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sábado, 11 de abril de 2009

INVESTIGAÇÃO- Dantas e Nahas visavam desvio de dinheiro Público para Transformar a AMAZONIA em um NEGÓCIO


Para registro e investigação -Dantas e Nahas visavam o desvio de dinheiro público e transformar a Amazônia em negócio -- Protógenes Queiroz: Daniel Dantas negociou o subsolo Brasileiro_08/04/2009 17h57
Delegado comenta investigações de espionagem industrial no Brasil
O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Escutas Telefônicas Clandestinas, deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), avaliou há pouco que o mais relevante, até agora, no depoimento do delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz foram as informações sobre uma série de documentos que estão na Justiça norte-americana relativas às supostas investigações irregulares da Kroll Associates no Brasil, nos conflitos entre a Brasil Telecom e o Grupo Opportunity, de Daniel Dantas. A Justiça dos EUA determinou que a Kroll entregasse tudo relativo a espionagens industriais no Brasil. Dessa ação nos Estados Unidos, teria resultado um acordo entre as partes envolvidas, elaborado pelo então advogado do Grupo Opportunity.
Mangabeira Unger, atual ministro de Assuntos Estratégicos. Segredos
O resultado foram 250 caixas de documentos envolvendo autoridades brasileiras e segredos de atividades "que podem ser nocivas" para o Brasil, segundo Protógenes. Esses segredos envolvem, acrescenta Protógenes, as obras de transposição do São Francisco; a privatização da Vale do Rio Doce; a venda de 49% das ações da Petrobras; e a exploração do subsolo brasileiro."Isso está disponível na Justiça americana, pois não está sob segredo", disse Protógenes, acrescentando que teve acesso ao processo por meio de uma cópia fornecida pela própria Brasil Telecom. O delegado considerou importante verificar as consequências desse acordo em projetos que tramitam no Congresso. "Dessa forma, será possível perceber a rede de influência do Dantas, e a tentativa dele de cooptar autoridades, inclusive no Parlamento", afirmou Protógenes.URL: http://www2.camara.gov.br/internet/homeagencia/materias.html?pk=133032
Protógenes Queiroz: Daniel Dantas negociou o subsolo Brasileiro.
Um dos poucos pontos levantados por Protógenes foi sobre a NEGOCIAÇÃO feita pelo banqueiro Daniel Dantas e que envolve o CONTROLE DO SUBSOLO BRASILEIRO pelas multinacionais, em grande esquema já engendrado em 1992, o "Umbrella Deal" ( acordo "guarda-chuva" ).Esse GUARDA CHUVA, segundo o delegado, contou com a participação de Mangabeira Unger e teria sido executado recentemente, sob a administração FHC.Protógenes falou repetidamente sobre grupos econômicos internacionais que, em parceria com autoridades brasileiras, teriam interesse em explorar o subsolo brasileiro. O acordo, segundo ele, teria sido realizado em 1992 e fora descoberto depois que uma ação judicial nos Estados Unidos promovida pela Brasil Telecom contra a empresa Kroll produziu 250 caixas com detalhes de um acordo " guarda-chuva " que envolvia medidas a serem adotadas no Brasil, como a privatização de estatais e a transposição do rio São Francisco. Dantas seria um dos artífices desse acordo, auxiliado pelo ministro Mangabeira Unger, da Secretaria de Assuntos Estratégicos do governo Lula, à época seu auxiliar. Outros envolvidos no acordo seriam fundos de pensão e bancos estrangeiros. Em nota, a Kroll negou as acusações de espionagem de autoridades e empresários brasileiros. O delegado da PF Protógenes Queiroz esclareceu detalhes do "Projeto Guarda-Chuva", elaborado por Daniel Dantas em 1992; segundo Queiroz, com a participação e a assinatura do hoje ministro da Secretaria Especial para Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, então advogado de Dantas e professor em Harvard.O acordo previa o uso do dinheiro de fundos de pensão para participar do programa do governo brasileiro de privatizações e de negócios relacionados a recursos minerais. A Transposição do Rio São Francisco estaria citada nesse documento. Queiroz realçou o interesse de Dantas pelas riquezas do subsolo nacional:- Existem dados de riquezas, de minérios estratégicos negociados para fora do País, sem conhecimento de autoridades
De:http://oglobo.globo.com/economia/mat/2009/04/09/protogenes-nega-ter-investigado-filho-de-lula-dilma-rousseff-755208504.asphttp://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI3693345-EI6578,00.htmlhttp://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20090408195658AAW2AsX
17.07.2008-Dantas e Nahas visavam o desvio de dinheiro público.
