IMPOSTOS EM SÃO PAULO

terça-feira, 28 de junho de 2011

" A HISTÓRIA DO CAFÉ" : MAURICIO SQUARISI, MEU AMIGO E PRODUTOR DE ANIMAÇÃO NO CINEMA

MEMÓRIAS E PERFUMES DO CAFÉ:  UMA HISTÓRIA DESDE A PRIMEIRA REPÚBLICA  NO ESTADO DE SÃO PAULO

COMENTÁRIOS: Antônio Carlos deixou um novo comentário sobre a sua postagem 
" A HISTÓRIA DO CAFÉ" : MAURICIO SQUARISI, MEU AM...": Fui presenteado com um selo e mandaram escolher os dez blogs de amigos para serem homenageados. Você foi um dos escolhidos. Vá lá e pegue o seu selo, neste endereço: http://carlos-geografia.blogspot.com/2011/06/meu-presente.html 

sexta-feira, 24 de junho de 2011

"PÍLULAS DE LUCIDEZ" ! REFLEXÕES SOBRE O CAPITALISMO MODERNO

"Montado a partir de testemunhos pessoais, como do Prêmio Nobel de Literatura, José Saramago, e o politólogo Samir Nair, Ignácio Ramonet, o músico Manu Chao, que falaram sobre o modo em que o modelo de globalização tem sido levado a cabo no mundo."

sexta-feira, 10 de junho de 2011

ÁGUAS EMENDADAS


Um passarinho me contou...
 Talvez Odila aproveite para o Blog, enquanto não faço o meu. As "Aguas Emendadas" são um recanto no planalto próximo a Brasília e na região de Formosa, uma das cidades de Goiás próxima a Planaltina - cidade satélite do DF na saida norte, rumo a Fortaleza e Barreiras-BA. Naquele lugar se juntam na "Lagoa Feia" e "Lagoa Bonita" (ambas são bonitas) as nascentes ou fervedouros de três pequenos córregos que seguem rumos diametrais. Um desce para Minas (leste), região de Unaí e vai para a bacia do São Francisco. Outro desce para Goiás (sudoeste) na região de Santo Antônio do Descoberto e vai para o Rio Parnaíba, que desce para a baciado Paraná. Outro sai a noroeste, se junta ao Rio do Sal, que vai para a bacia do Araguaia. São três bacias - São Francisco, Paraná e Araguaia, emendadas nas duas lagoas. Eram lagoas habitadas em volta por posseiros rurais pobres e sem saneamento. Durante anos foram núcleos de infestação por Schistosoma Mansoni no DF. Se fizeram saneamento e limparam a lagoa talvez tenham devolvido ao cerrado um patrimônio da natureza. Não dava para entrar na água. Os mirascídios eram visíveis a olho nu nadando dentro de um copo dágua pescado da lagoa quando eu era interno da FCS/UnB em 1973 e fui lá acompanhando o Professor Simões Barbosa. O peixe imaginário de Luiz Gonzaga poderia viajar o Brasil inteiro indo e voltando dos oceanos para os rios até o planalto se pudesse subir 'ao contrário dos rios, nadando contra as águas, e nesse desafio...'. Ouçam "Riacho do Navio" e entendam.
Heleno Corrêa
Aproveitem as foto!!!!!.       Heleno em 10 junho 2011!!!!!
O arquiteto aposentado e fotógrafo Tancredo Maia faz parte do grupo Oito fotógrafos e um destino: Águas Emendadas  que está fazendo o levantamento fotográfico da Estação Ecológica Águas Emendadas. Em mensagem de divulgação, o conceituado fotógrafo nos convida a conhecer mais sobre este projeto. Vale muito à pena!
Visite o blog http://www.aguasemendadas.com/2011/05/oito-fotografos-e-um-destino-aguas.html 
Cordialmente, Movimento Cidadão Park Way, Núcleos Rurais Vargem Bonita e Córrego da Onça

Consulta Eletrônica
BARROS, M. A G. Brasília, UnB, 1997.
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA (EMBRAPA). Brasília, EMBRAPA, 1992 (2a Ed.).
GOVERNO do Distrito Federal. Fundação Zoobotânica do Distrito Federal, Secretaria de Agricultura Produção. Maio de 1977.
IBAMA. Instrução Normativa nº 03 de 27 de maio de 2003. -LEI FEDERAL No 9.985/2000. (SNUC).
UNESCO. Brasília, UNESCO, MAB, Reserva da Biosfera do Cerrado, 2003.
Companheiros Andarilhos de Brasília (www.cabra.org.br/informativo/2003_04)
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do DF (www.semarh.df.gov.br )
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (www.mpdft.gov.br/assjur/ldf/1992/353 )
Base de Dados Tropical (www.bdt.fat.org.br/zoologia/aves/avesdf/texto )
CORREÇÃO PARA "EMENDAR ÁGUAS" !

