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domingo, 10 de novembro de 2013

COP 19 ,MUDANÇAS CLIMÁTICA E A PERSPECTIVA DA NÃO MUDANÇA DE MODELO


COP 19 começa amanhã com desafio de firmar acordo para reduzir emissões :A Conferência da ONU sobre Mudança Climática (COP 19) que começa nesta segunda em Varsóvia quer acertar termos para um acordo em 2015 que permita reduzir as emissões poluentes, ao qual se opõem vários países, entre eles o próprio anfitrião, a Polônia, que tem um modelo energético baseado no carvão.


Vários delegados de 192 países e centenas de ONGs participarão desta reunião na capital polonesa. Durante 12 dias serão analisados os efeitos da mudança climática e as maneiras de reduzir as emissões poluentes. As discussões são baseadas em um novo relatório das Nações Unidas tornado público recentemente. Nele é afirmado, com 95% de certeza, que o homem é "a causa dominante" do aquecimento global desde a década de 50. Este dossiê confirma que o aquecimento global é "percebido claramente" tanto na Terra como na atmosfera e nos oceanos, algo que para as Nações Unidas exige um acordo para reduzir as emissões mais poluentes. A última conferência sobre mudança climática, realizada em Doha (COP 18), definiu uma resolução para alongar o período de compromisso do Protocolo de Kyoto até 2020. Contudo, alguns dos países mais poluidores, como Estados Unidos, China, Rússia, Japão e Canadá não a assinaram. Na reunião de Varsóvia é difícil prever se os países participantes serão capazes de alcançar acordos mínimos sobre a redução de emissões. Enquanto isso, grupos ambientalistas e as ONGs pedem objetivos mais ambiciosos não só após 2020, mas também antes disso. Além disso, a Polônia é bastante criticada, já que é uma das economias européias mais dependentes do carvão e a quinta quanto à emissão de CO2. O país teme o custo de passar de um modelo de produção baseado no carvão, um combustível barato e encontrado em suas minas, ao de energias limpas, mais caras e menos rentáveis. Vários grupos ambientalistas também criticaram alguns dos patrocinadores da COP 19 por seu "histórico" de contaminação. O evento é apoiado por empresas como o grupo Lotos (companhia de petróleo polonesa), PGE (que opera a usina de Belchatow, a maior emissora de CO2 da Europa entre produtoras de eletricidade) e ArcelorMittal (a maior siderúrgica do mundo).

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