Alvos seriam projetos em áreas estratégicas de estatais privatizadasDe Soraya Aggege:O objetivo principal da suposta articulação entre os grupos do banqueiro Daniel Dantas e do investidor Naji Nahas é desviar dinheiro público, segundo a Polícia Federal aponta em seus relatórios da Operação Satiagraha. Os alvos seriam megaprojetos em oito áreas de estatais privatizadas no país: portos, siderurgia, refinarias, elétricas, água, minas, telefonia fixa e telefonia móvel. Os cofres públicos também teriam sido atingidos por meio de operações dos grupos junto ao BNDES e a 11 fundos de pensão, por "mais de uma década".Em um dos documentos, a PF reproduz um diagrama de elos da organização de Dantas, que se interligaria com Nahas, apontado como um colaborador direto. O suposto esquema nasce do "acordo guarda-chuva" do Opportunity com o Citigroup (Umbrella Deal) e 11 fundos de pensão de estatais brasileiras. Os desdobramentos dependem ainda de cruzamentos de documentos já apreendidos pela PF.Ao mesmo tempo em que demonstram estar informados sobre as investigações e os monitoramentos da PF, Nahas e Dantas não conversam diretamente pelos telefones interceptados. Segundo a PF, eles marcavam reuniões e usavam celulares internacionais ou de prepostos, como Humberto Braz, o Guga, ou Arthur Joaquim de Carvalho, do Opportunity. Guga chegou a ser fotografado pelos agentes, saindo do escritório de Nahas, dia 14 de maio, às 11h30m. Segundo a PF, a reunião foi realizada com autorização de Dantas. Leia mais em O GloboO volume de saques em pelo menos 13 do total de fundos do Opportunity listados no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) já chega a R$ 1,240 bilhão, desde a deflagração da Polícia Federal, na terça-feira da semana passada, até a última segunda-feira. O volume não leva em conta fundos que investem em cotas de outros fundos. As retiradas correspondem a 7,7% do total de ativos do Opportunity, de R$ 16,1 bilhões, de acordo com o próprio banco.Na última quinta-feira, o Opportunity havia informado que os saques correspondiam a 6,2% do patrimônio líquido total de seus fundos. Leia mais em O Globohttp://oglobo.globo.com/pais/NOBLAT/post.asp?t=dantas-nahas-visavam-desvio-de-dinheiro-publico&cod_Post=114539&a=111
Globohttp://www.oglobo.com.br/ PF: articulação de Dantas e Nahas era para desviar dinheiro público (Soraya Aggege - 16/07/2008 - 23:07:00) O objetivo principal da suposta articulação entre os grupos do banqueiro Daniel Dantas e do investidor Naji Nahas é desviar dinheiro público, aponta a Polícia Federal (PF) em seus relatórios da Operação Satiagraha.SÃO PAULO. O objetivo principal da suposta articulação entre os grupos do banqueiro Daniel Dantas e do investidor Naji Nahas é desviar dinheiro público, aponta a Polícia Federal (PF) em seus relatórios da Operação Satiagraha. Os alvos seriam mega projetos em oito áreas de estatais privatizadas no país: portos, siderurgia, refinarias, elétricas, água, minas e telefo nias fixa e móvel. Os cofres públicos também teriam sido atingidos por meio de operações dos grupos junto ao BNDES e a 11 fundos de pensão, por "mais de uma década".Em um dos documentos, a PF reproduz um diagrama de elos da organização de Dantas, que se interligaria com Nahas, apontado como um colaborador direto. O suposto esquema nasce do acordo guarda-chuva do Op portunity com o Citigroup (Um brella Deal) e 11 fundos de pen são de estatais brasileiras. Os desdobramentos dependem ain da de cruzamentos de docu mentos já apreendidos pela PF.Ao mesmo tempo em que de monstram estar informados so bre as investigações e os mo nitoramentos da PF, Nahas e Dan tas não conversam diretamente pelos telefones interceptados. Segundo a PF, eles marcavam reuniões e usavam celulares in ternacionais ou de prepostos, como Humberto Braz, o Guga, ou Arthur Joaquim de Carvalho, do Opportunity. Guga chegou a ser fotografado pelos agentes, saindo do escritório de Nahas, dia 14 de maio, às 11h30m. Segundo a PF, a reunião foi realizada com autorização de Dantas.Nahas comandaria empresas de fachada Em seus relatórios, o dele gado Protógenes Queiroz afirma que as duas estruturas crimi nosas, de Nahas e Dantas, têm uma divisão de tarefas muito bem definida. Segundo ele, no esquema de funcionamento há vários níveis de poder de de cisão. Em um dos documentos, Protógenes afirma: "Há uma leve suspeita de que além de Nahas e Dantas existe um comando cen tral acima deles, até então ainda não identificado".Na organização liderada por Dantas, ele concentra todas as decisões de estratégias, inves timentos, aporte de recursos ou qualquer saída dos caixas do Opportunity, além do mercado paralelo de moeda estrangeira.Com Nahas, a estrutura é di ferente: ele chefiaria um grupo de operadores e doleiros, além de fazer negócios em vários se tores e ter um esquema próprio de obtenção de informações pri vilegiadas. Nahas comandaria também uma série de empresas de fachada em nomes de pa rentes e laranjas. O investidor contaria com informações pri vilegiadas, dos EUA e do Brasil. As investigações sobre as co nexões entre Dantas e Nahas foram um desdobramento da Satiagraha. O elo teria tido iní cio durante as privatizações do sistema de telefonia. Nahas in termediou a entrada da Tele com Italia no consórcio orga nizado por Dantas e, depois, teria servido de mediador no conflito entre os dois.URL: http://www.gda.com/consulta_noticias.php?idArticulo=593304 e http://www2.senado.gov.br/bdsf/bitstream/id/99869/1/noticia.htm
deu em o globo "Intenção de vender títulos na Amazônia" Para a PF, negociações visavam a explorar terras com fins comerciais.
