Ferramenta criada para a disciplina “Tópicos Avançados em Ambiente e Sociedade I”oferecida pelo Nepam - Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais da Unicamp com o objetivo de propor discussões sobre educação, ambiente e sociedade a partir de materiais provenientes de diferentes áreas, incentivando e permitindo o encontro com a diversidade do pensamento.
IMPOSTOS EM SÃO PAULO
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
REMOÇÃO DE ÍNDIGENAS DO XINGÚ
Infanticídio!
Os estudos de impacto e antropológicos apontam ainda uma série de outros
problemas que mal foram tocados na obra. Esse é um problema de Belo Monte, como
também acontece no Madeira e em outras obras. Existem empreiteiras há 20 anos
instaladas em Altamira para fazer o projeto de engenharia da usina. Tudo bem,
conseguiram (ainda que isso seja falacioso) diminuir o impacto de barragens,
diminuindo a quantidade delas, mas o mesmo esforço não se vê para lidar com
outras questões sociais e ambientais que ainda precocupam na obra. O discurso
de que isso é coisa da oposicão não é sério, desvia a atenção da discussão que
de fato deveria rolar. Belo Monte é um trator que passa por indios, ribeirinhos
e boa parte da população de Altamira. As ações de mitigação e compensação são
as últimas, quando vem (no Madeira tem gente se morar até hoje, os Panara ainda
esperam as açãos pactuadas para o asfaltamento da BR-163), há mais de 200 usinas previstas para a bacia amazonica, a plano decenal de energia é do século
passado. Desviar o assunto é tudo o querem governo e empreiteiras.Abs.Paulo P.S.: “Se as pessoas querem defender a vida das crianças indígenas, devem aderir a
outros projetos de lei”, como o Estatuto dos Povos Indígenas, diz Saulo Feitosaà IHU On-Line, ao criticar o Projeto de Lei 1057/2007, que criminaliza os povos
que praticam infanticídio. Em entrevista concedida por telefone, ele explica que todos os indígenas que
vivem no Brasil estão submetidos à legislação brasileira e que, portanto, não há
necessidade de sancionar o Projeto de Lei 1057/2007, de autoria do deputado
Henrique Afonso (PT/AC). Na avaliação do secretário do Cimi, o Projeto tem uma
carga preconceituosa, racista e serve “para ampliar o grau de preconceito da
sociedade contra os povos indígenas, e para justificar interesses colonialistas
que se mantêm nos dias de hoje”. Veja toda a máteria em:
"A magia e a vida. Tínhamos a relação e a distribuição dos bens físicos, dos
bens morais, dos bens dignários. E sabíamos transpor o mistério e a morte com o
auxílio de algumas formas gramaticais.Do manifesto antropofágico"
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