IMPOSTOS EM SÃO PAULO

quarta-feira, 30 de março de 2011

QUALIDADE DE VIDA NUMA SOCIEDADE DE RISCOS

 A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE INCLUI A ESPIRITUALIDADE PARA AVALIAR A QUALIDADE DE VIDA 
A professora Anna Cristina Pegoraro de Freitas fez uma dissertação sobre a espiritualidade o sentido da vida na velhice tardia. Ela também coordena o projeto Mais idade com idosos, na PUC Minas  “Meu avô torto, médico, pesquisador competente, de especial sensibilidade musical, no dia em que completou 84 anos – já deprimido pela morte da esposa, disse-me, ao cumprimentá-lo: “Espero que você não chegue aos 80!”. Isso tem 25 anos. Nunca me esqueci. Ele sentiu o peso do preconceito e da solidão. Vivamente me lembro de suas palavras a cada comentário maldoso em relação aos velhos que escuto, principalmente aos muito velhos. O peso do preconceito é grande. E quem tem menos de 80 anos tem a responsabilidade de tentar ao menos rever seus valores com relação à velhice. Só assim, acredito, poderemos colaborar para a mudança de paradigmas sociais, históricos e culturais.Ainda na família, muitos anos depois do fato relatado acima, minha mãe desenvolveu a doença de Alzheimer e morreu há dois, aos 79, depois de 10 anos de muito sofrimento. Acredito ser dispensável falar do meu interesse em compreender a velhice e tentar não somente estudá-la e pesquisá-la, mas, principalmente, percebê-la e senti-la. Foi o que tentei fazer por minha mãe inúmeras vezes, quando ela não mais podia: sentia frio por ela, calor, fome e tudo o mais possível por ela. Penso que apenas quando nos abrimos para a percepção e para o sentimento do outro é que podemos começar a elaborar alguma ação transformadora para colaborar em seu benefício. A velhice, até muito pouco tempo, era tida como algo humilhante e vergonhoso, um tabu que se tentava não falar, nem comentar. A escritora Simone de Beauvoir comenta em seu livro A velhice, escrito em 1970, que quando dizia que estava desenvolvendo um ensaio sobre a velhice quase sempre as pessoas exclamavam: ‘Que ideia! Mas você não é velha!. Que tema triste...’” Ela diz em seguida: “Aí está justamente por que escrevo: para quebrar a conspiração do silêncio”.
Saiba mais...
A arte como expressão espiritual
Esse é o texto de introdução da dissertação de mestrado em ciências da religião da PUC Minas de Anna Cristina Pegoraro de Freitas, de 54 anos, sobre Espiritualidade e sentido de vida na velhice tardia . Em quase 200 páginas, ela mostra o sentido de espiritualidade adotado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). “Espiritualidade é o conjunto de todas as emoções e convicções de natureza não material que pressupõem que há mais no viver do que pode ser percebido ou plenamente compreendido, remetendo o indivíduo a questões como o significado e o sentido da vida, não necessariamente a partir de uma crença ou prática religiosa. Reconhecendo sua importânica para a qualidade de vida, a OMS incluiu a espiritualidade no âmbito dos domínios que devem ser levados em conta na avaliação e promoção de saúde em todas as idades”, diz.
O interesse pelo envelhecimento da população sempre esteve presente na vida da psicóloga, mas aumentou com a doença da mãe. Professora da disciplina Psicologia da vida adulta à velhice nas quatro unidades da PUC Minas (Coração Eucarístico, Betim, Barreiro e Contagem), Anna Cristina coordena o projeto Mais idade com idosos, da Pró-reitoria de Extensão, e representa a universidade no Conselho Municipal do Idoso, da Secretaria Municipal de Saúde.

Vivência Convivendo com idosos tanto em casa como na PUC Minas, Anna Cristina começou a pesquisar até chegar à dissertação, que teve como objetivo principal “compreender como a vivência da espiritualidade influencia na elaboração do sentido de vida na velhice, utilizando-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa. Para embasar a análise, a revisão da literatura abordou os conceitos de velhice em diferentes momentos da história – e a velhice como um estágio do desenvolvimento humano.”
Na pesquisa empírica, os dados foram coletados por meio da história oral com oito mulheres entre 80 e 100 anos. “As narrativas geraram três temas principais: velhice, espiritualidade e sentido de vida, que foram desdobrados em categorias. A análise permitiu, em síntese, concluir que a espiritualidade se mostrou um fator fundamental para a elaboração do sentido de vida na velhice tardia. Sempre, em todas as dificuldades, a espiritualidade está presente como fator indispensável não só no enfrentamento das mesmas, como também – e principalmente – como colaboradora de sentido para suas vidas.”Segundo ela, o grupo pesquisado também demonstrou que se pode viver uma velhice tardia com qualidade de vida, dependendo do estilo de cada um, da prática espiritual e da consciência temporal, ou seja, é possível manter uma vida com sentido
 MEMÓRIA DO BLOG
Tayandô:
Saudaçoes! Carissimos amigos e companheiros afro-Amazonicos; comunico a passagem de Dona Eremita de Mestre Uirapuru, no dia 16 de abril as 16:00hs. Dona Eremita sempre foi uma ferrenha defensora da religião tradicional dos Caruanas. Mãe dedicada, guerreira, solidaria....humana. Parte sem deixar herdeiros...e mais uma biblioteca viva que desaparesce de nossas vidas. A Tocaia de Caruanas Nossa Senhora da Conceição, encontra-se comovida com o desaparecimento desta experiente, iremos realizar o ritus sagrados de passagem , abertura do linho do fundo e o canto da guariba no mes de maio.Pedimos a Nhand'Jara que ela retorne à ARAQUIÇAUA - "a terra do sem males".
Honras e glorias a Dona Eremita de Mestre Uirapuru. 
Luiz Augusto Cunha
. Mestre da Pajelança

ATUAL - MSG - 019 - FILHOS DO SOL- DIA DA TERRA.pps, 5.9 MB
II SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE QUÂNTICA E QUALIDADE DE VIDA


.

Nenhum comentário: