NOTÍCIAS URGENTES:
http://racismoambiental.net.br/2011/05/ma-mais-um-atentado-contra-lideranca-da-comunidade-quilombola-do-charco/#more-19825
Ferramenta criada para a disciplina “Tópicos Avançados em Ambiente e Sociedade I”oferecida pelo Nepam - Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais da Unicamp com o objetivo de propor discussões sobre educação, ambiente e sociedade a partir de materiais provenientes de diferentes áreas, incentivando e permitindo o encontro com a diversidade do pensamento.
IMPOSTOS EM SÃO PAULO
segunda-feira, 30 de maio de 2011
NEM MAIS UM MINUTO DE SILÊNCIO ! ASSASSINATOS E DESMANDOS NA AMAZONIA
Zé Cláudio Ribeiro vivia na região de Marabá, no Pará, produzindo
castanhas de maneira sustentável e resistindo ao boom da construção na
Amazônia, e à pressão de derrubar essas árvores impressionantes. Recebeu
várias ameaças de morte. ESTA GRAVAÇÃO FOI FEITA EM 2010.Morreu assassinado em MAIO DE 2011 por madereiros.
domingo, 29 de maio de 2011
PERMISSÃO DO GOVERNO BRASILEIRO " DESMATAMENTO = ESTADO DO PARANÁ" ?
As mudanças nas regras de preservação de mata nativa nas propriedades
rurais, que constam do novo Código Florestal aprovado pela Câmara,
ampliam em 22 milhões de hectares a possibilidade de desmatamento no
País - o equivalente ao Estado do Paraná. O número representa as áreas
de reserva legal que poderão ser desmatadas legalmente caso o texto seja
aprovado no Senado e sancionado pela presidente Dilma Rousseff.Os cálculos foram feitos a pedido do Estado pelo professor Gerd
Sparovek, do Departamento de Solos da Escola Superior de Agricultura
Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), com base no
texto do relator Aldo Rebelo (PC do B-SP) e na emenda 164, aprovados na
Câmara na terça-feira. A conta leva em consideração a dispensa de
recuperação da reserva legal, que é a área, dentro das propriedades
rurais, que deve ser mantida com vegetação nativa e varia de 20% a 80%
das terras.O texto aprovado na Câmara agradou à bancada ruralista, mas
desagradou às entidades científicas, aos ambientalistas e ao governo - a
presidente disse que poderá vetar parte da proposta, que, entre outros
pontos, anistia produtores rurais que desmataram até 2008 e diminui as
áreas de vegetação nativa em encostas e margens de rios. Também retira a
proteção de áreas sensíveis, como restingas e mangues."O texto consolida a área agrícola do Brasil exatamente como ela
está atualmente", diz Sparovek. Ele explica que isso atende às
reivindicações dos produtores rurais, mas torna difícil a conciliação
entre produção agrícola e ambiente. "O novo Código permite que nenhum
hectare daquilo que já foi desmatado precise ser restaurado", analisa.Além da reserva legal, o novo Código aprovado na Câmara também
retira proteção das Áreas de Preservação Permanente, as APPs, que são as
margens de rios, encostas, topos e morros e vegetação litorânea, como
mangues e restingas. Segundo o texto de Rebelo, as APPs ocupadas com
agricultura ou pecuária não precisam mais ser recuperadas com vegetação
nativa.A falta de proteção, especialmente nas encostas, preocupa o
governo. O Ministério do Meio Ambiente elaborou, em fevereiro, um
documento que mostra a relação entre a ocupação irregular de topos de
morro e margens de rios na região serrana do Rio e a tragédia ocorrida
em janeiro com as chuvas e deslizamentos de terra na área. Cerca de 900
pessoas morreram.O relatório foi distribuído aos deputados federais na terça-feira,
antes da votação da reforma do Código Florestal. "O que preocupa é o
bem-estar da população. Essa questão do direito adquirido de ocupar uma
área com produção agrícola ou moradia é muito complicada. Pergunte a uma
pedra que cai da montanha ou ao rio que sobe se eles observam o direito
adquirido", afirma Wigold Schäffer, consultor do Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) a serviço do ministério.
outras informações
Novo Código Florestal pode agravar questões climáticas Quatro dos cientistas brasileiros que fazem parte do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), da Organização das Nações Unidas (ONU), alertaram para o possível agravamento sobre o clima com a entrada em vigência da atual versão do Código Florestal aprovada pela Câmara. Segundo eles, o aumento da pressão sobre as áreas de florestas comprometerá os compromissos internacionais firmados em 2009 pelo Brasil na Conferência de Copenhague, de diminuir em até 38,9% a emissão de gases de efeito estufa (GEE) e reduzir em 80% o desmatamento na Amazônia até 2020.
Adelino,José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, nosso BLOG EDUCOMAMBIENTAL,reverencia suas almas.Sigam o curso junto com a natureza e que ela lhes dê a PAZ. Odila Fonseca
Mangues
Tasso Azevedo, ex-diretor do Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e
consultor do Ministério do Meio Ambiente, aponta prejuízos aos mangues
como consequência do projeto que passou na Câmara. Hoje eles não podem
ser ocupados, mas não terão qualquer tipo de proteção se o Código
aprovado for implementado.A senadora Kátia Abreu (PSD-TO), presidente da Confederação
Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), afirma que o texto aprovado na
Câmara faz justiça ao produtor rural, que desmatou em uma época em que
isso era permitido.Segundo ela, existem em torno de 20 milhões de hectares de
plantações localizadas em áreas de preservação, especialmente em margens
de rios. "Não existe anistia a desmatador. O texto assegura que quem
tem plantação em morros e várzea não vai ter de arrancar tudo de lá. É
fazer justiça ao produtor", ressalta.outras informações
Novo Código Florestal pode agravar questões climáticas Quatro dos cientistas brasileiros que fazem parte do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), da Organização das Nações Unidas (ONU), alertaram para o possível agravamento sobre o clima com a entrada em vigência da atual versão do Código Florestal aprovada pela Câmara. Segundo eles, o aumento da pressão sobre as áreas de florestas comprometerá os compromissos internacionais firmados em 2009 pelo Brasil na Conferência de Copenhague, de diminuir em até 38,9% a emissão de gases de efeito estufa (GEE) e reduzir em 80% o desmatamento na Amazônia até 2020.
