Reportagem do jornal O globo -RIO - O som das máquinas
pesadas que destroem o vizinho Maracanã abafa os cânticos. Mas não é capaz de
calar o grupo de jovens índios que invoca a ajuda das forças da natureza para
permanecer no espaço do antigo Museu do Índio, na Radial Oeste, onde uma aldeia
em miniatura abriga cerca de 20 representantes de etnias nativas de todo o
país. A maioria dos mais novos estuda - conclui o ensino médio
ou cursa História ou Ciências Sociais na também vizinha Uerj, por exemplo.
Enquanto, orgulhosos das suas origens, tentam se fazer visíveis como índios,
também procuram se integrar à sociedade carioca.
- Sempre vivi no
mato. Agora trabalho aqui e ajudo a difundir a cultura guajajara. Dou aula de
tupi-guarani. Quero me qualificar e voltar para o Maranhão, para ajudar o meu
povo - diz Zahy Guajajara, de 21 anos. - Sou muito orgulhosa da minha gente,
mas acho que muitos índios são submissos. Estamos aqui para que a sociedade nos
enxergue. Nosso plano é criar um centro cultural neste espaço que já é dos
índios há muito tempo.No meio do caminho, porém, estão planos de investidores
privados para transformar a área num estacionamento para o Maracanã ou num
shopping. Em agosto do ano passado, a Defensoria Pública da União decidiu pedir
ao Iphan o tombamento do conjunto, para transformá-lo num museu vivo dedicado
aos povos indígenas.- Ainda não temos garantias de que poderemos ficar. Para
nós, é uma questão de resistência - diz Tserewaihi Tsirobó, o Omar, um índio
xavante de 24 anos.Como os outros jovens da tribo - há xavantes, guajajaras,
pataxós, guaranis, apurinãs... -, Tserewaihi frequenta a Lapa, vai ao estádio
assistir a jogos de futebol, trabalha, namora. Ele diz que a integração é
relativamente fácil no Rio, embora critique a superficialidade das relações.Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/megazine/quem-sao-os-jovens-indios-que-lutam-para-criar-um-museu-ao-lado-do-maracana-no-rio-2691550#ixzz1eQw7vgoX
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Zahy é minha amiga e afilhada social, Zahy é uma menina
mulher de 21 anos iluminada, guerreira que precisa da ajuda de todos que
defende os Direitos Humanos, agora querem acabar com o museu do índio ao
lado do Maracanã, Minha luta e para
que este museu continue a onde esta, o que seria bom para a copa do
mundo e todos conhecerem um pouco da cultura indígena e não demolir este
patrimônio e os índios estão disposto a morrer por esta causa. Por isso pedimos
socorro a todos que defendem a causa
indígena e da historia do Brasil,
espalhem esta reportagem por todos as ONG nacionais e internacionais do
mundo. Este grupo dorme no chão, no frio
e com telhado quebrado. E ninguém faz
nada. Direito da etnia indígena Brasileira, querem mudar a historia desse povo.(Laercioreporter-DRT048 / MS Laercioreporter@hotmail.com)
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