IMPOSTOS EM SÃO PAULO

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

SIMBOLOS E MITOS NA MUDANÇA DE REGRA E CAMINHOS DA DEFESA INDIGENA

O MASTRO E OS TRES PODERES
Brasília – Um grupo de ativistas da organização não governamental (ONG) Greenpeace e índios de diversas etnias iniciaram hoje (1º) a semana de Mobilização Nacional Indígena com um protesto pacífico no mastro da Bandeira Nacional, na Praça dos Três Poderes. Seis ativistas da ONG escalaram o mastro e estenderam uma faixa com o rosto de um indígena, a 70 metros de altura, e outra, a 50 metros de altura, com a frase Nossos Bosques Têm Mais Vida. O mastro tem 100 metros de altura.
“O Greenpeace está aqui para prestar solidariedade à luta dos indígenas pela garantia de seus direitos e pela garantia da terra, devido ao ataque que a bancada ruralista vem articulando na tentativa de diminuir os direitos conquistados pela população indígena na Constituição de 1988”, disse o coordenador da campanha Amazônia, do Greenpeace Brasil, Rômulo Batista.
Cerca de 200 índios cantaram ao pé do mastro protestando contra a PEC 215, que está em tramitação desde 2000. A proposta retira do Poder Executivo a atribuição exclusiva de homologar terras indígenas. De acordo com o texto, o Congresso Nacional passa a ter competência para aprovar a demarcação das terras tradicionalmente ocupadas pelos índios e ratificar as demarcações homologadas.
Segundo o coordenador do Movimento Indígena da Bahia (MIB), Zeca Pataxó, os índios estão reunidos para dizer não à PEC 215. “Sabemos que se a demarcação de terras ficar com o Congresso, não terá mais terra demarcada para os índios” por causa da bancada ruralista, disse o líder indígena. Sonia Guajajara, do Maranhão, uma das coordenadoras da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), explicou que o ato marca o início da semana de mobilização e luta em defesa dos direitos territoriais dos povos indígenas. “Estamos colocando a cara indígena em Brasília. Ainda há uma grande demanda de terras a serem demarcadas em vários estados. Isso traz um clima de insegurança para os povos indígenas e também incita os conflitos agrários”, disse Sonia.
O protesto foi acompanhado por dois policiais militares e 12 homens do Corpo de Bombeiros para o caso de algum ativista do Greenpeace cair do mastro. “Não há crime nenhum. A Bandeira Nacional está incólume, não foi danificada”, disse o tenente-coronel Gouveia, da Polícia Militar, que pediu aos índios que não apontassem arco e flecha para os policiais.
Edição: Graça Adjuto
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POR QUE OS ÍNDIOS SÃO TÃO IMPORTANTES PARA O BRASIL?
Além de por direito constitucional - hoje, não na colonia, os indigenas tem direitos.Tem deveres. Mas segundo as regras sociais modernas, eles tem diferenças.E são essas diferenças que são importantes. Enquanto nosso Ministro da Economia discursa - hoje - que devemos frear consumos, os índigenas tem outros parametros civilizatórios. A sociedade indigena tem o COMUM ( COM_UM) acima do SÓ UM.  Para ilustrar a grande diferença entre no link abaixo e veja o livro digital -AMAZONIA SOB PRESSÃO. Resta-nos saber, entender e tomar posição diante destes fatos
 
NA ROTA DOS BANDEIRANTES TUDO PODE SER DESTRUIDO.... COM TANTO QUE DE PASSAGEM ... A QUE MESMO?
Aqui em S.Paulo, digo no Estado, nós temos simbolos que prezamos muito. os BANDEIRANTES por exemplo.: Olavo Bilac fez um poema épico: CAÇADORES DE ESMERALDA. Este poema épico foi meu "castigo de férias" por notas baixas!
"FOI EM MARÇO,
QUASE A ENTRADA DO OUTONO,
QUANDO A TERRA
EM SEDE REQUEIMADA,
BEBERA LONGAMENTE
AS ÁGUAS DA ESTAÇÃO.
....
 QUE BUSCANDO ESMERALDAS E PRATA 
 FERNÃO DIAS PAES LEME PARTIU PARA O SERTÃO" 
 
.... e por aí conta toda a saga dos bandeirantes, que tragicamente morriam de febre,delirando com cacos de vidro verde, certos de que tinham encontrado as esmeraldas! Nesta manhã - 2 de outubro de 2013 - um símbolo grande da cidade de S.Paulo foi "maculado". O símbolo é uma escultura desenhada pelo artista ítalo-brasileiro - Victor Brecheret. Qual foi a mácula? O protesto contra a PEC 215.
NOTÍCIA NA IMPRENSA PAULISTANA
"O Monumento às Bandeiras, na zona sul da capital paulista, amanheceu pichado nesta quarta-feira, 2. As inscrições são contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de número 215, que muda regras para a demarcação de terras indígenas."

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