1- http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17848&boletim_id=918&componente_id=14885
(IN)CONSEQUÊNCIAS Líder camponês é assassinado em RondôniaO trabalhador rural foi assassinado na manhã desta sexta-feira, com cinco tiros, no centro comercial de Vista Alegre do Abunã O trabalhador rural Adelino Ramos, mais conhecido por Dinho, foi assassinado na manhã desta sexta-feira, com cinco tiros, no centro comercial de Vista Alegre do Abunã. Dinho era líder do Movimento Camponês Corumbiara em Rondônia.
Pistoleiro
que matou líder camponês em Rondônia já era conhecido da
polícia
Policiais
dizem que é provável que a morte do líder camponês tenha sido encomendada e que
o suposto assassino já tem passagem pela polícia por crime de
pistolagem.
Da reportagem do TUDORONDONIA
Porto Velho, Rondônia - A Polícia Civil em Extrema já tem a identidade do
suposto assassino do líder de trabalhadores rurais Adelino Ramos, mais conhecido
por Dinho, morto com cinco tiros de revólver, na manhã desta sexta-feira, em
pleno centro comercial do distrito de Vista Alegre do Abunã. Dinho era líder do
Movimento Camponês Corumbiara e estava na Fazenda Santa Elina, naquele ano,
quando policiais militares e trabalhadores rurais entraram em confronto,
resultando em mortes dos dois lados. O suspeito de matar o líder camponês
fugiu da cena do crime, mas foi visto por testemunhas. Ele embrenhou-se na
floresta, mas a polícia espera prendê-lo ainda nesta sexta. Sua identidade não
foi revelada para não atrapalhar as investigações. Policiais dizem que é
provável que a morte do líder camponês tenha sido encomendada e que o suposto
assassino já tem passagem pela polícia por crime de
pistolagem.
Adelino,José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, nosso BLOG EDUCOMAMBIENTAL,reverencia suas almas.Sigam o curso junto com a natureza e que ela lhes dê a PAZ. Odila Fonseca
quarta-feira, 25 de maio de 2011
CONFLITO E ASSASSINATO NO PARÁ : CARTA RESPOSTA E NOTA DE ENTIDADE -
Por Nezilda Jacira Lourinho de Campos
Jonilson,
Se os "DONOS DO BRASIL" não derem o GOLPE na CF e se depender dos nativos do Estado do Pará, o NÃO será a RESPOSTA que sairá das urnas, pois estamos cansados de sermos obrigados a ceder o nosso território e assistirmos nossas riquezas serem extraídas até a última raspa conforme aconteceu quando o Pará foi dividido cedendo a área do extremo norte para dar origem ao ex-Território Federal, hoje Estado do Amapá. Após a divisão, o manganês foi embora... Ficou apenas a grande cratera e a área que de nós foi tirada com esse mesmo discurso “desenvolvimentista”, não garantiu ao ex-território o enriquecimento prometido.
Portanto, o Pará
jamais voltará a ser dividido desta forma, pois, conforme dissemos acima, a primeira
experiência foi frustrante. O Pará já está dividido em 144 municípios. Se as
riquezas do nosso solo não estão sendo suficientes para os estrangeiros que se mudaram pra “terra de todos” e
“terra de ninguém”, também não está chegando a nós, pois, também vivemos no
mais completo abandono.
Não somos nós os
belenenses, os algozes do nosso estado e sim essa politicagem nojenta que está
preocupada apenas em impor ao povo mais dois governadores, seis senadores e
“trocentos” deputados para viverem parasita e corruptamente às custas de todos
nós, independente de sermos do nordeste, sul, oeste e sudeste.
Vocês, legitimadores oficiais, travestidos
de intelectuais, ao invés
de desejarem socializar e democratizar riquezas querem a todo custo estabelecer
uma divisão territorial que só irá aumentar a pobreza e as desigualdades que
infelizmente já imperam no nosso Estado. As colocações de vocês são
doutrinárias, pois, segundo suas palavras “Pra quem mora em Belém como vocês é
muito fácil defender o que está perto de vocês”. Se assim fosse, não estaríamos
defendendo o nosso território total, incluindo a área que vocês querem chamar
de Tapajós e Carajás, pois geograficamente Belém está longe delas, o que
defendemos é o nosso estado grande.
Se em vez de
pautar sua vida profissional em cargos, você se aproximasse dos professores sem
lhes olhar de cima, talvez soubesse que temos compromisso e vamos sempre que
nos chamam para qualquer lugar. Sou socióloga, historiadora, metodóloga,
mestra, se precisar de mim, me procura na Faculdade de Ciências Sociais da
UFPA, que eu vou. Nezilda Jacira
Lourinho de Campos
Hoje, 24 de maio de 2011, foram assassinados nossos companheiros, José
Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, assentados no
Projeto Agroextrativista Praialta-Piranheira, em Nova Ipixuna – PA. Os
dois foram emboscados no meio da estrada por pistoleiros, executados com tiros
na cabeça, tendo Zé Claúdio a orelha decepada e levada pelos seus assassinos
provavelmente como prova do “serviço realizado”.
Camponeses e líderes
dos assentados do Projeto Agroextratista, Zé Cláudio e Maria do Espírito Santo
(estudante do Curso de Pedagogia do Campo UFPA/FETAGRI/PRONERA), foram o
exemplo daquilo que defendiam como projeto coletivo de vida digna e integrada à
biodiversidade presente na floresta. Integrantes do Conselho Nacional das
Populações Extrativistas (CNS), ONG fundada por Chico Mendes, os dois viviam e
produziam de forma sustentável no lote de aproximadamente 20 hectares , onde 80%
era de floresta preservada. Com a floresta se relacionavam e sobreviviam do
extrativismo de óleos, castanhas e frutos de plantas nativas, como cupuaçu e
açaí. No projeto de assentamento vive aproximadamente 500 famílias.A denúncia das ameaças
de morte de que eram alvo há anos alcançaram o Estado Brasileiro e a sociedade
internacional. Elas apontavam seus algozes: madeireiros e carvoeiros,
predadores da natureza na Amazônia. Nem por isso, houve proteção de suas vidas
e da floresta, razão das lutas de José Cláudio e Maria contra a ação criminosa
de exploradores capitalistas na reserva agroextrativista.
Tamanha nossa
tristeza! Desmedida nossa revolta! A história se repete! Novamente camponeses
que defendem a vida e a construção de uma sociedade mais humana e digna são
assassinados covardemente a mando daqueles a quem só importa o lucro:
MADEREIROS e FAZENDEIROS QUE DEVASTAM A AMAZÔNIA.
ATÉ QUANDO?
