O economista e sociólogo
Ignacy Sachs |
Os estudos de inúmeros cientistas indicam que as
mudanças climáticas, a acidificação dos oceanos, a erosão dos solos e
as ameças à biodiversidade são reflexos das ações da humanidade. Seria
possível então classificar o atual momento do planeta como uma nova
época geológica moldada pelo ser humano? Essa decisão será tomada pela
Comissão de Estratigrafia da Sociedade Geológica de Londres em
conferência no próximo ano, na Austrália. A comissão inglesa definirá se a Terra continua no
Holoceno (atual época geológica), iniciado com o fim da última
glaciação, há cerca de 10 mil anos, ou se as mudanças ocorridas são
suficientes para demarcar a influência humana, iniciando-se uma nova
época, o Antropoceno, decisão já adotada pela Sociedade Geológica
Norte-Americana.Os principais argumentos para a aceitação do
ingresso no Antropoceno proposto pelos cientistas e as perspectivas
para a Conferência Rio+20, que acontecerá em 2012, serão debatidos no
seminário "A Rio+20 e a Entrada no Antropoceno", no dia 12 de setembro,
às 11h30, na Sala de Eventos do IEA.Em relação à Rio+20, o seminário discutirá o papel
que a conferência desempenhará perante a pressão social por escolhas
ecologicamente viáveis, na formulação de propostas e na capacidade que
seus representantes devem ter para modificar um quadro cujas
consequências já se fazem sentir na intensificação dos eventos
extremos.Os expositores do seminário serão: o economista e
sociólogo Ignacy Sachs, professor emérito da Escola de Altos Estudos em
Ciências Sociais, da França; o ambientalista Fabio Feldman, consultor,
ex-presidente do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas; o economista
Ricardo Abramovay, professor titular do Departamento de Economia da
FEA e do IRI-USP; e o geógrafo Wagner Costa Ribeiro, professor titular
da FFLCH-USP e coordenador do Grupo de Pesquisa de Ciências Ambientais
do IEA. A coordenação do evento caberá a Abramovay. A denominação Antropoceno foi popularizada pelo
geoquímico holandês Paul Crutzen, Prêmio Nobel de Química em 2002, para
determinar as mudanças no planeta ocasionadas pelo homem a partir do
início da Revolução Industrial.O seminário é uma realização do Grupo de Pesquisa em
Ciências Ambientais do IEA e do Núcleo de Economia Socioambiental
(Nesa) da FEAUSP.
Local: Sala de Eventos do IEA, Rua
Praça do Relógio, 109, Bloco K, 5º andar, Cidade Universitária, São
Paulo. Transmissão: ao vivo pela internet em www.iea.usp.br/aovivo.
Informações: com Inês Iwashita (ineshita@usp.br), telefone (11) 3091-1685.
COMENTÁRIOS:
INDÍOS BRASILEIROS E A GIGANTE SHELL
http://www.ecoportal.net/content/view/full/100167#.Tm4RPh4hBUI.twitter
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