Não são 3 bacias nas águas emendadas - são duas. Um dos córregos vai para o Tocantis e não para o Rio Araguaia. Ou seja - minha geografia está completamente errada. Também quem manda não estudar.Mas as Aguas EMENDADAS "existem. O link e o PDF estão aí. O Joaquim encontrou e corrigiu. Os detalhes estão na página 8. Divirtam-se. Heleno.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

MOÇÃO PELA VIDA E CONTRA OS AGROTÓXICOS

FÓRUM PEMANENTE CONTRA OS AGROTÓXICOS E PELA VIDA

Na aurora das ciências e avanços teconlógicos, a humanidade ainda não inventou algo que substitua o alimento necessário ao bom funcionamento do organismo. Após o paleolítico, ocasião em que o Homo sapiens deixou de ser nômade e passou a ser agricultor (8000 a.C.), inúmeras transformações ocorreram em função do poder instituído na humanidade, afetando as águas, as terras, o fogo e os ares. Adotando um modelo desenfreado de desenvolvimento, numa visão imediatista de lucro da minoria, testemunhamos a exclusão social e as injustiças ambientais que assolam o mundo. Sob o falso discurso de ser celeiro da humanidade, grande parte dos alimentos produzidos pelo agronegócio mato-grossense serve para refeição às vacas holandesas.O uso e o nível de agrotóxicos, como fruto deste manejo sem ética, compromete a qualidade dos alimentos para o consumo humano e animal, provoca poluição, corrobora com as mudanças ambientais negativas, provoca competições desonestas, aumenta cada vez mais o abismo entre ricos e pobres e até impede que agricultores da agroecologia mantenham sua produção sadia e certificada. A insustentabilidade da vida mato-grossense não é somente instituída pelo governo, como estimulada essencialmente pelo manejo agrícola mecanizado e baseado em agroquímicos.Para a defesa da sustentabilidade instituinte e planetária, os participantes deste fórum permanente contra os agrotóxicos e pela vida, manifestam-se:
 ü  Pela defesa do código florestal como parte da sustentabilidade planetária, que não tenha meramente um interesse econômico, nem seu objeto e muito menos o final almejado;
ü  Por um zoneamento participativo, discutido e proposto no bojo do Grupo de Trabalho de Mobilização Social e que favoreça a agricultura familiar e a valorização do mapa social;
ü  Pelo repúdio aos megaprojetos de hidrelétricas como Belo Monte, além das inúmeras PCH que destroem a natureza e a cultura e, assim, também pela suspensão de qualquer obra que venha prejudicar a integridade ambiental e também dos povos do Pantanal, com a imediata retirada do projeto de hidrovia Paraguai-Paraná do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC);
ü  Pela concordância da “Moção contra o uso dos agrotóxicos e pela vida” aprovada durante a realização do V Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde (São Paulo, USP, 20 de abril de 2011) em seus tópicos: Proibir a pulverização aérea de agrotóxicos, tendo em vista a grande e acelerada expansão desta forma de aplicação de venenos, especialmente em áreas de monocultivos; Suspender as isenções de ICMS, PIS/PASEP, COFINS e IPI concedidas aos agrotóxicos; e Elaborar e implementar um conjunto de Políticas Públicas que viabilizem a superação do sistema do agronegócio e a transição para o sistema da Agroecologia;
ü  Pela defesa da autonomia das ciências éticas, que metodologicamente se inscrevem na soberania científica e essencialmente no compromisso político dos cientistas, seja na área da saúde, ecologia, educação, sociologia ou qualquer outra área do conhecimento e, portanto, repúdio a todo tipo de represália às pesquisas que evidenciem os danos causados pelos agroquímicos; (Pela valorização das pesquisas que evidenciem os danos causados pelos agroquímicos e proteção dos cientistas);
ü  Pela criação de programas de pesquisa sobre os impactos dos agroquímicos na saúde, no meio ambiente e nos alimentos e consequente análise de resíduos nos produtos do agronegócio exportador, além do apoio às vítimas de contaminação;
ü  Pela sensibilização dos conselheiros municipais de saúde, em especial o segmento dos usuários, quanto aos impactos na saúde e no meio ambiente, provocados pelo uso de agrotóxicos;
ü  Pela defesa dos Direitos Humanos, em especial ao estudo e intervenção da Comissão Pastoral da Terra (CPT) sobre as ameaças de morte em MT e erradicação imediata do trabalho escravo e da violência instituída no campo;
ü  Pela defesa das vidas dos povos e comunidades tradicionais e grupos sociais vulneráveis, como os povos indígenas, quilombolas, pescadores artesanais, artesãos, agricultores familiares, retireiros do Araguaia, seringueiros, trabalhadores do carvão e tantos outros grupos marginalizados pelo poder econômico;
ü  Pela justiça socioambiental do campo e pela liberdade e autonomia dos sindicatos dos trabalhadores rurais na luta pela vida, e o nosso repúdio às ameaças de morte aos que combatem os agrotóxicos;
ü  Pela responsabilização legal e penal daqueles que utilizam os agroquímicos, assumindo os riscos das externalidades advindas de seu uso no meio rural e urbano;
ü  Pela proibição, no Brasil, da propaganda e uso de agrotóxicos já proibidos em outros países (especialmente na Europa) e sua equiparação à mesma condição de outras substâncias perigosas, com transporte e uso controlados; Por propagandas na mídia de massa que mostrem os males causados por agrotóxicos nas pesquisas feitas durante os últimos anos, que equiparam-nos às drogas tóxicas;
ü  Pela defesa das zonas de amortecimento ao redor de vilas, cidades, terras indígenas e unidades de conservação em regiões agrícolas;
ü  Pelo apoio efetivo e oficial aos agricultores familiares na conversão para modelos de agricultura de base ecológica;
ü  Pela elaboração de políticas públicas (nos níveis municipal, estadual e federal) que viabilizem a agroecologia;
ü  Pela defesa e valorização da agricultura familiar, considerando sua autonomia das sementes e técnicas tradicionais;
ü  Pelo direito a um ambiente limpo, livre de agrotóxicos e transgênicos em que as populações com seus direitos velados tenham condições de justiça;
ü  Pela defesa ampla, irrestrita e permanente da biodiversidade e de todos os elementos que tecem uma humanidade ética, socialmente inclusiva e ecologicamente protegida.
PELA DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS E DA TERRA !
Aprovada pela plenária final do Fórum Permanente contra o agrotóxico e pela vida, em 03 de junho de 2011, na ADUFMAT-UFMT, município de Cuiabá, MT.