Não bastasse a ameaça ser um martírio a torturar aos poucos mentes e
corações revolucionários, ainda temos de presenciar sua concretude brutal? Não bastasse tanto sangue escorrendo pelas mãos de todos que não se
incomodam com a situação que vivemos, ainda precisamos ouvir as autoridades
tratando como se o aqui fosse distante? Não bastasse que nossos homens e mulheres de fibra fossem vistos com
restrição, ainda continuaremos abrindo nossas portas para que os corruptos
sejam nossos lideres? Não bastasse tanta dificuldade de fazer acontecer outro projeto de
sociedade, ainda assim temos que conviver com a desconfiança de que ele não
existe?
Não bastasse que a natureza fosse transformada em recurso, a vida
tinha também que ser reduzida a um valor tão ínfimo? Não bastasse a morte orbitar nosso cotidiano como uma banalidade,
ainda temos que conviver com a barbárie? Mediante a recorrente
impunidade nos casos de assassinatos das lideranças camponesas e a não
investigação e punição dos crimes praticados pelos grupos econômicos que
devastam a Amazônia, RESPONSABILIZAMOS O ESTADO BRASILEIRO –
Presidência da República, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária, Instituto Brasileiro de Meio
Ambiente, Polícia Federal, Ministério Público Federal – E COBRAMOS
JUSTIÇA!
ESTAMOS EM VÍGILIA!!!
“Aos nossos mortos
nenhum minuto de silêncio. Mas toda uma vida de lutas.”
Marabá-PA, 24 de Maio de 2011.
Universidade Federal
do Pará/ Coordenação do Campus de Marabá; Curso de Pedagogia do Campo
UFPA/FETAGRI/PRONERA; Curso de Licenciatura Plena em Educação do Campo;
Movimento dos
Trabalhadores Sem Terra – MST/ Pará;
Federação dos
Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura – FETAGRI/Sudeste do Pará;
Federação dos
Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar – FETRAF/ Pará;
Movimento dos
Atingidos por Barragens – MAB;
Comissão Pastoral da
Terra – CPT Marabá;
Via Campesina – Pará;
Fórum Regional de
Educação do Campo do Sul e Sudeste do Pará.
EDSON "Marchar
se faz necessário para espantar os abutres do caminhos,pois se eterno são os Sonhos, Eternas são a esperança de vencer". Ademar Bogo
UM MES DEPOIS EM 01/07/2011 Ibama fecha madeireiras de Nova Ipixuna (PA) onde casal extrativista foi executado
http://www.primeiraedicao.com.br/noticia/2011/07/01/ibama-fecha-madeireiras-de-nova-ipixuna-pa-onde-casal-extrativista-foi-executado UM MES DEPOIS EM 01/07/2011 Ibama fecha madeireiras de Nova Ipixuna (PA) onde casal extrativista foi executado
Ver também:
1- http://militanciaviva.blogspot.com/2011/05/pastoral-o-estado-tem-responsabilidade.html
2- http://compromissoconsciente.blogspot.com/2011/05/ativistas-ambientais-sao-executados-no.html?spref=tw
3-http://espacoacademico.wordpress.com/2011/05/30/nota-de-morte-anunciada/
2- http://compromissoconsciente.blogspot.com/2011/05/ativistas-ambientais-sao-executados-no.html?spref=tw
3-http://espacoacademico.wordpress.com/2011/05/30/nota-de-morte-anunciada/
COMENTÁRIO -"Sinceramente, é o tipo de texto que seria muito melhor não ser necessário
escrever. Mas, diante dos acontecimentos, também é preciso denunciar. Mas até
quando ainda teremos que conviver com notícias como estas neste país?Abraços e obrigado. Antonio Ozaí da Silva" blog: http://antoniozai.wordpress.com
MEMÓRIA DO BLOG LEIA O TEXTO de terça-feira, 10 de maio de 2011
1- http://educomambiental.blogspot.com/2011/05/do-por-que-o-para-vai-virar-tres-e.html
2- http://hupomnemata.blogspot.com/2011/05/os-quatro-custos-de-dividir.html
3- http://www.socioambiental.org/nsa/detalhe?id=3022
4-http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2011/05/impasse-florestal
1- http://educomambiental.blogspot.com/2011/05/do-por-que-o-para-vai-virar-tres-e.html
2- http://hupomnemata.blogspot.com/2011/05/os-quatro-custos-de-dividir.html
3- http://www.socioambiental.org/nsa/detalhe?id=3022
4-http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2011/05/impasse-florestal
terça-feira, 24 de maio de 2011
PROFESSOR ATALIBA CASTILHO SOBRE O LIVRO " POR UMA VIDA MELHOR"
Professor Ataliba Castilho FUNDADOR DO MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA
domingo, 22 de maio de 2011
POR QUE O GOVERNO BRASILEIRO ADIOU A VOTAÇÃO DO NOVO CÓDIGO FLORESTAL ? click no título
O deputado Rebelo havia passado o dia em reunião com o Executivo que pretendia chegar a acordo nos pontos polêmicos do novo Código. Sua ausência do plenário e a inexistência de um texto para o conhecimento dos parlamentares, transformou a quarta-feira numa longa especulação sobre o que viria.“A natureza hoje está no banco dos réus, sem cometer crime, sem cometer nenhum ilícito”, afirmava Ricardo Trípoli, o deputado do PSDB paulista que discorda das propostas de Rebelo. Da mesma forma, Pedro Uczai (PT-SC) advertia, caso o relatório de Aldo fosse aprovado como tinha passado pela comissão especial: “A grande vítima desse novo Código será a agricultura familiar, que ele diz defender.”Lamentando a falta de proposta para conhecimento da Casa, Márcio Macêdo (PT-SE) também alertava: “Não vamos poder exportar nada que tenha sido produzido num país que derruba florestas para garantir lucros de fazendeiros.”
Enquanto os discursos se sucediam na Câmara, na Casa Civil o governo insistia em tentar fazer Rebelo melhorar a proposta. No final da tarde, ele levou às lideranças o que seria o resultado daquelas negociações, o texto pronto para a votação. Aprovado pelos líderes, com algumas ressalvas, o texto foi encaminhado ao plenário, por volta de 21 horas. Mas, alertados por analistas de organizações socioambientalistas, deputados do PV, PT e PSOL constataram que havia diferenças em relação ao texto que tinham conhecido poucas horas antes.O próprio ministro Antonio Palocci mandou recado ao líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), determinando que ele recuasse no apoio à proposta, porque já não era a mesma que havia saído das reuniões na Casa Civil.