De Henrique Gomes Batista e Leila Suwwan:
O inquérito da Polícia Federal revela que o grupo Opportunity planejava, em junho, transformar a Amazônia em negócio. Bernardo Rodemburgo, filho de Verônica Dantas e Carlos Rodemburgo, estudava negociar, segundo e-mails interceptados, forma de vender títulos que garantiriam que áreas da floresta seriam preservadas. Para a PF, por trás desta negociação, a exploração das terras com finalidade comercial.Havia negociações com a Rain Trust Foundation, instituição internacional. As negociações visavam a criar uma cooperação com esta instituição. A Rain Trust vende pela internet a proteção de acres (4.064 m² $acre) de floresta amazônica brasileira por US$ 250.Esta atuação, em estudo pelo Opportunity, é muito semelhante à noticiada pela coluna "Panorama Político" do GLOBO de 20 de maio. O jornal noticiou que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) investigava uma instituição dirigida por empresário sueco que vendia pedaços da Amazônia a estrangeiros, mas com a intenção verdadeira de extrair comercial madeira das terras.
Leia mais em O GloboURL: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/post.asp?t=intencao-de-vender-titulos-na-amazonia&cod_Post=114537&a=111
Intenção de vender títulos na Amazônia Autor:
Aggege, SorayaFonte: O Globo, 17/07/2008, Economia, p. 22
Para a PF, negociações visavam a explorar terras com fins comerciais. BRASÍLIA. O inquérito da Polícia Federal (PF) revela que o grupo Opportunity planejava, em junho, transformar a Amazônia em negócio. Bernardo Rodemburgo, filho de Verônica Dantas e Carlos Rodemburgo, estudava negociar, segundo e-mails interceptados, forma de vender títulos que garantiriam que áreas da floresta seriam preservadas. Para a PF, por trás dessa negociação, estava a exploração das terras com finalidade comercial. Havia negociações com a Rain Trust Foundation, instituição internacional. As negociações visavam a criar uma cooperação com esta instituição. A Rain Trust vende pela internet a proteção de um acre (4.064 metros quadrados) de floresta amazônica brasileira por US$250. Essa operação, em estudo pelo Opportunity, é muito semelhante à noticiada pela coluna "Panorama Político" do GLOBO de 20 de maio. O jornal noticiou que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) investigava uma instituição dirigida por um empresário sueco que vendia pedaços da Amazônia a estrangeiros, mas com a intenção verdadeira de extração comercial de madeira das terras. Estudos do grupo Cool Earth, segundo a coluna, apontavam que, para proteger toda a Amazônia brasileira, seriam necessários cerca de US$50 bilhões. No material recolhido pela PF, Bernardo faz referência a uma reportagem do "Fantástico", da TV Globo, que teve a coluna como ponto de partida. Em e-mail enviado a um interlocutor em 2 de junho, Bernardo quer saber como andam as conversas sobre o negócio: "Houve uma reunião aqui com esse cara: http://www.raintrust.org/. Ele está desenvolvendo uma idéia muito similar à nossa para a Amazônia. Não tenho certeza, mas segundo fala está indo bem. Como é que a gente pode avançar nos projetos? O Ben (alguém ligado à instituição) captou dinheiro para o fundo dele? Já temos muita floresta...". Opportunity é investigado por negociações no Norte A PF não detecta mais detalhes. A fundação não foi localizada: o site não tinha número de telefones disponíveis e o e-mail não funcionava. O Opportunity é investigado por negociações na Região Norte. Segundo o inquérito, existiria uma "conexão agrária" do esquema - a área agropecuária do Opportunity é comanda pelos pais de Bernardo. Em conversas, há indícios de que os negócios no Pará, principalmente de criação de gado, levam a ligações políticas do banqueiro. Luiz Eduardo Greenhalgh, advogado e ex-deputado, surge, segundo investigações, como intermediador político em 7 de abril, quando pede a Rodemburgo cópia da notificação recebida sobre "suas fazendas no Pará". Para a PF, a finalidade era "intermediar junto ao governo do estado".

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