educação Ambiental Fruto da Terra) se convirtió, desde el 2003, en parte de la red pública municipal de Atibaia, Sao Paulo, Brasil. Cerca de 14.000 estudiantes y 400 docentes de educación primaria han sido beneficiados con este programa. Desde el 2007 el programa forma parte del Plan Educativo de la Ciudad y es política pública.
Los principales objetivos del programa son:
Contribuir al desarrollo de ciudadanos ambientalmente concientizados y comprometidos en la búsqueda de soluciones de los problemas ambientales del lugar en que viven Involucrarse en la capacitación de docentes y estimularlos para la construcción de estrategias y trabajo con las realidades locales y globales de manera significativa, tomando en consideración el rol formador de las escuelas y su coparticipación en el proceso de la transformación social. La Carta de la Tierra ha sido un instrumento importante en los esfuerzos de educación ambiental de las escuelas de esta ciudad. En el 2007 una versión para niños(as) de la Carta de la Tierra fue distribuida y así dio inicio un amplio movimiento de concientización de la visión de sustentabilidad de la Carta de la Tierra. Las escuelas primarias fueron instadas a leer la Carta y los padres de los niños y niñas recibieron el documento para su lectura y reflexión. En el 2009 la Carta de la Tierra fue utilizada nuevamente en la educación básica. El análisis del documento llevó a la producción de proyectos y cartas colectivas de “actitudes para cultivar”, así como compromiso por parte de los niños y las niñas. Algunos de los trabajos desarrollados en las escuelas de Atibaia fueron compartidos en el periódico que puede ser encontrado en el siguiente enlace (en portugués):
http://www.atibaia.sp.gov.br/freeaspupload/educacao/mural/jornal%20fruto%2016.pdf.pdf
COMENTÁRIO
Equipe do blog deixou um novo comentário sobre a sua postagem "JORNAL "FRUTO DA TERRA" ganha reconhecimento inter...": grande notícia! Emocionados aqui também :)aproveitando pra dizer que estamos seguindo seu blog
Rodrigo - equipe do blog EDUCOM: http://brasileducom.blogspot.com/

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Um Encontro mais que especial:SOCIOECONOMIA SOLIDÁRIA_de 10 a 12 de OUTUBRO


P R O G R A M A Ç A O
Programação para o feriado dos dias 10, 11 e 12 de outubro/2009
 Rosa dos Ventos. http://www.sitiodarosadosventos.com.br/
- Dia 09/10
Recepção dos participantes.
- Dia 10/10
Recepção dos participantes.
8h " Café da manhã
12h - Almoço
13h30 " Abertura do encontro e proposta da Rosa dos Ventos com Carlos Brandão.
14h30 " Marcos Arruda/RJ " Tema - Socioeconomia Solidária
16h30- Café
17h " Marcos Arruda "Socieconomia Solidária
19h " Preparação para o jantar
20h 30 " Atividades extras
 (Vídeos, Roda de viola, Roda de poesia/textos na biblioteca, apreciação da lua, troca de experiências...)
Dia 11/10
7h30 " Café
9h " Atividade de integração/
9h30 " Daniel Tygel " DF
11h " Jaqueline do Projeto de educadores sociais da Bahia - Socialização da experiência do Projeto
12h30 - Almoço
14h " Paulo Roberto /RJ -" Tema Simplicidade Voluntária
16h - Café
16h30 - Carlos Brandão
19h " Preparação para o jantar"
21h - Atividades extras (Vídeos, Roda de viola, Roda de poesia/textos na biblioteca, apreciação da lua, troca de experiências...)
Dia 12/10
- Grupo que irá subir a pedra branca.
- Grupo que irá conhecer algumas cachoeiras.
- Reunião da equipe de trabalho da Rosa dos Ventos ( Encaminhamento da formação da associação da Rosa dos Ventos, programação continuada, curso de formação, graduação...)É possível que troquemos as atividades da manhã do dia 11/10 pela manhã do dia 12/10. Vai depender do tempo.
Almoço por voltas das 13h e um até logo Sul de Minas !! Carlos Brandão