COMENTÁRIO IMPORTANTE
Hoje é dia mundial da biodiversidade
A data é comemorada este ano com um alerta à proteção das florestas, ambientes considerados mais biodiversos
sexta-feira, 20 de maio de 2011
MAMAÇO ? MUITO ALÉM DO MAMAÇO: celebrando um conjunto de normas que há 30 anos protege a saúde.
Marina Rea ( médica, pesquisadora cientifica do Instituto de Saúde-SES-SP, membro da
rede IBFAN e do Comitê Nacional de Aleitamento Materno do Ministério da Saúde;
responsável pelas ações de Aleitamento Materno na OMS, Genebra-1989-1992)
MAMAÇO NO GOVERNO DE CAMPINAS
Esta semana
em Genebra, na OMS, ocorre como todo ano mais uma Assembleia Mundial de
Saúde. Há 30 anos, nesta mesma data, a
AMS aprovou pela primeira e única vez um conjunto de regras para controlar o
marketing não ético de produtos que interferem na saúde. Esse conjunto de
regras constitui um marco na defesa da saúde de crianças pequenas e de mães, e
é o chamado CÓDIGO INTERNACIONAL DE CONTROLE DO MARKETING DE SUBSTITUTOS DO
LEITE MATERNO. O Código faz
30 anos. O Código tem representado um instrumento de proteção da prática de
amamentar contra as crescentes e imaginativas práticas comerciais e de
propaganda de novos produtos alimentares industrializados que vem mudando
hábitos de populações e contribuindo de forma decisiva para o aumento do
sobrepeso e da obesidade. Progressivamente,
desde 1981, os países signatários de sua aprovação foram criando leis nacionais
baseadas nos “requerimentos mínimos” aprovados na AMS e acrescentando outras
decisões advindas de Resoluções votadas nos anos subsequentes e que clarificam
ou atualizam aspectos relacionados às praticas de marketing e de lançamento de
novos produtos com finalidades semelhantes. Assim, em muitos países, entre os
quais no Brasil, um “Código” nacional passou a existir de acordo com nosso
arcabouço jurídico, aprovado em 1988 como Resolução do Conselho Nacional de
Saúde, e revisto posteriormente em duas ocasiões – 1992 e 2001, sendo
finalmente votado pelo Congresso Nacional e sancionado pela Presidência da
Republica em 2006 como Lei 11265/2006. As
evidencias cientificas hoje são claras: recomenda-se que a criança receba
aleitamento materno por 2 anos ou mais e que essa pratica seja exclusiva nos
primeiros seis meses. A introdução de alimentos complementares depois dos 6
meses deve obedecer hábitos familiares saudáveis sem que a amamentação seja
interrompida. Assim, a proteção dessa fase da vida contra práticas abusivas de
marketing de fabricantes e distribuidores que visam lucrar com esse mercadoé
responsabilidade das autoridades de saúde. O leite materno, como por demais
sabido, tem propriedades inigualáveis, portanto, tais autoridades devem
estimulara divulgação de instrumentos que o protejam, como o Código e a Lei
11265/2006 e a denuncia de violações a essa Lei nacional. Novos
produtos tem surgido que pretendem substituir a mãe que amamenta: bicos,
mamadeiras, formulas infantis, papinhas leites de seguimento – todos ditos
“especiais” para essa fase. Assim, são 30 anos de luta continua para
implementação do Código, na medida em que a cada semana surgem novas tentativas
aqui e acolá de ganhar esse mercado. Mas as mães estão atentas; as mães já
conseguem reagir com “mamaços”! Esta semana
celebramos na Assembleia Mundial de Saúde esta vitória: a prática de amamentar
deverá continuar a ser protegida por instrumentos legais e nós, da IBFAN (Rede
Internacional em Defesa do Direito de Amamentar), continuaremos vigilantes do
cumprimento do Código e da Lei 11265/2006, ao lado de todos os cidadãos
responsáveis e das mães que amamentam. 16 de maio de 2011.

www.rac.com.br
MEMÓRIA DO BLOG - terça feira 22 de março de 2011

"Se o processo de revisão do Código Florestal já vinha sendo muito mal conduzido no âmbito da Câmara dos Deputados, a partir de ontem (18/5) ficou pior. Um acordo ainda mal explicado, liderado pelo PMDB, que teria sido feito entre líderes de partidos políticos e ministros de estado, poderá levar a um resultado muito mais danoso ao meio ambiente do que o que já vinha sendo delineado pelo relatório apresentado pelo deputado Aldo Rebelo.Por este acordo, seria aprovado o texto do relatório já apresentado na quarta-feira da semana passada (11/5) e, sobre ele, seria votada uma emenda de plenário (número 164) que conta com o apoio dos líderes do PMDB, PSDB, DEM, PPS, PP e PR, que, na prática, acaba com as áreas de preservação permanente (APPs) previstas no atual Código Florestal."
http://www.socioambiental.org/nsa/detalhe?id=3333
Vice Prefeito e secretários foragidos!
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) apura desde setembro do ano passado o envolvimento de empresários e dirigentes públicos de Campinas em contratos sob suspeita de serem irregulares da Sanasa. Até o momento foram identificados quatro modelos de fraudes
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) apura desde setembro do ano passado o envolvimento de empresários e dirigentes públicos de Campinas em contratos sob suspeita de serem irregulares da Sanasa. Até o momento foram identificados quatro modelos de fraudes
MEMÓRIA DO BLOG - terça feira 22 de março de 2011
DIA DA ÁGUA: ÁGUA NÃO É MERCADORIA!