sábado, 4 de junho de 2011

O CHORO DO GUERREIRO....click no título

Raoni chora após a decisão
Milhares de assinaturas!!! Correu o mundo todo! E uma só assinatura da Presidenta Dilma ,será o fim de BELO MONTE! Venceu o grande CAPITAL! O capitalismo ESTÚPIDO! Choramos com você Grande GUERREIRO RAONI (Visite o site Clicando no Título da postagem e veja a luta deste grande Guerreiro) 
" É oficial! O Brasil deu sua aprovação final para a construção da barragem de Belo Monte. A licença foi emitida na quarta-feira 01 de junho a um consórcio de empresas brasileiras, Energia Norte, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA).É um golpe para todos os povos indígenas e ativistas, que durante anos liderou uma luta sem tréguas contra a realização deste projeto. Isso significa que o assassinato de uma porção da floresta amazônica, o desaparecimento dos peixes, a principal fonte de energia de 14 tribos que habitam as margens do Xingu e as deslocalizações de cerca de 40.000 pessoas...

 MEMÓRIA DO BLOG
DIA DA TERRA: "NÓS, INDÍGENAS DO XINGÚ, NÃO QUEREMOS BELO MONTE" 
Valor Econômico - 20/04/2010  Autor(es): Cacique Bet Kamati Kayapó, Cacique Raoni Kayapó e Yakareti Juruna Nós, indígenas do Xingu, estamos aqui brigando pelo nosso povo, pelas nossas terras, mas lutamos também pelo futuro do mundoO presidente Lula disse na semana passada que ele se preocupa com os índios e com a Amazônia, e que não quer ONGs internacionais falando contra Belo Monte. Nós não somos ONGs internacionais. Nós, 62 lideranças indígenas das aldeias Bacajá, Mrotidjam, Kararaô, Terra-Wanga, Boa Vista Km 17, Tukamã, Kapoto, Moikarako, Aykre, Kiketrum, Potikro, Tukaia, Mentutire, Omekrankum, Cakamkubem e Pokaimone, já sofremos muitas invasões e ameaças. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, nós índios já estávamos aqui e muitos morreram e perderam enormes territórios, perdemos muitos dos direitos que tínhamos, muitos perderam parte de suas culturas e outros povos sumiram completamente. Nosso açougue é o mato, nosso mercado é o rio. Não queremos mais que mexam nos rios do Xingu e nem ameacem mais nossas aldeias e nossas crianças, que vão crescer com nossa cultura.Não aceitamos a hidrelétrica de Belo Monte porque entendemos que a usina só vai trazer mais destruição para nossa região. Não estamos pensando só no local onde querem construir a barragem, mas em toda a destruição que a barragem pode trazer no futuro: mais empresas, mais fazendas, mais invasões de terra, mais conflitos e mais barragem depois. Do jeito que o homem branco está fazendo, tudo será destruído muito rápido. Nós perguntamos: o que mais o governo quer? Pra que mais energia com tanta destruição? Já fizemos muitas reuniões e grandes encontros contra Belo Monte, como em 1989 e 2008 em Altamira-PA, e em 2009 na Aldeia Piaraçu, nas quais muitas das lideranças daqui estiveram presentes. Já falamos pessoalmente para o presidente Lula que não queremos essa barragem, e ele nos prometeu que essa usina não seria enfiada goela abaixo. Já falamos também com a Eletronorte e Eletrobrás, com a Funai e com o Ibama. Já alertamos o governo que se essa barragem acontecer, vai ter guerra. O Governo não entendeu nosso recado e desafiou os povos indígenas de novo, falando que vai construir a barragem de qualquer jeito. Quando o presidente Lula fala isso, mostra