![]() |
Momentos na Rosa dos Ventos |
Esta é uma mensagem de agradecimento às pessoas que
partilharam comigo o tempo que fiquei na Rosa dos Ventos, entre dezembro de
2011 e fevereiro de 2012. Um relato de uma experiência tão rica que não tive
por muito tempo palavras para relatar, o que faço agora. Creio que este tempo
foi necessário para que eu pudesse compreender as coisas sentidas.Não sei se tod@s que participam deste grupo já foram à
Rosa, fiquei na dúvida se aqui era o lugar correto para este relato. Mas sinto
que sim, que contar a minha experiência pode incentivar ou ir de encontro a
quem precisa, como precisei, de uma pausa na vida! A Rosa dos Ventos é um lugar mágico, um lugar de
reencontro, de resgate das buscas que deixamos ao longo da vida de acreditar...
Durante a minha estadia, senti-me mais próxima de Deus, mais sensível à vida e
à importância que devemos dar às pessoas e não às coisas. É incrível como a
energia do lugar faz tão bem à alma, aquieta as nossas angústias e recarrega a
nossa esperança.
Brandão, a Maristela me disse em janeiro que a energia
da Rosa é a sua presença, é você a bateria que despeja lá esta carga mágica. E
mesmo quando você não se encontra lá, nas vezes que vai ao ir embora
deixa no ar a sua essência que continua a abastecendo a tod@s que ali se
encontram. Concordo com ela! Obrigada por ter me dado a oportunidade de estar e
partilhar na Rosa dos Ventos momentos que me encheram de alegria e me
iluminaram na minha escrita da tese.
Ao Tião agradeço imensamente. Quanta ternura e paz senti
emanar de você querido amigo e vizinho. E como era bom sentir o seu acolhimento
com as suas risadas gostosas, com as comidas que dividia comigo... saudade do
mingau de milho verde!
Ao Seo Ná, pedreiro da futura nova casa do Brandão.
Nossas conversas me alegravam, a parada para o café era sempre motivo para uma
pausa no trabalho. Era a hora de ouvir as suas histórias engraçadas sobre a
Rosa (outra Rosa) e seus espinhos, e sobre o cotidiano e de me alegrar com
elas.
À Ingrid, minha irmã do coração que trazia o lindo e
querido Artur (Pequeno Rex) para me alegrar. E que, ao me ver perdida e
angustiada sem saber por onde começar com o meu trabalho, chegou para mim com
toda a sua paciência e me contou sobre as suas experiências... os caminhos que
ela trilhou na sua dissertação e que partilhou comigo nas nossas conversas
foram o primeiro impulso para eu encontrar e abrir o meu também. Obrigada
querida!
À Sandra, querida amiga e irmã ariana! Sempre envolta
numa aura de pura leveza, obrigada pelas conversas, pelo jogo da transformação
(experiência rica e reveladora) e pela dança. Espero reencontrá-la no meu
retorno.
Ao Juninho! Amigo querido, nunca esquecerei o seu
acolhimento, as boas risadas que você me provocou com algum comentário
engraçado. Você é parte da Rosa Juninho! Trago-o comigo e agradeço a
oportunidade de tê-lo conhecido melhor, de ter percebido que a sua grandeza de
alma, que às vezes se esconde, é enorme e acolhe a todos que têm a sensibilidade
e a oportunidade de percebê-la. Ainda sinto o gosto das suas farofas de
ingredientes esquisitos, mas... deliciosas! As suas palavras enquanto subíamos a Pedra Branca na
madrugada da minha despedida da Rosa estão gravadas em minha memória. Já quase alcançando
o topo, numa nuvem de neblina que chegava com grande força e nos envolvia,
deparamo-nos com um lindo jardim natural de flores brotadas na rocha. O Juninho
parou, olhou para o jardim e me disse com os braços estendidos: estas são as
flores das suas páginas! Simbolicamente, você me ofertou aquelas cores!
Quanta emoção senti ao receber de você este jardim Juninho!
Tantas coisas ocorreram nesses dias...as idas solitárias à capela, o silêncio, as caminhadas no entardecer ao morro das estrelas com a Maristela, a Joyce, a Fernanda, a Ligia e o Brandão, os banhos de cachoeira, o por do sol com tod@s, mais o Daniel, os filhos da Mari, a Alê a Ana Paula escoteira, a Luciane, a Irene e quem mais estivesse ou chegasse... Voltei da Rosa dos Ventos com uma tese já estruturada (que ainda se encontra em construção, mas com o esqueleto pronto), o que algumas vezes duvidei conseguir. Na minha angústia pela incapacidade que sentia de escrever, tudo isso foi fundamental para que eu conseguisse a paz de espírito e a inspiração. Não vejo a hora de estar retornando e de estar me reabastecendo novamente... da mágica que envolve a Rosa dos Ventos!
Obrigada a tod@s que tive a felicidade de encontrar, de conhecer e de partilhar esses momentos.
Um abraço carregado e regado de bem querer! Graça
Maria das Graças Campolina Cunha
Professora do Departamento de GeociênciasUniversidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
Fones (38) 30810047 e 91460300COMENTÁRIOS :
![]() |
Carlos R.Brandão |
Gente querida,
Eu também concordo. Por isto mesmo estarei lá nos dias 20 e 21 de maio e, depois, entre 5 e 14 de junho. Quem tenha coragem e carinho, venha estar com a gente nos dias de junho.E mais, a idéia é um julho inteiro entre frios, geadas e trabalhos de harmonização da Rosa dos Ventos. Quem virá? Quem ficará? Quem participará? Quem viverá?
Com carinho, desde Vitória,Carlos
Nenhum comentário:
Postar um comentário