Além de todos os Movimentos Sociais: BELO MONTE,
R.S.FRANCISCO, PAIQUERÊ, RIO MADEIRA,
VER AQUÍFERO EM:
RIO TIETE,RIO PARAÍBA AQUÍFERO GUARANI, RIO DOS SINOS, O MOVIMENTO DOS POVOS
RIBEIRINHOS TEM LUTADO PELA PRESERVAÇÃO D´AGUA, NÃO COMO MERCADORIA ,
![]() |
aquífero |
MAS COMO DIREITO HUMANO
E DO PLANETA...VER AQUÍFERO EM:
http://www.aguasdogandarela.org/page/quadrilatero-aquifero (copie e
cole)
2-OUTRO MAMAÇO E OUTRO CÓDIGO: O FLORESTAL Nesta semana foi publicado pelo IMAZON uma pesquisa alarmante: Em um mes mais e 400 Km2 da FLORESTA AMAZONICA foram derrubados.A complicação maior vem aí segundo o Instituto SOCIOAMBIENTAL
http://www.socioambiental.org/nsa/detalhe?id=3333
http://www.socioambiental.org/nsa/detalhe?id=3333
"Se o processo de revisão do Código Florestal já vinha sendo muito mal conduzido no âmbito da Câmara dos Deputados, a partir de ontem (18/5) ficou pior. Um acordo ainda mal explicado, liderado pelo PMDB, que teria sido feito entre líderes de partidos políticos e ministros de estado, poderá levar a um resultado muito mais danoso ao meio ambiente do que o que já vinha sendo delineado pelo relatório apresentado pelo deputado Aldo Rebelo.Por este acordo, seria aprovado o texto do relatório já apresentado na quarta-feira da semana passada (11/5) e, sobre ele, seria votada uma emenda de plenário (número 164) que conta com o apoio dos líderes do PMDB, PSDB, DEM, PPS, PP e PR, que, na prática, acaba com as áreas de preservação permanente (APPs) previstas no atual Código Florestal."
http://www.socioambiental.org/nsa/detalhe?id=3333
quarta-feira, 18 de maio de 2011
A SÍNTESE DA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL: UMA SÍNTESE EM CINEMA, VÍDEO E UM BLOG ( clic no título)
SE O Ministério da Educação PRODUZ um LIVRO com a nossa língua portuguesa "no coloquial" como resultado de uma POLÍTICA de EDUCAÇÃO distorcida outras produções são possíveis: NÃO DEIXE DE ESCUTAR A PROFESSORA AMANDA GURGEL. Uma síntese perfeita!!!!!
1-Enviado por midiaeducacao em 16/06/2009
Trabalho produzido pelos alunos da
oficina de Cinema e Vídeo do Colégio Medianeira, utilizando a técnica de
stop motion para representar a música "João e Maria" de Chico Buarque.
2-Enviado por tassiofla em 14/05/2011
Professora Amanda Gurgel silencia
Deputados em audiência pública.
Depoimento Resumindo o quadro da Educação no Brasil.
Educadora fala sobre condições precárias de trabalho no RN/BRASIL.
(10/05/2011)
Depoimento Resumindo o quadro da Educação no Brasil.
Educadora fala sobre condições precárias de trabalho no RN/BRASIL.
(10/05/2011)
sexta-feira, 13 de maio de 2011
IDADE MÉDIA E CÓDIGO FLORESTAL - clic no título
NAS ÚLTIMAS SEMANAS BEATIFICAMOS UM PAPA, CASAMOS PRINCÍPES, FIZEMOS CRUZADAS, MATAMOS UM MOURO, ASSASSINAMOS DEZ CRIANÇAS EM REALENGO, MATAMOS O IMITADOR DO MOURO E FICAMOS INERTES DIANTE DAS TENTATIVAS DE DESTRUIÇÃO DE RIOS , FLORESTAS, E CULTURAS "BEM VINDO A IDADE MÉDIA" Autora (des)conhecida da reflexão e o quadro é de Portinari
Na VIGILIA, aguardamos,depois das lidas políticas deste relator (ou reator) do Código Florestal Brasileiro, Aldo Rebello que ama a ditadura,daí a razão de tanta obstinação por um projeto pensado(?) há mais de trinta anos. Daí a razão em ter práticas escusas e obscuras... Agora como MÁGICO tira da manga um trunfo moralista... Será que conseguiu ler uma página ao menos da recomendação dos cientistas???? Acho que não! Êle funciona com a mente abdominal.... enfezada!
Câmara adia votação do novo Código Florestal
CONSULTA POPULAR PELA AGÊNCIA CÂMARA
5- http://www.ufmt.br/remtea/index.htm
![]() |
...e estamos perdemos todas....as partidas? |
Câmara adia votação do novo Código Florestal
Depois de
confirmarem acordo, líderes do governo, do PT e do PMDB argumentaram que
houve mudanças no parecer e pediram o adiamento da votação para
terça-feira (17).
Código Florestal 
- Período: 06/05/2011 a 14/05/2011
- 5440 pessoas responderam esta pesquisa
Resultado Parcial
Você acha que o projeto que altera o
Código Florestal (PL1876/99) deve ser votado nesta semana?
- Pergunta de resposta opcional
- 5440 pessoas responderam esta pergunta
Sim, porque, se não for alterada a lei
atual, agricultores poderão entrar na ilegalidade a partir de junho. - 7% (381 Votos)
Não, porque um tema complexo como este
precisa de maior debate, para evitar que a lei aprovada seja questionada
na Justiça - 93% ( 5.059 Votos)
SAIBA MAIS:
1- http://emdefesadocodigoflorestal.blogspot.com/
2- http://www.socioambiental.org/nsa/detalhe?id=3329
3- http://blog.ambientebrasil.com.br/?p=2429
4- http://www.inpe.br/noticias/arquivos/pdf/relatorioport.pdf
SAIBA MAIS:
1- http://emdefesadocodigoflorestal.blogspot.com/
2- http://www.socioambiental.org/nsa/detalhe?id=3329
3- http://blog.ambientebrasil.com.br/?p=2429
4- http://www.inpe.br/noticias/arquivos/pdf/relatorioport.pdf
terça-feira, 10 de maio de 2011
DE PORQUE O PARÁ VAI VIRAR TRES E A REGIÃO SERÁ A MAIS RICA DO PAÍS
Então tá !!!! Ninguém tem memória...mas aqui fica mais um capítulo da GEOPOLÍTICA BRASILEIRA! Encerrando se antes mesmo da votação o "assunto" sobre o código florestal do Brasil, o relator da comissão já foi indicado!!!! Mas antes disso é bom lembrar que descobriram que construir a quantidade de HIDRELÉTICAS na região passou a ser qualificado de "absurdo". Conclusão dos "experts" políticos : A QUANTIDADE DE ÁGUA NÃO SUPORTARÁ POR 20 ANOS!" Então fica só BELO MONTE !!!!! O Pará passará de uma área de para 1.247.950 km2 e uma população de 7581.051 para uma concentração habitacional de 4.554.917 numa área onde 143 municpios dividíam riquezas (como bauxita,ferro,ouro,cobre e o roubo-ilegal de madeiras. Veja estas denúncias que acontecem há anos em http://www.socioambiental.org/nsa/detalhe?id=3022) .Na nova GEOPOLÍTICA ,fica com 78 muncípios e o PIB caí de R$ 58,5 bilhões, para R$ 32,5 bilhões.Tive saudades dos ensinamentos de MILTON SANTOS.E agora José? Vejamos então o que já diz a anos o Conselho Nacional das Populações Extrativistas – CNS (RUA BARÃO DE MAMORÉ 8 A – BAIRRO: SÃO BRAZ BELÉM-PA CEP: 66.073-070 -Fone: (91) 3229.005 Fax: (91) 3249.4336 Site: www.extrativismo.org.br e E-mail: cnsbelem@extrativismo.org.br
