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quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

MST ocupa Syngenta em Paulínia e
exige condenação por morte de Keno

Produção está parada e ocupação é por tempo indeterminado



Cerca de 500 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Via Campesina ocuparam na manhã de hoje (10/12/07) a unidade industrial da Syngenta Brasil instalada no município de Paulínia/SP. Os manifestantes entraram junto com os trabalhadores da multinacional que, na seqüência, foram dispensados do trabalho. A produção está totalmente paralisada e são mantidos em operação os serviços essenciais, tais como caldeira e refrigeração. Não houve qualquer confronto ou resistência e a ocupação é por tempo indeterminado.

Conforme explica José Batista de Oliveira, da direção nacional do MST e integrante da Via Campesina, os manifestantes que estão na ocupação vieram de várias cidades do interior do estado de São Paulo. Segundo Oliveira, o objetivo principal da manifestação é o de manter a denúncia pública do assassinato de Valmir Mota de Oliveira, o Keno, de 34 anos, por milícia particular paga pela Syngenta Seeds na unidade fabril de Santa Tereza do Oeste/PR, no dia 21 de outubro último. A manifestação também visa pressionar o governo federal e a Justiça para que todos os responsáveis pelo assassinato de Keno sejam julgados e condenados rapidamente.

Atos como este de hoje na Syngenta em Paulina, explica Oliveira, estarão sendo realizados no decorrer da semana no Brasil e em outros países.

Até às 12 horas a Syngenta não se manifestara sobre a ocupação e a Polícia Militar estava presente, mas sem intervenção direta no movimento.

Maiores informações sobre esta ocupação e seus objetivos estão no site do MST: http://www.mst.org.br/mst/pagina.php?cd=4644

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