que pouco está se importando com o que os povos indígenas falam, e que não conhece os nossos direitos. Um exemplo dessa falta de respeito é marcar o leilão de Belo Monte na semana dos povos indígenas. Por isso nós, povos indígenas da região do Xingu, convidamos de novo o James Cameron e sua equipe, representantes do Movimento Xingu Vivo para Sempre (como o movimento de mulheres, ISA e CIMI, Amazon Watch e outras organizações). Queremos que nos ajudem a levar o nosso recado para o mundo inteiro e para os brasileiros, que ainda não conhecem e que não sabem o que está acontecendo no Xingu. Fizemos esse convite porque vemos que tem gente de muitos lugares do Brasil e estrangeiros que querem ajudar a proteger os povos indígenas e os territórios de nossos povos. Essas pessoas são muito bem-vindas entre nós.Nós estamos aqui brigando pelo nosso povo, pelas nossas terras, pelas nossas florestas, pelos nossos rios, pelos nossos filhos e em honra aos nossos antepassados. Lutamos também pelo futuro do mundo, pois sabemos que essas florestas trazem benefícios não só para os índios, mas para o povo do Brasil e do mundo inteiro. Sabemos também que sem essas florestas, muitos povos irão sofrer muito mais, pois já estão sofrendo com o que já foi destruído até agora. Pois tudo está ligado, como o sangue que une uma família.O mundo tem que saber o que está acontecendo aqui, perceber que destruindo as florestas e povos indígenas, estarão destruindo o mundo inteiro. Por isso não queremos Belo Monte. Belo Monte representa a destruição de nosso povo.Para encerrar, dizemos que estamos prontos, fortes, duros para lutar, e lembramos de um pedaço de uma carta que um parente indígena americano falou para o presidente deles muito tempo atrás: " Só quando o homem branco destruir a floresta, matar todos os peixes, matar todos os animais e acabar com todos os rios, é que vão perceber que ninguém come dinheiro " . Valor Econômico - 20/04/2010
http://educomambiental.blogspot.com/2010/04/nosingenas-do-xingunao-queremos-belo.html

quarta-feira, 1 de junho de 2011

BEM VINDOS AO ANTROPOCENO. É O CAPITALISMO ESTÚPIDO!


 The Economist Em editorial publicado na sua última edição, a prestigiosa revista liberal britânica The Economist adverte sobre as profundas mudanças que o homem vem provocando no meio ambiente nas últimas décadas. A taxa de extinção hoje, adverte o texto, é bem mais rápida que durante períodos geológicos normais. Estamos vivendo uma era de maior instabilidade. O curioso no texto é que ele não menciona única vez o termo 'capitalismo' ao longo das 1.105 palavras do ensaio sobre a transformação do planeta sob a influência humana. No entanto, toca em vários pontos assustadores intrínsecos à dinâmica do dito sistema. De modo que, implicitamente, mesmo sem querer, comete uma estrondosa denúncia do modo de produção do qual é porta-voz. Um título alternativo para o referido editorial poderia ser: "É o capitalismo, estúpido!"
Publicamos a seguir a íntegra do editorial, publicado originalmente em português no Vi o Mundo:
LEITURAS:
1- http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/dr-rosinha-a-floresta-chora.html 
COMENTÁRIOS 
Blogger Rogerounielo disse...Para: "Seres Humanos no Planeta Terra, Irmãos em Consciência Cósmica Una." Veja o comentário na íntegra clicando no item (comentários) abaixo da postagem