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População discute Gestão Ambiental |
ou no BLOG Hupomnemata: Os quatro custos de dividir territorialmente o Pará
http://hupomnemata.blogspot.com/2011/05/os-quatro-custos-de-dividir.html
O PRÓXIMO CAPÍTULO :

O lindo Rio Tapajós dará nome a um Estado - TAPAJÓS - e será inundado (embora no inicio terá a menor população : 1.167.656), será inundado de pessoas, muitas riquezas, de água, de desequilíbrio,de doenças !!! Mas terá um PIB alto também!!! R$ 6,4 bilhões para 27 municípios e muitas minas de bauxita - Juruti e e Rio do Norte -Oriximiná - e BELO MONTE em ALTAMIRA. Sobre o ESTADO DE CARAJÁS falaremos muito...mas muito... MAS CONTINUO COM MUITAS SAUDADES DE MILTON SANTOS !!!! Assistam abaixo o último documentário deste grande geógrafo brasileito. Abraços Odila
ENDEREÇOS
1- http://oglobo.globo.com/blogs/blogverde/posts/2011/05/10/leme-machado faltouparticipacaodasociedade-no-codigo-florestal-379453.asp 2- http://www.printfriendly.com/print?url=http://envolverde.com.br/ambiente/codigo-florestal/o-codigo-florestal-e-as-licoes-da-historia/
3- http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/criacao+de+estados+aumenta+gastos+do+governo+federal/n1596952766020.html
Filosofia e Cinema Oi Odila, belo texto, estamos com um abaixo-assinado, encabeçado pelo prof. Renato Janine Ribeiro (USP) contra essa criação de novos estados http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N9559 Abraços Márcio José
segunda-feira, 9 de maio de 2011
HÁ UM ANO ATRÁS UM DOCUMENTO IMPORTANTE FOI PUBLICADO POR PROFESSORES SOBRE O CÓDIGO FLORESTAL. Clic no título e veja as conclusões
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2011 - Estado do Pará - área de preservação |
AGOSTO DE 2010 - As informações deste texto resumem pesquisa recente da Universidade de São Paulo (USP). Apenas parte destas informações foi publicada. Artigos científicos e outras formas de publicação (material de divulgação em site, folhetos, resumos) estão em fase de preparação e logo estarão disponíveis. Assim que as publicações estiverem prontas, a equipe permitirá o acesso público a todas as variáveis utilizadas na modelagem e publicará de forma detalhada informações suficientes para que a codificação do modelo possa ser compreendida e replicada por outros pesquisadores. Os resultados fazem parte do projeto Agricultural Land Use and Expansion Model – AgLUE que tem como objetivo compreender e prever mudanças de uso da terra decorrentes da dinâmica da agropecuária.A contribuição esperada é a ajudar com sugestões que possam fazer parte da promoção de desenvolvimento através de caminhos nos quais as escolhas considerem a construção de uma sociedade igualitária, benefícios para os recursos naturais, e o respeito ao próximo.As informações relatadas neste texto referem-se a questões específicas do AgLUE referentes ao Código Florestal.
Leia o texto completo clicando no título da postagem
MEMÓRIA DO BLOG:
Publicamos numa 5a feira de janeiro de 2008
(quinta-feira, 31 de janeiro de 2008)
17% da Floresta Amazonica desmatada
sexta-feira, 6 de maio de 2011
UM FOLEGO A MAIS PARA AS FLORESTAS E O AMBIENTE leia a matéria da Agência Camara
Depois da saida do Brasil da OEA, por conta da construção das USINAS em BELO MONTE , da suspensão dos R$ 800 milhões em contribuição ( do Brasil para ser signatário da OEA ) e a divisão do Estado do Pará em TRES, foi suspensa a votação, por um tempo, do substitutivo do CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO.
http://anovaeconomia.wordpress.com/2011/05/04/xingu-os-caminhos-de-um-rio/
PARA DEBATE - LEIA E ASSISTA TAMBÉM :
A BIODIVERSIDADE X DESENVOLVIMENTO ACELERADO - (PAC)http://anovaeconomia.wordpress.com/2011/05/04/xingu-os-caminhos-de-um-rio/
DEFENDENDO OS RIOS DA AMAZÔNIA PARTE II
VÍDEO INSTITUCIONAL DO GOVERNO BRASILEIRO
quarta-feira, 4 de maio de 2011
POR QUE ADIAR A VOTAÇÃO DO CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO?
Por Elton Alisson
Agência FAPESP – A votação da reforma do Código Florestal, que está prevista para ocorrer nesta quarta-feira (4/5) na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), deveria ser adiada por pelo menos mais dois anos para possibilitar um amplo diálogo sobre o projeto, que envolva todos os setores da sociedade e seja fundamentado na ciência. A proposta é de um grupo de cientistas ligados à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e à Academia Brasileira de Ciências (ABC), que participou da realização do estudo O Código Florestal e a Ciência – Contribuições para o Diálogo.
Nos últimos dez meses, entre julho de 2010 e abril de 2011, o grupo fez um ordenamento territorial do Brasil, levantando, entre outros aspectos, a utilização da terra e qual a extensão destinada à agricultura. Além disso, também analisou os principais tópicos abordados no Projeto de Lei nº 1.876/99, que propõe a alteração do Código Florestal brasileiro.
Ao estudar essas duas questões, os pesquisadores concluíram que o atual Código Florestal brasileiro, de fato, não se ajusta mais à paisagem do Brasil e precisa incorporar a ciência moderna. Entretanto, segundo eles, o substitutivo apresentado pelo relator do projeto, o deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB), piora, em grande medida, as inconsistências do Código atual.
Em função dessa constatação, os cientistas pleiteiam que a votação do projeto seja adiada por, pelo menos, mais dois anos, para que se possa fazer uma análise científica completa da proposta e promover um acordo entre a sociedade, e não somente de setores específicos.
