IMPOSTOS EM SÃO PAULO

terça-feira, 17 de abril de 2012

CARTAS DE CARLOS BRANDÃO: A TODAS AS PESSOAS QUE HABITAM A ROSA DOS VENTOS

E QUE CRIAM ALGO NA ROSA DOS VENTOS OU QUE VÃO SEMPRE OU UMA VEZ OU OUTRA NA ROSA DOS VENTOS,
Várias pessoas receberam a minha "carta de 6 de fevereiro". Nela, depois de algumas conversas, comento como resolvemos criar nos espaços na Rosa dos Ventos, e também entre os outros espaços da Rosa, mas fora dela (Alto Zen, Canto das Águas, Chão Goiano) lugares, cenários de vivências, estudos, convivências, criações e trabalhos, de diferentes e convergentes vocações. Então, o que existe da "porteira da Rosa dos Ventos" para dentro (e para cima) ficou repartido assim:  A Casa Grande (que em lembrança de outra casa gostaria de chamar "Casa da Serra") e seu entorno, que permanece acolhendo a abrigando as pessoas que chegam (há 17 anos) para estarem de algumas horas a alguns anos na ROSA DOS VENTOS. O Centro Mutirão de Educação Popular e Economia Solidária, que ficará sediado especialmente na Casa Azul, e em outras casas e espaços novos mais ao fundo, em direção à mata. Lá será com prioridade o local de nossas reuniões de estudos e práticas relacionadas aos temas e ações do Centro Mutirão,e também reuniões do Grupo do Tao.
Um novo espaço que irá da Capela até à Casa do Sol, passando pela Casa de Pedra  destinado a vivências e convivências de mais silêncio e espiritualidade. A equipe que está criando este "lugar na Rosa" deu a ele o nome de ROSA ZEN. Entre os festejos do Ano Novo e o Carnaval, vivemos momentos de festa, de confraternização e de pré-estudos sobre justamente estes rumos para a ROSA DOS VENTOS. Um momento marcante neste começo de ano foi o do Carnaval. Junto com as mais diferentes pessoas que vieram estar conosco no "Carnaval dos 17 anos da Rosa dos Ventos", chegaram porteira e portas adentro: Chico Simões e Flávia, de Brasília, e mais Dércio Marques, Lucimar e sua gente. E mais João Bá (a caminho de 80 anos, mas parecido com um ser-sem-idade), João Arruda com Alik, filho e viola, Pio, Fernando Guimarães, com família completa. E, para nossa surpresa imensa, O Paulo Maricotte, outro brasiliense do Nordeste, poeta repentista e cantor do sabido e do improviso. Assim foram três noites de mamulengo ("na hora!")  e mais cantorios de viola e violão. Vieram também algumas pessoas que guiadas por Pedro, pela primeira vez (que eu saiba) subiram pela frente, com cordas e aparatos de escalada, um paredão da Pedra Branca. Eu, ex-guia de escaladas em 1959, fiquei em casa olhando de longe, com alegria e serena inveja.  Ele vai enviar imagens e vamos partilhar. Temos solenes planos de arborismo entre as árvores grandes da Rosa dos Ventos. E, entre músicas e encontros, decidimos alguns momento de calendário que a seguir transmito a vocês. Esta  mensagem vai também para pessoas do Centro Mutirão e do Rosa Zen, para um "toque final" e para diversos ajustes. Vale o mesmo pro pessoal do Grupo do Tao.
16 ABRIL DE 2012
Tomiko e toda a gente caldense amiga,
Consegui aqui em Uberlândia com a Maristela que ela compactasse uma parte das fotos da escalada do paredão frontal da Pedra Branca.Na minha mensagem dos 72 anos (Tomiko, estou chegando perto de você!) eu transcrevo uma passagem do Pedro Santos, que comandou a escalada e me enviou fotos. Na verdade há uma outra série, mas da simples caminhada á Pedra Branca. E há mais belas fotos de Pocinhos e região.Tomiko, acho que poderia ser matéria para o novo número do SONHA CALDAS. O próprio Pedro poderia escrever algo, ou eu escreveria (com nostalgia).Juninho, quem terá o e-mail do Pedro? Ele me mandou um Disquete por correio e não colocou o e-mail. Estou em Uberlândia e milagrosamente chove em pleno abril, no começo do cerrado. Durante a viagem eu vi uma série tão grande deslumbrante de Paineiras em flor, desde Campinas a Uberlândia, que nem sabia se estava indo para Uberlândia ou se já havia chegado ao Paraíso.Abraço vocês com carinho,Carlos

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