“É preciso olhar as paisagens do Brasil hoje com outros olhos. Na época em que o último Código Florestal foi aprovado não havia capacidade de fazer mapeamento em detalhes como nós podemos fazer hoje, identificando onde estão os brejos, as encostas e onde há problemas de erosão. Se hoje temos tecnologia para fazer isso, por que insistir em uma legislação ultrapassada?”, disse Antônio Donato Nobre, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e relator do grupo de trabalho, à Agência FAPESP.
Segundo Nobre, a comunidade científica entrou com um relativo atraso nas discussões sobre a mudança do Código Florestal brasileiro por, entre outras razões, não ter sido convidada para participar do debate. Em função disso, o estudo elaborado pela SBPC e ABC foi entregue em cima da hora, quando já estavam sendo costurados os acordos entre os ministérios e as lideranças dos partidos.
Durante os dez meses de trabalho, o grupo de pesquisadores revisou mais de 300 artigos científicos e consultou diversos especialistas para analisar e avaliar as principais alterações propostas pela revisão do Código, com uma abordagem interdisciplinar. Além disso, também ouviu gestores, parlamentares e setores interessados pela questão, para coletar opiniões.
O trabalho resultou no estudo, com 124 páginas, que foi apresentado em 25 de abril ao presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, e a Rebelo.
Segundo Antônio Nobre, uma das principais contribuições do estudo para a discussão sobre a mudança do Código Florestal foi inserir a ciência no debate sobre o tema, que tem enorme relevância para a sociedade brasileira e grande impacto social.
Em função disso, foi possível elaborar um documento com recomendações baseadas unicamente em evidências científicas, sem apoiar um dos dois lados envolvidos no debate – os ruralistas e os ambientalistas.
“Quando foi divulgado que a SBPC e a ABC preparavam um estudo sobre o projeto de reforma do Código, havia um temor de que estivéssemos apoiando os ambientalistas. Mas elaboramos um estudo isento de paixões, que mostrou a enorme viabilidade de se agregar a ciência a essa discussão”, afirmou.
“Não queremos número fixo, mas que seja olhada a paisagem para analisar os riscos e potenciais por meio de tecnologias de mapeamento de terreno”, disse.
O estudo também mostra que a manutenção das APPs ao longo das margens de rios e corpos d’água, de topo de morros e de encostas com declividade superior a 30 graus é de fundamental importância para a conservação da biodiversidade. A definição da largura, no entanto, dependeria de vários fatores, tais como o tipo de serviço ecossistêmico e a largura de conservação da vegetação. Em relação às áreas das Reservas Legais (RLs), a recomendação é não diminuir seu tamanho. Se forem reduzidas, por exemplo, as RLs de áreas florestais de 80% para 50%, isso poderá favorecer a redução da cobertura da Amazônia para níveis abaixo de 60%, percentual considerado crítico para a manutenção física da floresta. Abaixo desse limiar, aponta o estudo, os ambientes tendem a ficar isolados e com maior risco de extinção das espécies.
Além de apontar novos caminhos para a definição de áreas de conservação das APPs, o estudo também mostra como a proteção dessas áreas pode ser convertida em serviços florestais, pagos por quem vive na cidade e se beneficia da preservação ambiental feita no campo.
“Se esse projeto fosse votado daqui a dois anos, teríamos a oportunidade de ter uma legislação ambiental do século 21 moderna e iluminada pela ciência. Mas, se for votado da forma como foi proposto, esse será o primeiro Código Florestal elaborado no Brasil, desde 1934, que não tem o aporte da ciência”, disse Nobre.
O estudo pode ser acessado em www.sbpcnet.org.br/site/arquivos/codigo_florestal_e_a_ciencia.p
Agência FAPESP – A votação da reforma do Código Florestal, que está prevista para ocorrer nesta quarta-feira (4/5) na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), deveria ser adiada por pelo menos mais dois anos para possibilitar um amplo diálogo sobre o projeto, que envolva todos os setores da sociedade e seja fundamentado na ciência. A proposta é de um grupo de cientistas ligados à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e à Academia Brasileira de Ciências (ABC), que participou da realização do estudo O Código Florestal e a Ciência – Contribuições para o Diálogo.
Nos últimos dez meses, entre julho de 2010 e abril de 2011, o grupo fez um ordenamento territorial do Brasil, levantando, entre outros aspectos, a utilização da terra e qual a extensão destinada à agricultura. Além disso, também analisou os principais tópicos abordados no Projeto de Lei nº 1.876/99, que propõe a alteração do Código Florestal brasileiro.
Ao estudar essas duas questões, os pesquisadores concluíram que o atual Código Florestal brasileiro, de fato, não se ajusta mais à paisagem do Brasil e precisa incorporar a ciência moderna. Entretanto, segundo eles, o substitutivo apresentado pelo relator do projeto, o deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB), piora, em grande medida, as inconsistências do Código atual.
Em função dessa constatação, os cientistas pleiteiam que a votação do projeto seja adiada por, pelo menos, mais dois anos, para que se possa fazer uma análise científica completa da proposta e promover um acordo entre a sociedade, e não somente de setores específicos.
“É preciso olhar as paisagens do Brasil hoje com outros olhos. Na época em que o último Código Florestal foi aprovado não havia capacidade de fazer mapeamento em detalhes como nós podemos fazer hoje, identificando onde estão os brejos, as encostas e onde há problemas de erosão. Se hoje temos tecnologia para fazer isso, por que insistir em uma legislação ultrapassada?”, disse Antônio Donato Nobre, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e relator do grupo de trabalho, à Agência FAPESP.
Segundo Nobre, a comunidade científica entrou com um relativo atraso nas discussões sobre a mudança do Código Florestal brasileiro por, entre outras razões, não ter sido convidada para participar do debate. Em função disso, o estudo elaborado pela SBPC e ABC foi entregue em cima da hora, quando já estavam sendo costurados os acordos entre os ministérios e as lideranças dos partidos.
Ao perceber que a ciência não estava contemplada na discussão e que o
projeto de reforma do Código estava para ser votado, a SBPC e a ABC
decidiram instituir um grupo de trabalho, composto por 12 pesquisadores
das áreas de agronomia, engenharia florestal, ciências da terra,
hidrologia, meteorologia, biologia, ciências sociais, genética,
biotecnologia, economia ambiental e direito, para estudar o assunto em
profundidade.
Entre os integrantes do grupo estão Carlos Nobre, membro da
coordenação do programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas
Globais e titular da Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e
Desenvolvimento (Seped) do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), e
Carlos Alfredo Joly, membro da coordenação do programa BIOTA-FAPESP e
diretor do Departamento de Políticas e Programas Temáticos (DPPT) da
Seped.Durante os dez meses de trabalho, o grupo de pesquisadores revisou mais de 300 artigos científicos e consultou diversos especialistas para analisar e avaliar as principais alterações propostas pela revisão do Código, com uma abordagem interdisciplinar. Além disso, também ouviu gestores, parlamentares e setores interessados pela questão, para coletar opiniões.
O trabalho resultou no estudo, com 124 páginas, que foi apresentado em 25 de abril ao presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, e a Rebelo.
Segundo Antônio Nobre, uma das principais contribuições do estudo para a discussão sobre a mudança do Código Florestal foi inserir a ciência no debate sobre o tema, que tem enorme relevância para a sociedade brasileira e grande impacto social.
Em função disso, foi possível elaborar um documento com recomendações baseadas unicamente em evidências científicas, sem apoiar um dos dois lados envolvidos no debate – os ruralistas e os ambientalistas.
“Quando foi divulgado que a SBPC e a ABC preparavam um estudo sobre o projeto de reforma do Código, havia um temor de que estivéssemos apoiando os ambientalistas. Mas elaboramos um estudo isento de paixões, que mostrou a enorme viabilidade de se agregar a ciência a essa discussão”, afirmou.
Contribuições do estudo
De acordo com Nobre, uma das principais inovações apresentadas pelo
estudo é que não é necessário engessar com números as Áreas de
Preservação Permanente (APPs), que é um dos pontos que geram mais
controvérsia entre ruralistas e ambientalistas.“Não queremos número fixo, mas que seja olhada a paisagem para analisar os riscos e potenciais por meio de tecnologias de mapeamento de terreno”, disse.
O estudo também mostra que a manutenção das APPs ao longo das margens de rios e corpos d’água, de topo de morros e de encostas com declividade superior a 30 graus é de fundamental importância para a conservação da biodiversidade. A definição da largura, no entanto, dependeria de vários fatores, tais como o tipo de serviço ecossistêmico e a largura de conservação da vegetação. Em relação às áreas das Reservas Legais (RLs), a recomendação é não diminuir seu tamanho. Se forem reduzidas, por exemplo, as RLs de áreas florestais de 80% para 50%, isso poderá favorecer a redução da cobertura da Amazônia para níveis abaixo de 60%, percentual considerado crítico para a manutenção física da floresta. Abaixo desse limiar, aponta o estudo, os ambientes tendem a ficar isolados e com maior risco de extinção das espécies.
Além de apontar novos caminhos para a definição de áreas de conservação das APPs, o estudo também mostra como a proteção dessas áreas pode ser convertida em serviços florestais, pagos por quem vive na cidade e se beneficia da preservação ambiental feita no campo.
“Se esse projeto fosse votado daqui a dois anos, teríamos a oportunidade de ter uma legislação ambiental do século 21 moderna e iluminada pela ciência. Mas, se for votado da forma como foi proposto, esse será o primeiro Código Florestal elaborado no Brasil, desde 1934, que não tem o aporte da ciência”, disse Nobre.
O estudo pode ser acessado em www.sbpcnet.org.br/site/arquivos/codigo_florestal_e_a_ciencia.p
NOTA DA REJUMA SOBRE AS ALTERAÇÕES NO CÓDIGO FLORESTAL
Caro Deputado Marco Maia
Exmo. Sr. Presidente da Câmara dos Deputados
A REJUMA – Rede da Juventude Pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade www.rejuma.org.br – é uma rede de jovens
ambientalistas, presente em todo território brasileiro e que, desde a sua criação, em 2003, propõe,
fomenta e acompanha Políticas Públicas relacionadas às questões de
Juventude e de Meio Ambiente, tendo ampla participação nos processos
democráticoparticipativos brasileiros. Participamos, dentre outras articulações, das Conferências
Nacionais de Meio Ambiente, nas versões Infantojuvenil e Adulta e da
Conferências Nacionais de Juventude. Somos também membros do Conselho Nacional de Juventude e do Comitê Facilitador da Sociedade Civil que
prepara a Conferência Rio+20. Apelamos a consciência e ao compromisso de Vossa Excelência para
não colocar em votação o Relatário do Deputado Aldo Rebelo, mais uma
vez modificado e somente conhecido, nesta segunda-feira, dia 02 de
Maio de 2011. Temos ciëncia da gravidade desse relatório. Sabemos que ele não representa os interesses da maioria do nosso povo. Estamos na
mesma corrente que, como a Associação Brasileira de Ciência, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, a Via Campesina, A Fetraf,
o Movimento SOS Florestas e milhares de pessoas que se manifestaram
nas mídias sociais, deseja mais tempo para poder discutir e aprofundar
o conteúdo das mudanças propostas. Caro Presidente, um provérbio africano diz que o planeta não é
nosso,
apenas o tomamos emprestado das futuras gerações. Em nome da juventude e das
futuras gerações pedimos para que não destruam
mais nossas florestas e o planeta. Pedimos para que não votem as modificações do Código Florestal sem ouvir a sociedade brasileira,
nos seus mais diversos seguimentos. Atenciosamente,
Odila, o cuidado com a
Floresta deve partir de quem tem interesse em voto, ou de quem
compreende a natureza?!!!???
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Então Ruth....vc. como pedagoga poderá nos ajudar a ver que sujeitos político devem ter cuidados com a floresta...Então vamos pensar que já nas (decadas) 1930, 1950,1960 e hoje em dia, interesses sempre tiveram presentes nas florestas...O que há embaixo delas? Hoje em dia a gente sabe...mas vamos lembrar das lutas indígenas que deram visibilidade a existencia deles...dos negros espalhados pelo Brasil que há + ou - 10 anos vem tendo visiblidade nas suas reafirmações como nações e cultura...Eu, por exemplo, tenho uma compreensão muito diferenciada destas etnias e diferentes povos das floresta e que vivem dela...Hoje em dia penso que é VITAL para vida no planeta. Preciso do suor das árvores,de tudo que elas abrigam...por isso defendo os povos das florestas...porque eles existem...embora áreas do poder não os reconheçam...(veja BELO MONTE o Paiquerê, Veja o R.S.Francisco ...) Deixe sua opinião aqui que colocarei em destaque.bjs Odila
P.S.: Esta é a cidade que moram meus filhos e netos!!!!http://g1.globo.com/platb/globo-news-cidades-e-solucoes/2011/05/05/poluicao-mata-primeiro-programa/ (copie cole na barra de seu computador.)
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